quinta-feira, 30 de abril de 2015

Constantino comenta sobre o charivari entre Olavo e Villa

Alguns leitores já tinham me pedido para comentar sobre essa “birra” entre a direita, e eu vinha evitando, pois acho que tudo que não precisamos agora é de um racha entre os antipetistas, e também porque, confesso, eu ainda nem vi o vídeo do Villa. Soube que Olavo até me citou esses dias, dizendo que eu também já o chamei de “embusteiro” e depois reconheci que “paguei mico”. Eu reconheci alguns erros sim, mas continuo condenando a postura de Olavo em vários aspectos, por achar que ele é um desperdício de intelecto, principalmente quando se coloca a “debater” com qualquer um e parte logo para os xingamentos, algo inadequado num filósofo, e também por julgar que há, entre seus muitos seguidores, certo clima de seita sob um guru infalível, algo inaceitável para um bom mestre. A própria reação de muitos, acusando Villa de “socialista” ou “vendido”, demonstra isso.

Villa errou nesse caso em particular, em minha opinião, mas não é um “vendido”, tampouco um “agente da esquerda”. Acho que ele apenas tenta se distanciar de uma direita tida como mais extremista ou caricata, até mesmo por esse tipo de postura, e nesse afã falou bobagem, levantou bola desnecessária para o inimigo, e deveria pedir desculpas a Olavo. Dito isso, trata-se de um historiador sério e um grande combatente do petismo, que merece todo nosso apoio e respeito. Olavo, por seu lado, deveria se tocar que já teve boa parte de seu prestígio resgatado, que tem muito conhecimento e que poderia colocá-lo a serviço da causa conservadora ou antipetista (não são sinônimos) de forma mais inteligente, em vez de sair xingando qualquer um que dele discorda e fomentando, de certa forma, esse clima de briga. Olavo parece viciado em polêmica, mas a direita precisa, hoje mais do que nunca, de união e agregação. É, inclusive, o que me levou a reconhecer meus erros em relação ao próprio Olavo…

Eu assino embaixo do que diz Constantino, mas com um detalhe: não tenho a menor dúvida que Olavo é irrecuperável. Não adianta pedir nem torcer porque ele nunca vai servir a alguma causa que não seja sua, criada por ele. É um “mascarado” de marca maior.

Elesbão, o bleso - tradução

Carlos Menezes: Elesbão, o bleso

Elesbão era conhecido na cidade por três particularidades: era bleso, sofria de incurável ofíase e criava gimnuro. Além disso, seu rosto glabriúsculo lembrava o de uma donzela gípsea.

Às tardes, cumpria um hábito cotio: com seu nariz acipitrino, lá se ia ele, em prolongadas giratas, bisbilhando sempre, entre dentes, surradas gnomas, de todos conhecidas.

Atendia-o, nos serviços de casa, um gibi magricela, portador de estranho gilvaz, que havia acolhido, por era de boamente. O tal, apesar de sua irrecuperável acídia e não raro acrasia - já que abusava dos abres, principalmente da cabriúva - era mantido por Elesbão, que morria de amores pelos saborosos doces de gila-caiota, que sabia, como ninguém, preparar.

Conta-se, porém, que certa vez, Elesbão abecou-o, por ter descoberto que o pixaim era atrevido em pôr aratacas, de pura maldade. Nesse dia, Elesbão, justamente achavescado, ficou de capiroto aceso, acofobou-se e acajipou a focinheira do cafuzo. Mas este nem chus nem bus.

Tecla SAP:

“Elesbão, o cara com defeito de pronúncia - costumava falar ‘cassa’ em vez de que caza’, ‘Zozé’ em vez em ‘José’, enfim..

Elesbão era conhecido na cidade por três particularidades: tinha defeito de pronúncia, sofria de incurável doença de pele que causava queda de cabelos, e criava um espécie curiosa de macaco. Além disso, seu rosto sem barba lembrava o de uma donzela feita de gesso.

Às tardes, cumpria um hábito cotidiano: com seu nariz de ave de rapina, lá se ia ele, em prolongados giros, murmurando sempre, entre dentes, surrados provérbios, de todos conhecidos.

Atendia-o, nos serviços de casa, um negrinho magricelo, portador de estranha cicatriz facial, que havia acolhido, por era de boa vontade. O tal, apesar de sua irrecuperável melancolia de crises constantes - já que abusava da cachaça, principalmente de uma feita com aguardente, gengibre e açúcar - era mantido por Elesbão, que morria de amores pelos saborosos doces de abóbora, que sabia, como ninguém, preparar.

Conta-se, porém, que certa vez, Elesbão agarrou-o ameaçadoramente pela gola, por ter descoberto que o cabelo ruim era atrevido em pôr armadilha de pegar passarinho, de pura maldade. Nesse dia, Elesbão, de modo grosseiro, ficou com o diabo no corpo, afobou-se e deformou a fuça do mestiço, que ficou quietinho, sem dar pio.”

quarta-feira, 29 de abril de 2015

“Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear...”, ou Baltimore é aqui.

Luiz Caldas
Esse negócio de “racialismo”, termo que não passa de um eufemismo para racismo brabo, da pior espécie, já chegou ao limite do intolerável. Eu estava aqui me coçando para não comentar sobre os acontecimentos de Baltimore, mas uma notícia aparentemente sem importância sobre o mesmo assunto me fez deixar as coceiras de lado.

Em uma festa, domingo, no Morro da Conceição, no Rio, o DJ convidado, Gustavo Calani, botou a música “Fricote”, de Luiz Caldas, nas carrapetas e mandou. O cara não chegou até o fim. Abordado por pessoas que se sentiram ofendidas com a letra (“nega do cabelo duro, que não gosta de pentear...”), considerada por elas racista e machista, ele disse que interrompeu “para tentar conversar com o grupo, mas os ânimos estavam alterados e uma das meninas que veio falar comigo disse que eu não podia avaliar o que era racista ou não, por ser branco”.

Quem é o racista no caso, Calani ou a menina?

Piores ainda foram as reações dos organizadores. O produtor de festas de black music, Julio Barroso, apesar de considerar o episódio exagerado, disse: “Eu, como negro, não me sinto nem um pouco ofendido. Se a música fosse do Bolsonaro, sim. Mas Luiz Caldas não é racista. É preciso analisar o contexto social em que essas obras foram feitas”. Quer dizer que para se ouvir uma música e dançar, agora a gente tem que saber antes quem é o compositor e “analisar o contexto social” em que ela foi composta? Ora, vá catar coquinhos!

