segunda-feira, 30 de junho de 2014

Socialismo é o seguinte:

Em Cuba é proibido:

1) Mudar de emprego sem permissão do governo.
2) Mudar de casa: as permutas podem ser realizadas se aprovadas e após os interessados se submeterem a dezenas de regulamentos.
3) Publicar seja o que for sem permissão do governo.
4) Possuir um PC, fax, ou antena parabólica.
5) O acesso a Internet, severamente controlado e vigiado pela segurança do Estado. Apenas 1,7% da população tem acesso a Internet.
6) Ler livros, revistas ou jornais, com exceção dos aprovados e publicados pelo governo. Não existe Imprensa independente. 
7) Receber publicações do exterior, ou levadas por visitantes (passível de detenção segundo a Lei 88).
8) Comunicar-se livremente com jornalistas estrangeiros.
9) Frequentar hotéis, restaurantes, praias, spas e demais complexos para turistas, onde cubanos não podem entrar.
10) Aceitar presentes ou doações de visitantes estrangeiros.
11) Procurar emprego em companhias estrangeiras estabelecidas na ilha sem aprovação antecipada do governo.
12) Possuir negócios próprios (propriedade privada). Apesar de alguns negócios de pequena monta terem obtido a aprovação do governo, são submetidos a impostos e regulamentações asfixiantes.
13) Ganhar mais do que o salário estabelecido pelo governo para todos os empregos: 7-12 dólares por mês para a maioria dos trabalhos; 15-20 dólares ao mês para profissionais como médicos e funcionários do governo.
14) Vender qualquer objeto pessoal, serviços, produtos alimentícios preparados em casa ou artesanato caseiro, sem a aprovação do governo.
15) Pescar no litoral ou em um bote, sem permissão do governo.
16) Organizar times desportivos, atividades de esporte e atuações artísticas sem permissão do governo.
17) Receber prêmio em dinheiro ou tentar atuar no estrangeiro.
18) Escolher um médico ou um hospital. Quem escolhe isso é o governo.
19) Buscar ajuda médica fora de Cuba.
20) Contratar um advogado, a não ser que se obtenha a aprovação do governo.
21) Negar-se a participar de manifestações ou demonstrações em massa organizadas pelo Partido Comunista. Negar implica em ser caracterizado como inimigo do regime
22) Negar-se a participar em trabalho 'voluntário' com adultos e crianças.
23) Negar-se a votar nas eleições com partido único e candidatos nomeados pelo governo... (Fidel Castro não é eleito em voto direto. Seu nome nunca aparece nas cédulas).
24) Transportar produtos alimentícios para consumo pessoal ou familiar de uma província a outra. As maletas dos viajantes podem ser revistadas a qualquer momento em trens, ônibus, carros particulares, bicicletas ou qualquer outro meio de transporte. Os produtos são confiscados e os portadores processados judicialmente pelo delito.
25) Matar uma vaca. Os camponeses que ousarem matar uma rês, mesmo que de sua propriedade, para consumo da família, e muito menos para vender, cometem um delito cuja pena é de 5 anos de detenção.
26) Comprar ou vender imóveis e terrenos. Só é permitida a permuta, e isso depois de seguir inúmeras regulamentações. Apesar de menos de 6% das terras agricultáveis ainda permanecerem em mãos de camponeses, pois a grande maioria foi expropriada na primeira década após a revolução.
27) Importar freezer, condicionadores de ar, fogões, fornos, microondas, ferros de passar, aquecedores de água, duchas, frigideiras e torradeiras.
28) Regressar para viver no país depois de ter emigrado. Quem decide voltar à ilha para rever seus parentes necessita de um visto de permissão que custa 450 dólares, mesmo que tenha passaporte estrangeiro. Se o visto for rejeitado, o dinheiro não é devolvido.
29) Escolher livremente a carreira que deseja seguir. O processo de seleção para as universidades leva em conta fatores ideológicos e as “necessidades da revolução” naquele momento.
30) Convidar um estrangeiro para passar uma noite em sua casa. Se os vigilantes CDR (Comitês de Defesa da Revolução, quer dizer, espiões de vizinhos) denunciam que um estrangeiro esta pernoitando na casa de um cubano, as investigações iniciadas terminarão em multa ou, em caso de reincidência, na expropriação da casa.
31) Comprar leite para crianças maiores de sete anos.

Ah, uma coisa é liberada: a prostituição (o cafetão da parada deve ser o Fidel).

Não se pode elogiar...

“Podiam ter punido, mas não infligir sanções fascistas.”

“A Fifa é uma cambada de filhos da puta!”

José Mujica, presidente do Uruguai, na TV, voltando ao seu normal, o “padrão PT”.

Mais uma picaretagem de Genoíno e seus rábulas

Os advogados de José Genoino devem apresentar nesta semana ao STF petição para antecipar a saída dele da prisão, de 25 de agosto para o fim de julho. Como faz faxina na Papuda, ajuda a organizar a biblioteca e estuda direito constitucional, ele pedirá que os dias trabalhados sejam abatidos, diminuindo o tempo de permanência na detenção.

Agora me expliquem como é que os advogados de um sujeito que teve pedida sua prisão domiciliar por doença - grave, suponho - ainda na semana passada, têm a cara de pau de pedir abatimento da pena por dias trabalhados, até na faxina? Que raio de doença é essa?

Piadinha de segunda

Um psiquiatra do Rio liga para um colega seu, na Argentina:

- Preciso da sua ajuda com um paciente. Um caso raríssimo de complexo, acho que inédito!

E o colega:

- Mas logo você, um dos maiores especialistas do mundo na matéria? Diga, então, em que eu posso ajudar.

E o carioca:

- É que me apareceu aqui no consultório um argentino com complexo de inferioridade...

domingo, 29 de junho de 2014

Sexo ou promiscuidade?

Ontem eu assisti parte do documentário “Um Escândalo Sexual Histórico”, que conta a história de três grandes figuras britânicas que foram presas e julgadas por se assumirem gays nos anos 50.

