sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Ai, que saudades da Dilma...

“Não, querido, eu acho que o meu mandato é, eu diria assim, mais firme do que essa rede. Agora, a rede, eu acho que ela tem um lado lúdico, sabe? Porque isso que as crianças gostam tanto no pavilhão. Porque, quando você está lá em cima… Eu não posso ficar aqui brincando, não é? Então… Mas você percebe direitinho como é que dá para brincar, porque se você inclinar para um lado e, imediatamente, virar para o outro, você fica balançando mesmo, você consegue equilibrar.” 


A estupidez das toupeiras que se dizem comunistas é enternecedora

“A classe média conservadora é a mais domesticada pelo consumismo, é a mais tapada culturalmente e a mais reacionária nos temas sociais. Ou seja, essa gente é 100% idiotizada. Pior, não tem cura porque a ignorância é tanta que nem desconfiam da própria doença.” Escrito por uma “comunista” da terceira idade que sempre foi de classe média alta, atualmente morando na Barra da Tijuca de frente para o mar.

A estupidez das toupeiras que se dizem comunistas é enternecedora. Nem o tempo e nem os fatos são capazes de trazer lucidez a cérebros tão deteriorados, talvez até por defeito de fabricação, genética mesmo. Não acredito que alguém em sã consciência seja capaz de optar pela falta de coerência em seu próprio dia-a-dia.

Depois reclamam e dizem que somos infantis quando as mandamos ir morar na Coreia do Norte ou em Cuba.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Perdoem Lewandowski

Perdoem Lewandowski. Ele se enganou quando disse que o impeachment foi um “tropeço da democracia”.

Ele queria se referir à trapaça que fez quando fatiou os votos.


A parte da meia verdade que ficou faltando no caso da mulher que reclamou da auditora do Galeão


Pois é. Dona Mariana Cavalcante fez um rebuliço danado no Facebook por causa do suposto “abuso de poder” da auditora da Receita Federal, Maria Lucia Lima Barros, na alfândega do Galeão. Saiu até no Globo de hoje.

Acontece que Dona Mariana só contou metade da história, a parte que lhe interessava, claro. Dona Mariana esqueceu de dizer que tentou burlar a Receita ao tentar passar pelo “canal verde”, o do “nada a declarar”, quando suas malas e as da sua avó estavam entupidas de vestidos indianos de grife, alguns até bordados em ouro e pedrarias.

A constatação da Receita não invalida a acusação de “abuso de poder”, mas, como diria Millôr, o problema da meia verdade é a parte da meia mentira, no caso, a parte omitida, que acresce um outro papel, além do de vítima, para Dona Mariana desempenhar nessa história: muambeira.

Vejam o que diz a Receita Federal:

“Ao tomar conhecimento da denúncia, a Receita Federal iniciou uma investigação, partindo de análises de imagens gravadas por câmeras de segurança do aeroporto e depoimentos de testemunhas. Segundo o órgão, ao desembarcarem, as duas mulheres se dirigiram ao chamado canal verde, destinado a passageiros que informam não ter nada a declarar. Ainda de acordo com a Receita Federal, após as malas de Mariana e sua avó passarem pelo equipamento de raios X, detectou-se um volume que indicava a existência de valores que deveriam ter sido comunicados.

‘Abertas as malas, a equipe de fiscalização da Receita Federal constatou a existência de grande quantidade de artigos de vestuário, o que pode descaracterizar a situação de uso pessoal e indicar destinação comercial. As peças, documentadas em fotos, eram, em sua maioria, de moda feminina, de inspiração indiana. A fiscalização apurou ainda que as peças (muitas delas com suas etiquetas arrancadas) pareciam pertencer a grifes indianas de alto padrão. Algumas pareciam bordadas com fios de ouro e pedrarias’, informou o órgão por meio de uma nota.”



Otário que pensava que era esperto, Marcos Valério enfim vai delatar corruptos do Legislativo, Executivo e Judiciário…

O Tempo

O empresário Marcos Valério, operador dos mensalões petista e tucano, foi ouvido nesta quarta-feira (28) por cerca de quatro horas por dois procuradores federais enviados pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, e pelos promotores do Ministério Público de Minas Gerais que analisam um pedido de delação premiada no caso do mensalão do PSDB. Na conversa, que foi informal, segundo a defesa, Valério afirmou que irá delatar autoridades do Legislativo, Executivo e, pela primeira vez, apontou que tem informações que comprometem figuras do Judiciário no caso do mensalão e da operação Lava Jato.

INFORMAÇÕES NOVAS – Segundo o advogado de Marcos Valério, Jean Robert Kobayashi Júnior, que acompanhou o depoimento, ele prestou informações que ainda não constam dos autos. “Não só o que ele diz, mas o que vai dizer, vai trazer mais gente para o processo e, com certeza, mais prisões vão acontecer”, disse o defensor em relação a Lava Jato.

Ainda de acordo com Kobayashi, a conversa foi “muito produtiva” e os procuradores federais “ficaram muito satisfeitos”. Os dois procuradores de Brasília não quiseram conversar com a imprensa.

ALÇA DE MIRA – Valério irá delatar cerca de 20 nomes, entre políticos mineiros e de outros Estados, segundo o advogado. Questionado se os nomes estariam no Legislativo ou no Executivo, confirmou que em ambos e disse que “até no Judiciário”, sem citar os órgãos onde as autoridades estariam. “Entendo Judiciário como um todo, mais de um (nome), mais de uma instituição”, afirmou na saída do Ministério Público de Minas.

Os dois procuradores federais enviados por Janot a Belo Horizonte pediram que a  defesa produza um relatório com as informações que Valério tem e que apresente documentos que comprovem as acusações. “O próximo passo é entregar o relatório que estamos fazendo das pessoas que estão envolvidas imputando a elas cada conduta típica que tiverem no caso”, disse Jean Robert Kobayashi. Ele pretende entregar esse material pessoalmente a Rodrigo Janot.

DELAÇÃO DUPLA – Ainda segundo o advogado, Valério tenta uma delação neste momento tanto no caso do mensalão mineiro – que investiga desvio de verbas públicas para a campanha de reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB), quanto na Lava Jato.  No primeiro caso, o acordo é negociado desde junho, no segundo, segundo Jean Robert Kobayashi, as atuais tratativas começaram no último dia 12, quando Valério foi a Curitiba prestar depoimento ao juiz Sergio Moro na Lava Jato.

Em Curitiba, Valério voltou a dizer que recebeu do ex-tesoureiro do PT Sílvio Pereira um pedido para fazer um empréstimo de R$ 6 milhões que seriam usados para pagar o empresário Ronan Maria Pinto. Valério diz que desistiu da operação – que seria usada para pagar uma chantagem que o empresário fazia com o ex-presidente Lula e com os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho – quando soube do conteúdo da extorsão.