Já um outro organizador, o “Coletivo Quermesse”, seja lá o que isso for, usou a página do evento no Facebook para se desculpar: “Desculpas, primeiro pela ofensa e, depois, pelo desgaste de terem que nos apontar o que já deveríamos saber”. Saber o quê? Só se for a reação babaca de meia dúzia de idiotas, às vezes nem tão negros assim, que justifiquem o chilique.

Que me digam onde mora o racismo nessas pérolas de versos:

Fricote

Nega do cabelo duro
Que não gosta de pentear
Quando passa na baixa do tubo
O negão começa a gritar

Pega ela aí
Pega ela aí

Pra que ?
Pra passar batom
De que cor?
De violeta
Na boca e na bochecha

Pra que?
Pra passar batom
De que cor?
De cor azul
Na boca e na porta do céu

E que dirão os idiotas do mulato inzoneiro e da mãe preta do cerrado de Ary Barroso em “Aquarela do Brasil”, de 1939, que aliás foi censurada pelo tão nazi-fascista quanto os atuais racialistas “Departamento de Imprensa e Propaganda” (DIP) de Getúlio Vargas, que vetou o verso “terra do samba e do pandeiro”, por entender que era “depreciativo” para o Brasil. E que será de tantas outras como “Nega do Cabelo Duro”, cuja letra é de David Nasser, lançada em 1940 por uma nega do cabelo duro chamada Elza Soares? Também não pode?

Nega do Cabelo Duro

Nega do cabelo duro,
Qual é o pente que te penteia ?
Qual é o pente que te penteia ?
Qual é o pente que te penteia ?

Quando tu entras na roda,
O teu cabelo serpenteia,
O teu cabelo está na moda,
Qual é o pente que te penteia ?

Misampli a ferro e fogo,
Não desmancha nem na areia,
Tomas banho em Botafogo,
Qual é o pente que te penteia, ô nega?

Vocês querem saber de uma coisa? Nem vou mais falar de Baltimore. Fico com o que disse Rand Paul, candidato à presidência dos EUA.

“A polícia faz o que tem que fazer, e eu sou muito simpático à situação da polícia nesse caso.”

“Há tantas coisas que podemos falar... o colapso da estrutura familiar, a falta de pais, a falta de um código moral em nossa sociedade....”

“Este não é apenas um fato racial.”

Leandro Narloch: Sete provas de que o governo faz mal à saúde

1. O governo cobra 41% de imposto sobre o protetor solar

Usar protetor solar é um ato simples para evitar câncer de pele, doença que atinge 180 mil brasileiros por ano. Mas quem optar por seguir as recomendações médicas e usar o produto terá que pagar 41% de imposto. Com os tributos, o protetor solar brasileiro é um dos mais caros do mundo.

2. O governo proíbe remédios contra câncer (e prende quem os traz ao Brasil)

A primeira regra do tratamento de câncer é que tempo é tudo. Quanto antes o tumor for tratado, maior a chance de sobrevivência. Seria bom avisar isso para a Anvisa. Há pelo menos onze remédios contra câncer já aprovados pelo FDA (a Anvisa americana) e por agências europeias que não podem entrar no Brasil porque a Anvisa tarda em aprová-los. Essa burocracia está criando um mercado negro de remédios no Brasil. Em março, uma operação da Receita Federal combateu o crime terrível, cruel e hediondo de trazer remédios importados a doentes brasileiros.

3. Campanha contra o agasalho

A Campanha do Agasalho todo mundo conhece, mas pouca gente sabe que há no Brasil uma campanha com o objetivo contrário: cobrar mais de quem quer se proteger do frio. Desde 2012, o governo sobretaxa em 97% o valor dos cobertores vindos do Uruguai, Paraguai e da China. O motivo da sobretaxa é que os produtos são muito baratos, e poderiam ameaçar fabricantes nacionais.

4. A Anvisa dificulta a importação de equipamentos médicos modernos

Até 2010, clínicas e hospitais interessados em adquirir máquinas e equipamentos mais modernos podiam importar qualquer produto que tivesse alguma certificação internacional. De repente, porém, decidiu-se que somente equipamentos certificados pela própria Anvisa entrariam no país. Detalhe: a agência demora em média quatro anos para analisar e certificar equipamentos que já são usados em todo o mundo. Hospitais que em 2015 quiserem comprar equipamentos que emitem menos radiação só podem escolher os lançados até 2011.

5.  Carro mais seguro paga mais imposto

Em 2011, montadoras da Ásia chegaram no Brasil oferecendo carros com airbags duplos e laterais e freios ABS, na mesma faixa de preços dos “peladões” nacionais. A reação do governo não foi aplaudir ou celebrar a inovação, mas sobretaxar os veículos para que eles deixem de competir com os das montadoras nacionais. Até hoje as importadoras não voltaram ao patamar de vendas anterior.

6. O governo restringe o número de médicos no país

O Brasil tem 1,8 médicos por mil habitantes, e boa parte deles concentrados em grandes cidades. É menos do que a meta do Ministério da Saúde (2,5 por mil). Como piorar esse quadro? Dificultando a criação de cursos de medicina. Desde 2013, para se abrir uma nova turma é necessário esperar que os funcionários do Ministério da Educação lancem um edital autorizando o negócio. Um menor número de médicos significa, por oferta e procura, serviços piores e preços maiores da consulta.

7. O governo proíbe cigarros que provocam menos câncer

Cigarros eletrônicos têm dez vezes menos substâncias cancerígenas que cigarros comuns e não produzem fumaça, apenas vapor, sem prejudicar a saúde de quem vive perto de fumantes. Por isso os “e-cigarettes” são febre no mundo todo – com exceção da Turquia e do Brasil. Desde 2009, a Anvisa proíbe a venda do produto por aqui. O mais incrível é que os diretores da Anvisa dizem que têm como objetivo aprimorar, e não atrapalhar, a saúde no Brasil.

“Stédile é o Tiradentes da atualidade” para procurador e doutor em direito. Quiuspariu!, então, por que não o enforcamos?

Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece! Como proliferam azêmolas nessa “esquerdinha” salafrária tupiniquim!

Uma notícia dessas só poderia ser manchete em um site lavado a jato como o 247!



247 - O procurador de Justiça Afonso Henrique de Miranda, que é coordenador do Centro de Apoio Operacional da promotoria agrária, e o doutor em direito José Luiz Quadros de Magalhães, que é professor titular da PUC-MG em Direito Constitucional, assinam artigo, para o Portal Fórum, no qual comentam as críticas feitas ao governador Fernando Pimentel por ter concedido ao líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, a Grande Medalha da Inconfidência.

