sábado, 30 de abril de 2016

Jô tenta explicar a Lei Rouanet e depois chora ao dizer que Chico Merda de Hollanda não merece ser “molestado”



“A reação dele foi levantar e dar uma cusparada no casal, que também é uma reação que é movida por um ‘não aguentar mais'”. (Jô Soares, nesta quarta-feira, ao justificar a estupidez de José de Abreu, autorizando a plateia a disparar jatos de saliva quando não aguentar mais as besteiras ditas pelo apresentador do programa).

Bom, eu até admito que possa ter havido exageros em uma ou outra abordagem por parte das pessoas de bem aos cretinos que defendem o governo, já que nunca se sabe como o fato específico começa. Mas é bom não esquecer que quem começou as provocações foram exatamente esses mesmos cretinos que hoje posam de vítimas, quando encamparam a absurda segregação proposta pelo governo, que “empobreceu” quem era situação e “elitizou” quem era oposição, em um maniqueísmo só visto nos tempos da URSS de Stalin, quando dividiu seu povo em “inimigos” e “vaquinhas de presépio”. O resultado todos sabem: 43 milhões de “inimigos” mortos.

Situaçãozinha esdrúxula essa onde quem normalmente é considerado como elite intelectual e econômica se faz de coitadinho insistindo em trocar os papéis com uma classe média cada vez mais oprimida e justamente revoltada.

Quanto à “explicação” do Jô sobre a Lei Rouanet, ele nega, mas é evidente que a sua aplicação tem pouco ou nada que se possa associar como um auxílio à Cultura, já que ele mesmo, riquíssimo e portanto perfeitamente capaz de bancar seus espetáculos, é freguês assíduo das benesses da lei, assim como tantos e tantos outros apaniguados do sistema, em prejuízo de milhares de artistas de valor que têm dificuldades em divulgar seus trabalhos.

Agora, Jô: vá chorar na cama, que é lugar quente. Guarde suas lágrimas de crocodilo para exibir a quem não lhe conhece e venda-se para estes. Quem sabe quem você é não lhe compra mais.

Sérios temores sobre o ‘gran finale’ da ostra

“Há um temor, na oposição, de que Dilma articule um ‘gran finale’ para o processo de impeachment e para seus anos de governo. Algo como se acorrentar à mesa presidencial e forçar uma retirada à força do palácio. Algo teatral e dramático para ilustrar sua indignação, gerar imagens fortes e corroborar a narrativa do golpe.”
Eliane Cantanhede, do Estadão.

Será que ela vai “getulizar”?...


Cai a máscara de Pepe Mujica, o enganador que encantou até os isentões

Quem simpatiza com esse velho tupamaro babaca e populista é bom que leia essa matéria. Pau que nasce torto morre torto.

O Globo

Há uma semana, diante de uma plateia de produtores de leite de Puerto Varas, no Sul do Chile, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, assegurou que “pelo fato de ter sido presidente de uma Nação e continuar vivendo como um homem do povo” as pessoas achavam que ele era fenômeno. O atual senador e homem forte da governista Frente Ampla foi aplaudido euforicamente, como cada vez que se apresenta em palcos estrangeiros e é elogiado por seu perfil austero e pelas conquistas sociais de vanguarda — como as leis de legalização da maconha, aborto e casamento gay. Dentro do Uruguai, porém, as opiniões e sentimentos em relação a Mujica, principalmente à sua gestão como presidente entre 2010 e 2015, são cada vez mais negativas. E o governo do ex-presidente está na mira da Justiça por uma denúncia penal apresentada recentemente pelos três principais partidos de oposição, sobre supostas irregularidades na companhia petrolífera estatal Ancap e poderia enfrentar, ainda, uma ofensiva para abertura de uma comissão de investigação no Congresso sobre negócios fechados com a Venezuela durante seu mandato.

A denúncia contra a Ancap, que também envolve o primeiro governo do presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), é um fato inédito no Uruguai e chegou ao Juizado do Crime Organizado poucos meses depois de o Parlamento ter aprovado, por lei, uma capitalização de US$ 800 milhões para a maior empresa do país, que tem o monopólio do mercado de combustíveis. Na opinião de economistas e analistas locais ouvidos pelo GLOBO, a acusação de má administração é delicada e o rombo financeiro deixado por Mujica a seu sucessor poderia superar US$ 1 bilhão.

Os erros cometidos pelo ex-presidente da Ancap, o atual vice-presidente Raúl Fernando Sendic — filho do líder tupamaro Raúl Sendic — tiveram consequências graves para os uruguaios, entre elas, a de pagar uma das gasolinas mais caras do mundo (US$ 1,5 por litro). Mais uma razão que alimenta as críticas ao governo Mujica, em momentos de paralisia econômica. Pesquisa da empresa de consultoria Factum mostrou, este ano, que 72% dos uruguaios desaprovam a gestão de Sendic na companhia estatal.

— A Justiça determinará se foram cometidos delitos ou não, mas a magnitude da capitalização representa 2% do nosso PIB. Paralelamente, através do preço da gasolina, todos nós, uruguaios, colaboramos com a recuperação financeira da empresa — afirmou o economista Ignacio Munyo, que dedicou os últimos anos a estudar o funcionamento das companhias estatais uruguaias.

Poucas reformas na área de educação

Para ele, em termos de proporção do PIB, o escândalo da Ancap é pior que o da Petrobras.

— Essa crise, consequência dos resultados ruins que todas as empresas estatais tiveram durante o governo Mujica, afeta toda nossa economia.

Gabriel Oddone, da consultora CPA Ferrere, diz que, em momentos de forte expansão da economia, Mujica não fez as reformas esperadas, como na educação, e deixou um déficit fiscal recorde, de 3,5% do PIB.

— Foi um governo bagunçado nas finanças.

Na opinião de Munyo, uma das falhas foi deixar que a Ancap, controlada na época pela ala mais radical da Frente Ampla, adotasse decisões sobre investimentos, sem consultar o Ministério da Economia, gerenciado pelo setor mais moderado.

A denúncia penal inclui mais de 50 pessoas, entre funcionários e sócios externos. Mas a figura chave é, sem dúvida, Sendic, apontado muitas vezes como eventual sucessor de Mujica. Os escândalos na companhia estatal praticamente derrubaram qualquer possibilidade de lançar uma candidatura presidencial no futuro, o que coloca a Frente Ampla numa situação difícil, já que o partido, fundado em 1971, não construiu novas lideranças.

— Em nossa denúncia mencionamos, um por um, os erros de gestão e as normas que foram violadas. Temos a suspeita de que foram cometidos delitos. A Ancap perdeu muito dinheiro pagando sobrepreços e dando concessões sem licitação prévia, até mesmo a empresas brasileiras, entre elas a Eletrobras — apontou o senador opositor Alvaro Delgado, que diz que a Justiça poderia solicitar o depoimento de representantes de empresas brasileiras que fizeram negócios com a Ancap. — Pedimos a intimação de representantes da Eletrobras.

O documento cita investimentos que teriam sido superfaturados, irregularidades na distribuição de publicidade da empresa e obras mal acabadas. Para Delgado, o governo Mujica desperdiçou oportunidades, num momento de forte crescimento (média de 5%). Já o deputado da Frente Ampla Gonzalo Mujica, que se distanciou do ex-presidente nos últimos tempos, reconhece que “foram cometidos erros importantes”, mas elogia o governo:

— Foram aprovadas leis históricas sobre liberdades públicas.

Mas nem mesmo integrantes do partido negam o atual clima de insatisfação em relação à gestão.

— À medida em que vão aparecendo problemas como esse, a imagem de Mujica fica mais deteriorada. Acho que as suspeitas sobre a Venezuela são ainda mais complicadas.


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Os excretores

“Eu sou casada há treze anos, mas tenho uma relação aberta e namorava um ator ao mesmo tempo. Para mim, falar “amor livre” é pleonasmo. Eu e esse ator fizemos uma performance chamada Amor [sem título]. O objetivo era falar que o amor não é propriedade. Realizamos a obra na Casa das Caldeiras, que é uma antiga fábrica, porque tem essa metáfora do corpo da mulher como uma fábrica, e utilizado para “linha de produção”. A gente pintava uma tela com os nossos corpos e fazíamos gestos de uma relação sexual. Em vez de ele introduzir o pênis, ele inseria uma lata de tinta dentro de mim. Quando eu liberava [sic] a tinta na tela, era como se o meu útero pintasse e mandasse a mensagem. O meu namorado se cansou da liberdade que existia na nossa relação e terminamos.”
Priscila Toscano, aquela mesmo que mijou e cagou na sua própria dignidade (será que ela já teve isso?), evidenciando junto a Jean Wyllys, Zé de Abreu e todos os outros mequetrefes que a esquerda do País adotou definitivamente as funções fisiológicas excretoras como forma de raciossímio.

O que ela faz e o que ela diz não pode nem ser chamado de vulgaridade. Está em um outro patamar. Tão baixo que os animais irracionais jamais ousaram pisar.