CASO CELSO DANIEL – Para os investigadores da Lava Jato, Ronan Maria Pinto saberia de informações do assassinato do então prefeito Celso Daniel e chantageava o trio. O prefeito petista teria sido morto porque teria decidido acabar com um esquema de corrupção em seu governo que, supostamente, beneficiava o PT. O valor dos R$ 6 milhões, posteriormente, foi obtido com José Carlos Bumlai, junto ao Banco Schahim. O dinheiro teria sido usado por Ronan Maria Pinto para comprar o “Diário do ABC”.  Segundo a Lava Jato, os R$ 6 milhões obtidos por Bumlai para o PT no Banco Schahim foram um empréstimo fraudulento, que seria pago com propina de contratos com a Petrobras.

Em contrapartida, Marcos Valério pede a transferência da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, para uma Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac),  além da redução de pena em processos que responde e em outros que já foi condenado. Ele também deseja que futuras condenações não atrapalhem no processo de progressão do seu regime de pena. Desde 2013, ele cumpre 37 anos no caso do mensalão do PT.

Nota de Carlos Newton, da Tribuna da Internet: Valério é um homem-bomba de efeito retardado. Se tivesse feito delação premiada no processo do mensalão, estaria solto, Lula teria sofrido impeachment, Dilma jamais teria existido na política e o país estaria em muito melhor situação. Ou seja, Valério é o culpado de tudo. Um otário que pensava que era esperto.


E tem mais: a EBC rescindiu o contrato dos “intelequituais” de plantão do PT, como Emir Sader

Época:

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) rescindiu unilateralmente contratos de profissionais que haviam sido recrutados nos governos petistas. Entre eles estão os jornalistas Luis Nassif, Sidney Rezende, Paulo Markun, Paulo Moreira Leite, Maria Tereza Cruvinel e o sociólogo Emir Sader.

As rescisões, publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira (29), são efetuadas poucas semanas depois de o ex-presidente da estatal Ricardo Melo, nomeado pela presidente Dilma Rousseff, ter sido afastado da função pela segunda vez. Após o primeiro afastamento, Melo recorreu à Justiça e teve o direito de voltar ao cargo conferido por meio de uma liminar.

O contrato de Nassif, por exemplo, somava R$ 760 mil por ano.

Conforme EXPRESSO antecipou, a EBC também cancelou um contrato de R$ 2,8 milhões para a transmissão da terceira divisão do Campeonato Paulista.

Temer corta definitivamente a mesada da esgotosfera petralha. Por quanto tempo mais sobreviverão?

Da Folha

O repasse de recursos do governo federal a sites e blogs pró-governo de Dilma Rousseff e pró-PT foi zerado desde junho com a chegada de Michel Temer à Presidência.

Levantamento da Folha na Secretaria de Comunicação da Presidência e em quatro estatais (Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES) identificou poucos pagamentos em junho, como resíduos de maio.

Desde então, nenhum dos 13 sites listados pela reportagem recebeu dinheiro, segundo a Secom e as estatais.

Após o afastamento de Dilma da Presidência, em 12 de maio, Temer ordenou um pente-fino na publicidade. Afirmou que “o dinheiro destinado à publicidade não deve financiar opinião, mas sim produtos jornalísticos de interesse público”.

De janeiro a dezembro de 2015, o conjunto desses sites e blogs havia recebido das mesmas fontes R$ 5,1 milhões. Entre janeiro e junho de 2016, o valor foi de R$ 1,54 milhão. Após esse período, nada foi liberado.

Na lista estão o Blog do Luís Nassif (R$ 746 mil), o Brasil 247 (R$ 732 mil), o Diário do Centro do Mundo (R$ 194 mil) e o Conversa Afiada (R$ 333 mil), do jornalista Paulo Henrique Amorim.

Os valores totais podem ser maiores, pois a Petrobras e a Caixa não forneceram os números divididos por recebedor, apenas o total.

O Banco do Brasil, por exemplo, pagou R$ 500 mil ao Blog do Nassif em 2015 e R$ 113 mil de janeiro a maio deste ano. Para o Brasil 247, foram R$ 491 mil no ano passado e mais R$ 120 mil nos cinco primeiros meses de 2016. O Conversa Afiada recebeu R$ 199 mil em 2015 e R$ 44 mil neste ano.

Desde maio, o BB não fez mais pagamentos. O banco diz que adota o critério de “cobertura, penetração e afinidade dos veículos”. A Caixa declara que, desde junho, “não tem investimentos” nesses veículos. O mesmo foi dito pela Petrobras.

A Secretaria de Comunicação diz que repassou, entre janeiro de 2015 e maio de 2016, R$ 870 mil ao grupo.

Os mais bem pagos foram Blog do Nassif (R$ 132 mil), Brasil 247 (R$ 120 mil), Diário do Centro do Mundo (R$ 129 mil), Portal Fórum (R$ 109 mil), Conversa Afiada (R$ 88 mil) e O Cafezinho (R$ 39 mil).

“A partir de maio de 2016 não foram mais programadas veiculações nos veículos citados. Eventuais pagamentos realizados após essa data são referentes às veiculações anteriormente autorizadas”, disse a Presidência.

O BNDES afirma que não há previsão de repasses a esses sites em 2016. Juntos, eles receberam R$ 504 mil em 2015 em razão da campanha “BNDES Transparente”.

A verba foi distribuída também para 32 jornais, incluindo Folha, “O Globo” e “O Estado de S. Paulo”.

Desde maio, quando começaram os cortes, os atingidos têm se manifestado.

Com o título de “querem calar a nossa voz!”, Paulo Henrique Amorim reproduziu texto da Carta Maior afirmando que uma das primeiras medidas “do governo interino –e ilegítimo– de Temer foi o cerceamento da mídia alternativa no Brasil”.

Em entrevista ao portal da Revista Imprensa, em julho, Luís Nassif disse que os cortes são “censura política”.

Os 13 sites pesquisados pela Folha são: Brasil 247, Carta Maior, Conversa Afiada, Diário do Centro do Mundo, Site Jornal GGN (Blog do Luís Nassif), Portal Fórum, Opera Mundi, Brasil Econômico, O Cafezinho, Portal Fórum, Sidney Rezende, Viomundo e Brasil de Fato.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Já imaginaram o Temer apertando a mão do Fernandinho Beira-Mar, selando um acordo de paz?

Não demora muito e essa imagem pode vir a ser real
Pois foi dessa maneira que eu vi o presidente da Colômbia cumprimentando o chefão das FARC, sob os olhares embevecidos dos mais puros representantes da idiotia latino-americana. Uma covardia sem tamanho por parte de um governo que se rendeu a uma quadrilha de 14 mil pessoas apesar de dispor de um contingente de 450 mil homens nas forças armadas.

Tampouco me agrada o comportamento da metade da população, que parece satisfeita com essa rendição do Estado ao banditismo narcotraficante.