“A celeuma em torno da medalha de Stédile diz mais sobre a conjuntura nacional atual do que da pretensa mácula à história da Inconfidência Mineira. A mesma honraria foi concedida pelo ex-governador Itamar Franco, ao MST, em 1999, sem nenhum alarde da direita raivosa. Mas os tempos novos em que o discurso de ódio ganhou as ruas permite que setores conservadores da sociedade mineira tentem constranger o governador em sua postura de diálogo com os movimentos sociais. Não tenhamos dúvida. Dentre os agraciados, Stédile foi a melhor expressão do pensamento de Tiradentes, e do simbolismo de sua luta contra a tirania da colônia portuguesa (hoje revisitada no imperialismo estadunidense). O Tiradentes da atualidade é Stédile!”, afirma.

Abaixo o texto na íntegra:

Causou grande repercussão na Assembleia Legislativa e nas altas rodas empresariais a condecoração dada a João Pedro Stédile pelo governador Fernando Pimentel, após aprovação do conselho permanente da medalha. O principal representante do MST recebeu das mãos de Pimentel a Grande Medalha da Inconfidência. Alegaram alguns que o agraciado não prestou nenhum serviço relevante à coletividade. Líderes da oposição na ALMG ainda acusaram Stédile de crimes contra o patrimônio e ameaçaram cassar os efeitos da honraria através de decreto legislativo.

Ora, é necessário lançar luz ao tema, principalmente sob a ótica da História e do Direito.

Sob a égide legalista, não atende à pretensão dos insatisfeitos a jurisprudência pátria. O talvez mais relevante julgado dos tribunais superiores, divisor de águas do tratamento jurídico dado às ocupações de terra e de prédios públicos, ocorreu na 6ª turma do STJ, no HC nº 5.574/SP, em abril de 1997. O relator Ministro Luiz Vicente Chernicciaro, asseverou em seu voto: A postulação da reforma agrária,(…) não pode ser confundida, identificada com o esbulho possessório, (…). A finalidade é outra. Ajusta-se ao Direito. (…) Insista-se. Não se está diante de crimes contra o Patrimônio. Indispensável a sensibilidade do magistrado para não colocar, no mesmo diapasão, situações jurídicas distintas.

Do ponto de vista da História, menor razão acorre às manifestações dos insatisfeitos. O Sr. Stédile tem, no último período, viajado o Brasil como um dos principais expoentes da luta antiimperialista, em defesa das riquezas nacionais, como o Pré-Sal e a Petrobras. Também se destaca, com seu “exército”, na linha de frente contra as tentativas de golpe institucional, preservando os valores da democracia e da república. Dialoga amplamente com setores organizados da sociedade, que vão da Igreja a movimentos sociais, da juventude a sindicatos e partidos. Tem encabeçado iniciativas de moralização da política, como a reforma do sistema eleitoral, através de plebiscito popular, cuja principal bandeira é o fim do financiamento privado das campanhas.

Por ter dado a vida por dedicação a diversos temas de interesse público – e não só a reforma agrária – foi recebido por diversos chefes de Estado, lideranças políticas nacionais e internacionais e até pelo Papa Francisco, que convidou Stédile para coordenar uma conferência mundial de lideranças populares em 2014.

A celeuma em torno da medalha de Stédile diz mais sobre a conjuntura nacional atual do que da pretensa mácula à história da Inconfidência Mineira. A mesma honraria foi concedida pelo ex-governador Itamar Franco, ao MST, em 1999, sem nenhum alarde da direita raivosa. Mas os tempos novos em que o discurso de ódio ganhou as ruas permite que setores conservadores da sociedade mineira tentem constranger o governador em sua postura de diálogo com os movimentos sociais.

Não tenhamos dúvida. Dentre os agraciados, Stédile foi a melhor expressão do pensamento de Tiradentes, e do simbolismo de sua luta contra a tirania da colônia portuguesa (hoje revisitada no imperialismo estadunidense). O Tiradentes da atualidade é Stédile!

Bleeeeaaaargh!

“Pusilânime” é o cacete! É oposição de merda mesmo.

Vlady Oliver: No meio do sapato tinha uma pedra

Tinha uma pedra bem no meio do sapato. Enquanto a blogosfera faz um trabalho brilhante de investigação, escancarando que a gráfica dos petralhas, além de usar e abusar das notas frias e endereços falsos para maquiar material de campanha, incluindo aí um apartamento da própria mamulenga no rolo, jornais daqueles que não servem para embrulhar a areia do gatinho entrevistam sociólogos que iniciam seus panfletos avisando que a “Lava Jato” está exibindo toda a podridão… do capitalismo!!! É impressionante.

Parafraseando o poema ou Drummondiando a cena, o que dá no mesmo, me pergunto; que pedra é essa no sapato da oposição pusilânime para conseguir o dito pelo não dito? Agora não há mais bases jurídicas para um impeachment, o coral de desavergonhados grita em uníssono que não há provas da mais severa roubalheira em que já nos metemos e ninguém aqui mais se lembra da tal Smartmatic, um escândalo de proporções devastadoras que ainda vai mostrar de forma acabada e inequívoca o compadrio entre petralhas e tucanos na hora da apuração que ninguém quis auditar.

A defesa do indefensável pela tucanaiada passou de todos os limites da decência, partindo mesmo é pra ignorância. É evidente que há um rabo preso na parada que ultrapassa em muito o simples compadrio ideológico e simples omissão covarde. Dez em cada dez políticos precisam desse esqueminha aí para viver e contabilizar seus votos. Impedidos de fazer o que deve ser feito, sem esboçar quaisquer constrangimentos com a censura previamente imposta pelo compadrio, só podemos deduzir que a malta é muito maior do que deixaM entrever os jatos dágua fria na picaretagem celebrados pelo juiz paranaense e sua equipe de perseguidores da verdade possível.

Governabilidade é o Caracas. Quando a turba enfurecida finalmente descobrir o que foi feito do nosso dinheiro em Cuba, com as amantes, com ditadores vigaristas mundo afora, pagando o calaboca religioso que manteve as aparências até a falência deste modelo pilantra de administração pública, os triplex e sítios encantados onde a grana roda em “envelopões” e seus filhos ronaldos, cuidadores de antas cujas contas pessoais amealham mais dinheiro que toda a aceleração do crescimento enganoso cunhado pela madrinha, não haverá sociólogos elegantes a não ver o linchamento desabrochando. Este país definitivamente é um sapato manco com dois pés esquerdos. E com uma pedra dentro.