Dilmantras

“É difícil falar tudo que nós fazemos, mas vou tentar. Primeiro, eu queria dizer uma coisa: para nós, toda conquista, toda e qualquer conquista, é sempre apenas um começo. Você conquista e depois você tem que continuar conquistando. Então, toda conquista é apenas um começo. Nós sabemos que a luta é uma luta contínua, quando a gente fala de direitos. A conquista é só o começo”.
Dilma Rousseff

É uma ostra! Cada vez que abre a boca sai uma pérola!

Democracia comunista, um engodo universal

Assistindo a uma propaganda do PCdoB começar com uma voz em off dizendo que o “golpe” está nos roubando “o que temos de mais precioso: a democracia”, voltou-me à cabeça a vontade que tenho de perguntar às Feghalis da vida o que é democracia para um comunista e por que eles falam tanto na sua importância se nunca a praticaram. Claro que eu sei a resposta que as Feghalis nunca vão dar: é para enganar os trouxas.

Por coincidência, hoje dei de cara com um artigo no blog “Dúvidas Universais”, de Duda Teixeira, intitulado “Por que ditaduras gostam de ter ‘Democrática’ no nome oficial?”. O autor não responde à própria pergunta do título, mas nos dá mais subsídios para classificar esse paradoxo como um engodo universal.

Nove países trazem a palavra “Democrática” no nome oficial. A maioria deles é de ditaduras.

Quem inventou essa moda foi Ho Chi Minh ao proclamar a República Democrática do Vietnã, em 1945. Na declaração de independência do Vietnã, “Tio Ho” citou o início da Declaração de Independência Americana, aquela que fundamenta a mais antiga e estável democracia do mundo: “Todos os homens foram criados iguais, dotados pelo criador de certos direitos inalienáveis, que, entre estes, estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

Na reforma agrária ordenada por Ho Chi Minh anos depois, seus comandados foram ao campo e executaram 172000 pessoas, considerados, sem qualquer julgamento, como ricos fazendeiros. As estimativas de mortos pelo seu Partido Comunista Vietnamita beiram 1 milhão.

Em 1948, nasceu a República Popular Democrática da Coreia, a Coreia do Norte. “O Partido dos Trabalhadores (da Coreia do Norte) achava que o regime comunista servia ao povo, embora o conceito de democracia deles não permitisse disputas entre partidos“, diz o historiador americano Charles Armstrong, da Universidade Columbia e especialista nas Coreias. Em 1949 nasceu a República Democrática Alemã, ou Alemanha Oriental.

A República Democrática do Vietnã trocou o adjetivo “democrática” por “socialista” em 1976. A República Democrática Alemã deixou de existir em 1990, com a reunificação do país.

Além da Coreia do Norte, hoje ainda trazem o adjetivo “Democrática” aos seus nomes oficiais os países: Argélia, Congo, Etiópia, Laos, Nepal, São Tomé e Príncipe, Sri Lanka e Timor-Leste.

Todos enfrentaram problemas parecidos. Os comunistas perseguiram os que se opunham a eles, fecharam jornais, eliminaram partidos políticos e confiscaram propriedades. Eles concentraram o poder econômico e político enquanto fantasiavam que faziam isso em nome do povo e para o bem geral.

A China, ou República Popular da China, não tem a palavra “democrática” no seu nome oficial, mas traz o conceito de uma “ditadura democrática” no Artigo 1 da Constituição : “A República Popular da China é um Estado socialista sob a ditadura democrática do povo, liderada pela classe trabalhadora e baseada na aliança entre operários e camponeses”.

A hipocrisia também é de praxe no Irã. Ao comentar as eleições parlamentares em março de 2016, o aiatolá Ali Khamenei agradeceu o apoio à “democracia religiosa”. Detalhe: 60% dos candidatos foram reprovados por não serem fieis à ideologia do regime.


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Nelson Motta explica o que é amadurecimento político ao esquerdopata Juca Kfouri


Mais um idiota na Veja

Sérgio Praça assina uma coluna chamada “Política com Ciência” na Veja.

Política com Ciência... É muita pretensão para um sujeito que critica Temer por, até agora, ter escolhido 18 homens, só brancos, como seus ministeriáveis. Sem negros ou mulheres.

Trata-se de um idiota - mais um - a vomitar absurdos sem sentido em nome do “politicamente correto” e da “modernidade”.

Aliás, se ele quisesse ser justo mesmo, diria que falta também um viado, uma sapatão, um índio, um deficiente físico (seria um paraministro?) e a mãe dele, afinal, mães também se devem fazer representar...

Os 18 homens brancos de Michel Temer

O vice-presidente Michel Temer tem expectativa de até o fim de maio ser presidente da República. Para isso, basta que o Senado Federal aprove, por maioria simples (41 de 81 senadores), a admissão do processo de impeachment já perpetrado pelos deputados federais. É natural, portanto, que comece a montar sua equipe de governo. Não há nada de golpista nisso.

Algo no processo de seleção de Temer, até agora, espanta: o vice-presidente, até onde consegui apurar, só cogita homens brancos nascidos antes de 1962 – ou seja, acima de 53 anos. Não encontrei nenhuma notícia de que o talvez futuro presidente pense em uma mulher para sua equipe, ou mesmo um homem negro. É óbvio que o acesso à educação e a desigualdade socioeconômica no Brasil não serão resolvidos por um ministério. Mas é estranho que em 2016 alguém esteja prestes a assumir a presidência sem se preocupar com isso.
(...)

Está na hora de atualizar essa lista dos anos trinta para o século vinte e um, vice-presidente.


Constatação

“Eu sou bissexual e daí? Posso escolher quem eu beijo? Quando quero beijar uma pessoa não peço atestado de preferência sexual, só depende dela querer. Não posso obriga-la a me beijar. Pouquíssimos gays se atreveriam a fazer que eu fiz em 1975: Viver com minha mulher [na época, a professora Nara Keiserman] e dois filhos [de 2 e 3 anos] e com um casal gay que viviam maritalmente durante dois anos.”
Zé de Abreu

Pois é. Depois de lembrar dessa declaração do papagaio de pirata, cheguei à conclusão que gays não engolem, cospem...


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Essa matéria vem do Facebook de um evangélico que luta para moralizar as igrejas denunciando pastores canalhas.

Muitos de vocês, jovens leitores, têm pais e parentes evangélicos. Pessoas boas, que não concordam com a corrupção e com o roubo e desvio do dinheiro dos fiéis para enriquecimento ilícito de pastores mal intencionados. Você, leitor, tem uma missão: Enviar este post para a maior quantidade de evangélicos que você conhecer. Se estes amigos e parentes forem pessoas honestas, eles ajudarão a limpar esse lixo infectado da política que se alojou no seio das Igrejas de dentro para fora! Começamos a campanha “Evangélico não vota em pastor corrupto”.

Dados do Transparência Brasil indicam que:

1) Da bancada evangélica, todos os deputados que a compõe respondem processos judiciais;
2) 95% da referida bancada estão entre os mais faltosos;
3) 87% da referida bancada estão entre os mais inexpressivos do DIAP;
4) Na última década não houve um só projeto de expressão, ou capaz de mudar a realidade do país, encabeçado por um parlamentar evangélico.

Os nomes de cada um, as suas respectivas igrejas e os processos que eles respondem estão em "PT, O FUNDO DO POÇO".

Brasil tem 11,7 milhões de Marias e 5,7 milhões de Josés

Sem contar com 20 Maos, 108 Stalins, 432 Lenins, 186 Hitlers e... 40.479 Dilmas!

Globo

O Brasil tem 130.348 nomes diferentes, sendo que 63.356 são masculinos e 72.814, femininos. Para elas, o nome mais comum é Maria. O país tem 11,7 milhões de “Marias” em sua população. Já entre os homens, são 5,7 milhões de “Josés”, nome mais popular entre eles.

As informações foram disponibilizadas pelo Projeto Nomes doBrasil, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O levantamento inédito leva em conta os nomes mais frequentes no país de acordo com o Censo Demografico de 2010. Apenas o primeiro nome foi considerado. As informações estão organizadas por sexo, para Brasil, unidades da federação e municípios.

Entre as mulheres, depois de Maria, os nomes mais comuns são Ana (3 milhões de pessoas), Francisca (720 mil), Antonia (588 mil) e Adriana (565 mil). Entre os homes, depois de José, os nomes mais comuns são João (2,9 milhões), Antonio (2,5 milhões), Francisco (1,7 milhão) e Carlos (1,4 milhão).

O levantamento também aponta os nomes mais frequentes até 1929 e por década de nascimento a partir de 1930, possibilitando identificar nomes que entraram e saíram de moda e aqueles que aparecem de maneira mais constante.

A partir disso, é possível constatar que, para o sexo feminino, Maria e Ana se mantêm estáveis em primeiro e segundo lugar, respectivamente, para todas as décadas pesquisadas. Na terceira posição, porém, observam-se alterações. Francisca aparece nessa posição até a década de 1950. Já nos anos 1960, Marcia toma esse lugar, assumindo por Adriana na década de 1970, Juliana na década de 1980, Jessica na década de 1990 e, finalmente, Vitoria nos anos 2000.

