domingo, 25 de novembro de 2018

Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro? Duvido!


Fala sério!

Quero crer que nessa onda em torno de Olavo de Carvalho ser o guru de Bolsonaro haja um bocado de exagero e que na escolha dos ministros da Educação e Relações Exteriores tenha havido apenas uma coincidência. Mesmo porque acompanho o alucinado pretenso filósofo há uns 20 anos e nunca o li ou ouvi mencionar qualquer um dos dois nomes, nem antes e nem recentemente. Além disso, Olavo está há 13 anos radicado nos Estados Unidos e consequentemente não tão informado quanto deveria para palpitar tanto na política nacional e muito menos para outorgá-lo "responsável pelo surgimento da Nova Direita brasileira" como já li por aí.

Dono de uma cultura invejável, mas também de um comportamento deplorável e de um ego superfaturado, seu comportamento bipolar compromete tudo de útil que possa produzir.

Eis que hoje, para não fugir à regra, faz uma hora que publicou no Facebook a pérola acima (mais uma das suas), cheia de filosofia...

Seria bom que alguém do governo eleito viesse a público para esclarecer de vez sobre essa influência.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Querer Grandeza, por Ernesto Araujo - próximo chanceler do Brasil


Uma equivocada interpretação das tradições diplomáticas brasileiras tenta impor-nos, há muitos anos, a visão de que o Brasil é simplesmente um país grande: desistimos de ser um grande país.

No universo da diplomacia pós-moderna, que infelizmente nos apressamos a copiar a partir de modelos externos, não existe grandeza. Não existe vontade ou paixão. Não existe orgulho.

O desejo de grandeza é o que de mais nobre pode haver numa nação que se coloca diante do mundo.

Mas alguém decidiu definir a presença do Brasil no mundo por sua adesão aos "regimes internacionais", por sua obediência à "ordem global baseada em regras". O Brasil assim concebido quer ser apenas um bom aluno na escola do globalismo. Não quer nem mesmo ser o melhor aluno, pois isso já seria destacar-se demais, já envolveria um componente de vontade e grandeza que repudiamos.

Quando eu era criança, pela metade dos anos 70, ficava horas folheando um livro chamado "Atlas das Potencialidades Brasileiras" cheio de mapas de reservas energéticas e minerais, produção industrial e agrícola, etc. O subtítulo do livro dizia: "Brasil Grande e Forte". Hoje, querem colocar nas mãos das crianças livros sobre sexo, mas se vissem uma criança lendo um livro chamado "Brasil Grande e Forte" prenderiam os pais e mandariam a criança para um campo de reeducação onde lhe ensinariam que o Brasil não é nem grande nem forte, mas apenas um país que busca a justiça social e os direitos das minorias.*

Antes fosse. Se houvesse uma alternativa excludente entre grandeza e força, de um lado, justiça social e direitos das minorias, de outro, seria até válido optar por estas últimas.

Mas não há excludência. O que há é uma ideologia manipuladora que cria uma histeria permanente sobre justiça social e minorias, sem fazer absolutamente nada concreto nem pelas minorias nem pela maioria, sem nenhum compromisso em melhorar a vida real de ninguém, e que veste o manto da justiça social para roubar e tentar sair com o produto do roubo, desrespeitando tanto a justiça social quanto a justiça propriamente dita. Essa ideologia faz de tudo para destruir qualquer poder mobilizador autêntico que ela não controle, e por isso dedica-se a sufocar o desejo de grandeza associado ao sentimento nacional.

A grandeza mobiliza e organiza um povo, sentido e gera energia humana, sabidamente a mais preciosa forma de energia. Nada pior para os planos da ideologia esquerdista. A esquerda não tem o menor interesse em justiça social, mas utiliza esse conceito para contaminar a água da nação, para criar pessoas raivosas e ignorantes e assim desmobilizar o povo, proibi-lo de ter ideais, separá-lo de si mesmo, desligar a energia criativa. Justiça social, direitos das minorias, tolerância, diversidade nas mãos da esquerda são apenas aparelhos verbais destinados a desligar a energia psíquica saudável do ser humano.