Pensei que fosse sério, mas troquei de canal depois do depoimento de uma bicha velha, supostamente uma das “grandes figuras”, narrando sua “aventura” em um cinema Londrino que na época era local de encontro de homossexuais. O cara simplesmente expôs que, logo após sentar-se sob anonimato proporcionado pelo escurinho do cinema, sentiu uma mão na sua perna direita, depois uma na esquerda, depois uma outra mão vinda por trás e, ainda, uma quarta vinda pela sua frente. Com a felicidade estampada no rosto, o distinto prosseguiu a narrativa falando sobre as sensações maravilhosas que aquilo tudo lhe proporcionou.

E mudei de canal.

Ora, isso não é pura e simplesmente um caso de homossexualismo, e sim a mais abjeta promiscuidade! Fosse quem fosse, homo, hetero, bi, pansexual ou qualquer outra rotulagem que se queira dar à raça humana - que pratica sexo até por prazer, porque lhe foi dada essa capacidade -, esse depoimento é o retrato fiel do que uma meia dúzia de viados anormais quer nos empurrar goela abaixo como uma obrigação a ser aceita, a degradação moral explícita.

Mais uma vez eu repito: não há que se ter nada contra a homossexualidade, mas acusar de preconceituoso quem não admite esse tipo de nojeira é imputar a alguém, falsamente e com má-fé, a culpa por um crime que não existe. Muito pelo contrário, se há criminosos nessa história são os próprios acusadores, degenerados que são por fazer do sexo uma coisa deplorável, corriqueira, vagabunda, arriscada e, principalmente, atentatória a quem é obrigado a ver tudo isso em público, ou mesmo ouvir narrativas e defesas desse tipo de comportamento.

Quanto a bichas velhas e viados anormais, nada contra os que são simplesmente velhos ou anormais. Gente decente, homossexuais ou não, sabe muito bem fazer essa separação.

Leis estranhas

(Quem quiser ver mais clique aqui em Leis estranhas pelo mundo)

Deu hoje no Globo que no início do mês, um desempregado de origem turca foi condenado pela Justiça britânica guardado um cisne numa mochila, no Lago de Hildenborough, na cidade britânica de Kent, a quase três horas da capital do Reino Unido. O crime? Não foi roubo em propriedade privada nem maus-tratos ao bicho. De acordo com uma lei vigente desde o século XII, todos os cisnes em liberdade do Reino Unido pertencem ao monarca e a duas corporações de ofício.

Ninguém conhece um caso próximo, mas qualquer mulher grávida no Reino Unido pode requisitar o quepe de um policial para urinar, se não houver alternativa. Esta é outra lei do rol das esquisitices britânicas, que não param por aí. Parlamentares, por exemplo, são proibidos de entrar de armadura no Parlamento. E táxis não podem transportar cães com raiva ou corpos (humanos).

Além disso, é crime estar bêbado enquanto se está responsável por vacas na Escócia. Não se pode fazer varal na rua e tampouco bater tapetes antes das 8h. Cantar músicas profanas ou obscenas em público, ou causar uma explosão nuclear - segundo legislação de 1998 -, também são crimes.

Segundo Michael Lobban, especialista da London School of Economics, por mais antigas ou antiquadas que algumas das leis possam parecer, ainda têm a sua importância para as regras da boa convivência em sociedade. O Ato das Ruas Metropolitanas de 1867 proíbe a condução de gado ou rebanhos pelas vias públicas, entre o período de 10h e 19h, a não ser que com autorização da polícia. Tão louco quanto as leis.

Mas essas excrescências legais não são privilégios dos britânicos. Tenho algumas, vigentes, guardadas nos meus arquivos que são verdadeiros monumentos á besteira. Para começar, só algumas do Brasil. E pior, recentes:

Em Barra do Garças (MT), o prefeito sancionou a Lei 1840, de 5 de setembro de 1995, que “cria a reserva da área para aeródromo de pousos de OVNIs (Objetos Voadores Não-Identificados), Discos Voadores e dá outras providências”.

Durante os trabalhos de elaboração da Constituição Federal de 1988, a proposta do deputado José Paulo Bisol para o inciso I do art. 5º era a seguinte:
“Homens e mulheres são iguais perante a lei, exceto na gestação, parto e aleitamento”.

Em 1990, em Brasília, a Câmara dos Deputados discutia um projeto definindo o que é presunto. O projeto do deputado Hilário Braun era didático:
 “Art. 1º. Denomina-se presunto exclusivamente o produto obtido com o pernil do suíno ou com a coxa e sobrecoxa do peru.
Parágrafo único. O produto obtido com a matéria-prima do peru terá o nome de presunto de peru.”

O trecho abaixo foi extraído do Diário Oficial de 25 de abril de 1990, assinado pelo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas. O texto completo tem quatro páginas, e trata da ração operacional para tropas especiais do Exército.Vejamos do que trata este item:
 “Uma caixa de madeira revestida com papel ou papelão, tradicionalmente encontrada no mercado para esse tipo de produto, com dimensões aproximadas de 35 x 48 x 15mm, com lixa nas laterais e contendo uma média de 40 palitos de madeira, inflamáveis por atrito.”

Em 1991, a cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, descobriu que a melancia era uma fruta proibida nos limites do município. A “Lei da Melancia” entrou em vigor em 1894. Na época, acreditava-se que ela transmitia tifo e febre amarela.
E mais: na mesma cidade, os proprietários de casas que tivessem formigueiros poderiam ser multados. Uma lei de 1965 fixava uma multa de 2,5% do salário mínimo para quem tivesse formigueiro em casa. Além disso, o dono do formigueiro tinha de arcar com as despesas do extermínio das formigas.

Maduro, o miolo-podre, e Suárez, o “filho do povo” que ganha R$ 3 milhões por mês

“É muito doloroso o castigo desproporcional que recebeu Luis Suárez da Fifa. É um grande atacante sul-americano. Luis Suárez pertence a toda a América do Sul. Não perdoaram o Uruguai porque um filho do povo eliminou duas grandes potências do futebol. E aí então inventaram todo esse expediente.”
Nicolás Maduro, um idiota.

