Como não poderia deixar de ser, a idiotia esquerdopata vigente,
a intelectualha petista de sempre, resolveu se manifestar em coro uníssono
contra o pedido do impeachment de Dilma. Uns cantam alto e em bom tom “é golpe!”,
outros sussurram à la João Gilberto e sacam coisas do tipo “ameaça aos ditames
democráticos”, como os padrecos da CNBB. Tudo a lesma lerda. Todos querem nos
convencer que um recurso democrático que está previsto por uma lei de 1950 e
legitimado pela Constituição de 1988 é um golpe. Não passam de patéticas criaturas
agarradas nas suas convicções cretinas sobre o que é melhor para o povo
brasileiro, mas não para eles, é óbvio.
Além de estar previsto em lei, os idiotas convenientemente “esquecem”
que quem pediu o impeachment foi Helio Bicudo - Cunha só cumpriu seu papel -, um
fundador do PT, um sujeito que acordou tarde demais para a realidade e por isso
se sentiu no dever dessa atitude, digamos, extrema. Fosse ele mais esperto para
reconhecer a periculosidade de Lula, poderia ter nos poupado de 13 anos dessa
verdadeira pilhagem ao País perpetrada pela quadrilha do PT. Em todo caso,
antes tarde...
De mais a mais, por que será que a intelectualha insiste em
frisar que Cunha é bandido? Ele é? Claro que sim, e deveria estar preso há
muito tempo em vez de estar por aí com a importante incumbência de encaminhar
pedidos dessa gravidade. Mas imaginem a seguinte situação: uma mulher está
sendo estuprada no apartamento ao lado do apartamento onde mora um perigoso traficante
que, ao perceber a situação da sua vizinha, liga para a polícia para comunicar
o fato. Por acaso a denúncia não vale? Pois é. E se é o Brasil que está sendo
estuprado, não vale?
Mais uma coisa: a intelectualha ainda não respondeu a pergunta que
não quer calar, que seja, se contra Collor, contra Itamar e contra FHC os pedidos
de impeachment não foram golpes, por que contra Dilma é?
E vamos ficar sem resposta...
O dia da infâmia
Minha geração testemunhou o que eu acreditava ter sido o
episódio mais infame da história do Congresso. Na madrugada de 2 de abril de
1964, o senador Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República,
sob o falso pretexto de que João Goulart teria deixado o país, consumando o
golpe que nos levou a 21 anos de ditadura.
Indignado, o polido deputado Tancredo Neves surpreendeu o
plenário aos gritos de “Canalha! Canalha!”.
No crepúsculo deste 2 de dezembro, um patético descendente
dos golpistas de 64 deu início ao processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
A natureza do golpe é a mesma, embora os interesses, no caso
os do deputado Eduardo Cunha, sejam ainda mais torpes. E no mesmo plenário onde
antes o avô enfrentara o usurpador, o senador Aécio Neves celebrou com os
golpistas este segundo Dia da Infâmia.
(...)
Dilma não será processada por ter roubado, desviado,
mentido, acobertado ou ameaçado. Será processada porque tomou decisões para
manter em dia pagamentos de compromissos sociais, como o Bolsa Família e o
Minha Casa, Minha Vida. (...)
Fernando Morais
Um eticamente desqualificado manda a julgamento uma mulher
íntegra e ética
O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é
acusado de graves atos delituosos: de beneficiário do Lava-Jato, de contas não
declaradas na Suiça, de mentiras deslavadas como a última numa entrevista
coletiva ao declarar que o Deputado André Moura fora levado pelo Chefe da Casa
Civil Jacques Wagner a falar com a Presidenta Dilma Rousseff para barganhar a
aprovação da CPMF em troca da rejeição da admissibilidade de um processo contra
ele no Conselho de Ética. Repetidamente afirmou que a Presidenta em seu
pronunciamento mentiu à nação ao afirmar que jamais se submeteria à alguma
barganha política.
(...)
É vergonhoso que a Câmara seja presidida por uma pessoa sem
qualquer vinculação com a verdade e com o que é reto e decente. Manipula,
pressiona deputados, cria obstáculos para o Conselho de Ética. Mais vergonhoso
ainda é ele, cinicamente, presidir uma sessão na qual se decide a aceitação do
impedimento de uma pessoa corretíssima e irreprochável como é a Presidenta
Dilma Rousseff.
(...)
A missão desta mais alta instância da República, assim
estimo, não se restringe à salvaguarda da constituição e à correta
interpretação de seus artigos, mas junto a isso, zelar pela moralidade pública,
quando esta, gravemente ferida, pode constituir uma ameaça à ordem democrática
e, eventualmente, levar o país a um golpe contra a democracia.
Leonardo Boff
Em primeiro lugar eu pergunto: quem sabotou e qual foi a sabotagem? Até aonde eu sei, a única sabotagem foi a falsificação das contas públicas, que foi feita pelo próprio governo Dilma.