Para o sexo masculino, Jose e Antonio aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, até a década de 1980. Na década de 1990, Lucas subiu à primeira posição e Jose caiu para a segunda. Já nos anos 2000, Joao ficou em primeiro e Gabriel apareceu na segunda posição. Até os anos 1960 e na década de 1990, Joao aparece na terceira posição, que foi ocupada por Francisco, na década de 1970 e 1980, e Lucas, nos anos 2000.

Já o nome Alzira, por exemplo, caiu em desuso. Antes de 1930, o país tinha 8.132 “Alziras”, mas depois de 2000 o nome só apareceu 288 vezes. Para o sexo masculino, Oswaldo aparecia 1.335 vezes até 1930, caindo para uma frequência de 235 registros nos anos 2000.


Mariz de Oliveira, aquele que ia, mas não vai mais

Como é que pode Mariz de Oliveira ser cogitado como ministro da Justiça de Temer tendo assinado um manifesto de juristas contra a Lava Jato e defendendo ideias de jerico como “a TV é uma das principais causas da violência no Brasil”, como o fez no programa do Jô?

A bem da verdade, segundo a Folha de São Paulo, “ao tomar conhecimento ainda na noite de terça-feira da entrevista do advogado e amigo Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, em que ele fala praticamente como ministro, o vice-presidente Michel Temer avisou a assessores que o nome do criminalista está descartado. Segundo assessores, Temer considerou muito ‘ruim’ e ‘errática’ a entrevista de Mariz, na qual ele critica o mecanismo das delações premiadas e diz que a Polícia Federal precisa ter outros focos além do combate à corrupção”.

Ainda bem.


Capacho do Lula incita a baderna


Mulher urina e defeca sobre foto de Bolsonaro - É a esquerda usando o cérebro para protestar (Vídeo)

Cena porca, mas, infelizmente, verídica, tomada no MASP no domingo passado.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Foi pior do que eu pensava! Não foram só Lula e Dilma os recebidos hoje por Renan

Enquanto o MST invadia propriedades e bloqueava rodovias hoje, Renan Canalheiros recebia, com pompa e circunstância, João Pedro Stédile e outros canalhas da estirpe de Guilherme Boulos e lhes fazia afagos.

Veja

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) iniciou nesta terça-feira uma série de atos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso. As ações envolveram bloqueios em rodovias, passeatas e invasões de terra em oito Estados - Minas Gerais, Paraíba, Mato Grosso, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Segundo o movimento, 350 sem-terra participaram de uma invasão à fazenda Tio Faustino, de 600 hectares, na cidade de Eldorado Sul, região metropolitana de Porto Alegre. Eles alegam que o lugar estava abandonado há oito anos.

Enquanto os militantes se mobilizavam pelo país, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, se reunia com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pressioná-lo a impedir o prosseguimento do processo de afastamento de Dilma no Senado. Também participaram do encontro lideranças de outros movimentos sociais ligados ao governo, como a CUT e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Na reunião, Stédile entregou a Renan um volume de manifestos assinados por cerca de 300 instituições contrárias ao que chamam de “golpe”.

No encontro, os militantes lembraram o caso do presidente norte-americano Bill Clinton, que sofreu um processo de impeachment na Câmara, mas foi absolvido pelo Senado, em 1999. O caso, no entanto, em nada lembra o da presidente Dilma Rousseff. Clinton foi processado por falso testemunho após negar ter mantido relações sexuais com uma estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.

Num agrado aos grupos, Renan disse que o Congresso brasileiro já cometeu alguns “equívocos” na história, citando a cassação do mandato do comunista Luiz Carlos Prestes, nos anos 1940, e de João Goulart, após o golpe militar de 1964. “Toda vez que o Senado se apressou a tomar decisões, de uma forma ou de outra, tivemos que fazer a revisão da própria história”, disse. Ele também afirmou que vai avaliar a possibilidade de liberar aos movimentos o acesso às galerias do Senado no dia da votação do veredito sobre o afastamento de Dilma. Na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vetou a presença de militantes.

No fim do encontro, Renan disse que vai cooperar com Michel Temer assim como colaborou com Dilma, caso o vice assuma a Presidência. “Se for o caso de nós termos um governo temporário, eu terei a mesma relação que tive com a presidente Dilma, de independência, mas colaboração com aquilo que representa o interesse nacional”, disse. Renan ainda fez questão de ressaltar que está conversando com os dois lados. Avisou que se reuniria hoje com o ex-presidente Lula e a presidente Dilma e, que nesta quarta-feira, se encontraria com vice-presidente Michel Temer.

Assim como o MST, o Partido dos Trabalhadores divulgou hoje uma agenda de atos em apoio à petista. Numa clara tentativa de se contrapor aos panelaços, o partido organizou “abraçaços à Dilma” e “iluminaços da democracia”.


Eu só queria saber qual é a credencial que Lula tem para ser recebido oficialmente pelo presidente do Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), irá se reunir na tarde desta terça-feira com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a presidente Dilma Rousseff, em ocasiões distintas. Segundo interlocutores de Calheiros, foi o ex-presidente Lula quem pediu o encontro com o parlamentar, considerado aliado de Dilma. A conversa acontece às 15h. Já atendendo à solicitação da presidente, no final da tarde, às 18h, é a vez dele encontrar a petista. Lula se reunirá com Calheiros na residência oficial do Senado, onde já se encontraram antes da aprovação do processo do impeachment na Câmara dos Deputados. Na ocasião, ele ganhou um exemplar da Constituição.

Sim, Renan é um canalha, todos nós sabemos. E sabemos também de seus inúmeros encontros furtivos com o chefe da quadrilha. Mas recebê-lo oficialmente é muita cara-de-pau! É um escárnio contra os brasileiros de bem!

Sorte a nossa é que os dias de liberdade de ambos estão contados e que tais absurdos só vão contar para o aumento de suas penas.

Que guardem saliva, pois. Terão muito tempo para conversar na cadeia!

O domínio cultural absoluto da esquerda no Brasil deverá durar, no mínimo, mais 50 anos

Luiz Felipe Pondé

A “batalha do impeachment” é a ponta do iceberg de um problema maior, problema este que transcende em muito o cenário mais imediato da crise política brasileira e que independe do destino do impeachment e de sua personagem tragicômica Dilma.

Mesmo após o teatro do impeachment, a história do Brasil narrada pelo PT continuará a ser escrita e ensinada em sala de aula. Seus filhos e netos continuarão a ser educados por professores que ensinarão esta história. Esta história foi criada pelo PT e pelos grupos que orbitaram ao redor do processo que criou o PT ao longo e após a ditadura. Este processo continuará a existir. A “inteligência” brasileira é escrava da esquerda e nada disso vai mudar em breve. Quem ousar nesse mundo da “inteligência” romper com a esquerda, perde “networking”.

Ao afirmar que a “história não perdoa as violências contra a democracia”, José Eduardo Cardozo tem razão num sentido muito preciso. O sentido verdadeiro da fala dos petistas sobre a história não perdoar os golpes contra a democracia é que quem escreve os livros de história no Brasil, e quem ensina História em sala de aula, e quem discorre sobre política e sociedade em sala de aula, contará a história que o PT está escrevendo. Se você não acredita no que digo é porque você é mal informado.

O PT e associados são os únicos agentes na construção de uma cultura sobre o Brasil. Só a esquerda tem uma “teoria do Brasil” e uma historiografia.

Esta construção passa por uma sólida rede de pesquisadores (as vezes, mesmo financiada por grandes bancos nacionais), professores universitários, professores e coordenadores de escolas, psicanalistas, funcionários públicos qualificados, agentes culturais, artistas, jornalistas, cineastas, produtores de audiovisual, diretores e atores de teatro, sindicatos, padres, afora, claro, os jovens que no futuro exercerão essas profissões. O domínio cultural absoluto da esquerda no Brasil deverá durar, no mínimo, mais 50 anos.

Erra quem pensa que o PT desaparecerá. O do Lula, provavelmente, sim, mas o PT como “agenda socialista do Brasil” só cresce. O materialismo dialético marxista, mesmo que aguado e vagabundo, com pitadas de Adorno, Foucault e Bourdieu, continuará formando aqueles que produzem educação, arte e cultura no país. Basta ver a adesão da camada “letrada” do país ao combate ao impeachment ao longo dos últimos meses.

Ao lado dessa articulada rede de agentes produtores de pensamento e ação política organizada, que caracteriza a esquerda brasileira, inexiste praticamente opção “liberal” (não vou entrar muito no mérito do conceito aqui, nem usar termos malditos como “direita” que deixam a esquerda com água na boca).

Nos últimos meses apareceram movimentos como o Vem Pra Rua e o MBL que parecem mais próximos de uma opção liberal, a favor de um Brasil menos estatal e vitimista. Ser liberal significa crer mais no mercado (sem ter que achá-lo um “deus”) e menos em agentes públicos. Significa investir mais na autonomia econômica do sujeito e menos na dependência dele para com paternalismos estatais. Iniciativas como fóruns da liberdade, todas muitos importantes para quem acha o socialismo um atraso, são essencialmente incipientes. E a elite econômica brasileira é mesquinha quando se trata de financiar o trabalho das ideias. Pensa como “merceeiro”, como diria Marx. Quer que a esquerda acabe por um passe de mágica.