Mas eu queria registrar o seguinte: o Barcelona, apesar da mordida, ainda quer comprar Suárez e ofereceu ao Liverpool 60 milhões de euros, que quer 87,5 milhões de euros, que é o valor de rescisão de contrato do cão raivoso, que ganha 10 milhões de euros anuais.

Quem faz parte desse mundo do futebol perdeu totalmente o juízo e pode dar o braço ao Maduro em sua demência e canalhice. 

Aliás, se um “filho do povo”, pela classificação bolivarianista, ganha três milhões de reais por mês, eu me mudo para a Venezuela ou para o Uruguai e  me contento em ser apenas filho de pária.

Documento nº 91 da CNBB defende “conselhos” e “radicalização da democracia”

E então nos indagamos: o que esperar, mais adiante, em termos de defesa da sã doutrina católica, quando o próprio documento nº 91 da CNBB, em relação à reforma do Estado brasileiro, prega uma “educação popular” capaz de questionar os fundamentos do sistema político atual, questionando inclusive a “democracia representativa”, e advogando a necessidade de dar poder a “novos sujeitos históricos” (os tais “conselhos populares” defendidos pelo decreto 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff?), propondo inclusive no referido documento, “radicalizar a democracia”, dizendo que “a democracia representativa não esgota todas as formas de vivência democrática”, “rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental”? Está no documento nº 91 a defesa dos “conselhos”, de modo explícito: “os conselhos paritários formam, um campo privilegiado de participação popular”, propondo “a institucionalização das estruturas de participação popular”, para “uma nova forma de viver a democracia”.

O fato é que o documento nº 91 está em muita sintonia com o pensamento contido no decreto nº 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff. Não é a toa que Gilberto Carvalho se sente tão à vontade, ao saber que não haverá resistência alguma da Igreja ao decreto, porque o documento nº 91, que já foi lido e trabalhado em tantos finais de semanas, em muitas reuniões paroquiais, pelo País afora, defende o que está no decreto 8243/2014, mesmo muitos sem saber exatamente das conseqüências disso, para o País, e para a Igreja Católica no Brasil. Gilberto Carvalho sabe que as poucas vozes reacionárias não têm lastro mais nas bases já trabalhadas e tomadas, há muito tempo. Já não tem mais poder algum. E poderá rir disso, no conforto do gabinete presidencial, certo de que poderá agora avançar mais célere, em tudo aquilo que está lá contido no PNDH3, e que os próprios bispos, reunidos na 48ª Assembléia, nada disseram a respeito. Agora, poderão facilmente prosseguir no afã de sovietizar o País, repetindo aqui o queria Lênin: “todo poder aos sovietes!”

Agora ficou clara a resposta dos párocos progressistas, ao receberem o formulário da campanha contra o aborto: “ouviremos primeiro os conselhos”. E entendemos o porquê tais formulários terem ficado meses esquecidos nas gavetas dos escritórios paroquiais. Os “conselhos” decidiram que a questão do aborto não é relevante. Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os “conselhos” representam mesmo o “povo”?

Contágio


Um pouco de etimologia no futebol

Deonisio da Silva

Antes de Cristo jogavam futebol chutando a cabeça dos inimigos, depois de decapitados. Aliás, muitas cabeças. Foi uma evolução tremenda chutarem apenas uma cabeça. Depois substituíram a cabeça por uma bola de couro.

Nosso futebol, porém, é diferente. Nosso técnico é Felipe Scolari. Felipe veio do Grego “Phíllipos”, com os dois étimos: gosta, “phil”, de “(h)ippos”, cavalos, que entretanto não devem se comportar como animais e, sim, como pessoas. Para isso, ele os ensina. Pois seu sobrenome não é “Scolari”, palavra do Italiano, plural de “scolaro”, aluno. Mas ele é professor. “Scolari”, escolares, alunos, são os jogadores. Entre eles não há nenhum cabeça de bagre. A cabeça do bagre é muito chata e, por preconceito, o mau jogador foi chamado de cabeça de bagre, de quem não entende nada.

Quem bate bem as faltas, em geral marcadas sobre algum jogador que driblou o adversário que foi derrubado, é um craque. “Drible” em Inglês é enganar. E craque veio do turfe “crack-horse”, o melhor cavalo, aquele que é elogiado por vencer. “Crack” é quebrar, mas o cavalo vencedor só quebra quem não apostou nele.

Neymar ginga na frente dos adversários: Gingar veio do Alemão “ginge”, balançar. Gol bonito é quando a bola entra onde a coruja dorme: no ângulo. Mas há também o lado amoroso e sensual. Quem faz gol, balança o véu da noiva. Compreendeu? No futebol, dizemos muitas coisas sem dizê-las explicitamente. Driblamos na fala também.


Portanto, como se não bastassem seus últimos resultados como técnico de futebol, fica provado, também etimologicamente, que a verdadeira vocação de Felipe Scolari é a de treinador de cavalos e não de gente.

Deus continua sendo brasileiro

Se Deus é brasileiro, anda com uma preguiça danada. Ontem nem andar queria: virou trave!

Ih, esqueci que ontem foi shabat, dia de descanso do Cara...

sábado, 28 de junho de 2014

Que joguinho safado de ruim!

Que coisa, hem? Faz tempo que não vejo um jogo tão ruim! Um não queria ganhar e o outro não queria perder. E às vezes revezavam-se.

Tão ruim que Hulk foi o melhor em campo. Tão ruim que esse mesmo Hulk, o calipígio, levou uma bundada de um chileno na lateral do campo e caiu. Tão ruim que o juiz invalidou um gol do Hulk, possivelmente, por falta de intimidade com a bola: o cara matou a bola no braço e fez o gol de canela - foi pelo conjunto da obra.

Tão ruim que Fred, sem ter tocado na bola uma vez sequer e sem ter sido tocado por um chileno, machucou-se sozinho. Tão ruim que Jô, que o substituiu, conseguiu a proeza de ser pior que Fred.