Apesar do título parecer piada, não sei se vai demorar muito para que o mesmo aconteça por aqui, caso não se tomem providências urgentes, imediatas. Se já não for tarde demais para se evitar uma guerra civil.

Narcoestados, presente ou futuro?
Chico Regueira em O Globo

O crime organizado está nacionalizado no Brasil. A exportação para outros estados do modelo de facções e milícias, criado no Rio de Janeiro e em São Paulo, parece definitivamente não estar sendo percebida pelo Ministério da Justiça.

A ausência de um projeto brasileiro integrado de combate a esses grupos facilita a expansão deles em escala industrial por capitais e cidades médias. As políticas baseadas na repressão policial feita em trincheiras, esquina por esquina, não levam em conta a extensão territorial do país e a capilaridade das diversas facções.

Não é mais somente o monopólio da venda de drogas ou do gás no varejo que deve ser levado em questão, mas também a ocupação das cidades por facções e milícias que se impõem como um poder paralelo instituído através de ações violentas, torturas e assassinatos, que disseminam o medo em qualquer um que levante a voz contra seus interesses.

Esses grupos criminosos agem no vácuo deixado pelo Estado, que perde territórios urbanos ao se anular negando políticas públicas, estrutura e direitos básicos às periferias. Cada região abandonada é uma nova área livre a ser ocupada pelo poder paralelo, que enxerga nesses vazios enorme potencial lucrativo através da exploração criminosa.

Cidades como Fortaleza, João Pessoa, Natal, Vitória e Maceió, para citar algumas, assistem impassíveis à expansão de facções que se afirmam pichando suas siglas em muros e postando relatos de dominação no YouTube. Esses grupos se atentaram para a importância da disputa do poder institucional, e hoje buscam espaço na política partidária financiando campanhas e indicando candidatos em algumas dezenas de municípios brasileiros.

Somente no estado do Ceará, advogados de partidos políticos com os quais conversei reservadamente estimam 14 cidades com candidatos a prefeitos, que podem ser eleitos no próximo domingo, indicados pelo tráfico de drogas. Os traficantes desconhecem dificuldades financeiras e bancam campanhas através de cidadãos laranjas que emprestam, muitas vezes coercitivamente, seus nomes e CPFs para pequenas doações que, somadas, chegam a milhões.

Subterrâneas, essas facções não são vistas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, que estão atentos apenas a possíveis fraudes no âmbito político-partidário, e que sequer têm capilaridade e força investigativa para deter a expansão deste assombroso fenômeno.

Estamos diante da formação de narcoestados brasileiros que, como um câncer, se instalam silenciosamente, inspirados no modelo mexicano em que o crime se faz representado no Poder Executivo e Legislativo, ditando leis não somente através da política do terror e do medo, mas defendendo também os interesses de seu “negócio”.

Nossas instituições não estão percebendo, ou não querem ver, a profissionalização do crime, seja através de milícias ou facções que se embrenham cada vez mais no Estado, tornando-se parte dele como um cupim que pode, aos poucos, corroer toda a sua estrutura. Será que acordaremos a tempo de combater esse fenômeno, ou já é tarde demais?


terça-feira, 27 de setembro de 2016

Até quando o mundo civilizado vai tolerar o islã?

Receita notifica 668.440 microempresas por R$ 23,8 bi e esquece das 500 “macros”, que devem R$ 392 bi

Do Claudio Humberto

A Receita Federal notificou ontem 668.440 microempresas e pequenas empresas a pagarem quase R$ 23,8 bilhões em débitos com impostos, previdência etc, que têm prazo apertado de 30 dias para isso ou serão excluídas do regime tributário Simples. A Receita não informou se vai adotar providências contra dívidas semelhantes, no valor astronômico de R$ 392 bilhões, de apenas 500 grandes empresas brasileiras.
  
Só a fraude detectada pela Operação Acrônimo no Carf, o Conselho de Administração de Recursos Fiscais, é de mais de R$ 20 bilhões.
  
O rombo estimado pela Lava Jato na Petrobras é de R$ 23 bilhões, mesmo valor das dívidas das 668.440 empresas que serão esfoladas.
  
Após os desacertos do governo Dilma, que permanecerão impunes, o rombo no orçamento previsto do governo federal é de R$ 170 bilhões.
  
Só um diretor da Fiesp deve à Receita, na pessoa física, um terço da dívida das 668 mil empresas no paredão da Receita: R$ 6,9 bilhões.

Descalabro: Congresso tem 1.212 servidores no setor de comunicação

Apesar disso, esses servidores pretendem pedir ao presidente do Senado, Renan Calheiros, a suspensão do ponto eletrônico. Preferem trabalhar de casa. Talvez na academia de ginástica, no cinema.

Da Tribuna da Internet

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal reúnem um contingente de 1.212 funcionários em suas estruturas de comunicação, segundo levantamento feito pela Folha. Capitaneados pela TV Câmara e pela TV Senado, que registram baixos índices de audiência, os órgãos custarão pelo menos R$ 103 milhões neste ano, excluídos os gastos com a folha de pessoal daqueles que são concursados e comissionados.

O pelotão de mais de 1.200 servidores é composto de jornalistas, produtores, editores, cinegrafistas, fotógrafos, auxiliares, técnicos de TV e rádio e outros vinculados à atividade de comunicação.

E está dividido em duas “classes”, a dos concursados e comissionados, cujos salários vão de R$ 14,3 mil a R$ 27,4 mil, e a dos terceirizados, com contracheques de R$ 1.300 a R$ 10,8 mil. Os terceirizados, que representam 61% do total, são vinculados principalmente à Plansul Planejamento e Consultoria Ltda., que enfrenta problemas na Justiça.

A Secom do Senado, Casa com 81 parlamentares, é a mais robusta, com 662 funcionários. A estrutura é formada pela TV Senado, Rádio Senado, “Jornal do Senado” (impresso) e Portal do Senado, além de outros órgãos ligados à comunicação institucional, como relações públicas e canais de relacionamento com o público.

A Câmara, composta por 513 deputados, tem 550 trabalhadores, que se dividem na TV Câmara, Rádio Câmara, Portal da Câmara e outros órgãos de comunicação. Na Casa, 88 funcionários exercem funções típicas de jornalistas. Há outros 81 com formação superior em comunicação social em atividades diversas. O Senado não informou o total de jornalistas.

Apesar dos números do quadro, a programação inclui pessoas de fora. O Senado, por exemplo, pagou mais de R$ 95 mil à escritora Margarida de Aguiar Patriota pela produção e apresentação na Rádio Senado do programa “Autores e Livros”.

Tendo assumido o comando da Secom da Câmara há pouco mais de um mês, o deputado José Priante (PMDB-PA) afirmou que ainda não tem um diagnóstico formado. “Eu confesso que a olho nu me parece uma dimensão um tanto quanto exagerada, mas evidentemente tenho que avaliar todas as atividades porque, enfim, é a construção da notícia, de coberturas, de TVs, de rádio. Eu estou chegando na secretaria e encontrando esse quadro.”