A aplicação dessa ideologia à diplomacia produz a obsessão em seguir os "regimes internacionais". Produz uma política externa onde não há amor à pátria, mas apenas apego à "ordem internacional baseada em regras". A esquerda globalista quer um bando de nações apáticas e domesticadas, e dentro de cada nação um bando de gente repetindo mecanicamente o jargão dos direitos e da justiça, formando assim um mundo onde nem as pessoas nem os povos sejam capazes de pensar ou agir por conta própria.

O remédio é voltar a querer grandeza.

Encha o peito e diga: Brasil Grande e Forte.

Milhares de pequenos esquerdistas imediatamente te atacarão como formigas quando você chuta o formigueiro, mas se você resistir e não recuar eles ficarão desorientados e se dispersarão na sua insignificância, deixando aberto o campo para construirmos um país de verdade.



quinta-feira, 8 de novembro de 2018

As mulheres de Bolsonaro

Gozado, Bolsonaro nomeou cinco mulheres e as feministas nem se manifestaram. Terá sido porque foram escolhas técnicas? Terá sido porque elas são competentes no que fazem? Terá sido porque elas não são esquerdopatas? 


Do Reacionário


Logo que o presidente eleito Jair Messias Bolsonaro anunciou os primeiros nomes de sua equipe de transição a imprensa e setores organizados das esquerdas saíram berrando que não haviam mulheres entre os indicados.

Detalhe: ninguém colocou na balança os currículos dos nomeados ou a afinidade política com o presidente eleito, apenas o gênero. E nenhum deles levou em conta que Bolsonaro jamais prometeu fazer uma equipe “diversa”, mas sim uma equipe competente independente das características particulares de cada um.

Bom, o que importa é que ao fim Bolsonaro acabou indicando quatro mulheres. A primeira foi a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Márcia Amarílio da Cunha Silva, de 44 anos. Especialista em Segurança Pública, Márcia atualmente comanda o Centro de Ensino de Altos Estudos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal. Além de Márcia, Bolsonaro indicou outras duas militares para a transição de governo: Liane de Moura Fernandes Costa e Silvia Nobre Waiãpi.

Liane de Moura Fernandes Costa é graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins, com especialidade em construções sustentáveis. Ingressou no Exército em 2009, atuando na seção de meio ambiente do Departamento de Engenharia e Construção (DEC). Segundo reportagem da BBC, ela possui ainda licenciatura em Educação Profissional pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) e já foi professora substituta do Curso Técnico em Controle Ambiental na mesma instituição, ministrando aulas de Tratamento de Água, Introdução ao Controle Ambiental e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Há pouco menos de um ano Liane deixou as Forças Armadas após cumprir seu tempo de serviço na instituição (já que não era militar de carreira), cujo prazo máximo é oito anos. Agora tenente da reserva, Liana atua como estagiária na área de engenharia do IBAMA.

Já Silvia Nobre Waiãpi é mais conhecida dos brasileiros por ter sido a primeira mulher indígena a ingressar no Exército Brasileiro. Fisioterapeuta de formação, Silvia comanda o Serviço de Medicina Física e Reabilitação em Fisioterapia do Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro. Além de seu trabalho médico nas Forças Armadas, a tenente é atleta e escritora premiada com a medalha Cultural Castro Alves, a medalha Monteiro Lobato e também um prêmio de jovem escritora da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Para chegar a este status social e profissional, Silvia teve que superar não só a condição de indígena como a própria pobreza: a militar chegou a ser moradora de rua e vendedora de livros antes de concluir sua formação. Uma curiosidade é que ela atuou como atriz em uma minissérie da Rede Globo interpretando justamente uma indígena que havia sido retirada de sua tribo para trabalhar como doméstica.

Outro grande nome técnico designado por Bolsonaro foi a economista e professora universitária Clarissa Costalonga e Gandour é especialista em monitoramento da eficácia de políticas públicas para preservação do meio ambiente. Ela tem graduação, mestrado e doutorado na faculdade de economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente é analista sênior do escritório carioca do CPI (Climate Policy Initiative), onde coordena o desenvolvimento de projetos estratégicos.