As panelas agradecem e a Tramontina lamenta


Lula recebe R$ 300 mil para falar sozinho

Contratado por R$ 300 mil pelo Grupo Petrópolis, Lula saiu da toca e baixou em Itapissuna neste 17 de abril para o que o patrocinador batizou de “palestra motivacional para força de vendas da Cerveja Itaipava”. O palanque ambulante improvisou outro comício de uma hora, embolsou a bolada, decolou de volta para São Paulo e dispensou-se de registrar no site do Instituto Lula a incursão por Pernambuco.
Fez muito bem, comprova o vídeo que documenta o fiasco do palestrante de araque. Abafada pela barulheira dos presentes à boca-livre, que conversam, reabastecem o copo ou circulam pelo espaço despovoado, a voz do orador nem chega aos ouvidos dos gatos pingados dispostos a encarar o falatório. Por falta da indispensável plateia amestrada, Lula falou para ninguém.
A Itaipava perdeu mais que o dinheiro do cachê: as baixas anunciadas pela internet avisam que também perdeu boa parte da freguesia. Lula passou a vida vendendo vento e fumaça. Hoje, quem diria, não consegue sequer vender cerveja.
Augusto Nunes

terça-feira, 28 de abril de 2015

Deputado evangélico propõe transformar “piroca” em patrimônio (não é piada!)

Quem quiser ver o Projeto de Lei na íntegra com suas 985 expressões clique aqui.

Correio Braziliense

Um curioso projeto de lei, do deputado estadual do Amazonas Wanderley Dallas (PMDB), da bancada evangélica, deixou vários parlamentares “aperreados” e chamou a atenção na internet nesta quinta-feira (23/4). A proposta defende que inusitadas expressões da linguagem regional, como “piroca”, “cabaço”, “baitola”, “pinguelo” e “xibiu”, sejam transformadas em Patrimônio Cultural de natureza imaterial. O PL deve ser reapresentado na Câmara estadual na semana que vem, sem as 30 palavras consideradas “chulas”, depois da repercussão na rede.

Dallas ressaltou que o projeto “valoriza o regionalismo e preserva as raízes, reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o estado”

Em um Comunicado de Liderança, publicado nessa quarta-feira (22/4), Dallas explicou o teor do projeto n° 341/2012, alegando que a proposta teve como inspiração o livro “Amazonês – termos usados no Amazonas”, de autoria do doutor em linguística pela Universidade de Campinas (Unicamp), Sérgio Freire. “Sabemos que a linguística amazonense traz uma mistura do soldado da borracha, do índio, dos imigrantes e temos aqui vários termos usados e esse projeto foi fruto de um estudo de acadêmicos da Ufam [Universidade Federal do Amazonas] e do professor Sérgio Freire que vem enriquecer a cultura amazonense”, escreveu.

Em um pronunciamento, nesta quinta-feira (23/4), na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), no qual usou o tempo para criticar a falta de segurança pública no Amazonas, Dallas voltou a comentar o assunto, ressaltando que “o projeto valoriza o regionalismo e preserva as raízes, reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para o estado do Amazonas a linguagem regional caracterizada por palavras que só se ouvem em nossa região”.

Segundo a assessoria do deputado, o texto está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desde que foi apresentado, em 2012. Depois das críticas, assim que o texto do projeto viralizou na internet, ele pretende fazer uma emenda, com a autorização do professor Sérgio Freira, para retirar cerca de 30 palavras e expressões hoje presentes na obra literal. A previsão é de que o texto seja reapresentado aos parlamentares na semana que vem.

Em quatro legislaturas, o parlamentar já apresentou aproximadamente 300 projetos. Do total, segundo a assessoria do deputado, 86 já são leis no estado. Atualmente, ele tem 25 textos em tramitação.

Além dos palavrões, o projeto de lei também traz termos cômicos, bastante utilizados, como “tirar o couro” (quando se cobra muito caro por um produto); “amarelo empombado” (indivíduo fraco); bagaceira (noitada); bodozal (bairro pobre, periferia); couro de pica (quando a situação não se resolve); dança de rato e sapateado de catita (enrolar, postergar algo); entre outras.

Confira algumas expressões presentes no projeto de lei

ABIROBADO: abestalhado, imbecil, idiota
ACESUME: enxerimento, atiramento
AMARELO EMPOMBADO: indivíduo fraco, de aparência frágil
APERREADO: apressado, muito nervoso, sem saber o que fazer diante de uma situação difícil
BAGACEIRA: noitada
BAIACU: pessoa gorda
BAITOLA: homossexual
BAIXA-DA-ÉGUA: lugar para onde se mandam pessoas que estão nos chateando. Lugar distante
BRONHA: masturbação masculina
BUFA: pum sem ruído
CABAÇO: o hímen
CABAÇUDA: mulher virgem
EMPACHADO: cheio, estufado
FILHO DE UMA ÉGUA: xingamento dirigido a alguém que nos irritou
FOFOBIRA: coceira na vagina
FURUNFAR: praticar o ato sexual
KETCHBACK: um lance amoroso, rolo
PIROCA: pênis
PIROCAR: perder ou cortar o cabelo
SALIENTE: pessoa enxerida, intrometida
TOBA: o ânus
XIBIU: vagina

The Marmalade: Reflections of my life


The Marmalade: Reflections of my life
Junior Campbell / Dean Ford (1969)

The changing of sunlight to moonlight
Reflections of my life
Oh, how they fill my eyes
The greetings of people in trouble
Reflections of my life
Oh, how they fill my eyes

All my sorrow
Sad tomorrow
Take me back to my old home
All my crying (all my crying)
Feel I'm dying, dying
Take me back to my old road

I'm changing, arranging
I'm changing, I'm changing everything
Ah, everything around me
The world is a bad place
A bad place, a terrible place to live
Oh, but I don't wanna die

All my sorrow
Sad tomorrow
Take me back to my old home
All my crying (all my crying)
Feel I'm dying, dying
Take me back to my old road

All my sorrow (all my sorrow)
Sad towmorrow
Take me back (take me back) to my old road
All my crying (all my crying)
Feel I'm dying, dying

Português, esse estranho idioma

Tentem entender. Amanhã mando a tecla SAP.

Carlos Menezes: Elesbão, o bleso

Elesbão era conhecido na cidade por três particularidades: era bleso, sofria de incurável ofíase e criava gimnuro. Além disso, seu rosto glabriúsculo lembrava o de uma donzela gípsea.