Recentemente, o jornal norte-americano “The New York Times”, um dos mais prestigiados do mundo, informou ter 1.300 pessoas em toda sua operação jornalística. Já a TV Globo, que pertence ao maior grupo de comunicação do Brasil, diz ter 700 equipes de jornalismo em 123 emissoras pelo país.

A Globo aparece em primeiro no ranking dos canais de TV aberta e paga com maior audiência, conforme aferido pela Kantar Ibope Media em abril de 2016 –16,3 pontos (cada ponto representa cerca de 240 mil domicílios nas 15 principais regiões metropolitanas).

Apesar de o mês ter sido o da autorização pelos deputados da abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, a TV Câmara ficou na posição 49 do ranking (0,07 ponto). A TV Senado, na 57a posição (0,05 ponto).

Não há informação pública sobre a audiência das rádios do Poder Legislativo. Câmara e Senado dizem não ter contrato de aferição de audiência. Já o jornal impresso do Senado tem tiragem diária de 5.500 exemplares, distribuídos gratuitamente em Brasília. A Câmara extinguiu seu jornal impresso em abril.

O domínio “leg.br”, que inclui os portais da Câmara e do Senado, está na 195ª posição entre os sites mais visitados do Brasil de acordo com estimativa da Alexa, serviço métrico de audiência na web.

Dona dos maiores contratos com os órgãos de comunicação do Congresso, a Plansul é a responsável por 649 dos 1.212 trabalhadores. A empresa de Santa Catarina figura em vários litígios judiciais com órgãos públicos e já sofreu condenações sob a acusação de irregularidades. Entre elas, a determinação de que pague R$ 9 milhões por motivar a rescisão de contrato firmado com Furnas.

A empresa cobrou da estatal despesas que, segundo o entendimento do Tribunal de Justiça do Rio, eram de sua própria responsabilidade. O Superior Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos da sentença até análise do recurso.

O sócio-diretor da Plansul, Rogério Crespo Gualda, teve os bens arrolados devido a débito com a Receita de R$ 13,5 milhões motivados, segundo condenação judicial, por “emissão de notas calçadas em notas frias”.

O Tribunal de Contas da União também apura “irregularidades graves” no contrato da Plansul com o Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná.


Lula, Fernando Pimentel, Antônio Palocci e Erenice Guerra movimentaram quase R$ 300 milhões entre 2008 e 2015

A "manchete" do site.
Como sempre faço quando a fonte não é confiável, fui à cata de informações sobre a veracidade de uma notícia de hoje sobre Lula ter não sei quantos milhões bloqueados em uma conta na Suíça. É claro que se isso fosse uma verdade, a Veja, o Estadão, o Globo e a IstoÉ já teriam publicado, e não apenas um site chamado “Brasil Verde Amarelo”, useiro e vezeiro em carregar nas tintas.

A busca até que foi frutífera, já que encontrei uma matéria da Época de 2015 revelando que Lula, Fernando Pimentel, Antônio Palocci e Erenice Guerra movimentaram quase R$ 300 milhões – entre 2008 e 2015 - sem que houvesse justificativa para a entrada do dinheiro.

Instituto Lula diz que dados financeiros foram “vazados criminosamente” (01/11/2015)

Após a revista Época ter afirmado que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda encontrou movimentações suspeitas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reportagem publicada neste final de semana, o Instituto Lula divulgou uma nota dizendo que os dados foram “vazados criminosamente”.

Conforme a matéria, o ex-presidente e mais três ex-ministros petistas — Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Antônio Palocci (Fazenda) e Erenice Guerra (Casa Civil) — teriam movimentado quase R$ 300 milhões nos últimos anos sem que houvesse justificativa para a entrada do dinheiro.

Em nota divulgada no sábado, o Instituto Lula afirmou que a revista Época “criminaliza os fatos” e que os dados foram “vazados criminosamente”. “Não há nada de ilegal na movimentação financeira do ex-presidente. Os recursos são oriundos de atividades profissionais, legais e legitimas de quem não ocupa nenhum cargo público”, diz a nota. No site, o instituto postou uma imagem com a capa da revista sobre um carimbo com a palavra “mentira”.

A assessoria de Pimentel informou, também em nota, que o governador “apresentará todos os esclarecimentos assim que as informações mencionadas” forem disponibilizadas. “A defesa desconhece a origem e o conteúdo dos documentos, ainda mantidos sob sigilo para as partes”, diz a nota.

Os dados foram remetidos à CPI do BNDES na Câmara, que investiga irregularidades em contratos assinados com o banco entre 2003 e 2015. Os parlamentares querem saber se membros do PT receberam recursos desviados desses contratos, que concediam empréstimos subsidiados a grupos econômicos. Após a divulgação dos dados, a oposição anunciou que tentará a convocação dos petistas para um depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito.

Lula teria movimentado R$ 52,3 milhões entre abril de 2011 e maio de 2015. Uma das movimentações que chamaram a atenção do Coaf foi a aquisição do ex-presidente, então com 69 anos, de um título de previdência privada no valor de R$ 1 milhão. Já a empresa de palestras do ex-presidente recebeu R$ 27 milhões e transferiu R$ 25,3 milhões.

As operações bancárias de Palocci são as mais vultosas e somam R$ 216 milhões entre 2008 e 2015. Segundo a Época, o relatório da Coaf comunica que o ex-ministro da Fazenda fez pelo menos 11 depósitos de valores elevados à empresa Projeto Consultoria, da qual é dono. Depois de deixar o governo Dilma, em junho de 2011, até maio de 2015, a empresa recebeu cerca de R$ 53 milhões, conforme a publicação.

Nas contas de Pimentel, atual governador de Minas, as operações financeiras alcançam R$ 3,1 milhões entre 2009 e 2014.

Já Erenice teria movimentado R$ 26,3 milhões de 2008 a 2015 em contas no nome dela e de terceiros. De acordo com a êpoca, o escritório da ex-ministra recebeu R$ 12 milhões nos últimos quatro anos. A revista cita um trecho do relatório da Coaf que menciona o repasse de R$ 209 mil a Saulo Guerra, filho de Erenice, pagos por Fábio Baracat, suspeito de corrupção e tráfico de influência em contratos com o governo.

Ao todo, o Coaf examinou as contas bancárias e as aplicações financeiras de 103 pessoas e 188 empresas, em operações que somam aproximadamente R$ 500 milhões. Segundo o documento, há indícios de irregularidades como transações financeiras incompatíveis, saques em espécie e incapacidade de comprovação da origem legal dos recursos.

As informações devem ajudar a Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público nas investigações da Lava-Jato, sobre desvios nos contratos da Petrobras, da Acrônimo, relacionada a suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção no BNDES, e da Zelotes, que apura fraudes em decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Depois do fracasso do comunismo a esquerda agora quer nos empurrar o viadismo

Depois da constatação que o único lugar que a esquerda radical deu certo foi nos livros, as mulas que restaram precisaram se agarrar a qualquer coisa para chamar atenção. Eu sugeri que cromassem a bunda, mas parece que não fui bem recebido.