Tão ruim que Oscar só foi visto quando já estava sentado no banco, após ser substituído por William. Tão ruim que William só conseguiu ser visto quando perdeu o pênalti - mas aí já não era mais jogo.

Tão ruim que nem Neymar jogou bola.

Estrangeiros listam dez exemplos que o Brasil poderia exportar

Hábitos tipicamente brasileiros poderiam ser exemplo no Exterior

Por Laura Schenkel, do Zero Hora

Quais são os hábitos brasileiros que os estrangeiros gostariam de ver em seus países? Com base nessa pergunta, surgiu esta reportagem, numa proposta similar à dos “Dez exemplos que o Brasil deveria importar”, publicada em 28 de março de 2010. Os exemplos a seguir foram selecionados a partir de entrevistas com mais de 40 pessoas, que visitaram, moraram ou estão no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul.

Vale lembrar, é claro, que nenhum dos hábitos é unanimidade entre os viajantes de diferentes países – assim, uma prática pode ser exemplo para uns e não para outros. Tudo depende das experiências de cada entrevistado.

Algumas práticas citadas, inclusive, podem causar um enorme estranhamento, uma vez que nós não as imaginamos como exemplares – como o depoimento de uma grega, que gosta do trânsito daqui, por se buzinar muito menos do que em Atenas. Os aspectos mais lembrados estão ligados ao otimismo, riso fácil e afetividade observados no país.

– Os brasileiros, de modo geral, são alegres. Gosto do modo como encaram os problemas, sempre de bom humor – afirma Elaine de La Sierna, 22 anos, administradora, nascida em Cochabamba, na Bolívia.

– O brasileiro é afetuoso, cordial, gosta do riso, do contato humano, mas isso é difícil de exportar – afirma o músico uruguaio Saul Garber, 57 anos.

1 - Festas
As festas no Brasil podem até começar mais tarde, mas com certeza duram mais. Em países da Europa e América do Norte, há leis contra vender bebidas alcoólicas depois de determinado horário. Há bares que abrem a partir das 2h, por exemplo, mas esses são bem mais caros.

–Eu adoro o horário das festas no Brasil, em que se volta para casa às 6h ou 7h da manhã. Na Grã-Bretanha, os pubs fecham às 23h ou 24h. Todos bebem o máximo possível até esse horário e ficam bêbados demais – comenta Harriet Francis, 32 anos, advogada.

– Achamos ótimo não ter que se apressar para beber até as 22h45min, como nos pubs britânicos. A única maneira de continuar a noite é ir a uma boate, onde as bebidas são mais caras e muitas vezes se cobra pela entrada – observa Christine Gaylarde, aposentada, 65 anos.

2 - Abraço
O abraço entre amigos ou até desconhecidos foi lembrado por muitos estrangeiros, dos mais diversos países.

– É muito comum esse hábito no Brasil. Tem o abraço entre homens e o abraço mais carinhoso, com as mulheres. Na França, é muito raro, talvez apenas entre a família. Gostei disso. Pode parecer insignificante, mas muda bastante as relações entre as pessoas, seja entre familiares, amigos ou desconhecidos. Quando voltei para a França, abracei meu pai, e ele estranhou – diz Boris Pravda-Starov, 25 anos, estudante, que morou em Porto Alegre.

– O abraço é muito bom. Ele pode melhorar as relações entres as pessoas. Os chineses não costumam demonstrar emoções, especialmente no que se refere à linguagem corporal: ninguém se abraça nem aperta a mão. É uma grande diferença – comenta Liu Da, estudante chinês, chamado de Miguel no Brasil.

3 - Atendimento
Um dos pontos em que houve mais discórdia entre os entrevistados foi o atendimento ao cliente. Britânicos e franceses, por exemplo, não gostam de ser abordados por atendentes em lojas ou supermercados.

Entretanto, o italiano Alessandro Andreini, 40 anos, conta que uma das frases que mais gostou de ouvir em toda a sua vida foi “Você encontrou tudo o que procurava?”, dita pelo caixa do supermercado. Franco Luis Scandolo, 26 anos, argentino que morou na Itália, também ressaltou esse exemplo.

– O atendimento é um ponto forte do Brasil e se destaca pelo profissionalismo e cordialidade – opina ele.

4 - Jeitinho brasileiro
O tão comentado jeitinho brasileiro não fica de fora dessa lista. Latino-americanos, europeus e um sul-africano ressaltaram o lado bom dessa característica.

– Os brasileiros sempre acreditam que há um caminho para se fazer alguma coisa, e isso os leva adiante – aponta Werner Trieloff, 29 anos, contador sul-africano.

– Quando meus pais me visitaram no Brasil, pude perceber melhor como os europeus realmente se estressam quando algo dá errado. Já os brasileiros ficam tranquilos – conta a estudante Ana González, 22 anos, da Espanha.

O filósofo americano Allan Taylor, 26 anos, resume:

– O jeitinho brasileiro explica o sucesso de quase todo brasileiro no Exterior. A improvisação é a grande arte do brasileiro. Na música, por exemplo, como no chorinho ou no samba, há muito espaço para improvisar. Acho que é por isso que o americano não sabe dançar samba nem jogar futebol.

5 - Compartilhar bebidas
Outro costume do Brasil que poderia ser exportado é o hábito de compartilhar bebidas.

– Compartilhar a cerveja, a caipirinha ou o chimarrão diz muito sobre a generosidade do brasileiro. No início, eu tive dificuldade de me acostumar a isso. O guatemalteco se serve no copo e gruda a mão nele até beber tudo – relata Martin de León McMannis, 22 anos.

Na primeira vez em que veio ao Brasil, a francesa Mathilde le Tourneur du Breuil, 32 anos, passou por um constrangimento por não conhecer esse costume:

– Eu estava com uma amiga francesa e nos deram um copo de caipirinha, numa festa. Nós pensávamos que era só para nós. Muito tempo depois percebemos que era para todos – lembra a professora de francês, hoje moradora de Porto Alegre.