O pensamento liberal no Brasil não tem raiz na camada intelectual, artística ou acadêmica. E sem essa raiz, ele será uma coisa de domingo a tarde.

A única saída é se as forças econômicas produtivas que acreditam na opção liberal financiarem jovens dispostos a produzir uma teoria e uma historiografia do Brasil que rompa com a matriz marxista, absolutamente hegemônica entre nós. Institutos liberais devem pagar jovens para que eles dediquem suas vidas a pensar o país. Sem isso, nada feito.

Sem essa ação, não importa quantas Dilmas destruírem o Brasil, pois elas serão produzidas em série. A nova Dilma está sentada ao lado da sua filha na escolinha.


Braziu do PT bem representado no Parlasul: 14 parlamentares com vergonha na cara se retiram e deixam lá Wyllys, Benedita e Ságuas

Depois do que consideraram uma “retaliação para humilhar” a delegação brasileira que se encontra em Montevidéu para a sessão plenária do Parlasul, o parlamento do Mercosul, 14 dos 17 deputados e senadores brasileiros presentes boicotaram a solenidade que comemorou os 25 anos do bloco econômico, na manhã desta segunda-feira. Outros três deputados que compõem a delegação ainda não haviam chegado. No evento, foi realizado o seminário “Reflexões e desafios para o Mercosul 25 anos depois do Tratado de Assunção”.

No domingo, o presidente do Parlasul, o deputado argentino Jorge Taiana, alinhado com a ex-presidente Cristina Kirchner, publicou no site oficial do parlamento uma nota em que condena o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Para Taiana, o julgamento político é uma “situação escandalosa”: “Isto é um golpe parlamentar, é uma utilização forçada da lei de impeachment”, diz a nota, acrescentando que setores conservadores, de direita, do mundo financeiro e da mídia teriam como objetivo central impedir que Lula voltasse à presidência do Brasil em 2018.

Nesta segunda, ao chegar ao auditório onde aconteceria a solenidade, parlamentares brasileiros descobriram que os lugares reservados à delegação estavam localizados em uma das últimas fileiras, atrás de funcionários de segundo e terceiro escalão da chancelaria. Inconformado, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) tentou resolver, sem sucesso, a questão. Os brasileiros então tentaram manifestar o repúdio tanto pela nota do presidente do Parlasul, quanto pela localização dos assentos, mas a cerimônia não previa a colocação de questões de ordem. O deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) então se dirigiu à frente do auditório e, fora do microfone, declarou que a delegação brasileira iria se retirar da sala.

— Nós ficamos surpresos quando hoje vimos no site oficial do Parlasul uma declaração irresponsável do presidente em relação ao processo de impeachment que acontece no Brasil — disse o deputado. — A designação dos lugares foi uma consequência do que Taiana diz no site. Foi uma retaliação para humilhar a delegação brasileira.

Para o senador Roberto Requião, depois de colocar a delegação no fundo do auditório de 400 lugares, o próximo passo seria fazer com que os parlamentares brasileiros almoçassem na cozinha:

— Era deles a festa, então fomos embora. É o desprezo da chancelaria em relação à delegação brasileira.

Os brasileiros pretendem cobrar de Jorge Taiana que ele reconsidere as palavras “irresponsáveis” que fez em relação ao processo de impeachment durante a sessão plenária do Parlasul, que acontece na terça-feira pela manhã. A tarde desta segunda será reservada aos encontros das comissões especiais do parlamento.

Os três brasileiros que continuaram na solenidade são os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ) e Ságuas Moraes (PT-MT). Para o petista mato-grossense, tudo não passou de um grande mal-entendido.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez, ainda tentou interceder para que os parlamentares brasileiros não abandonassem o seminário. Em solidariedade, ele saiu de sua cadeira de honra e se sentou na mesma fileira onde ficaria a delegação brasileira, que, mesmo assim, debandou em massa. Para o deputado Ságuas Moraes, o ato foi precipitado:

— Faltou organização do cerimonial, sim, mas nada que justificasse a retirada — disse.

O deputado Jean Wyllys criticou a reação “exagerada” dos companheiros brasileiros, temendo que a atitude deixe uma imagem ruim da delegação.

— (O presidente Vásquez) deu um exemplo de humildade que os deputados que saíram não puderam ver. A atitude deles foi arrogante, sim, e muito constrangedora, numa reunião institucional extremamente importante de um bloco formado por países irmãos.

Ele ainda relatou que a Comissão de Direitos Humanos acatou a sugestão de aprofundar o entendimento sobre o que está acontecendo no Brasil, e que considera a possibilidade de visitar o país em maio. Os membros da comissão se declararam contra a qualquer movimento político que ameace a democracia e os direitos humanos em países do Mercosul.

— A verdade é que não só a comunidade política latino-americana, mas a sociedade uruguaia em particular estão curiosas e apreensivas com a situação da democracia brasileira — afirmou o deputado.

Na sexta-feira, em Nova York, a presidente Dilma Rousseff declarou que pretende invocar a cláusula democrática do Mercosul, tal como aconteceu quando o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo foi afastado, em 2012. Se a cláusula for ativada, o Brasil pode até mesmo ser suspenso do bloco comercial, mas, para isso, seria necessário um consenso entre Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela com relação ao rompimento da ordem democrática brasileira. Atualmente, a Venezuela seria o único país a defender a punição do Brasil caso a presidente seja afastada pelo Senado.


Nazismo é direita? Conta outra!

Eu acho que nunca abordei o assunto aqui, a não ser de passagem. Li isso hoje em “O Retrógrado” e gostei: rápido e objetivo.

Uma das maiores pérolas do stand up rotineiro da esquerda é que o Nazismo é de direita, sendo assim este artigo tem a função de mostrar o que é Nazismo. Começaremos com frases das mentes por trás do movimento Nacional-Socialista:

“Nós somos socialistas, nós somos inimigos do atual sistema econômico capitalista para a exploração dos economicamente fracos, com seus salários injustos, com sua indecorosa avaliação do ser humano de acordo com a riqueza e a propriedade em vez de sua responsabilidade e desempenho, e nós estamos todos determinados a destruir esse sistema sob todas as condições.” Adolf Hitler (discurso de Primeiro de Maio de 1927).

“Eu aprendi muito do marxismo, e eu não sonho esconder isso. (…) O que me interessou e me instruiu nos marxistas foram os seus métodos [Exatamente como disse o marxista Boff: que ele aproveitou o método marxista] (…) Todo o Nacional Socialismo está contido lá dentro (…) O nacional socialismo é aquilo que o marxismo poderia ter sido se ele fosse libertado dos entraves estúpidos e artificiais de uma pretensa ordem democrática” (Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp.211- 212).

“O movimento nacional-socialista [nazista] tem um só mestre: o marxismo” (Goebbels, “Kampf um Berlin”, p. 19)

Enquanto os internacionais socialistas prometiam um paraíso na Terra para todos, os nacionais socialistas prometiam apenas para seus conterrâneos.

O dissidente soviético Vladimir Bukovsky disse: “As pessoas continuam esquecendo que o regime nazista na Alemanha também era socialista. Foi oficialmente registrado como Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores. É uma ramificação do socialismo. Os soviéticos eram socialistas internacionalistas, e aqueles na Alemanha eram socialistas nacionalistas. É a mesma coisa na realidade. Só uma interpretação levemente diferente.”

Um ano após a morte de Lênin, em 1924, O New York times publicou um pequeno artigo, que na época passou quase despercebido. Era sobre o estabelecimento de um novo partido na Alemanha: O Partido nacional-socialista dos trabalhadores, do qual Hitler é patrono e pai. Quem foi entrevistado? Um certo Dr. Goebbels .Ele declarou que Lênin , primeiro líder da URSS, era o mais ilustre dos homens e que a diferença entre o comunismo de Lênin e a fé de Hitler era muito pequena. O próprio Goebbels! O futuro ministro da propaganda nazista declarava abertamente que a diferença entre o comunismo de Lênin e a fé de Hitler era muito pequena.

É mostrado no fantástico documentário “The Soviet Story”, que pode ser encontrado nesse endereço no youtube em português https://www.youtube.com/watch?v=UqSmVJEIL0Q, que o equipamento utilizando no Holocausto Nazista foi oriundo da URSS entre diversas outras relações entre a URSS e a Alemanha Nazista.

Enquanto o socialismo soviético é internacional-socialista, o alemão é nacional-socialista. Tanto no nacional-socialista e na internacional-socialista esta uma grande defesa de um Estado forte, centralizador e gestor de tudo. Uma oposição total a todos os ideais Conservadores, Liberais e Libertários.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Como se não bastasse publicar os daqui, O Globo ainda importa idiotas cuspólatras como Agualusa, angolano

Ó galinho d’Angola, por que não vais cuspir no teu xará José Eduardo dos Santos, ditador do teu país há 37 anos?