Curiosamente a indicação da primeira mulher já confirmada para ocupar um ministério não foi escolha do presidente, mas sim o cumprimento de uma promessa de campanha – que era a de consultar a bancada ruralista sobre a indicação para ocupar o Ministério da Agricultura. A escolhida foi a deputada federal Tereza Cristina, do Democratas do Mato Grosso do Sul. Além de empresária, Tereza é engenheira agrônoma formada pela Universidade Federal de Viçosa  e especialista na gestão do agronegócio. Presidiu importantes entidades como a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), a Associação dos Produtores de Sementes do Estado (Aprossul) e a Associação dos Criadores do Estado (Acrissul). Tereza Cristina foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB). Neste ano, Tereza Cristina foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país. Em 2014 Tereza concorreu ao cargo de deputada federal pelo PSB e foi eleita com 75.149 votos. Depois de ter liderado a bancada na Câmara, a deputada começou a ter problemas  com os socialistas por conta do impeachment de Dilma Rousseff (a deputada votou sim). Posteriormente Tereza não aceitou a posição de apoio ao petismo adotada pelo PSB depois do impeachment, fato que a levou a romper de vez com os socialistas. A partir daí Tereza se aproximou do DEM, partido na qual se filiou em dezembro de 2017. Líder da Frente Parlamentar do Agro, a deputada declarou apoio a Jair Bolsonaro mesmo antes de seu partido fechar com a chapa de Geraldo Alckimin. Reeleita deputada federal em 2018, pediu votos para Bolsonaro em seu estado. Quando o presidente eleito pediu que a Frente Parlamentar do Agro indicasse um nome para ocupar o Ministério, Tereza Cristina foi aclamada por seus pares. A indicação foi muito elogiada pelo mercado e pelos produtores rurais. Quem também se entusiasmou com Tereza foi o tucano Xico Grazziano, um dos quadros técnicos de maior prestigio no partido que por acaso é engenheiro agrônomo, doutor em administração , professor universitário e ex-secretário do Meio-Ambiente de São Paulo. Segundo ele, foi um golaço.

Notem que todas as indicações de mulheres não obedeceram a máxima pregada pelas esquerdas sobre a necessidade de “representatividade pela representatividade”, ou seja, coloca qualquer um apenas para fazer bonito sem se preocupar com resultados. As escolhas foram técnicas, e por acaso os nomes mais qualificados eram de cinco mulheres – sendo que uma delas é indígena. É evidente que a esquerda não gostou, tanto que tratou logo de detonar alguns nomes. Tereza Cristina foi atacada por ser defensora da adoção de uma política flexível e moderna com os defensivos agrícolas. Por conta disso foi apelidada de “Muda do Veneno” pelos amigos do MST, e sua escolha para o ministério foi classificada de “retrocesso”. Já a tenente Silvia Nobre Waiãpi foi atacada por Sonia Guajajara (vice de Guilherme Boulos nestas eleições). Para a india comunista, “Silvia não é liderança e nem fala pelos índios mesmo sendo indígena”. Mas isso é meio óbvio: ela não foi nomeada por ser índia ou mulher, mas por ser competente e ter o que acrescentar na transição para o novo governo. O mesmo pode ser dito sobre todas as outras, que mesmo sendo mulheres tiveram que provar que seus currículos as qualificavam para a posição. Esta forma de seleção meritocrática é exatamente o que os brasileiros que elegeram Bolsonaro esperavam dele, para o desespero dos extremistas que vivem de demagogia.

Um covil chamado ALERJ - 19% dos deputados estão na cadeia



A ALERJ tem 70 deputados, o que já é um absurdo. Mais absurdo ainda é que, com os sete que foram presos hoje, 13 deles (19% da Casa) estão no xilindró. Aliás, eu diria que ainda faltam alguns, ou, quem sabe, muitos.

Vocês já se imaginaram donos de uma empresa onde pelo menos 19% dos funcionários lhe roubam? Pois é, mas acontece que essa empresa existe - chama-se Rio de Janeiro - e nós somos os donos e únicos responsáveis pelas “contratações” dessa quadrilha. Com um agravante: além de “contratar” errado, não damos a mínima bola para o que eles fazem ou deixam de fazer quando hoje já há meios de sobra para exercermos esse controle.

Falaram muito dessas eleições por causa do clima beligerante que foi criado, só que isso teve um saldo altamente positivo porque, mal ou bem, acordamos para a realidade, ficamos mais espertos, descobrimos mazelas, aprendemos a fiscalizar os nossos “empregados” e lutamos com garra nunca vista para fazer valer nossos direitos e nossas justas vontades.