Às tardes, cumpria um hábito cotio: com seu nariz acipitrino, lá se ia ele, em prolongadas giratas, bisbilhando sempre, entre dentes, surradas gnomas, de todos conhecidas.

Atendia-o, nos serviços de casa, um gibi magricela, portador de estranho gilvaz, que havia acolhido, por era de boamente. O tal, apesar de sua irrecuperável acídia e não raro acrasia - já que abusava dos abres, principalmente da cabriúva - era mantido por Elesbão, que morria de amores pelos saborosos doces de gila-caiota, que sabia, como ninguém, preparar.

Conta-se, porém, que certa vez, Elesbão abecou-o, por ter descoberto que o pixaim era atrevido em pôr aratacas, de pura maldade. Nesse dia, Elesbão, justamente achavescado, ficou de capiroto aceso, acofobou-se e acajipou a focinheira do cafuzo. Mas este nem chus nem bus.

Carlos Lupi diz que PT roubou demais: Faça como ele, roube com moderação

Qem comeu, comeu...
Depois de saborear o poder durante anos como coadjuvante do PT, o PDT de Carlos Lupi resolveu pular do barco enquanto o naufrágio iminente não se consuma. Lupi e o PDT meteram a mão enquanto deu e agora, exauridas as fontes de renda, seja pela falta de grana ou pela dura da Justiça, sem mea culpa, resolve ser bonzinho.

Quem não te conhece que te compre, Carlos Lupi.

Estadão

Ex-ministro dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e um dos “faxinados” do mandato passado, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que “o PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobrás. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder”.

A declaração foi feita durante um encontro com correligionários na quinta-feira, em São Paulo. O Estado teve acesso à fala de Lupi, que foi confirmada pelo próprio dirigente pedetista.

Na conversa, o presidente do partido fez ressalvas a programas simbólicos dos governos petistas, como o Bolsa Família. “Tirou milhões da miséria, isso é bom para caramba. O Nordeste é outro (avanço), é verdade. Quem não vê isso é mentiroso, nojento. Eu tenho raiva deles. Mas (o governo) criou também uma dependência. Eu vejo gente que não quer trabalhar para viver do Bolsa Família, isso está errado. O programa tem que ser instrumento para tirar da miséria, não para manter na miséria.”

Aos correligionários, Lupi também reclamou do tratamento dado pelo PT ao PDT desde que as duas legendas formalizaram a aliança em 2006, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputava a reeleição. “A conversa com o PT, com o meu amigo Lula e com a presidente Dilma, é qual o naco de poder que fica com cada um. Para mim, isso não basta. Eu não quero um pedaço de chocolate para brincar como criança que adoça a boca. Eu quero ser sócio da fábrica, eu quero ajudar a fazer o chocolate.”

Em um momento de autocrítica, o presidente do PDT disse que o partido se “acomodou” por estar no poder, mas que, diante da insatisfação demonstrada pela população nas ruas, o partido precisa começar a buscar novos caminhos ou sofrerá as consequências no futuro.

“Se a gente não acordar para isso, daqui a pouco a população vai fazer como juiz de futebol: vai dar cartão vermelho para gente. Para muitos, já está dando”, disse Lupi. De acordo com aliados do dirigente pedetista, esse tem sido o tom usado por ele durante as reuniões com as Executivas estaduais do PDT desde o início do ano.

Segundo Lupi, o fato de nas últimas eleições candidatos como o palhaço Tiririca (PR-SP) e o ex-jogador Romário (PSB-RJ) terem sido eleitos para cargos no Legislativo demonstra o descontentamento das pessoas com a figura do político tradicional. “O povo está fazendo isso para sacanear a gente. Está dizendo: Seus babacas, me respeitem, porque senão olha o que eu vou fazer com vocês. Em vez de votar em vocês, eu vou votar no Tiririca, vou votar no Romário.”

Procurado pelo Estado, Lupi confirmou o teor do discurso feito na quinta-feira. Mas nega que o PDT pense em deixar a base aliada neste momento. Acomodado no Ministério do Trabalho – cujo atual titular é Manoel Dias –, o partido conta hoje com 19 dos 513 deputados da Câmara e 6 dos 81 senadores.

PT, 35 anos e a festa de arromba

Paulo Eboli: Festa de Arromba

Convidado para a festa dos 35 anos do PT. Curioso como sou, resolvi comparecer. Na chegada, a primeira surpresa: na verdade o PT está fazendo 40 anos, 35 por dentro e 5 por fora. Disse-me o Rui Falcão que isso não é caixa 2, mas sim um programa denominado Regressão Etária Não Contabilizada Bolivariana, adotado há muito por diversas damas do partido, como Dona Marisa Letícia e Marta Suplicy.

O salão estava lindamente decorado com anúncios de escritórios de advocacia e fotos coloridas das melhores prisões do país, vendendo ofertas tentadoras, como celas minimalistas assinadas por Philip Stark e solitárias retrofitadas de frente para o mar.

O serviço estava um pouco prejudicado pela greve dos garçons e o racha entre duas facções do pessoal da cozinha, mas, mesmo assim, o bufê não deixava nada a desejar. Como pièce de resistance, coxinhas deliciosas (provocação?) e quibes com receita exclusiva do Estado Islâmico. Na mesa de doces, maravilhosos comissários de chocolate – na verdade, brigadeiros, mas nome de milico não entre nessa festa.

Num palco improvisado, Lula, bêbado – desculpem-me pela redundância – discursava aos berros pedindo a renúncia do Fernando Henrique e o fim da ditadura.

Dilma, linda, desfilava um modelito capa de liquidificador, que passou a adotar depois que perdeu peso e abandonou o estilo capa de bujão. Já meio alterada pelo consumo abusivo álcool misturado à gasolina, dizia a todos para não se preocuparem com a crise: “gentes, depois da tempestade vem a ambulância!”.

Enquanto isso, Ideli Salvatti não largava o pau de selfie da Erenice Guerra, enorme, por sinal, tirando fotos indiscretas, como o flagrante do Zé Dirceu imitando a boca de cu da Graça Foster.

No auge da farra, um apagão deixou tudo às escuras. Quando a luz voltou, Dilma acusou Aécio pelo incidente e o dinheiro arrecadado com a venda de ingressos sumiu. Não por acaso, Genuíno saiu de fininho, logo depois, com um volume estranho sob o paletó.

E aí chegou o momento solene da festa: a banda de músicos cubanos, do programa Mais Músicos, atacou o Hino Nacional da Venezuela.

Fui embora.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Perguntar não ofende

Que raios levam pessoas a visitar o Nepal?