Vejam só o que o jumento angolano chamado José Eduardo Agualusa escreveu em sua coluna de hoje no Globo:

(...) A histórica cuspidela (acho que já podemos chamá-la histórica) de Jean Wyllys contra Jair Bolsonaro parece-me muitíssimo mais legítima do que a de Carlos da Maia contra Dâmaso Salcede [em “Os Maias” de Eça de Queiroz]. Nesta última estava em causa a dignidade de uma senhora. Na primeira estava em causa a dignidade de um país inteiro. (...)

Cuspir na face de outro é um gesto universal de desprezo. Para alguns antropólogos seria uma regurgitação simbólica, do tipo “já te comi e agora cuspo-te, porque tu és completamente intragável”; para outros representaria uma ameaça de contaminação.

Jean Wyllys (...) talvez tenha conseguido reabilitar a cuspidela enquanto gesto de honra. Pode questionar-se a elegância de tal gesto e a respectiva higiene, mas não, creio, a justeza da mesma. (...)

Por outro lado, às vezes a vileza é tamanha, e tão desavergonhada, que seria de pensar até na contratação de cuspideiras profissionais. À semelhança das carpideiras, ou choradeiras, contratadas para chorar em funerais, esses profissionais da cuspidela percorreriam as cerimônias oficiais, cuspindo na cara assustada dos corruptos e dos canalhas explícitos. Talvez resultasse.

Ó galinho d’Angola, por que não vais cuspir no teu xará José Eduardo dos Santos, ditador do teu país há 37 anos?


Jean Wyllys e seus problemas de identidade...


Enchendo a bola de um calhorda

Será que ninguém se dá conta que ao ficar insistindo em críticas, protestos e pedidos de cassação de Bolsonaro está botando em evidência alguém que não passa de um embuste, de um pateta que nunca fez nada como parlamentar a não ser vociferar impropérios?

Será que, do outro lado, os que idolatram Bolsonaro também são tão idiotas que não se tocam das suas (do Bolsonaro) severas limitações mentais e intelectuais? Será que eles querem para presidente um boquirroto desequilibrado e limitado, cuja a única coisa que faz é tentar chamar para si os holofotes da mídia em busca de poder, tal e qual qualquer outro vagabundo petralha?

Vampará com isso, pombas! Será que ninguém - seja contra ou a favor - aprendeu a lição e vai continuar a se emprenhar pelos ouvidos por gente que só faz política por interesses particulares?

Não é hora de pensar em falsos salvadores da Pátria e sim de trabalhar a própria consciência de que cada um de nós é a única solução, mas só se botarmos o bestunto para funcionar, pensando dez vezes antes de decidir.


E não é que o Chico Merda de Hollanda foi o precursor da cusparada?


Sobre pérolas e porcos


Lulinha, no Zuma em Miami, tendo em primeiro plano um Margaux Vintage 2010 do Chateau Margaux, um vinhozinho exclusivo, como diz o fabricante:

“É claro que a produção deste vinho que é limitada. Os Margaux du Château Margaux só estarão disponíveis no início em uma pequena seleção de restaurantes que tradicionalmente já trabalham com o Château Margaux na França e no Reino Unido, desde setembro de 2013, no Japão e nos Estados Unidos, desde o início de 2014.”

Coisa de uns US$ 1.500 a garrafa.


domingo, 24 de abril de 2016

Canalhas reunidos no MASP para cuspir em fotos dos seus desafetos políticos - a que ponto chega a moral dos petralhas...


Bernie Sanders - Idiota na política não é privilégio nosso


Em sã consciência, alguém pode classificar um transgênero como uma pessoa normal?

“Donald Trump e Ted Cruz, os dois principais candidatos republicanos na disputa pela nomeação pelo partido, se envolveram numa controvérsia nacional sobre a lei da Carolina do Norte que obriga pessoas transgênero a usarem banheiros públicos ou em escolas de acordo com o sexo biológico registrado em suas certidões de nascimento. Enquanto Trump defendeu que cada um use o banheiro que achar mais apropriado, Cruz acusou o rival de ceder ao politicamente correto.”

Baseado nessa notícia em que Trump surpreende e pisa na bola, eu pergunto se, em sã consciência, alguém pode classificar um transgênero como uma pessoa normal?

Pois é. Hoje, basta se perguntar isso para que milhões de pessoas respondam com uma outra pergunta: “E o que é uma pessoa normal para você?”, se fazendo de desentendidas, como se não estivessem fartas de saber que “normal” significa (1) conforme a norma, a regra, regular; (2) que é usual, comum, natural; (3) sem defeitos ou problemas físicos ou mentais e (4) cujo comportamento é considerado aceitável e comum.

Posto isto, voltemos à pergunta: alguém pode classificar um transgênero como uma pessoa normal?

Antes das respostas, há de se encontrar uma entre as miríades de definições de “transgênero” espalhadas pelo Google, já que a palavra não consta nem dos dicionários relativamente modernos - como o meu Houaiss que tem cinco anos - para que as coisas fiquem mais claras. Então vamos à Wikipedia:

A “transgeneridade” refere-se à condição onde a expressão de gênero e/ou identidade de gênero de uma pessoa é diferente daquelas atribuídas ao gênero designado no nascimento. Mais recentemente o termo também tem sido utilizado para definir pessoas que estão constantemente em trânsito entre um gênero e outro. O prefixo trans significa “além de”, “através de”. “Transgênero” é um conceito abrangente que engloba grupos diversificados de pessoas que têm em comum a não identificação com comportamentos e/ou papéis esperados do sexo biológico, determinado no seu nascimento. Esses grupos não são homogêneos dado que a não identificação com o gênero de nascimento se dá em graus diferenciados e refletem realidades diferentes.

Pronto. Como a própria Wikipedia nos diz, “transgênero” é um conceito abrangente, porém, em nenhum dos aspectos dessa abrangência se pode aplicar os conceitos de normalidade. Será que é aceitável dizer que um transgênero age conforme a norma? Que é usual, comum, natural? Que não tem defeitos ou problemas físicos ou mentais? Que tem um comportamento aceitável e comum?

A resposta é não! E mesmo sobre o único conceito que pode dar margem a discussões - defeitos ou problemas físicos ou mentais -, não há dúvidas que quem nasce com um sexo e quer, opta ou é obrigado por circunstâncias naturais a se comportar como se fosse do outro tem, obrigatoriamente, algum defeito físico (mesmo que seja endócrino) e/ou mental.

Um outro detalhe que muita gente releva é que uma pessoa que tem o sexo como sua razão de viver não é de fácil convivência, já que o exacerbo dos seus instintos é, via de regra, incontrolável, fato facilmente constatável através de comportamentos afetados e até mesmo de exigências descabidas como essa de querer frequentar banheiros de acordo com seu “humor sexista” do tipo, “ah, hoje acordei mulher e vou fazer pipi sentado no banheiro feminino”.

Há coisa mais ridícula, despropositada e perigosa? E se o sujeito, no meio do pipi, resolver mudar de “humor”, virar macho e sair atacando as mulheres no banheiro? Quantas vezes você, que é normal, acorda com um tipo de humor e muda de repente? Imagine os “transgêneros”.

Você concordaria que sua filha ou neta compartilhasse o banheiro da escola com gente assim? O que você faria se a sua mulher fosse ao banheiro em um restaurante e um homem entrasse junto? Mesmo que se alegue o impossível - que essa gente não oferece incômodo ou mesmo perigo -, o que impede que um tarado se faça de “transgênero” e cause males maiores?

Podem espernear à vontade, podem dizer até que a ONU já determinou que essa gente não é doente, mas não há justificativa plausível para tantos privilégios, principalmente para essa livre escolha de sexo conforme conveniências individuais.

P.S.: Quem achar que eu estou falando genericamente de homossexuais, pode ir tirando o cavalinho da chuva. A grande maioria deles é gente decente que, inclusive, deplora esse tipo de aberração.


Carta do boca-podre Marco Aurélio TopTop Garcia ao presidente do Merdosul é traição à Pátria

Señor Presidente:

Los resultados conocidos el pasado domingo segun los cuales la Cámara de Diputados del Brasil se declara favorable a la continuación del  proceso de destitución en curso contra la señora Presidente de Brasil, doña Dilma Rousseff, me mueven a someter a su consideración algunas inquietudes que considero de señalada importancia para garantizar la estabilidad política de la región.

La Secretaria de UNASUR ha venido haciendo, desde hace varias semanas, un seguimiento cercano del curso que lleva este proceso. En desarrollo de ésta tarea, la Secretaría ha expresado de manera pública y siempre respetuosa del Estado de Derecho  su preocupación por el avance del expediente sin que hasta el momento exista ni una sola imputación que vincule de manera personal y directa a la señora Presidente con la comisión de algún delito.