Só espero que, mesmo que a “nova ordem” transforme o Brasil em um mar de rosas - o que vai ser difícil por enquanto -, independentemente de eleições, continuemos a batalhar, acompanhar, fiscalizar e principalmente cobrar decência dos nossos “empregados” recém-admitidos para não deixar mais a coisa chegar ao ponto que chegou, deixando tudo nas mãos dos Ministérios Públicos, da Polícia Federal e da parte da Justiça que presta, porque eles são poucos, mas nós somos muitos e temos esse dever.

Já ia me esquecendo! Os bonecos da foto são os seguintes deputados estaduais do Rio de Janeiro que estão presos, a partir da esquerda: Affonso Monnerat, André Correa, Chiquinho da Mangueira, Coronel Jairo, Edson Albertassi, Jorge Picciani; Leonardo Jacob, Luiz Martins, Marcelo Simão, Marcos Abrahão, Marcus Vinícius Neskau, Paulo Melo e Vinícius Farah.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Por que o povo rejeitou Lula, o PT e a esquerda


João Cesar de Melo

Primeiro, precisamos considerar um dado levantado pelo Ibope no dia 23 de outubro: Fernando Haddad tem a maioria do eleitorado apenas no grupo de pessoas com escolaridade abaixo da 4° série do ensino fundamental e renda de até um salário mínimo. Esse é o perfil dos assistidos pelo Bolsa Família, que compõem metade da população da Região Nordeste; uma massa de pessoas dependentes do assistencialismo e do terrorismo petista que, em toda eleição, diz que, se as pessoas não votarem no candidato indicado por Lula, elas perderão os benefícios que recebem do governo.

O resultado da votação de ontem confirmou isso. No entanto, a coisa é pior do que parece: o sucesso do petismo nas regiões mais dependentes do governo dilui seu fracasso nas regiões onde as pessoas são mais independentes, têm maior renda e poder de escolha.

A diferença de dez pontos percentuais entre Bolsonaro e Haddad leva muitas pessoas a crer que o país – como se ele fosse uma massa social homogênea – está dividido meio a meio, entre esquerda e direita. Isso não é verdade.

O país está dividido entre cidadãos vulneráveis à chantagem eleitoral e os que não estão. Haddad teve 77% dos votos no Piauí e 32% em São Paulo.

Como registrou o jornal O Estado de S. Paulo, hoje, Jair Bolsonaro venceu em 97% das cidades mais ricas e Fernando Haddad em 98% das mais pobres (onde mais pessoas dependem do Bolsa Família para viver).

Vamos em frente…

No dia 27 de março de 2017, a Fundação Perseu Abrano, do PT, publicou o resultado de uma pesquisa sobre o perfil do eleitorado brasileiro. Foi verificado que a maioria da população:

– vê o estado como seu principal inimigo;
– não enxerga exploração na relação entre patrões e empregados;
– não reconhece a luta de ricos contra pobres;
– rejeita altos impostos e burocracias;
– valoriza o empreendedorismo privado (incluindo serviços de educação e saúde particulares), o esforço individual como forma de ascensão social (em detrimento de políticas estatais que põem em dúvida as capacidades pessoas, como as cotas) e os princípios cristãos de família e igreja.


Sobre como os cidadãos mais pobres enxergam a dicotomia direita x esquerda, a pesquisa registrou a opinião de um dos entrevistados como a dos demais: “Direita é alguém direito, correto. Esquerda é quem vive reclamando”.

A Fundação Perseu Abrano conclui dizendo que “todos são vítimas do estado que cobra impostos excessivos, impõe entraves burocráticos, gerencia mal o crescimento econômico e acaba por limitar ou sufocar a atividade das empresas”. Ok. E o que o PT fez com isso? Dois dias depois, retirou do seu site o resultado da pesquisa, deixando evidente sua opção pelo autoengano.

Outras pesquisas, de diversas outras instituições, apontam que o principal problema do Brasil, na opinião da grande maioria da população, é a violência urbana. Na mesma proporção, as pessoas enxergam que a corrupção é o principal culpado desse problema. E como a esquerda se comporta diante disso? Vitimizando os bandidos e atacando a Lava Jato, operação que sempre contou com altíssimo apoio da população.