Um foi “meditar”. Por que não o faz em casa?

Outro foi escalar o Everest. Que graça tem chegar ao limite das suas forças e arriscar sua vida só para ver o branco total do OMO?

A outra foi trabalhar em uma creche em Katmandu. Por que não aqui no Brasil?

Porralouquice tem limites!

Olavo e Villa se estranham - Olavo, como sempre, baixa o nível

Marco Antonio Villa mandou o seguinte na TVeja (video de 1m23s):


Sinceramente, Villa não está muito longe da verdade. Olavo muitas vezes dá pinta de fascista, principalmente no que se refere à sua imposição autocrática de ideias quando delira, levando a extremos as suas teorias conspiratórias. Quanto à semelhança de Olavo com um petralha, Villa está certíssimo. Ela é nítida e está manifesta na frase no texto abaixo: “Se metade dos diplomados das universidades são analfabetos funcionais, deveria eu me inscrever numa delas, sabendo da chance de cinquenta por cento de me tornar como eles?”

Não soa familiar esse “orgulho” de não ter se formado em uma faculdade?

Como não poderia deixar de ser, isso foi o suficiente para o astrólogo - que não gosta de ser chamado assim - e filósofo - não de direito - despejar toda a sua coleção de impropérios e má educação sobre Villa em um texto na “Mídia sem Máscara”.

Esse sujeito é realmente um desinformante, um agente acobertador do Foro de São Paulo, um mentiroso profissional desprovido de qualquer confiabilidade e idoneidade.

(Notas de Olavo de Carvalho sobre os comentários de Marco Antonio Villa, que, dando amostras de sua desonestidade intelectual, cegueira política e má fé, xinga-o de “fascista”, “gente de extremíssima direita” e “astrólogo”, em vídeo que integra o conteúdo online da revista Veja.)

Num é pá mi gambá, mas a obra inteira do Villa não vale as minhas notinhas do Facebook.

Aviso aos navegantes recém-chegados (os mais experientes não precisam); NUNCA, nunca uso os termos “fascista”, ““comunista”, “esquerdista”, “direita”, “fundamentalista”, “desinformante”, “agente”, etc. como insultos. São conceitos descritivos, e não tomates podres para jogar na cabeça de quem quer que seja. Quem quiser usá-los para esse fim, que use, mas depois não venha se fazer de intelectual acadêmico na minha frente, ok?

Se metade dos diplomados das universidades são analfabetos funcionais, deveria eu me inscrever numa delas, sabendo da chance de cinqüenta por cento de me tornar como eles?

Tendo em vista o número desses analfabetos funcionais diplomados, a presunção universitária ao monopólio da autoridade de nomear ou desnomear filósofos é um ESTELIONATO ABJETO, do qual só um charlatão sem-vergonha como esse Marco Antonio Villa pode tentar se prevalecer.

O sr. Lula, o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, as Farc e eu concordamos num ponto: o Foro de São Paulo é o piloto das grandes transformações na política latino-americana. Essa organização cresceu sob o manto de um silêncio protetor estendido sobre ela por toda a grande mídia e pelos bem-pensantes, num período em que, convenientemente, falar de comunismo (ou, mais ainda, contra ele) era considerado sinal de doença mental ou “saudosismo da Guerra Fria”. Agora que o Foro já domina meio continente e que o comunismo latino-americano se alimenta gostosamente das verbas roubadas das estatais brasileiras, insistir em colocar um muro de separação asséptica entre a corrupção petista e a estratégia comunista do Foro de São Paulo é sem dúvida O MELHOR SERVIÇO QUE UM DESINFORMANTE PODE PRESTAR AO AVANÇO DO COMUNISMO NA AMÉRICA LATINA. Quando chamavam o sr. Marco Antonio Villa de desinformante, eu achava isso um exagero. Agora, quando, no esforço desesperado de acobertar o Foro de São Paulo, isolando-o da roubalheira petista como se esta fosse fenômeno autônomo sem raízes estratégicas e ideológicas, ele chega ao ponto de difamar abertamente quem mostrou a existência dessas raízes, uma conclusão se impõe inexoravelmente: esse sujeito é realmente um desinformante, um agente acobertador do Foro de São Paulo, um mentiroso profissional desprovido de qualquer confiabilidade e idoneidade.

Marco Antonio Villa, pare de tentar botar palavras na minha boca e bote-as de volta no seu cu, de onde elas saíram. O filho da puta me atribui até a apologia do “Estado forte”, caraio! Vocês querem que eu respeite um bosta desses?

Acho até cômico quando algum recém-chegado, conhecendo no máximo as definições nominais dos termos, vem cagar regra sobre comunismo.

Com essa gente não se discute veracidade e falsidade, porque ela não tem a percepção dessas coisas.

Qualquer um que tenha lidos os meus escritos ou assistido às minhas aulas sabe que nunca defendi NENHUM modelo de Estado, não me considero habilitado e fazê-lo e estou seguro de que os muitos que se consideram habilitados não sabem do que estão falando. Em tudo o que escrevi sobre política, sempre me ative à análise de pontos específicos, e olhem que já considero isso difícil o bastante.

A ÚNICA finalidade das universidades é preparar os alunos para ser autodidatas, para que possam dirigir os seus estudos sem precisar mais do guiamento de um professor de carne e osso. Se um sujeito já provou que pode, e se acadêmicos de vários países concordam que ele já o fez e fez muito bem, cobrar dele a passagem por uma universidade é como exigir que um galo volte ao ovo e se torne pinto.

O sr. @VillaMarcovilla jura que o @ptbrasil não é comunista porque tem interesses em comum com os grandes bancos.

Tem uma dona que, em defesa do Villa, me chama de maricas. É uma impressão correta. Eu preferiria antes ser o Jean Uiui do que ter de dar a essa senhora uma prova de macheza capaz de satisfazê-la.

No meio de tantos pontapés na bunda que vem levando, até que o Villa fez alguns novos amigos. Adivinhem quais.

No tempo dos militares, a esquerda brasileira em geral, vendo-se em inferioridade bélica e numérica, chegou à conclusão de que contra um inimigo armado e ameaçador tinha todo o direito de mentir e trapacear. Talvez tivesse até um pouco de razão nisso. Com o tempo, o inimigo foi embora, mas ela tomou gosto pela coisa e continuou mentindo e trapaceando pela força do hábito.

Chamar um adversário de “extremista” não refuta o que ele disse. É expediente de vigarista.