Em falta de melhor, as azêmolas que diziam defender a grande maioria da humanidade - os pobres, e sem sucesso - resolveram trocar de lado e optaram pelas minorias. Como nunca bateram bem da cabeça, agora querem nos empurrar goela abaixo ideias tão esdrúxulas quanto as que compõem o comunismo, como essas de que homem e mulher são invenções da sociedade.

De uma certa forma, eles conseguiram seu objetivo de chamar atenção, só que da pior maneira possível, evidenciando que seu único propósito é destruir a humanidade.

Eu fico com o ilustre filósofo contemporâneo, Falcão, que disse: “homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado”.


Lula mais por baixo que ânus de ofídio: repleta de luxos, sua viagem ao Nordeste fracassa

O brinquedinho do Jararaca
Até as pedras portuguesas da minha calçada estão fartas de saber, faz tempo, que o Jararaca sempre esteve à testa de toda a roubalheira. Se hoje o fato do prestígio de Lula estar mais por baixo que ânus de ofídio, a ponto de o PT, com seus 1,7 milhões de filiados, não conseguir reunir gente suficiente nem para empurrar uma Romi-Isetta enguiçada, quanto mais para prestigiar o chefe, tenho pra mim que Moro é o responsável por, com paciência de Jó, cozinhar o molusco em banho-maria, botando, de tempos em tempos, um salzinho aqui, uma pimentinha ali, até que um troço que cru seria indigesto para a ordem pública, se tornasse palatável, e também digerível para a considerável parte do povo que ainda acreditava nele.

Não quero nem imaginar o que aconteceria se Lula fosse preso seis meses atrás, mesmo com a Justiça já tendo provas mais que suficientes para deixá-lo na cadeia pelo resto dos seus dias.

Do Jornal Livre

Recente matéria da Veja mostrou que a viagem de Lula ao Nordeste foi marcada pelo fracasso de público, mesmo que tenha sido marcada por muito luxo oferecido ao ex-presidente.

Na última quarta-feira (13), em Caruaru, um Gulfstream G200, avião executivo de luxo e alta performance, chegou à cidade trazendo o ex-presidente. Dois representantes do MST e o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB) se mostravam apreensivos, pois não havia militantes para oferecer uma recepção calorosa a Lula.

“Eles vão chegar. Pode ficar tranquilo”, disse um dos líderes do MST ao segurança, na tentativa de amenizar a tensão. Uma hora mais tarde, só oito pessoas aguardavam o ex-presidente.

O guarda-costas ordenou: “Vamos partir para o plano B. Acho melhor receber o Lula no hotel. Manda o pessoal para lá”. De imediato, ele trancou a porta de entrada do saguão do aeroporto para evitar que alguém fotografasse a situação com ausência de público. O aeroporto é público.

Lula desembarcou no aeroporto de Caruaru acompanhado do senador Humberto Costa (PT-PE). Driblou os poucos curiosos que o aguardavam e deixou o aeroporto pelos fundos. “Pensei que ele fosse ao menos pegar na minha mão e me cumprimentar”, reclamou Augusto Feitosa, funcionário do aeroporto.

Na cidade, Lula discursou em um auditório com capacidade para apenas 70 pessoas. A plateia trazia apenas militantes do MST e da CUT.

Mesmo assim, Lula sempre sem viajado em jatos de luxo. Sua equipe contém um fotógrafo e uma equipe de documentaristas.

Enquanto estava no hotel, um militante rompeu o cerco de segurança para tirar uma foto com Lula. A equipe do ex-presidente obrigou o militante a apagá-la, pois a imagem mostrava uma garrafa de uísque ao fundo. Consideraram que isso poderia gerar problemas de imagem nas redes sociais.

A funcionária pública Conceissão Pessoa disse, sobre Lula: “Ele parece estar meio distante do povo, com um olhar desconfiado”.

Em cima do trio elétrico Pantera Fashion, Lula discursou depois para 2.000 pessoas. Mas grande parte dos presentes vieram de organizações petistas. Cinco ônibus, com capacidade para cinquenta passageiros, foram fretados por 1.000 reais cada um, pagos em dinheiro vivo, de modo a garantir a claque.

Lula cancelou a visita à cidade de Crato, no Ceará, onde receberia o título de doutor honoris causa da Universidade Regional do Cariri. Alunos organizaram um protesto contra a concessão da honraria, o que fez Lula desistir de visitar o local.

Durante visita a uma invasão do MST, teve uma festa animada por uma banda de pífanos, também contratada por cerca de 1.000 reais. As pessoas convidadas puderam se servir, à mesa, de macaxeira, jerimum, cuscuz, carne guisada e suco de acerola. Lula bebia cachaça e água.

Próximo às 17 horas, Lula partiu para o Recife no avião de prefixo PR-WTR, o mesmo que as empreiteiras Odebrecht e OAS usavam para transportá-lo ao exterior.

À noite, na capital pernambucana, organizou um evento em praça pública, utilizado para propagar narrativas da propaganda petista, incluindo ataques ao juiz Sergio Moro.

Em clima melancólico, o baixo público começou a se dispersar com a chegada da chuva, fazendo Lula encerrar a participação.


O obeso e mal educado Faustão fala sobre o que não sabe e nem nunca praticou: Educação (quanto mais física...)

Reinaldo Azevedo, de vez em quando acerta:


Faustão não sabe “porra nenhuma” da reforma do ensino médio, fala bobagem e desinforma os brasileiros

Comecemos pelo óbvio. Quem não sabe porra nenhuma da reforma é Faustão. Opinar é coisa séria. Não basta dar uma de zagueiro de fazenda. Especialmente quando está falando a milhões de pessoas. Poderia observar que Faustão jamais se referiu às gestões petistas como “essa porra desse governo”. E olhem que aquela porra daquele governo:
– quebrou o país;
– quebrou a Petrobras;
– elevou a dívida pública a um patamar insuportável;
– produziu 12 milhões de desempregados;
– rebaixou a segurança e a saúde a patamares inéditos;
– roubou e espoliou os pobres, como resta provado.

Eu não teria grande dificuldade, caso a tanto me dedicasse, de demonstrar que, se Fausto Silva não foi exatamente um estafeta daquele regime, foi um seu aliado objetivo durante boa parte do tempo. “Porra de governo”?  Ele mal começou, ocupado que está ainda em desarmar as bombas que herdou. Mas não quero me ater a isso.

É claro que Fausto Silva não leu a proposta e ignora o debate. Está vocalizando as críticas corporativistas da esquerda. Está repetindo a bobajada que circula entre os grupelhos das redes sociais. Vamos ver.