– É um hábito bem legal, que funciona tanto com a cerveja, comprada para todos, quanto com o chimarrão – acrescenta ela.

6 - Estrangeiros são bem tratados no Brasil
A alemã Katharina Ockert, 25 anos, estuda na Unisinos. Apaixonada pelo Brasil, “apesar da grande pobreza e criminalidade”, e fã de vários costumes nacionais, ela avalia que os estrangeiros são bem tratados aqui e que os brasileiros esbanjam disposição na hora de ajudar:

– Lembro uma vez em que eu estava no centro, procurando um banco para retirar dinheiro e pedi informações para uma mulher na rua. Pensei que ela talvez poderia me explicar o caminho, mas ela pegou minha mão e me levou até dentro do banco! Fiquei muito feliz de receber uma ajuda tão legal.

A francesa Clémentine Athanasiadis, 19 anos, ressalta a importância dessa característica:

– Todos foram muito receptivos desde que eu cheguei à PUCRS. Isso é muito importante para os estrangeiros, porque nos sentimos um pouco perdidos no começo. As pessoas sempre me dão informações. Com um sorriso no rosto.

7 - Higiene
Os hábitos de higiene dos indígenas surpreenderam os europeus quando chegaram ao Brasil. Não se pode dizer que ainda se toma banho como os nativos do Brasil faziam naquela época, mas essa característica é uma das 10 coisas da qual Graham Gertz-Romach, britânico casado com uma gaúcha, que viveu por 21 anos no Brasil, sente saudades:

– Os brasileiros são muito limpos. Você não encontra tantos americanos ou pessoas do norte da Europa que tomem um banho por dia e escovem os dentes depois de cada refeição.

A francesa Nathalie Touratier, 25 anos, também percebeu isso:

– Eu fiquei surpresa ao ver todos os meus colegas de trabalho escovarem os dentes depois do almoço. É um hábito muito legal. Os franceses, quando estão no trabalho, geralmente mascam chicletes depois do almoço.

8 - Exercícios
Algo impressionante para estrangeiros das Américas e da África do Sul é a prática de exercícios físicos e o cuidado com a boa forma. Mas só é exemplo se não for excessivo, comenta Matthew Bender, 30 anos, tradutor, morador de Porto Alegre há cinco anos:

– A qualquer hora da noite ou do dia, você vê pessoas caminhando, correndo, jogando bola ou andando de bicicleta. Os brasileiros são muito ativos nos esportes, seja em busca de saúde, seja em busca de beleza.

A estudante Elia Arévalo, 24 anos, da Nicarágua, concorda:

– Acho ótimo quando fecham ruas para as pessoas se exercitarem nos finais de semana. Essa inquietude de se exercitar precisa ser exportada para vários países da América Latina.

O boliviano Mauricio Uriona considera que “o culto ao corpo” algo bom, não importa se por motivos estéticos ou de saúde:

– No meu país as pessoas não cuidam de seus corpos.

9 - Carona
O engenheiro francês Manuel Gourmand, 24 anos, não teve dúvidas ao dizer qual é seu costume brasileiro preferido: o de dar (e receber) carona. A prática pode ser planejada por telefone ou mesmo nos bares ou restaurantes, quando se oferece uma carona inclusive para alguém que acabou de se conhecer.

– É uma coisa tão simples, e que, no entanto, não vi pela Europa. Lá cada um pega seu carro, e quem não tem carro, vai a pé. Mesmo se as pessoas vão para lugares muito próximos – explica Gourmand, que atualmente está em Passo Fundo.

– Na Europa isso não ocorre lá nem entre colegas. Ninguém pensa nessa possibilidade.


10 - Almoço
O almoço como principal refeição do dia é um exemplo para um britânico, um holandês e uma neozelandesa.

– Meu país poderia se beneficiar desse hábito. Os kiwis (neozelandeses) tendem a engolir um sanduíche à mesa do trabalho, e ter uma refeição pesada à noite. Mas um jantar mais leve é muito mais saudável – comenta Victoria Joy Winter, 28 anos, analista de marketing e moradora de Porto Alegre.

Um sanduíche no almoço e um lauto jantar também é algo comum na Holanda.

– Aqui é bom porque geralmente se come algo aquecido no almoço. Eu também gosto do bufê a quilo e rodízio – diz o estudante Marnix van.

Lula e a falta de senso de ridículo

Pasmem, senhores, foi verdade. E ele falou sério!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Alguém está maluco e não sou eu!

Vem cá: tá certo que este País vive um bacanal político sem precedentes, mas a presidente do Partido Comunista do Brasil em Alagoas tecer loas a Collor é muita suruba pro meu gosto!

Será a maconha? Ficou cego? Ou ambos?

O presidente do Uruguai, José Mujica, defendeu o atacante Luis Suárez, que atacou com uma dentada o defensor italiano Giorgio Chiellini.

Para Mujica, há claramente uma campanha contra Suárez, porque “não o perdoam pelos defeitos que tem”. O presidente disse não ter visto a agressão. “Eu não vi que tenha mordido alguém! Mas se agarram a cada pisada e a cada entrada!”, disse o governante, um ex-guerrilheiro de 79 anos.

“Não o escolhemos para filósofo, nem para mecânico, nem para que tenha boas maneiras – é um excelente jogador. No futebol, me ensinaram que o que vale é o que manda o juiz.”

É por essas e outras que eu tenho um pé atrás com Mujica. Esse negócio de vitimização é típico de populista de esquerda.

27 de Junho de 2014 - 800 anos da Língua Portuguesa


Eu até ia postar o texto inteiro - apócrifo - sobre os 800 anos da língua portuguesa, mas comemorar uma data tão importante com um “a nível de”, eu me recuso! Sem contar com os demais “entretantos”, como pontuação, clareza e um certo exagero sobre sua importância mundial hoje. A língua portuguesa merece coisa melhor.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

                          Luís de Camões

Perguntar não ofende

Nessa Copa você está sentindo falta do Ganso no meio?