O cafofo do Lulinha

O uso intenso das redes sociais na campanha presidencial deste ano trouxe de volta personagens que dominaram o noticiário nas eleições passadas. Em 2010, o filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, morava em um apartamento nos Jardins, área nobre de São Paulo, cujo aluguel, de R$ 12 mil mensais, era pago por um amigo, o empresário Jonas Leite Suassuna Filho. Durante a campanha pela sucessão de Lula, vencida por Dilma Rousseff, o fato ocupou páginas do noticiário nacional.


Agora, Fábio Luiz mora em Moema, também região de classe alta da capital paulista, em um apartamento que pertence ao mesmo Jonas Suassuna e que, se alugado, renderia R$ 35 mil mensais. Somado às despesas com condomínio e IPTU, o gasto com a moradia chegaria a R$ 39 mil. De acordo com matéria publicada na imprensa nacional, em 2010 Lulinha era sócio em seis empresas. Quando Lula foi eleito pela primeira vez, no entanto, ele trabalhava no zoológico e recebia um salário de R$ 1.300.

O filho do ex-presidente leva uma vida de luxo. Vizinhos contam que o apartamento é constantemente visitado por uma massagista particular e um personal trainner. O apartamento em que Lulinha mora com a família tem piscina, banheira de hidromassagem e sauna. O proprietário do apartamento, Jonas Suassuna foi apontado em 2010 como locatário do imóvel em que o filho de Lula morava, nos Jardins. De acordo com outros moradores do prédio e de edifícios vizinhos, é comum vê-lo dirigindo carros de luxo, como Santa Fé, que possui, além de outros pertencentes ao amigo empresário: Ferrari, Porsche e Lamborghini.



Em maio deste ano, o jornal “O Globo” publicou matéria citando uma investigação da Polícia Federal sobre enriquecimento ilícito de Fábio Luiz. Ele fora visto, em 2008, em Foz do Iguaçu, supostamente negociando com diretores da Usina Hidrelétrica de Itaipu, quando Lula era presidente da República. O documento da PF está protegido por sigilo. De acordo com a reportagem, ele se encontrou com o presidente de Itaipu, Jorge Samek, com quem foi jantar em um país vizinho.

A fortuna de Lulinha pode ter começado em 2005, quando a Telemar pagou R$ 5 milhões para virar sócia minoritária da Gamecorp, uma das empresas criadas pelo filho de Lula. À época, perguntado sobre a oferta feita a Lulinha, o então presidente Lula respondeu; “Que culpa tenho eu se meu filho é o Ronaldinho dos negócios?”.

domingo, 26 de abril de 2015

Pode isso, Arnaldo?

Bial e Galvão in love. É mole?

Começam a pipocar provas e denúncias contra a esgotosfera petralha patrocinada com grana roubada

Pequena mostra da esgotosfera petralha
Da Veja

O Ministério Público identificou quatro pagamentos, de 30.000 reais cada um, das contas de uma empresa do lobista Milton Pascowitch para a editora 247, que mantém na internet o site Brasil 247. Os pagamentos foram feitos no segundo semestre do ano passado, em 15 de setembro, 10 de outubro, 11 de novembro e 10 de dezembro, e aparecem na quebra de sigilo da Jamp, empresa de Pascowitch investigada na Operação Lava Jato.

O documento da quebra de sigilo mostra que os valores saíram de uma conta da Jamp no banco Itaú (agência 4005, conta 02233-2) para a conta da editora 247, no Bradesco (agência 6621, conta 140400-8).

Um dos donos da editora 247, segundo documentos na Junta Comercial, é o jornalista Leonardo Attuch, cujo nome já apareceu em uma das anotações do doleiro Alberto Youssef, com beneficiário de seis pagamentos de 40.000 reais.

O Ministério Público investiga a Jamp, uma empresa de fachada criada com a finalidade de lavar dinheiro e que, suspeita-se, tenha servido para repassar dinheiro do esquema da Petrobras para os blogs de mercenários a soldo do governo e do PT.

Em seu depoimento, o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, declarou à Justiça que Milton Pascowitch foi contratado para fazer lobby junto à diretoria de Serviços da Petrobras e ao PT. O dinheiro da propina passava por ele e chegava até Pedro Barusco, que o repassava a Renato Duque. No Partido dos Trabalhadores, segundo as investigações, o dinheiro da propina pode ter chegado por meio da JD Consultoria, empresa do mensaleiro José Dirceu. Ao todo, a Engevix pagou cerca de 8 milhões de reais em propina. Com a palavra a presidente Dilma, a quem se pergunta: Por que, senhora presidente, donos de blogs governistas e a soldo do seu partido foram beneficiários de dinheiro de propina?


A esgotosfera - Brasil 247 - responde à Veja:

26 DE ABRIL DE 2015 ÀS 11:39

Em mais uma das já recorrentes investidas contra os que ousam divergir de seus claros propósitos golpistas, publicação da Editora Abril adultera, no intento de fabricar um escândalo fictício, uma legítima relação comercial privada, formalmente contratada, cujo lícito e específico objeto era a produção de conteúdo editorial sobre o setor de infraestrutura no Brasil; assim como em ataques anteriores, não conseguirá intimidar esta Editora nem alterar sua independente e combativa linha jornalística, que será mantida

247 - Em sua edição online, a revista Veja tenta, mais uma vez, intimidar veículos de comunicação que não se submetem à sua cartilha editorial antidemocrática e, em muitos casos, contrária aos interesses nacionais.

No site de Veja.com, o post "Lava Jato segue a pista: dinheiro de propina para blogs governistas" aborda, com ares de escândalo, uma lícita e estritamente privada relação comercial.

Em setembro de 2014, a Jamp Engenheiros Associados, empresa ligada ao grupo Engevix, procurou a Editora 247 interessada na produção de conteúdo sobre a área de infraestrutura. Os serviços foram prestados, pagos e devidamente tributados, como em qualquer relação comercial.

Antes disso, Veja já havia tentado atacar a credibilidade do 247, associando-a um suposto bilhete do doleiro Alberto Youssef. Na verdade, o bilhete em questão é de um executivo da empresa de viagens e turismo Marsans, que negociou um projeto comercial com a Editora 247, que não chegou a ser executado (leia mais em "Nota do 247 sobre a calúnia de Augusto Nunes").

Assim como no episódio anterior, a tentativa de intimidação de Veja, mais uma vez, fracassará. O 247, que se consolidou como um dos maiores e mais influentes veículos de comunicação da internet brasileira, manterá sua linha editorial, independente, plural, democrática e combativa.

Toda documentação contratual relativa a essas legítimas relações comerciais se encontra disponível nos arquivos da Editora 247.