Es claro- como lo establece la propia Constitución de Brasil -que en el juzgamiento de la conducta del Presidente de la República debe distinguirse claramente entre los actos que tengan que ver con las responsabilidades propias del ejercicio del cargo presidencial y los que se relacionan con su propio comportamiento como persona. Las faltas de carácter administrativo no pueden ser aludidas para justificar el desconocimiento del mandato popular otorgado a un Presidente. Aceptar ésta interpretación llevaría a la peligrosa criminalización de la gestión ejecutiva y abriría las puertas para que, en el futuro, por una simple combinación de fuerzas parlamentarias de oposición, se desconozca en cualquier país la legitimidad de un Presidente elegido democráticamente.

Como bien lo ha señalado el Secretario General de la OEA, don Luis Almagro, al señalar su coincidencia con la posición aquí expresada,  el cambio de mayorías parlamentarias para forzar el relevo de un gobierno, propio de los sistemas parlamentarios, no opera  en los escenarios presidencialistas que siguen  los sistemas políticos latinoamericanos.

Y aunque serán el Senado de la Republica  y más tarde,  el propio Tribunal Supremo de Justicia( si el juicio prospera)  los que deben valorar si estos denominados por la Constitución del Brasil “crímenes de Estado” ( Articulo de la CN)  pueden servir de base o no  para un procesamiento  de la Presidente, el tema no puede esperar hasta entonces,  señor Presidente, ya  que la sola continuación del proceso a partir unas  premisas inválidas desde el punto de vista democrático puede llegar a representar una grave amenaza para la   democracia hemisférica y porque existe la inminente posibilidad de que una decisión en favor de continuar el proceso de destitución conlleve al retiro temporal de la señora Presidente quien ha señalado de manera expresa que esta posibilidad y la consiguiente asunción del mando por el señor Vicepresidente significaría, en la práctica, un “golpe de Estado” que profundizaría las dificiles condiciones de gobernabilidad democrática que hoy se viven en el país por el ánimo de algunos poderes fácticos  por acelerar la salida de la señora Presidente.

En síntesis, señor Presidente, en las arriba condiciones descritas la región es claro que la región enfrenta  una “amenaza de ruptura democrática”  que “pone en riesgo el legitimo ejercicio del poder “ en Brasil  en los términos previstos por el Articulo 1 del Protocolo Adicional al Tratado Constitutivo de UNASUR sobre compromiso con la Democracia razón que me lleva a solicitar de su parte y la de los señores Presidentes “interponer sus buenos oficios y realizar las gestiones diplomáticas” previstas en el articulo 5º del mismo Protocolo para preservar el orden democrático brasileño. Asi mismo, para “alertar” a la opinión sobre los riesgos de esta posible ruptura que tendría serias consecuencias hemisféricas.

Al reiterarle mi disposición para atender sus indicaciones y preocupaciones en este caso aprovecho la oportunidad para hacerle llegar a usted, señor Presidente y al señor Canciller mi cordial y atento saludo.


sábado, 23 de abril de 2016

Bolsonaro continua despertando viajantes na maionese

Tem neguinho que, depois da imbecilidade de Bolsonaro, resolveu ressuscitar a viagem na maionese. Vejam só o comentário desse cara em um site onde eu costumo dar palpites, que, parece que viveu em outro país diferente do que eu vivi ou então era um terrorista perigoso e frequentador assíduo de “aparelhos”:

Vários amigos e conhecidos, defendem o regime militar, vigente no Brasil de 1964 a 1985, com o seguinte argumento:

“Não tive qualquer problema nesse período, vivi muito bem, obrigado. Nunca fui incomodado pelos militares, nunca apanhei, nunca fui preso.”

Eu diria que era muito fácil não ter problemas com a ditadura. Bastava que você fosse bem comportado e rezasse pela cartilha dos donos do poder.

Ou seja:

Nada de reclamar publicamente do governo; nada de ter em casa livros subversivos; nada de andar com gente contra a Redentora; nada de querer saber se o seu parente preso estava vivo ou morto; nada de pedir democracia; nada de ficar querendo assistir filmes censurados; nada de exigir os seus direitos individuais; nada de querer votar para presidente; nada de falar mal dos militares; nada de discussões políticas em grupos; nada de pensar muito e querer sair por aí dando palpites na administração do seu país; e nada, nada mesmo, de não aceitar a ordem de um militar de qualquer patente.

Tudo isso valia para todos, mesmo aqueles que não se consideravam "de esquerda", não aprovavam o terrorismo dos subversivos e eram trabalhadores honestos, pagadores de impostos.

Viram? Ah, saudades daqueles tempos...

Sinceramente, tirando o fato de não poder votar - que é grave, reconheço - eu não vi nada disso. E escrevi lá:

Vivi a sob a ditadura militar dos 12 aos 35 anos e, durante esse tempo, sempre andei com gente de ambos os lados. Algumas vezes, não pelas companhias, me vi em situações complicadas, como no dia que Jarbas Passarinho foi ao Fundão (UFRJ) quando levei uma corrida dos PMs simplesmente por estar mais ou menos perto do pessoal que apedrejou as vidraças do auditório onde o então ministro da Educação fazia uma palestra - me escondi em um banheiro. Outra vez, ainda no científico, eu estava fazendo uma pesquisa na biblioteca da Escola de Química, na Urca, quando chegaram dois caminhões de PMs e começaram a distribuir pauladas em todo mundo. Tive que fugir - junto com a bibliotecária que já sabia o caminho das pedras - pulando muros e atravessando prédios em construção até chegar no Pinel, que ficava perto, quando, por sorte, não fomos confundidos com os internos, e saímos. Fui parado com um amigo por PMs na Vieira Souto quando dirigia um carro de corrida - um Mini Cooper preparadíssimo e barulhento - porque um general imbecil que tinha emparelhado comigo em um sinal denunciou “dois maconheiros”, o que foi explicado pelos PMs depois que fomos liberados, não sem antes nos submeterem ao vexame de arriarem nossas calças e cuecas em plena rua em busca de uma erva que não existia. Isso tudo fora as incontáveis “blitzes” em que fui parado e revistado.

Apesar disso tudo, em 1972, comprei tranquilamente, em uma feira de livros na praça Nossa Senhora da Paz, “O Capital”, de Karl Marx, e tenho o livro até hoje. Apesar disso, eu caminhava tranquilamente na calçada da praia às duas da manhã. Apesar disso, às sextas e sábados, depois de deixar a namorada em casa, eu ficava batendo papo com a minha turma na praça General Osório até o sol nascer, sem que aparecesse um vagabundo sequer. Apesar disso, eu consegui ganhar algum dinheiro com o meu trabalho e com meus negócios.

Falar mal de milicos, como não? Ninguém deixou de sacanear Castelo Branco, que, dizem, ganhou uma gravata de presente do De Gaulle mas não pode usar; não houve presidente mais esculachado publicamente que Costa e Silva por sua suposta burrice; não havia roda de conversa em botecos que não se falasse da truculência do Médici e, com Geisel e Figueiredo, o escracho foi completo.

Essa viagem na maionese ressuscitada me faz lembrar um judeu que pesquisava as vítimas do Holocausto e chegou à conclusão que, segundo os dados “oficiais”, morreu mais gente do que efetivamente constava ser a população judaica na época - e é bom que eu esclareça antes que matildes venham com ideias de jerico em tempos do politicamente correto, que não sou antissemita e tenho grande admiração pelo povo de Israel.

Enfim, é isso. Revisionismo histórico com predisposição é dose!


Momento da queda da ciclovia no Rio



Virou moda entre os desclassificados: Zé de Abreu cospe em casal no restaurante


Interessante foi a defesa do canalha no Twitter, onde ele diz que o rapaz não reagiu...

“Acabei de ser ofendido num restaurante paulista. Cuspi na cara do coxinha e da mulher dele! Não reagiu! Covarde. Advogado carioca… O covarde perdeu a linha, deve ter cagado nas calças. Cuspi na sua cara, na cara da mulher dele e ele não reagiu. Covardes fascistas. Adorei o entrevero com o coxinha. Fujão covarde levou uma cusparada na cara e a mulher levou outra. Fascistas são tratados assim: com cuspe na cara! Dele e da mulher. Agressão gratuita sem o menor motivo! ‘Vota no PT e vem comer no japonês!’ Babaca idiota! Cusparada na cara. Durante meia hora ofenderam minha esposa e ela não me disse nada. Na hora de ir embora ele se levantou e começou a discursar. Cuspi na cara! A mulher falou Rouanet e levou outra cusparada. Reagiram? Nada. Covardes devem ser tratados assim. Chamei o fascista de covarde e ele não reagiu. Talvez esperasse a cumplicidade dos frequentadores. Nem a mulher ele defendeu. Só não chamei a polícia em respeito ao dono e ao chefe de cozinha do restaurante que são meus considerados…”

sexta-feira, 22 de abril de 2016

A ciclovoa do Rio

A Gruta da Imprensa está no mesmo lugar onde caiu a ciclovia há mais de cem anos. Intacta.

Respondendo ao comentário do Milton. 

Não precisa ser especialista para saber a causa da queda da ciclovia. O projeto da ciclovia era fácil e óbvio, com algumas dificuldades apenas na execução por se tratar de terreno acidentado, mas com firmeza garantida pela fixação dos pilares em rochas.