1: O governo não decidiu quais disciplinas ficam e quais saem da grade. Isso será definido com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A previsão é que ocorra no primeiro semestre de 2017. E já estamos muito atrasados nisso;

2: se Fausto Silva entrar no Google para consultar a Constituição de 1988 — SIM, FAUSTO, ELA JÁ VAI COMPLETAR 30 ANOS —, encontrará lá o caput do Artigo 210, em que se lê:
“Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”;

3: ao longo de quase três décadas, isso não saiu do papel; um dos empecilhos está no corporativismo e no assembleísmo dos esquerdistas de meia-tigela aos quais, tudo indica, Fausto deu ouvidos;

4: é mentira que o a proposta tenha ouvido só alguns gatos-pingados. A MP repete boa parte do conteúdo da Lei 6.840, que está sendo debatida na Câmara desde 2013;

5: a MP não definiu que disciplinas vão desaparecer, mas quais serão fixas nos três anos: português, matemática e inglês;

6: nos primeiros 18 meses, os alunos do Brasil inteiro terão o mesmo número de disciplinas  — definidas pela BNCC; nos 18 meses finais, poderão eles próprios compor a grade, segundo seus interesses;

7: implementado adequadamente — e o desafio é hercúleo —, ter-se-á ensino considerado integral: pelo menos sete horas diárias;

8: abre-se a possibilidade de conciliar a capacitação técnica com o ensino de segundo grau.
Notem: o que a MP faz é apenas dar o primeiro passo, para romper o marasmo. Muita energia terá de ser dispensada para fazer esse modelo funcionar. Seus fundamentos estão absolutamente corretos: aumentar a arbitragem do aluno; aproximar o ensino médio da vida real; manter o estudante mais tempo na escola; criar as condições para a implementação da BNCC; combater a evasão escolar.
Isso é bom para os brasileiros e é especialmente positivo para os alunos mais pobres, que frequentam a escola pública, uma vez que as melhores instituições privadas há muito fizeram adaptações para que a camisa de força da lei em vigor não as impeça de oferecer uma formação melhor a seus clientes.

A crítica de Fausto Silva é desinformada, obscurantista, grosseira e, obviamente, despropositada porque vazada numa linguagem incompatível com o debate, impedindo o lado atacado de se defender.

“Ah, o governo se comunica mal…”, ele diz. Pode até ser. Mas não há comunicação eficiente quando se enfrentam a desinformação e a truculência. De resto, nada impede Fausto Silva de se informar antes de disparar os seus petardos. Ou de recorrer a um trabalho competente de produção que possa municiá-lo com os dados corretos. Ele tem condições para isso.

É claro que Fausto Silva tem a liberdade de dizer o que quiser. Mas também tem de se desculpar quando passa uma informação inverídica a milhões de brasileiros.


Vanessa Grazziotin apóia traficante candidata a vereadora pelo PCdoB no Pará - Vídeo


Lindbergh, o covarde, chuta homem caído

Às vezes eu acho que há um certo exagero das pessoas contra essas figuras execráveis do PT seus coirmãos de crime, mas, pensando bem, canalhas dessa laia merecem muito mais do que serem apenas xingados, já que por mais de 13 anos nós, os brasileiros, fomos vítimas de violências muito piores por parte deles. E o pior é que esses marginais ainda não se deram por vencidos e continuam fazendo as mesmas coisas que sempre fizeram: escarnecer, roubar e matar o povo. Matar, sim! A cada centavo roubado é uma vida que se vai por falta de saúde, educação, segurança e por aí afora.

Portanto, não há agressão e nem exagero nenhum. É apenas legítima defesa.



É, esse vídeo ficou no bate-boca, mas hoje eu vi o vídeo do desfecho do charivari, onde o senador filho da puta e covarde chuta o valentão (é, o cara também abusou) deitado, provavelmente já agredido pelo motorista do Lindinho.

Aldir Blanc, mais um talento ofuscado pelo embotamento político

Em “Pedradas e mimos”, seu “artigo” no Globo que, de 15 em 15 dias, me faz dobrar a dose de Plasil na veia, o celerado Aldir Blanc destila sua ira contra o mundo civilizado de maneira muito peculiar, fazendo trocadilhos infames contra todos os que porventura representem empecilho para que o PT prossiga na sua saga de assaltos ao País.

Não sei se foi a bebida (ele bebia muito) ou alguma droga que detonou os miolos de um dos maiores letristas da música brasileira, mas que o cara está completamente zureta, lá isso está. E pior, dado a mentiras como as grifadas no trecho que reproduzo abaixo.

Lamentável. É mais um para se juntar aos veríssimos e chicos da vida, cujas tamanhas estupidezes políticas conseguiram ofuscar seus enormes talentos.

“Como palhaços, acho Piolim, Carequinha e Arrelia muito superiores aos clowns D’Artagnanpropanolol e Bozzoclaybon, do Gran-Circo Moro.

Treme-Temer foi mentir na ONU, enquanto seu cúmplice, o ridículo Beddell V. Lama, se pronunciava de forma ‘personalíssima’ a favor do Caixa-2, o que é inacreditável. Como diria o Verissimo, ‘só no Brasil’. O juiz Moro, em mancada histórica, prendeu Mantega, que acompanhava grave cirurgia da esposa. Logo depois, o magidesastrado, que o bando Bloomberg considera o ‘10º homem mais poderoso do mundo’, revogou a prisão devido ao ‘infortúnio’. Infortúnio é ter um juiz que não enquadra ChikunCunha e sua federer esposa. Se o tribuno se desse ao trabalho de ler a magnífica reportagem de Renata Izaal, a dupla cecê estaria em Kudumundo faz tempo.

Pedras na gangue Temer, Beddell, Eliseu Quadrilha, Rameiro Juquenga, Moreira ‘Angorá’ Franco... Temer falou em ‘extraordinária estabilidade’. No momento em que escrevo, 20 estados pedem nas ruas sua saída - e o presiprótese Rodrigo Laia bate boca com o ministro do trabáio Ronaldo Bobeira.”


sábado, 24 de setembro de 2016

Mais um para a coleção de idiotas do dia: Fernando Morais

“Depois da humilhante e escandalosa prisão de Guido Mantega no hospital onde sua mulher convalesce de cirurgia contra um câncer, eu me pergunto: não há entre os onze membros do supremo um ministro, um único, solitário ministro com coragem suficiente para botar um freio no juiz Sérgio Moro? Cacete, será que estão todos com o rabo preso?”

Um vendido que recebia para contar mentiras e que agora as conta por diletantismo, maus hábitos, sem vergonhice, cara de pau e falta de caráter - Fernando Morais - falando em rabo preso é piada de mau gosto.

É do time do Veríssimo: excelente como escritor e lamentável pelo resto.

Quanto a Mantega, eu já falei o suficiente, mas só para completar, segundo os funcionários do hospital, tanto a coisa era banal que eles entraram com a roupa do corpo e mais nada.