ALÔ, BLOGUEIROS SUJOS E LIMPINHOS! ENTREM NA CAMPANHA DE REINALDO AZEVEDO POR “CPI DOS BLOGS JÁ”! CHEGOU A HORA DE SABER QUEM PAGA QUEM E POR QUÊ!

Quero aqui hoje dar início a uma campanha nacional. E espero contar com a adesão de todos os blogueiros de esquerda — ou que, vá lá, se tornaram de esquerda depois que o PT chegou ao poder, já que alguns deles, no passado, têm relevantes serviços prestados à extrema direita. Vamos ver.

Leio na Folha que “O diretório estadual do PT, em São Paulo, vai entrar com representação no Ministério Público pedindo investigação sobre os pagamentos mensais efetuados há dois anos pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), por prestação de serviços de comunicação, à empresa de um blogueiro antipetista”. O jornal vai adiante: “Reportagem da Folha publicada no último sábado mostra que a Appendix Consultoria, contratada como prestadora de serviços de comunicação para a Secretaria de Estado da Cultura, criada pelo advogado e blogueiro Fernando Gouveia há dois anos, recebe dos cofres estaduais R$ 70 mil por mês para atualizar o portal e os perfis da secretaria nas redes sociais. Gouveia, que usa o pseudônimo Gravataí Merengue na internet, se apresenta como “CEO”, ou executivo principal, do site Implicante”.

Muito bem! Chegou na hora de a gente botar os pingos nos is dessa história. Blogueiros de todas as tendências, unamo-nos em favor da transparência!

Alô, senhores deputados!
Alô, senhores senadores!
Alô, ministro Edinho Silva!
Alô, presidente Dilma Rousseff!
Alô, prefeitos, governadores!


Chegou a hora de fazer uma CPI do Financiamento dos Blogs! Vamos ver quem paga quem! Vamos ver de onde vem a renda dos blogueiros “progressistas”, “reacionários”; “petistas”, “antipetistas”… FAÇAMOS ISSO EM ESCALA FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL.

QUEM TOPA A MINHA PROPOSTA?

Eu quero saber quanto a Petrobras deu a blogueiros nos últimos 12 anos.

Eu quero saber quanto o Banco do Brasil deu a blogueiros nos últimos 12 anos.
Eu quero saber quanto a Caixa Econômica Federal deu a blogueiros nos últimos 12 anos.

EU QUERO SABER QUANTO O BNDES ANDOU EMPRESTANDO A UM BLOGUEIRO, EM DINHEIRO VIVO, NOS ÚLTIMOS 12 ANOS.

Alô, blogueiros limpos e sujos! Vocês topam entrar em defesa de uma CPI dos Blogs? Vamos tentar entender como funciona essa máquina?

Eu quero saber os critérios usados pela Secom e pelas estatais para distribuir verba publicitária. É por número de leitores? É por trânsito? É por internautas? É por influência?

O PT quer investigar a Appendix Consultoria e o blogueiro Fernando Gouveia? Que se investigue! Mas por que só ele? E QUE SE NOTE: NÃO ESTOU PROPONDO QUE SE INVESTIGUE TODO MUNDO PARA QUE NÃO SE INVESTIGUE NINGUÉM. A PROPOSTA É PARA VALER.

Os petistas e esquerdistas aceitam essa minha proposta? Não? Por que não? Então que os tucanos e oposicionistas no geral comecem a recolher assinaturas em favor de uma CPI dos Blogs. Há valentes que se disfarçam de jornalistas que estão na lista de pagamento de Alberto Youssef e de outros envolvidos na Operação Lava Jato.

Pronto! FORNEÇO AQUI ATÉ O FATO DETERMINADO. Querem outro? Financiamento do BNDES a blogueiro. Com que propósito?

COVARDES PROPÕEM INVESTIGAR SÓ O BLOGUEIRO FERNANDO GOUVEIA. CORAJOSOS PROPÕEM INVESTIGAR TODAS AS FONTES PÚBLICAS DE FINANCIAMENTO DE TODOS OS BLOGUEIROS, NÃO IMPORTA A SUA TENDÊNCIA.

Alô, deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara! O senhor tem feito, até agora, no comando da Casa, um bom trabalho. Preste mais esse serviço à transparência! Aliás, o senhor é um dos alvos preferidos de alguns blogueiros financiados por estatais. Vamos nessa?

Aguardo a adesão de blogueiros sujos e limpinhos à minha proposta. Por uma CPI do Financiamento Público de Blogs já!

Não se acovardem, petistas! Conto com vocês!

Ministro Edinho, aguardo seu apoio à minha proposta. Vamos falar sobre mídia técnica, entre outros assuntos.

Luciano Coutinho, presidente do BNDES! Vamos explicar ao povo por que um blogueiro merece receber empréstimo de um banco de fomento, as condições em que o dinheiro foi dado e a forma de pagamento.

Senhores comandantes da CEF, do Banco do Brasil e da Petrobras! Deixem claro ao povo brasileiro o critério que bancos e empresas públicas usam para distribuir um dinheiro que é do… público!

Está feita a proposta! Tenho a certeza de que blogueiros de todas as tendências apoiarão a sugestão. Afinal, eles são todos muito corajosos.

Reinaldo Azevedo

sábado, 25 de abril de 2015

Lula recomenda exercícios físicos para todos, principalmente para os que ganham salário mínimo, desde que com três personal trainers e em academias a R$ 500 por mês



Nada a comentar. O vídeo é auto-explicativo.

Sem internet e sem computador, fica difícil

Ontem, meu PC (Provecto Cansado) resolveu dar piti. Ainda bem que foi junto com a NET que me fez o favor de ficar a tarde inteira sem sinal. Aí fica difícil.

O PC está na UTI mas já respira sem o auxílio de aparelhos. Vamos ver se sai dessa.

Para ver se o Zé para de encher o saco

Trechos extraídos do livro “A questão agrária no Brasil: Programas de reforma agrária, 1946-2003”de João Pedro Stédile, que o Zé disse que não leu, mas, pelo visto, tirou tudo de lá ou copiou de quem tirou.

A carta de Punta Del Este é citada no livro?


O livro fala do Estatuto da Terra? Deixa o livro de lado e leia a LEI Nº 4.504 DE 30 DE NOVEMBRO DE 1964.


De quebra, leia também a LEI DE TERRAS de 1850 e sua similar nos EUA editada doze anos após.

De quebra:

“Deixa o Stédile e o Zé Conceição prá lá” (...)

Com prazer! Se a recíproca for verdadeira...