Sente saudade do Zetti agarrando?

Você que tem tantos ingressos para os jogos, vende quatro pra mim?

Você chorou quando enterraram o Carequinha?

Pênis e vaginas são meros enfeites - dependendo do freguês

A jornalista Carol Patrocínio resolveu que passou a vigorar uma tal “identidade de gênero”, que se sobrepõe à natureza. Leiam:

Meninos têm pênis e meninas têm vagina. É assim que uma criança explica a diferença entre homens e mulheres no filme “Um Tira No Jardim de Infância”. Sinto informar, mas as coisas não são tão simples assim. Existe a identidade de gênero e todo mundo pode se identificar com tudo.

Ainda não entendeu direito? Resumidamente, é assim:

Pensando no sexo biológico de maneira binária, todo mundo nasce com pênis ou vagina. Isso é o sexo biológico, mais nada.

Identidade de gênero é a forma como você se sente. Você pode ter um pênis e se sentir uma mulher. Seu sexo biológico pode ser diferente da sua identidade de gênero.

Orientação sexual diz respeito a atração romântica e sexual. Ela não tem ligação nenhuma com seu sexo biológico ou identidade de gênero, é algo totalmente independente. Você pode nascer com vagina, identificar-se como homem e sentir-se atraído por mulheres. Ou homens. Ou por ninguém.

Respeitar o outro é aceitar que a identidade de gênero seja mais importante do que o sexo biológico, afinal, somos construções sociais e, no fim das contas, importa mais como você se relaciona com o mundo ou o que tem entre as pernas?

Pois é. Depois da impactante revelação de que pintos e xoxotas só servem para atrapalhar e complicar a cabeça das crianças que deveriam ser orientadas no sentido de considerar que tanto meninos como meninas poder ter pênis ou vagina, que isso vai depender da escolha de cada um - ou “identidade de gênero”, como Carol quer -, eu decidi estender esse tipo de opção para outros órgãos do meu corpo. Vou passar a comer pelas orelhas, ouvir pelo ânus, urinar pelos olhos, procriar pelo nariz e cheirar pelo pênis.

Bem melhor que ela, que defeca pela boca o que tem no cérebro.

Governo do PT: além do roubo, a incompetência

De acordo uma auditoria do TCU, o custo da energia eólica não gerada pela falta de linhas de transmissão dos 48 parques eólicos no Rio Grande do Norte e na Bahia, no período de julho de 2012 a dezembro de 2013, foi de R$ 929,5 milhões para o consumidor final.

E os parques já estão prontos há muito! Como é que pode um governo ser tão desmazelado?

Ou seja, aqueles enormes cata-ventos estão servindo apenas como ventiladores que só refrescam quando venta. Grande invenção dos petralhas...

Depois falam dos portugueses.

Batismo de estátua

Essa escultura de Zenos Frudakis no GSK World Headquarters, na Philadelphia, anda fazendo sucesso pelaí. Na enésima vez que vi sua foto, postada por uma amiga no Facebook, não resisti e sugeri batizá-la de “bichas saindo do armário”. Fui acusado de insensível.

Mas não é que parece?...

“Tenho uma verdadeira paixão por homens pequenos e morenos.”

Não sou eu!
Fala sério! Quando vocês virem essa frase associada ao meu nome, Ricardo Froes, pelas internets da vida, não sou eu! Trata-se de um mineiro de 24 (!) anos procurando homem. Um homônimo, claro.

Falando nisso, ontem na TV, Eduardo Bueno, o Peninha, escritor, historiador e um portento de memória, reclamou do Facebook, e com razão. Ele está com um problema com um sujeito que simplesmente se registrou no Face com o nome Eduardo Bueno Peninha que, é claro, não é uma questão de homonímia, é farsa mesmo. Seu argumento é perfeito: na hora da inscrição, o Face não exige nada ou quase nada que identifique o usuário, mas quando se trata de encerrar a conta, nesse tipo de caso, o “verdadeiro” tem que provar na Justiça que seu nome está sendo usado.

Twelve

Acabou o Bom Dia Brasil, entrou Ana Maria Braga e eu aqui no computador, ligado nos blogs e nas notícias, esqueci de mudar o canal da TV para Wimbledon, que, mesmo de costas para a tela, gosto de manter para eventuais espiadas, principalmente na Sharapova e na Ivanovic.

Quando me dei conta, virei para pegar o controle da TV, deparei com a imagem do cantor (?) Latino, com um macaco pendurado em seu ombro e Ana Maria perguntando qual era o nome do bichinho.

- Twelve, respondeu Latino.

E Ana Maria, mais que rápido, mostrando toda sua sagacidade, emenda:

- Tu Élvis!, quer dizer que são dois Elvis?!

Pano rápido, e tratei de mudar de canal, cortando a fala de Latino explicando que twelve queria dizer doze e aquele era o décimo segundo animal que ele adquirira. 

Djokovic e Simon em Wimbledon pelo menos não abrem a boca.

O Lucro Socialista

O maior líder socialista brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, construiu sua fortuna acumulando pensões e “rendas extras” obtidas como recompensa pela “gerência de demandas sociais”.  Há vinte anos, Lula passa a maior parte de seu tempo em aviões, hotéis e restaurantes pagos pela sociedade, o que faz sua renda ser praticamente livre de gastos. Resultado: Ficou milionário. Acumulou dinheiro e patrimônio dignos apenas dos maiores empresários. Obteve lucros proporcionais ao esforço empregado só comparado ao de traficantes de drogas e de exploradores de prostituição.

João César de Melo em O Lucro Socialista (íntegra aqui).

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vivemos em um arremedo de ditadura

Leiam essas duas notícias.

Torcedores foram obrigados a mostrar faixas e cartazes que levavam ao jogo Brasil x Camarões, no Estádio Mané Garrincha. “Deixa ver se tem alguma coisa contra Dilma!”, ordenava o policial. Uma torcedora se irritou, desfraldando sua bandeira: “Tem só ‘Ordem e Progresso’...”.