Estava demorando! Paulo Moreira Leite diz que a culpa por Lula ter roubado as “tralhas” é de FHC

Ainda aproveitando o mau humor, reproduzo um trecho de um artigo de Paulo Moreira Leite, escrevinhador petralha hoje sem mesada do governo, publicado no site não menos petralha e também sem mesada, Brasil 247, de Leonardo Attuch, investigado pela Lava-Jato. Gentes finas...

“Em agosto de 2002, quando se preparava para deixar o Planalto, Fernando Henrique fez um decreto para regulamentar a lei de 1991. Ali se diz, no artigo 3, que ‘os acervos documentais privados dos presidentes da República são os conjuntos de documentos, em qualquer suporte, de natureza arquivística, bibliográfica e museológica, produzidos sob as formas textual (manuscrita, datilografada ou impressa), eletromagnética, fotográfica, filmográfica, videográfica, cartográfica, sonora, iconográfica, de livros e periódicos, de obras de arte e de objetos tridimensionais’.

Com base em seu próprio decreto, Fernando Henrique reuniu o acervo no IFHC, com patrocínio da IBM, ainda um gigante mundial de informática, e outras empresas privadas. Não havia nada de errado na decisão tomada. O apoio de ‘entidades públicas e privadas’ está previsto explicitamente na lei 8394.”

Sem comentários.

Resposta de Dilma sobre o bloqueio dos seus bens é um escárnio com o povo

Já que eu hoje já me emputeci com o Boff, vou aproveitar o embalo do mau humor.

Acreditem ou não, Dilma soltou uma nota sobre o pedido do TCU para bloquear seus bens dizendo que o assunto Pasadena “é antigo e já foi arquivado”.

A mãe da Dilma também é antiga. Será que também foi arquivada?


Boff diz que PT está sofrendo bullying político (se estiver, dou a maior força)

“É notório o bullying político e social sofrido persistentemente pelo PT e por Dilma Rousseff. Uma coisa é reconhecer que houve corrupção e erros políticos do PT, e outra coisa é tributar quase exclusivamente tais fatos e a crise atual ao PT e à ex-presidente.
(...)
Uma das formas [da sociedade encontrar um novo equilíbrio], a mais equivocada e persistente, é a criação de um bode expiatório, que varia consoante as circunstâncias históricas: podem ser os comunistas, os sem-terra, os pobres que ascenderam socialmente, os terroristas, os muçulmanos, as esquerdas e outros.

Em nosso caso, o bode expiatório escolhido foi e continua sendo o PT e a ex-presidente Dilma Rousseff. Toda a raiva e o ódio acumulados são lançados sobre o bode expiatório. Ele carrega todas as maldades e é feito responsável por todos os desmandos ocorridos e pela crise econômico-financeira. Esquecidos ficam, consciente ou inconscientemente, todos os acertos, em especial a maior transformação social pacífica feita em nosso país, que implicou a diminuição de nossa maior vergonha, a desigualdade social e, positivamente, a integração de cerca de 40 milhões de pessoas, sempre consideradas peso morto da história.”

Pelamordedeus! Esse energúmeno espera enganar quem? Só acredita nesse tipo de esperneio post mortem do petralhismo quem não tem capacidade de discernimento ,nem nunca terá, quem não tem medida, nem nunca terá, quem não tem remédio, nem nunca terá, quem não tem vergonha, nem nunca terá, quem não tem governo, nem nunca terá, enfim, quem não tem juízo.

A memória porcamente seletiva do calhorda o impede de dizer que por 13 longos anos quem sofreu bullying por parte dos petralhas fomos nós, a parte da sociedade que tem dignidade, moral rígida e que sempre trabalhou durante esses mesmos 13 anos para ser roubada e achincalhada por uma récua de desclassificados que nos atribuía a culpa por todos os males do mundo, quando os verdadeiros e evidentes culpados eram os próprios.

Era elite pra lá, burguês pra cá e tudo o mais que o manual de inversão de valores e conceitos dessa gentalha comportava. Se eu recebesse um centavo por xingamento que recebi dessa corja durante esses anos dava pra comprar a Microsoft.

Quer dizer que agora, para o seu Genézio Darci Boff, é bullying contra o PT? Que se forniquem! Dou a maior força!

Petralhas roubaram mais de R$ 2 bilhões do fundo de pensão da Caixa

Agora me digam uma coisa: quem insiste na ideia que os dois chefes do maior esquema de corrupção da República - Lula e Dilma - são honestos merece o quê? Uma coça, ou só mandar tomar no centro para não gastar as beiradas resolve?

 
Aguirre Talento - IstoÉ

Aparelhados pelos partidos políticos durante a era petista, os fundos de pensão das estatais e empresas federais se tornaram alvo de uma megainvestigação da Procuradoria do Distrito Federal sobre desvios de recursos que lesaram os aposentados em R$ 8 bilhões. Trata-se da Operação Greenfield, que cumpriu, no último dia 5, um conjunto de 28 mandados de condução coercitiva, sete de prisões temporárias e 106 de buscas e apreensão. IstoÉ obteve com exclusividade as gravações que fundamentaram a operação. Os áudios referem-se a reuniões de diretores da Funcef – órgão que administra a previdência complementar da Caixa e foi comandado por executivos indicados e ligados ao PT, acumulando um prejuízo de ao menos R$ 2 bilhões.

O material explosivo revela a total negligência com os recursos dos aposentados e indica uma clara atuação de dirigentes da Funcef no sentido de honrar acertos políticos.

Para a PF, há fortes indícios de que o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, atualmente preso pela Lava Jato, esteja por trás das operações fraudulentas aprovadas pela cúpula da Funcef. As suspeitas também recaem sobre o ex-ministro da Casa Civil de Dilma, Jaques Wagner. Um dos beneficiários do esquema, segundo as investigações, foi o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, ligado ao PT, a Lula e a Jaques Wagner.  Segundo o Ministério Público, os R$ 400 milhões aplicados pela Funcef na OAS viraram pó: passaram a valer R$ 117,5 mil

A postura observada nas reuniões é escandalosa: diretores dão o aval aos investimentos mesmo admitindo não terem lido todos os documentos, autorizam aportes sem saber de onde a Funcef vai tirar dinheiro e passam por cima de riscos considerados graves por executivos do órgão, como a existência de dívidas tributárias e trabalhistas de uma empresa que demandava recursos do fundo.

Em comum, nos encontros de diretores da Funcef, há o fato de os presidentes do Fundo de Pensão dos servidores da Caixa, indicados pelo PT, sempre defenderem a liberação dos recursos, a despeito dos reiterados alertas feitos pelos seus diretores. São eles, em dois momentos administrativos distintos da Funcef: Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser, ambos ligados ao PT. Os dois e outros cinco gestores do fundo foram presos temporariamente durante a Operação Greenfield. Depois de prestarem depoimento, deixaram a cadeia.