Acontece que eu aprendi na escolinha da dona Teteca que um projeto não é apenas um monumento de concreto e ferro rabiscado em um papel que se põe no computador que se encarrega de fazer as contas. Em um projeto, a primeira coisa que se deve ter em mente é a sua finalidade: se for uma ponte, o que vai passar por cima, quem vai usar e como vai usar. Uma casa, a mesma coisa. O projetista tem que dar uma de psicólogo e extrair todas as informações possíveis sobre os hábitos do usuário.

Feito isto, parte-se para as condições do local onde vai ser feita a obra, que não se limitam apenas ao terreno e englobam, insolação, temperatura, orientação, incidência de chuvas e ventos, etc.. São os ditos agentes externos, todos eles.

Aí sim, se parte para a elaboração do projeto que deve, forçosamente, atender o máximo possível do que você conseguiu extrair do cliente dentro de parâmetros que não comprometam a obra, não só em segurança, como em utilização e habitabilidade.

Não é de hoje que eu noto que a maioria dos projetistas simplesmente cagam e andam para esses dois itens e partem para dois tipos de projetos: um é do tipo “monumento à sua genialidade”, que valoriza a estética em detrimento da funcionalidade - tipo Niemeyer - e o outro é o “monumento à economia porca” que restringe os materiais ao mínimo visando o lucro máximo ou por pura economia mesmo, comprometendo a segurança.

Há ainda um terceiro tipo de projeto que não deveria haver: é aquele que é feito por um projetista incompetente crônico, e esse, me parece, foi o caso da ciclovia, porque até onde eu sei os materiais usados estão dentro das especificações e o projeto é funcional. Só que, esquecer a atuação severa do principal agente externo - o mar atuando de baixo para cima - utilizando o sistema de apenas um apoio da pista sobre o pilar, é simplesmente imperdoável. Não foi economia, foi barbeiragem da grossa!

Em um projeto como esse normalmente se leva em conta o comportamento do mar durante os últimos 40 anos, principalmente em mar aberto, como é o caso. Se durante esse tempo todo houver uma única situação que possa por em risco a ciclovia, o projeto tem que se adequar a essa condição extrema. Ora, ressacas da magnitude de ontem aqui no Rio eu já vi milhares, e piores, centenas. As pistas da Avenida Niemeyer, em certos pontos, são frequentemente atingidas pelas ondas e ficam alagadas. Portanto, infelizmente, foi incompetência mesmo.

Mas não é só isso. O principal motivo do acidente foi a fiscalização - ou a falta dela. Chega a ser patético e trágico que duas equipes de supostos profissionais - a que projetou e a que fiscalizou - tenham deixado passar uma falha de projeto tão grave e evidente. Exatamente por isso, os projetistas têm que ter suas licenças imediata e sumariamente cassadas e todos os (ir)responsáveis da prefeitura pela fiscalização têm que ser presos, pois a responsabilidade final sobre a segurança da população recai inteiramente sobre eles.

Saúde, professor Olavo, caso o senhor espirre e eu não esteja presente

A que ponto chega o puxassaquismo das olavetes!


Se Dilma falar em golpe na ONU será falta de decoro

Jorge Béja na Tribuna da Internet

Nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff terá apenas cinco minutos para falar na Organização das Nações Unidas (ONU). O motivo da reunião é a questão do clima no planeta. Dizem que Dilma vai abordar o tema do encontro com poucas palavras e apenas de passagem. Um minuto, talvez. O resto do tempo, vai insistir na lengalenga de que está sendo vítima de um “golpe” no Brasil, assunto que os demais participantes do encontro não têm o menor interesse em saber, porque ninguém foi lá para ouvir isso, nem tratar disso e nem para ouvir o discurso de Dilma.

Cuidado, Dilma. A senhora está procurando mais sarna para se coçar, como se dizia antigamente. Se concretizar mesmo esse propósito, poderá sofrer outro pedido de impeachment quando voltar ao Brasil. Desta vez por faltar ao decoro que a lei e a ética exigem de um presidente da República, por proceder de modo incompatível com a dignidade do cargo. E com a agravante de ter sido o despudor cometido perante o concerto das nações.

Diante da pública e veemente indignação de todos os setores da sociedade brasileira que a senhora ainda preside, espera-se que essa nefasta e ridícula determinação não vá adiante e até chegar o momento do discurso a senhora volte atrás. Recue, por favor. Não piore o que já se tornou insuportável. E se limite a dizer na ONU o que seu governo fez para ajudar a solucionar o problema climático do mundo. Se é que fez mesmo.

O desastre lá em Minas Gerais, por exemplo, obrigava que o governo federal imediatamente cassasse a concessão dada à Samarco, conforme exigem a lei e a moralidade administrativa, e até hoje nada foi feito.

Mas se a senhora persistir no propósito de fugir do tema e abordar a lengalenga da defesa de que seu mandato que corre perigo de perdê-lo por causa de um “golpe” da oposição, então aqui vai um modelo, um rascunho, um ensaio para o seu discurso. É rápido, abrangente e verdadeiro. De certa forma não fugirá ao tema que é o “clima”. Não, do planeta. Mas o clima que o Lula, a senhora e seus desastrados governos levaram o Brasil a viver.

Isentões e murilos (aqueles que ficam em cima do muro)

Rodrigo da Silva no Spotniks: Esqueça os petistas e os tucanos. A maior vergonha de nosso tempo tem outro nome: é o isentão.

É, eu entendo. Você provavelmente não possui identificação com qualquer partido político brasileiro. É cada vez mais difícil ter conexão com as ideias defendidas por eles, não é mesmo? E olha que já são 35 pedindo a sua atenção a cada dois anos – alguns dos quais eu aposto que você sequer ouviu falar, como o Partido Republicano da Ordem Social ou o Partido da Mulher Brasileira (que de mulher tem quase nada: dos seus 17 parlamentares, 15 são homens). Os partidos definitivamente vivem num buraco sem fundo. Segundo o Datafolha, 91% dos brasileiros não confiam neles. É a maior crise de representatividade que se tem notícia desde a redemocratização do país. E não é por acaso.

O cenário é generalizado. Ninguém escapa. Faça a sopa de letrinhas que quiser na hora de formar o nome da agremiação: junte o p com o s, tire o s, acrescente o t, coloque ou não o b no final. Tanto faz. Todos os partidos estão abraçados na mesma cova.

E é nesse cenário que você se encontra nesse momento: seguramente preocupado com a crise econômica que ao final do mês transforma cada nota na sua carteira numa heroica sobrevivente, e provavelmente insatisfeito com a classe política brasileira, independente das siglas ou das ideologias que elas juram defender. Pra você, arrisco dizer, não existe qualquer messias ou salvador da pátria ao final dessa história. Aécio, Lula, Cunha, Dilma, FHC. Pouco importa. Caso qualquer um desses nomes surja envolvido num escândalo com a justiça que eventualmente termine em prisão ou perda de mandato, eu poderia apostar que você daria de ombros à possibilidade de ir às ruas protestar, não é mesmo? A razão disso: você provavelmente não é desses que analisa a filiação partidária antes de acatar se a justiça é justa ou não – tampouco se sente constrangido quando um político toma conta das páginas policiais.

A palavra correta aqui é isenção. O dicionário a traduz como um desprendimento moral. É a ideia de que você não tem rabo preso na hora de falar sobre um determinado assunto. Se o político A, do partido B, foi pego com a boca na botija, pouco importa a condição do político C, do partido D. À isenção, não existe uma moral seletiva, ou a possibilidade de atenuar a responsabilidade de uma pessoa pelas ações de outra. Políticos pegos com a boca na botija são criminosos, independente das ideias que você defende.

Nos últimos tempos, porém, como um efeito desse cenário onde a isenção possui um alto padrão moral nas discussões políticas, quanto mais risível se tornou a ideia de defender publicamente as ações de um governo tão impopular, mais comum foi encontrar um típico muito específico de partidário, camuflado atrás de um conceito de isenção que não se sustenta a um olhar mais apurado: a particular espécie do isento governista.

Sim, você sabe perfeitamente de que tipo estou falando. O isento governista é um desses fenômenos que escancaram a capacidade de potencializar o cinismo que a política tem. Caso ainda não tenha ligado o nome ao sujeito, separei algumas frases que entregam sua condição.

1. “NÃO SOU PETISTA, MAS…”


Essa é clássica. Normalmente o discurso se inicia com ela. A ideia é mostrar independência e desprendimento, como se o isento governista fosse uma voz politicamente consciente, acima do bem e do mal das picuinhas eleitoreiras – quando seu único interesse, longe disso, é cumprir o papel que lhe cabe na defesa do governo.

O isento governista não tem vergonha alguma em assumir sua condição de não-petista, ainda que todos saibam qual partido ele costumeiramente apoia. Mas isso pouco importa: esconder sua identidade partidária é apenas um protocolo para cuspir uma moralidade que chame atenção ao discurso em defesa do partido que ele finge não defender; um mise-en-scéne.