O povo brasileiro é pacífico, sem conflitos, mas faz 30 anos que a esquerda liderada pelo PT se dedica a incitar o ódio entre grupos, entre classes, entre homens e mulheres, entre pretos e brancos, entre heteros e gays. O povo brasileiro elegeu Lula em 2002. Veio o mensalão. O povo perdoou. Reelegeu Lula em 2006 e votou em quem ele indicou em 2010 e 2014.

O que os brasileiros ganharam em troca? O maior esquema de corrupção e a maior recessão econômica de nossa história – e ainda a explosão da violência e regressão nos índices de educação e saúde. Quando a esquerda viu milhões de pessoas indo às ruas protestar contra Dilma, em vez de tentar entendê-las, preferiu chamá-las de “elite branca golpista”. Do impeachment para cá, o cidadão comum ainda viu a esquerda mobilizadíssima em defender o ex-presidente corrupto. Viu dezenas de protestos violentos. Viu parlamentares ameaçando juízes e promotores. Como se fosse pouco, a população majoritariamente cristã desse país viu a esquerda engrossando o tom dos ataques à igreja e à instituição da família.

Enquanto a sociedade brasileira pedia mais liberdade para viver e trabalhar, a esquerda não passava uma semana sequer sem pedir o controle ou a proibição de alguma coisa. Disso surgiu Jair Bolsonaro, o único político que realmente se engajou na defesa das pautas que mais preocupam a população.

Como nunca antes na história do Brasil, pessoas comuns, de todos os cantos do país, de todas as faixas de renda, sem qualquer comando de partidos, sindicatos ou imprensa, se mobilizaram para fazer campanha para alguém. A esquerda viu isso e em vez de tentar entender o que estava acontecendo, chamou de fascistas essas dezenas de milhões de pessoas.

A imprensa passou a chamá-las de “extremistas” por desejarem viver num país que prioriza o bem-estar das pessoas honestas e trabalhadoras, não de vagabundos e criminosos; por quererem ter o direito de se defender; por dizerem que escola é lugar para estudar, não para se impor ideologia de gênero; por exigir o combate efetivo da corrupção.

Tentaram criminalizar até a fé de Bolsonaro em Deus.

A esquerda ainda tentou de todas as maneiras taxar Bolsonaro de machista, racista e homofóbico, enquanto ele recebia cada vez mais apoio de mulheres, negros e gays. Nas redes sociais, tornaram-se comuns publicações de militantes de esquerda dizendo que alguém deveria matar Bolsonaro; e foi isso que um ex-filiado do PSOL tentou. E qual foi a reação da esquerda? Dizer que Bolsonaro mereceu.

Será mesmo muito difícil de imaginar como um cidadão comum, que vive com medo da violência, sentiu ao ver a esquerda dizendo isso?

As pessoas que realmente trabalham, que realmente mantém esse país de pé, ainda viram os adversários de Bolsonaro (que ainda se recuperava da cirurgia) chamando-o de covarde por não ir aos debates. Viram um verdadeiro tsunami de fakenews contra ele. Viram Fernando Haddad, que apoia as ditaduras em Cuba e na Venezuela e que tinha como promessa de governo censurar a imprensa e a justiça, dizendo que Bolsonaro é um risco para a democracia. Viram os petistas dizendo o tempo todo que Haddad seria eleito para tirar Lula da cadeia e recolocá-lo no poder. Viram mais uma vez o PT se aliando com políticos corruptos.

Essas pessoas viram, sobretudo, que os ataques a Jair Bolsonaro eram ataques a elas mesmas. Viram que estavam sendo insultadas apenas por terem decidido apoiar outro candidato. Se considerarmos o voto apenas das pessoas que atuam no mercado como empregados ou patrões, assumindo riscos e responsabilidades, pagando impostos, Bolsonaro foi eleito por uma margem de diferença muito, muito, muito maior.

Porém, a despeito de toda a manipulação estatística e eleitoral, a maioria da população rejeitou Haddad, rejeitou Lula, rejeitou a esquerda. E não como resultado de conspirações. A esquerda foi vítima tão somente de seus próprios erros, da roubalheira e da recessão que ela mesma criou. Os brasileiros cansaram das mentiras, das ameaças, do cinismo e da patrulha petista.

A eleição de ontem marca o fim de uma era e o início de outra. Já havia passado da hora dos brasileiros se assumirem como sociedade liberal-conservadora.