A PF destaca três reuniões como as mais emblemáticas para demonstrar a existência de negociações prejudiciais à Funcef, feitas única e exclusivamente para cumprir acordos políticos: a que selou aportes de R$ 400 milhões na OAS Empreendimentos, a que confirmou investimentos de R$ 1,2 bilhão em três anos na Invepar (braço da OAS na área de transportes) e a que ratificou a aplicação de R$ 17 milhões no FIP Enseada, a fim de reerguer a Gradiente. Naquele momento, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro pressionava a cúpula petista pelo aval aos negócios de seu interesse. Nas mensagens extraídas do celular do empreiteiro, há referências à atuação de Jaques Wagner e Vaccari na Funcef. Em julho de 2013, quando o caso estava sob discussão, Léo Pinheiro escreveu para o acionista da OAS Antônio Carlos Mata Pires: “Como foi na Funcef? O nosso JW [Jaques Wagner] me perguntou”.

Ao que Pires respondeu: “Ótimo. Foi aprovado para contratação do avaliador, Deloitte. Agora, precisaremos de JW [Jaques Wagner] na aprovação final”.

Em outra conversa pelo celular, Léo Pinheiro diz que pela Funcef estaria tudo certo, mas adverte César Mata Pires, dono da OAS, que poderia haver problemas na aprovação do negócio pela Caixa. Segundo a mensagem, Carlos Borges, diretor da Funcef, havia ligado para Pinheiro preocupado com a questão. Quem também telefonou para agendar um encontro foi João Vaccari. Ao fim, o investimento foi aprovado.

“Não esqueça de me reservar uma vaga de officeboy nesse arranjo político. Afinal com a sua influência junto ao Galego e o Lula, vc é o CARA”, atesta Carlos Borges, da Funcef, em mensagem encaminhada a Léo Pinheiro em 2014.

Para a PF, a pressão que precedeu a aprovação do negócio explica o conveniente “descuido” na hora de aprovar os investimentos que deram prejuízos à Funcef. A reunião da diretoria da Funcef para sacramentar o investimento na OAS Empreendimentos ocorreu em novembro de 2013. O aporte seria feito em duas parcelas de R$ 200 milhões. Os diretores não sabiam de que fonte orçamentária sairia o segundo aporte. Mesmo assim, deram o sinal verde para a operação. Isso gerou longos embates na reunião, que durou 1 hora e 23 minutos.

Nas conversas, o então diretor de Planejamento e Controladoria da Funcef, Antônio Bráulio de Carvalho, faz uma autocrítica e alerta para o risco de faltar dinheiro para honrar os compromissos: “A gente não presta muita atenção na política de investimentos e não faz as discussões nos momentos que têm que ser feitos. Se eu aprovo R$ 200 milhões aqui pro ano que vem, se chegar outro investimento também que não está previsto… se chegar outro que não tá previsto, o que vou fazer? Nós estouramos a liquidez”.

Um outro participante da reunião, não identificado, faz outra ressalva: “Vai ter que vencer isso, de onde sai o dinheiro. Não dá pra investir R$ 400 milhões, ou R$ 200 milhões, e falar ‘ah não sei de onde’”.

“No final da reunião, o diretor-presidente Carlos Alberto Caser, indicado pelo PT, rebate as críticas e sustenta que não deveriam deixar de aprovar o negócio só porque não estava previsto na política de investimentos. Para ele, a fonte dos recursos seria resolvida posteriormente.

“Depois de termos gastado um ano de discussões, contratando uma consultoria que custou R$ 500 mil, foi cara pra dedéu. Negociamos blá blá blá blá blá blá. Agora [para quê] eu vou submeter isso (…) burocraticamente à política de investimentos, tendo um retorno bom?”, afirmou Caser. Ao fim, a Funcef aprovou o negócio. Segundo o Ministério Público Federal, os milhões investidos viraram pó: valiam apenas R$ 117,5 mil em dezembro de 2015.

Outro investimento na OAS de R$ 1,2 bilhão, o chamado FIP Invepar, foi aprovado sem relatórios da análise jurídica e de conformidade – que avalia o cumprimento a determinadas regras. É o que revela o áudio da reunião ocorrida em 20/10/2008, com duração de 37 minutos. No encontro, o diretor de Planejamento e Controladoria, Antônio Bráulio, discorda da pressa na aprovação: “Em termos de coerência fica complicado. Como é que um diretor de conformidade e controle pode aprovar uma coisa sem ter analisado anteriormente?”.

Coube mais uma vez a um diretor-presidente ligado ao PT, neste caso Guilherme Lacerda, intervir para garantir o negócio: “(…) Eu queria também fazer um apelo, é um apelo, é um esforço muito grande o investimento que a gente tá, pode dar errado (…) mas é um investimento que vinha pensado aqui muitas vezes, na perspectiva de ter uma valorização grande”.

O terceiro caso que chamou a atenção dos investigadores envolveu a aprovação do investimento de R$ 17 milhões no FIP Enseada, um fundo constituído para reerguer a antiga Gradiente, mergulhada em dívidas trabalhistas e tributárias. De novo os diretores resolveram passar por cima dos riscos que envolviam o negócio para agradar ao então presidente da empresa, Eugênio Staub, que havia declarado apoio a Lula na eleição.

Logo ao apresentar o projeto, o diretor de investimentos Demósthenes Marques adverte: “A gente tá entrando em um negócio que é de nível de risco maior do que a grande maioria”. Bráulio, por sua vez, classifica de “preocupante” a possibilidade de as dívidas da empresa provocarem perdas à Funcef.

A exemplo do episódio anterior, em que avalizou um negócio altamente temerário com o único objetivo de atender demandas políticas, o presidente Guilherme Lacerda banca o aporte. Atribui as advertências a “fofocas de jornal” e diz que o fato de o dono da Gradiente ter anunciado apoio ao Lula não pesaria em sua decisão. Pesou.

 “Estou tranquilo em relação às posições que adotei na Funcef porque as informações que tinha à época levariam qualquer gestor a ter a mesma postura”, disse Lacerda por meio de seu advogado. Não é o que pensam os investigadores. Para eles, as negociações ocorriam “em conjunto com autoridades políticas que tinham clara ascendência sobre os diretores dos fundos de pensão”.

Vaccari integraria o chamado núcleo político do esquema e, segundo a PF, “possivelmente concorreu” para que fosse aprovado o investimento na OAS “em detrimento do patrimônio da Funcef”.

O próximo passo do procurador Anselmo Henrique é destrinchar ainda mais a relação desse núcleo político com os fundos de pensão. Nos últimos dias, foram analisados os depoimentos prestados no último dia 5. Agora, o MP quer acesso a delações da Lava Jato. Na última semana, empresas alvo da operação firmaram acordos com o MP para depositar valores em juízo e ficarem livres de medidas restritivas. A OAS devolveu R$ 240 milhões. Ainda é muito pouco perto do bilionário prejuízo amargado pelos aposentados da Caixa.