O Palácio do Planalto tentou levantar junto ao diretório do PMDB no Rio o nome dos prefeitos do partido que aderiram ao movimento “Aezão”, lançado este mês, em apoio às candidaturas de Pezão e de Aécio, para a governança do Estado do Rio e a Presidência da República, respectivamente. Às 11h32m do último dia 12, um assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Cássio Parrode Pires, enviou uma mensagem à assessoria de imprensa do PMDB no Rio. No e-mail, ele pedia a lista de presença no almoço de lançamento da aliança, na Barra da Tijuca, ocorrido na véspera. Ontem, o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, afirmou que pretendia saber o nome dos prefeitos presentes ao encontro para convidá-los para almoçar.

Ora, se esses procedimentos espúrios são compatíveis com uma democracia, minha avó era uma bicicleta!

Queiram ou não, o que temos hoje no Brasil é uma ditadura arremedada mais do que escancarada, mas com uma diferença fundamental entre ela e os stalinismos, castrismos, hitlerismos ou até mesmo com a nossa, de 64: os petralhas não têm competência para nada, são uns borra-botas, uns bostas n’água que só sabem agir à sorrelfa, que apesar desses patrulhamentos todos não têm peito nem para assumir o que, pública e notoriamente, fazem.

São uns bananas, perigosos apenas pontuais, como quando escolhem um ou outro Celso Daniel da vida para Cristo e matam, valendo-se da inépcia e venalidade da Justiça. Vagabundos covardes que em vez de venderem a imagem de bonzinhos, compram-na com o dinheiro que roubam do povo. Gentinha da pior espécie, que não tem jeito: nasceram mesquinhos e vão morrer banidos e bandidos, sem assumir.

Luciano Huck em fase vegetariana investe em trepadeiras


O vampiro da Copa


Barroso libera Dirceu, que já pode começar a trabalhar na campanha de Dilma

Para conceder o benefício a Dirceu, o primeiro ponto discutido pelos ministros foi aquele considerado por Barroso como o principal argumento usado por Barbosa para impedir o trabalho externo a apenados do semiaberto: a necessidade de cumprimento de um sexto da pena. Entre os dez ministros presentes, somente Celso de Mello concordou com a posição de Barbosa. Os outros nove ministros votaram como Barroso e entenderam que a jurisprudência adotada pelo STJ desde 1999, permitindo o trabalho externo a partir do primeiro dia de prisão, é a que deve valer no Brasil.

Posto isto, aqui vai uma série de dúvidas de um leigo:

Lei de Execução Penal: Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

Pode a jurisprudência se sobrepor a uma lei se, pelo que eu sei, ela só deve ser aplicada em circunstâncias em que a lei é omissa ou inexiste, o que, definitivamente, não é o caso?

Ou ainda, pode o Supremo se sobrepor a uma lei, já que em 1999 isto aconteceu?

Se o trabalho externo a partir do primeiro dia de prisão é permitido, como avaliar se o preso tem o “bom comportamento” exigido para esse tipo de aplicação?

Por acaso, no caso de Dirceu, foram investigadas as suspeitas de uso de celular e mais outros privilégios diversos? Qual foi o resultado?

Essa tal jurisprudência que já vale desde 1999 já foi aplicada antes ou o foi especificamente para o caso de Dirceu?

Se faz 15 anos que a necessidade de cumprimento de um sexto da pena foi descumprida pelo Supremo, por que a lei que determina isso ainda não foi modificada?

Alguém acredita que o atual Supremo faz Justiça?

Nós pagamos e o PT fatura

Devidamente subtraído do Prosa e Política e convenientemente maquiado, para evitar provas.

Fotopotoma


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Futuros marginais

Uma criança de 4 anos morreu após ser baleada na cabeça durante um tiroteio em Costa Barros, na Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira. Ela foi levada para a UPA da região, mas de acordo com Secretaria municipal de Saúde, o menino não resistiu aos ferimentos. Revoltados moradores fazem uma manifestação. A circulação de trens precisou ser paralisada. Estações da Linha 2 do Metrô chegaram a ser fechadas.

Agora notem a cara de consternação das crianças durante o tal protesto em que depredaram um ônibus, interromperam os trens no trecho entre as estações Barros Filho e Costa Barros e paralisaram o Metrô.


É a natalidade descontrolada. É a falta de educação. É a tolerância irresponsável. É a barbárie precoce. É o prazer de destruir. É a ausência total e absoluta do Poder Público.

Qual é o futuro dessas crianças a não ser a marginalidade?

Já vai tarde, Sir Ney


“Elite branca” e masturbação

Como Rodrigo Constantino é mais rápido que eu, fico em dúvida sobre escrever ou não sobre um assunto já dissecado por ele. Não que eu queira me comparar, é covardia, mas o gozado é que todos os dias temos as mesmas ideias e as mesmas críticas a fazer.

Mas hoje, na crítica que Rodrigo fez ao artigo de Francisco Bosco no Globo, onde o presunçoso rapazola avermelhado discorreu sobre o que é ou o que deixa de ser a tal “elite branca”, como ele não mencionou a origem da expressão ou, pelo menos a primeira vez que foi usada com o sentido que tem agora (se é que tem algum sentido), vou me aventurar.

Em 2006 houve uma onda de violência em São Paulo, comandada pelos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) presos, onde ocorreram mais de 100 ataques criminosos em diversos locais da capital. Tais ataques fizeram o governador decretar toque de recolher no município e em seguida decretou Estado de Emergência na Capital a cidade teve que receber reforço de cerca de mil soldados da reserva da PMESP e de 800 homens da Força Nacional de Segurança.

Esse governador era Claudio Lembo, do então PFL (hoje DEM) que, por ser vice do governador Geraldo Alckmin que renunciou para concorrer à Presidência, assumiu o Palácio dos Bandeirantes. Lembo tem um passado interessante. Tem uma larguíssima folha de serviços ao regime militar como prócer, em São Paulo, da Arena - pela qual jamais conseguiu ganhar uma eleição - e, até então, era considerado pela esquerda (e por todo mundo) um reacionário empedernido.

