terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Só mesmo uma canalha como Dilma poderia nomear um investigado pelo MP para secretário da Fazenda

Mais um da quadrilha
Deu no Correio Braziliense

Anunciado na segunda-feira (21/12) como o novo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira é alvo da Operação Zelotes, que apura suposto esquema de compra de medidas provisórias nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O Ministério Público Federal pediu em outubro as quebras dos sigilos bancário e fiscal dele entre 2008 e 2015, o que teria sido autorizado pela Justiça Federal, segundo investigadores. O processo tramita sob sigilo.

Atual “número 2” do Planejamento, Oliveira é citado na investigação como possível elo, no governo federal, dos lobistas suspeitos de “comprar” medidas provisórias. As provas já colhidas apontam que os lobistas tinham contatos no Palácio do Planalto e em ao menos dois ministérios para, supostamente, tratar da edição das normas, que concederam incentivos fiscais a montadoras de veículos.

Oliveira já era braço direito do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que o manteve no cargo mesmo depois que seu nome foi citado na Operação Zelotes. Agora, vai acompanhar Barbosa na Fazenda.

Dyogo Henrique Oliveira era secretário adjunto de Direito Econômico do Ministério da Fazenda em 2009 e 2011, quando foram discutidas, editadas e aprovadas as Medidas Provisórias 471 e 512, que estão sob suspeita de “encomenda” e que ampliaram o prazo de incentivos fiscais dados à montadoras de veículos instaladas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Ele é citado em anotações do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, nas quais registrava dados sobre a negociação das normas. Num dos trechos, ele anotou “Diogo/José Ricardo”, seguido de “Secretaria de Política Econômica” e “SPE”.

Num documento de 2011, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, empresa que teria atuado na compra das MPs, também registra uma reunião com Dyogo entre 28 e 31 de março. O sócio da Marcondes, o lobista Mauro Marcondes, e APS estão presos e já foram denunciados por envolvimento no esquema. Marcondes também é investigado pelo repasse de R$ 2,5 milhões à uma empresa de Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula no mesmo período da edição de medidas provisórias de interesse do setor automotivo.

Em nota enviada à reportagem em outubro, Dyogo Oliveira afirmou que, como secretário da Fazenda, tinha como uma de suas atribuições “manter reuniões regulares com diversos setores produtivos, durante as quais esclarecia aspectos legais e técnicos das medidas econômicas em debate”.

Dyogo Henrique Oliveira assegurou que “não mantém qualquer tipo de relacionamento com as pessoas citadas como lobistas pela imprensa e que está à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades da investigação”.


8 comentários:

  1. Ricardo, o simples fato de alguém ser nomeado por Dilma, já é motivo para ser investigado. Neste caso ela nomeou alguém que já está sendo investigado por medida de segurança com aqueles que ainda não estão sob investigação.

    Mas não vamos esquecer que ela deu um cargo para o Genoíno quando ele estava sendo processado pelo STF e manteve no cargo depois de ter sido condenado, ele teve que pedir demissão para não ser preso exercendo cargo no governo federal. Tenha a impressão que se dependesse da Dilma ele continuaria no cargo mesmo estando na prisão.

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    1. Faltou dizer: o Levy nunca foi investigado por que a polícia tinha certeza de ele não estava fazendo nada (literalmente).

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  2. Levy é um sujeito decente. Conheço ele de outros Carnavais. Não sei a troco de que ele foi se meter nessa furada.

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    1. A troco de garantir bons empregos nos bancos. Lembra que ele queria pedir demissão e o Trabuco não deixou?

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  3. (argento) ... de onde se pode concluir que a Decência, a Probidade, a Honra, e outras qualidades superiores não têm lugar na Política BraZilis ...

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    1. (argento) ... palavra esquecida, cujo significado é "Arte ou poder de CONDUZIR o Povo", tem origem na velha Grécia, berço da Democracia, não ouço faz tempão ...

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    2. (argento) ... em se falando de política, parece, não falta nada a ser corrompido, partidos, executivo, legislativo e judiciário. "Pois bom",este vídeo fala de mais ...

      https://www.youtube.com/watch?v=MKRSIc_oCYw

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    3. Poucas pessoas sabem, inclusive porque os meios de comunicação desinformam em ver de informar, mas livre mercado e capitalismo são coisas distintas e antagonistas. Isso que o vídeo mostra é capitalismo, ou seja, o mercado é controlado pelo capital.

      No livre mercado essas instituições seriam administradas, e não controladas, por empresários, que contribuiriam de forma espontânea e não compulsória. O marxismo por sua vez é o controle do capital pelo estado, ou seja, o estado controla o capital, que controla o mercado.

      Resumindo, o marxismo é um capitalismo mais rígido, onde o auge significa o mercado sendo controlado pelo capital, que é controlado pelo estado, que é controlado pelo partido, que é controlado pela cúpula do partido.

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