quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Os cem melhores filmes brasileiros são cento e um

Embora eu não seja um cinéfilo, nem de longe, devo ter visto a maioria dos 101 filmes que a Abraccine ranqueou  como os 100 melhores filmes brasileiros. É incrível, mas até isso parece piada: no braziu do pt os 100 melhores são 101...

Mas voltando ao cinema, a lista é para chorar, até porque é isso aí mesmo. Não tem nada que preste a não ser essas mediocridades. Aliás, o melhor filme brasileiro para mim é “Oh! Rebuceteio” do Cláudio Cunha, de 1984.

Vai o ranking da Abraccine
1. Limite (1931), de Mario Peixoto
2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos
4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha
6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
7. São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person
8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte
10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade
11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles
12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco
13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado
14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman
15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho
16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho
17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho
18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues
19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias
20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman
21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna
22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri
23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra
24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro
25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci
26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos
27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos
28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho
29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos
30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha
31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade
32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci
33. Santiago (2007), de João Moreira Salles
34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha
35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha
36. O Invasor (2002), de Beto Brant
37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira
38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane
39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto
40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra
41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga
42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral
43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla
44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro
45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach
46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins
47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas
48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla
49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos
50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach
51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias
52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor
53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz
54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman
55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins
56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978)
57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha
58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles
59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos
60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra
61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco
62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade
63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes
64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto
65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior
66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person
67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha
68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane
69. Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias
70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz
71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert
72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky
73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda
74. Estômago (2010), de Marcos Jorge
75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes
76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira
77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias
78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco
79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni
80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach
81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina
82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho
83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel
84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna
85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr.
86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko
88. Di (1977), de Glauber Rocha
89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade
90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins
91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia
92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues
93. Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach
94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
95. Carandiru (2003), de Hector Babenco
96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci
97. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla
98. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger
99. Meteorango Kid, Herói Intergaláctico (1969), de Andre Luis Oliveira
100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade (*)
101. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana (*)
(*) Empatados na última colocação, com o mesmo número de pontos.


8 comentários:

  1. A principal característica do cinema brasileiro é a pobreza/mediocridade das produções. Vou usar como referência Tenda dos Milagres, cuja mini série produzida pela Globo foi n vezes superior ao filme. Tieta também foi muito melhor como novela da Globo do que como filme. Mas tem um filme cuja produção é não requer e nem comporta uma sofisticação maior e eu gostei muito, é Capitães de Areia, que não consta na lista.

    Alguns filmes que não constam na lista dos cem, mas que com certeza tem filmes filmes inferiores: Capitães de Areia,, Tenda dos Milagres, Beijo no Asfalto e Eu Sei Que Vou Te Amar, Tieta e Xica da Silva. O último foi melhor como filme do que como novela. Não assisti Bete Balanço, mas também tenho certeza que tem filme pior na lista.

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    1. Faltou mencionar: Estação Central concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro (perdeu para o filme do Benini) e não está na lista. Parece que Hollywood não entende de filmes tanto quando o Brasil do PT.

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  2. (argento) ... si tem "TV di Plasma" pra que qui eu quero cinema, teatro e maracanâ? - eu só queria entender ...

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  3. (argento) ... hehehehehe, pra meu consolo, a turma que não quer que eu frequente a escola também não sabe contar

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  4. Oi,gente!
    Atenção:
    Doutrinaçao racial e de genero :
    http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/historia/o-delirio-politicamente-correto-do-ministerio-da-educacao/

    http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/16211-2015-11-24-20-12-40.html


    http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conhecaTextosIntrodutorios
    façam o download clicando onde esta escrito: faça o download da bnc

    Abaixo deixo um link ,mas quando tentei baixar por ele, o documento tava em branco:
    http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/BNCC-APRESENTACAO.pdf

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    1. (argento) ... oi, Ana Paula V! - será que vale a pena ler de novo?

      http://toma-mais-uma.blogspot.com.br/2015/12/a-morte-da-educacao-no-braziu-do-pt-e.html?showComment=1449102240817#c6318763639221384764

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  5. Oi,Anonimo!
    Eu li esse post sim mas a midia esta ignorando essas aberraçoes de forma grotesca.
    Em relaçao a atriz,Cris Vianna:
    Fiquei sabendo desta hoje pela manha.
    Me surpreendi pois essa moça aparentemente não deu motivo para que isso acontecesse.
    Digo isso pois alguns casos de suposto racismo que aparecem na midia ultimamente tem sinais de terem sido provocados pelos proprias vitimas quando demonstram opnioes de cunho racista e em apoio aos negros das ongs,como foi o caso da santinha Thais Araujo:
    Atriz da Globo ofende pardos no Twitter
    http://nacaomestica.org/blog4/?p=16676


    ou então da tal maju que afirmou apos o caso:
    Eu cresci numa família muito consciente, de pais militantes, que sempre me orientaram. Eu sei dos meus direitos.

    Essa moça saiu da tv cultura,logo foi pra tv gazeta e depois globo.
    Logo a colocaram no jn.
    Talvez os pais militantes tenham ajudado.
    Afinal,nós sabemos muito bem o que significa militante né?
    http://vindodospampas.blogspot.com.br/2015/07/comentarios-racistas-contra-maria-julia.html
    http://vindodospampas.blogspot.com.br/2015/07/o-caso-maju-e-pepper.html

    E ainda tem espaço para suspeita de armação, principalmente no caso de Thais Araujo e Maju .
    Talvez os proprios esquerdas tenham feito isso ou empresarios das duas.

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  6. (argento) ... nasce mais uma Estrêla ...

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