O problema é que o furdunço do PCC em Sampa parece que fundiu os miolos de Lembo e ele desatou a falar asneiras. Parece que a primeira delas foi na entrevista à Folha no dia 18 de maio de 2006, quando disse:

Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa. A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações.”

Ou seja, Lembo pirou de uma hora para outra, adotando um discurso pra lá de “progressista”, que é como gostam de ser chamados os outrora inimigos mortais do governador. Com isso, quem acabou pirando também foi a esquerda - ou boa parte dela -, que passou a considerar Lembo como um ícone, um milagre operado por São Karl Marx.

Mas, pelo que me consta ele ainda não tinha mencionado a “elite” sim a “minoria branca”. No entanto, alguns blogs petralhas à época não perderam tempo, ligaram a tecla SAP e logo fizeram a “tradução”, como esta, da Carta Maior, escrita por Lula Miranda em 23/5/2006:

“O governador do estado de São Paulo, Cláudio Lembo, em recente entrevista ao jornal Folha de S.Paulo desandou a desancar a elite brasileira, que ele chamou, com insuspeita propriedade, de ‘elite branca’.”

Deslumbrado com a repentina notoriedade, Lembo, que até então era pouco mais que coisa nenhuma, parece que gostou da “adaptação” da sua expressão e passou a adotá-la, bem como adotou o discursinho “progressista”, como nesta entrevista a Bob Fernandes:

“Há um conflito entre a elite branca, que não percebe a realidade brasileira... O que está se vivendo é uma guerra civil. Numa sociedade consumista como a nossa há quem se revolte... Quando não há uma luta ideológica há uma luta como a que estamos vendo nas ruas de São Paulo, isso no fundo é ausência de ideologia, quando havia ideologia havia conflito de ideias, hoje não há conflito de ideias há conflito de consumidores, os que não tem capacidade de consumo agem de todas as maneiras, e agridem... É ai que eu vejo um conflito entre a elite e a sociedade como um todo...”

Como se vê, a história da tal “elite branca” é o próprio samba do reacionário doido misturado com as mentiras que os petralhas inventam. A coisa não tem nada a ver com masturbações intelectuais de Bosco, que chegou à conclusão que:

“Assim, ‘elite branca’ designa, a princípio, o grupo social privilegiado ou dominador (essa é outra ambiguidade a ser desfeita adiante), de cor simbólica branca. Se pararmos aqui, a expressão, considerando sua carga depreciativa e acusatória embutida, seria uma generalização injusta. Afinal, muitas das pessoas que participam das classes médias e altas, e são brancas simbólicas, não podem ser acusadas de colaborar, aberta ou disfarçadamente, com a perpetuação das nossas desigualdades estruturais (é essa a acusação embutida). Justamente, devemos fazer ainda uma outra distinção. O que a expressão ‘elite branca’ pretende caracterizar não é a situação excessiva ou relativamente privilegiada em que se encontra um grupo social, mas o modo como esse grupo se posiciona diante das desigualdades estruturais do país. Pertencem à ‘elite branca’ aqueles que pensam e agem no sentido da manutenção dessas desigualdades e, consequentemente, de seus privilégios, atuando como um grupo dominador. Não pertencem a essa ‘elite branca’ (que, portanto, é uma categoria mais política e moral do que econômica e fenotípica) aqueles que, situando-se em um grupo social privilegiado, pensam e agem no sentido do combate às desigualdades, renunciando a privilégios em benefício da justiça social.”

Vá ser bobo assim na sede do PT, Chico Bosco!

Submisso Tribunal Fede

Dando prosseguimento às festas juninas, o STF hoje deve botar a quadrilha para dançar, isto é, sem Barbosa, quatro vagabundos presos que nunca trabalharam a não ser para conspirar e roubar, devem obter pareceres favoráveis aos recursos que pedem o direito de trabalhar fora da prisão, além de mais um pedido de prisão domiciliar de Genoino.

Digo isso porque além da relatoria do mensalão estar agora sob o comando de Luís Roberto Barroso, petralha de carteirinha, Barbosa não irá ao tribunal - vai escrever seu discurso de despedida -, e a sessão será presidida pelo vice-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, o filho da comadre de Marisa Leticia.

Ou seja, hoje é o primeiro dia do fim do Supremo Tribunal Federal como tal, que vai dar lugar ao Submisso Tribunal Fede.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Mujica - quem sabe eu me acostumo

Esta fotografía del presidente de Uruguay, José Mujica, fue tomada mientras esperaba a ser atendido en un hospital público, justo como cualquier otro ciudadano.

Estou custando a me acostumar com esse porralouca, mas não é culpa dele, é do vício que nós brasileiros fomos obrigados a adquirir em virtude das pompas e circunstâncias que cercam os nossos presidentes-imperadores. Essa maneira europeia de governar é revolucionária para os padrões latrino-americanos.

Digo isso apenas pela imagem que ele passa, não pelo que ele faz como presidente, visto que, à exceção da liberação da maconha, pouco mais sei a respeito da situação do Uruguai.

Correção às 20:25 - Alefranc, em comentário, mostra uma nova versão sobre a foto de Mujica. A bem da verdade, que agora não sei mais qual é, o “Huffington Post” esclarece:

Na verdade, a foto de Mujica de sandálias foi tirada em dezembro do ano passado durante a posse de Mario Bergara como ministro de Economia.

Na época, o Uruguai vivia uma tremenda onda de calor, o que levou Mujica a se vestir de forma mais casual e adotar as “sandálias da humildade”. Os ministros ficaram surpresos com a informalidade na ocasião, mas não tanto quanto os internautas que compartilharam a imagem pensando que um presidente realmente espera horas para ser atendido na rede pública como qualquer mortal. Infelizmente, não foi dessa vez.

Valeu Alefranc! Muito obrigado. Pessoas como você me ajudam muito a ter a credibilidade que eu sempre procurei passar.