sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Fala sério: esse ano foi chato pra cacete! E eu nem vou falar de política porque é covardia.

Em 2015, na música popular, por exemplo, a mesmice de sempre, ou seja, nadica de nada a registrar, como há muitos anos vem acontecendo. Eu arriscaria até a dizer que nada se compõe de aproveitável desde o comecinho da década de 80, tanto aqui quanto no resto do mundo. Além disso, desde então não surgiu um nome sequer que se possa apontar como fora de série.

Os últimos trinta anos foram marcados apenas por alguns comportamentos extravagantes de artistas consagrados: foi um tal de fulano sair do armário, apresentar marido e querer ser mãe que pelamordedeus; as madonas da vida resolveram fazer do palco lugar de putaria, cantando mais com a bunda e outros orifícios e protuberâncias do que com a voz, e aqui em Pindorama então foi uma profusão de cantor@s que acharam de calçar 43 bico largo, sendo que até correm os boatos que Maria Gadu anda enrabando o Caetano e Ana Carolina operou a próstata.

Em 2015, os pagodeiros até que deram um tempo, mas em compensação a cada semana surgia uma nova dupla sertaneja: é Tadeu e Tadando, Guiomar e Guiôpior, Meleca e Catarrro e por aí afora. Um nojo. Isso sem falar no show mais incensado do ano, o de Caetano e Gil, uma grande porcaria, muito aquém do talento dos dois pelo repertório infame e pela falta de pique de ambos para se sustentar apenas em banquinhos e violões. Ambos já estão meio passados para dispensar o apoio de uma banda, pelo menos.

Eu nem vou falar do Roberto Carlos - a lesma lerda que se repete há trocentos anos - porque é covardia.

Do cinema, por eu não ser lá muito atualizado, limito-me apenas a chiar sobre a profusão de filmes brasileiros baseados em programas humorísticos da TV. Um pior que o outro. Haja Lei Rouanet para produzir tanta porcaria.

Ah!, eu já ia esquecendo: foi lançado há pouco um documentário sobre a vida do Chico Barraco do Leblon e está sendo produzido outro sobre a vida do Zé Desceu. Não vi, não vou ver e não gostei. Mais Lei Rouanet neles, é claro!

Depois eu falo da imprensa, da TV e dos modismos - eu não aguento mais abrir o jornal ou ligar a televisão e ver programa de culinária!


5 comentários:

  1. O que me preocupa é que o próximo ano começará com as mesmas porcarias.

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  2. Vamu lá: Não é ser pessimista, mas já sendo, e 2016 estando às portas, é torcer para não ser pior que 2015.
    E ainda me dou o direito de duvidar, pois ainda estamos sob a égide do PT...

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    1. Não vejo possibilidade de ser MENOS PIOR, mesmo tirando a Dilma e o PT, restará o Temer e o PMDB. Veja apenas a possibilidade de parar de piorar, lá para o final do ano, mas começar a melhorar um pouco, só em 2017, se tudo correr bem.

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  3. Ricardo, não quero entrar no tema política, quero focar no tema "mentalidade do cidadão brasileiro". Veja o exemplo dessa cidadã:

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/12/1723228-ex-militante-pela-queda-de-dilma-se-foca-em-combate-a-corrupcao.shtml

    Resumindo, não consegue caminhar e mascar chiclete ao mesmo tempo.

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  4. Eu fiz um comentário, há poucos dias, sobre uma postagem do Orlando Tambosi, onde ele fala sobre a "identidade judaico cristã" da Europa. Foi no TMU, mas não lembro em qual postagem, por isso apresento esse comentário aqui.

    http://www.oantagonista.com/posts/islamofobia

    Essa notícia corrobora aquilo que venho comentando sobre o islamismo, primeiro que não existe guerra contra cristãos, mas contra a humanidade, e, segundo, que não há como alguém NÃO sentir medo na presença de um muçulmano.

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