“Eu nem sou um eleitor habitual do PT. O meu candidato a deputado não é do PT”, diz o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, antes de iniciar mais um longo discurso isento governista à publicação Rede Brasil Atual. “A operação contra Lula é confissão de medo da elite brasileira”, continua. “Esse peso se restringe à chamada classe média, sobretudo a classe média alta, que é uma gente, eu diria, lamentável. A classe média alta é invejosa. Não se satisfaz em estar bem. Ela quer que os outros estejam mal para se sentir superior. Já pensou o sujeito que faz universidade, consegue título de mestre, de livre-docente, de titular, e vê que para o mundo ele vale muito menos do que um operário? É humilhante, não é? Eles se sentem humilhados com a presença do Lula.”

Assim, apesar da falsa ponderação inicial, o isento governista segue o script padrão: um discurso construído no coração do partido, passado adiante por liderança políticas, sindicais e estudantis, repetido de forma bestializada pelas redes sociais. E é aí que ele segue para cumprir a segunda parte de seu papel.

2. “E O AÉCIO?”

Eis a pergunta que não quer calar. Longos anos dividindo para conquistar fez com que a mentalidade política do governismo não conseguisse escapar da mais furada das falsas dicotomias: a ideia de que quem não é petista, é tucano. Aos isentos governistas, incluir a oposição em escândalos é uma espécie de tábua de salvação, um habeas corpus na defesa do governo, um salvo-conduto para o peleguismo – como se as ações de um grupo de políticos estivesse intimamente ligada as de outro.

Para o isento governista, tão costumaz em seguir cegamente a figura de políticos, imaginar que possa existir uma oposição civil que não possua qualquer identidade com um partido ou uma figura pública é uma tarefa árdua. Aqui mesmo, constantemente passamos por isso: a cada vez que publicamos algo questionando a atuação do governo federal, a acusação que recebemos em troca é a de que somos tucano, não importa o quão distantes do tucanismo estejamos (e nós criticamos o partido, entre outras tantas vezes, aqui, aqui, aqui e aqui).

Dessa forma, para não parecer irracional ou partidário à polícia ideológica dos isentos governistas, não raramente é preciso construir uma espécie de mea culpa politicamente correto, com um enorme parêntese introdutório acusando todos os líderes da oposição, antes de iniciar qualquer discurso contrário ao governo. É isso ou ser condenado à categoria dos indignados seletivos.

Afinal, por que os escândalos da Lava Jato envolvendo o PT chamam mais atenção que os escândalos estaduais tucanos? Por motivos evidentes. Como escrevi aqui: porque são esquemas envolvendo a máquina pública federal, que é do interesse de todo mundo – e com valores muito maiores. E a máquina pública federal é controlada em sua maior parte pelo PT, não pela oposição. Para o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, o ministro Augusto Nardes, o escândalo na Petrobras é o maior esquema de corrupção da história do país. Para o Ministério Público Federal, a Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. É muita grana. Segundo o coordenador da força-tarefa da operação, as propinas pagas desviadas dos cofres da Petrobras somam mais de R$ 6,2 bilhões (valor 60 vezes maior que o escândalo do Mensalão).

Como os valores envolvidos e o nível de complexidade do esquema demonstram: se a corrupção é uma arte desempenhada inegavelmente por todos os partidos do país, ninguém constrói esse quadro com a excelência do PT. E é por isso que ele está no coração da indignação nacional.

3. “COM O AÉCIO SERIA PIOR.”


Assim, a cada vez que um tucano estrela um escândalo, a impressão que o isento governista tem é de que pode gritar a plenos pulmões a máxima que justifica seu estado de espírito isentão:

– Com o Aécio seria pior.

Sim, caro eleitor. Essa não apenas é uma verdade irrepreensível, independente dos cenários, como alimenta cínicos discursos em defesa daquele que é considerado o governo mais impopular da nossa história republicana.

Dessa forma, a desculpa de que o governo anterior era o culpado por todas as mazelas do país – algo bastante presente nos palanques até pouco tempo – se transforma na inevitabilidade de um governo que sequer existiu, superar o atual estado das coisas. E aqui, não importa quantos desastres econômicos, políticos e sociais ocorram. Não importa quantos escândalos ainda venham a surgir. O atual governo, por pior que seja, é incapaz de ser superado por sua oposição. E isso por si só justifica sua defesa.

4. “ESPERO QUE TODOS SEJAM CONDENADOS. NÃO APENAS O PT.”

Não raramente, o isento governista questiona o papel das instituições do país. Para ele, há dois pesos e duas medidas nas investigações de corrupção. Há de um lado o PT, duramente combatido. E há os outros partidos, esquecidos. Basta um olhar mais apurado, no entanto, para entender que as coisas não funcionam exatamente dessa forma.

A operação Lava Jato investiga diferentes políticos, de diferentes partidos – como Eduardo Cunha (PMDB), Renan Calheiros (PMDB), Fernando Collor (PTB), Romero Jucá (PMDB), Ciro Nogueira (PP), e tantos outros. Políticos como Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argôlo (Solidariedade) já foram até presos pela operação. O Partido Progressista (PP) é o campeão entre os políticos investigados. Mas então, por que a desculpa de que só o PT é investigado insiste em aparecer nos discursos dos isentos governistas?

Porque pouco importa que todos os partidos da base do governo estejam no escândalo de uma estatal controlada há mais de uma década pelo mesmo governo. O que importa é condenar a oposição.

Assim, se os tucanos não estrelam escândalos com números de corrupção iguais aqueles que o PT é acusado – como se houvesse uma sincronicidade na corrupção, como se os escândalos entre oposição e situação se transformassem num jogo de soma zero – há um tratamento desigual da justiça e da imprensa, que realiza a cobertura desses eventos.

A ideia aqui? A mesma do ponto anterior. Banalizar a discussão e transformar tudo numa mera disputa entre tucanos e petistas, o velho nós contra eles – fazendo com que a desgraça do primeiro seja a salvação do segundo. Assim, se há escândalos de corrupção entre os tucanos – e há – logo tudo é permitido: não há razão para se escandalizar com o governo, que não faz nada diferente daquilo que vem sistematicamente sendo feito por outros partidos, e na mesma proporção (algo que não faz o menor sentido).

A ideia do isento governista é desacreditar que exista outra opção viável para o país. Assim, tudo se restringe a uma falsa dicotomia emburrecedora entre dois partidos nascidos nos mesmos porões, com visões de país muito parecidas – e que, não por acaso, não comungam de qualquer identificação por aqueles que agora prometem ir às ruas (e é exatamente por isso que escrevi um manifesto aqui pedindo a renúncia dos tucanos). Ter o PSDB como oposição só interessa a um grupo de pessoas: os petistas.

5. “NÃO SOU PETISTA, MAS ESSES PROTESTOS CONTRA O GOVERNO SÃO RIDÍCULOS.”

Esse é o grande final. A cereja do bolo. A última etapa do processo.

Aqui, após fingir não ser um partidário do governo, transformar os tucanos na única via possível ao petismo, condená-los e defender sistematicamente o governo com os mesmos discursos utilizados da cúpula do partido para a base, o isento governista se transforma num meticuloso crítico de protesto. De todos os tipos de protestos? Nada disso. Dos protestos contrários ao governo – que viram uma espécie de carnaval fora de época, uma micareta de coxinhas ignorantes.

Manifestações a favor do governo no ano passado renderam baterias de escola de samba, churrasco, carros de som tocando músicas populares, militantes pagos para protestar, barraquinhas vendendo comidas e bebidas, como uísque e cerveja, e um clima de absoluto desprendimento com o debate público. Mas essas, ao contrário dos protestos de oposição, são encaradas pelo isento governista, quando não completamente ignoradas em sua crítica independente, como símbolos de uma resistência popular – ainda que rendam um número incomparavelmente menor de populares, devidamente recompensados para erguer suas faixas e bandeiras.

A ideia em focar suas críticas nas manifestações contrárias ao governo segue o mesmo padrão das anteriores: deslegitimar o sentimento de insatisfação com o governo – que toma a esmagadora maioria da parcela mais pobre do país (não por acaso, como apontam diversas pesquisas de opinião, o apoio para o impeachment é maior entre os mais pobres que os mais ricos). Para o isento governista, protestos de oposição, ainda que movimentem milhões de pessoas de diferentes classes sociais em diferentes regiões do país, são um retrato exclusivo de uma população de classe média alta, ignorante, branca, autoritária e vexatória, que não gosta “de ver pobre andando de avião”.

Assim, questionar o governo nas ruas se torna uma chaga, uma doença, estupidamente vergonhosa, pertencente aos mais ricos. Inexoravelmente, os protestos ainda reúnem dois tipos muito particulares de ricos: os tucanos e os defensores da ditadura militar (quando não os tucanos que defendem a volta da ditadura militar). Eis o combo do nós contra eles do isento governista.

Dessa forma, escondendo-se atrás de uma falsa noção de independência, a trupe que defende o governo escondido atrás de sofismas, se transforma num retrato de nosso tempo – desavergonhadamente cínico e pelego.

Por isso, a partir de hoje esqueça os petistas e os tucanos. A maior vergonha de nosso tempo tem outro nome: é o isentão.