ResponderExcluirEm segundo lugar, quer esclarecer que em 1964 a presidência foi declarada vaga porque o presidente estava em local incerto e não sabido, o termo ABANDONADO o país não diz respeito a deixar o território brasileiro, mas a presidência da república, pois estava acontecendo uma crise e ninguém do governo soube dizer onde o presidente estava. Se ele estava em baixo da cama ou dentro de um penico, não faz diferença, ele não estava exercendo seu mandato.
Sobre o comentário anterior: E a respeito dos 21 anos seguintes ao ato? Nada a declarar?
ResponderExcluirO que houve nos 21 anos seguintes? Uma ditadura tão banana que criou um Lula? Tão frouxa que permitiu a volta dos exilados políticos, entre eles ladrões, assassinos e sequestradores? Que prendeu pouco e matou menos ainda?
ExcluirDeclaro as obras de infra estrutura que foram essenciais para o desenvolvimento do país.
ExcluirEu quis ser um pouco mais contundente, Milton. Sarcasticamente. Gente que comunga com os ideais de um palerma como Fernando Morais não merece consideração, principalmente porque eles não têm a mínima conosco que não compactuamos com o que é gerado pelo estrume que os petralhas têm no lugar de cérebro.
ExcluirDou-me por satisfeito pois as provocações que faço aqui não procuram respostas para satisfazer minha curiosidade mas, para serem lidas (e interpretadas) por outros leitores.
ResponderExcluirVocê, como sempre, presunçoso e se achando o rei da cocada preta, paradoxalmente, parece que gosta de levar uma porradas de vez em quando, senão não viria aqui falar suas asneira de costume.
ExcluirSeu negócio é com o Loriaga Leão, aquele animal celerado com quem você trocava juras de amor. Vai procurar o doidim e me esquece!
Resumindo, "outros leitores" são aqueles que não comentaram e portanto não há como saber se leram ou não.
ExcluirMas existe uma fórmula infalível para evitar comentários de leitores que não são "outros": escrever no blog dos "outros leitores".
(argento) ... poiZé, braZileiro é o mó barato; discute Democracia, Iniciativa Privada, Livre Mercado, Liberalismo, Gigantismo do Estado, Socialismo, Economia de Mercado, direitismo, esquerdismo, ... ainda não se deu conta que toda a cadeia "privada" é "construída" com o dinheiro público, isto é, o produto vendido pela empresa já foi (previamente) pago pelo consumidor ... (das conversas entre mim, Deus e Adam Snith)
ResponderExcluir(argento) ... talvez não saiba o que é Golpe, talvez não entenda o que é Inversão de Valores ... tô até achando que a Dilma é a primeira Democrata Didireita ...
Excluir(argento) ... Adam Smith!
ExcluirArgento, além do Adam Smith e Deus, tente uma conversa com Max Weber também! Você vai gostar...
ExcluirPois é, Argento, a sumidade que quer que você leia Weber gosta mesmo de Marilena Chauí e Emir Sader, é mole?
ExcluirSabe Argento, a democracia (a verdadeira) quando foi inventada lá na Grécia antiga, presumia um regime ideal onde pudessem conviver as pessoas (e as ideias) de diferentes matizes. Você sabe me dizer Argento, qual adjetivo cabe em quem não concorda com essa premissa inicial do regime democrático? Ditador? Supremo? Tirano? Sua Majestade? Vossa Fordência? Generalíssimo? Marechal?
ResponderExcluirEntre os adjetivos há alguns pronomes de tratamento (prá não ferir a Flor do Lácio).
ExcluirVossa Excelência é uma piada! Entra no meu blog, diz o que quer e ainda se arvora em querer dar lições de democracia...
ExcluirVá lamber sabão!
O problema Ricardo, é que pode espumar... e eu prefiro a espuma de uma boa cerveja (há algumas excelentes fabricadas artesanalmente em Petrópolis). Lições de democracia seria uma aula enfadonha! A democracia, vive-se e dentro do possível luta-se para aprimorá-la, pois ela (ainda) está sendo construída.
ExcluirFala sério! A essas alturas do campeonato o que menos eu tenho é paciência para discutir com babacas tergiversadores presunçosos.
ExcluirVá lamber sabão!, repito.
(argento) ... noutro dia tive que abrir uma picada no matinho para checar à bomba da cacimba. Hoje tive que subir ao sotão da caverna, onde guardamos a árvore, as luzes e os pinduriclhos, sem os quais a tradição natalina não se completa; ateu empedernido, rendo-me às ordens da minha bela Helena, filha da Cólquida, berço da democracia.
ExcluirGraças a Zeus, minha Helena não sobe ao Sotão, somente acessível por uma "escada de Jacob" - lá, se dá as conversas entre mim e os convivas - lá, Cassandra, a prometida de Apolo, me mostra democracias soterradas cada vez que um tirano resolve impôr uma Nova Democracia ... (de uma das conversas sobre Poder e Domínio, entre mim, Cassandra e Max Weber)
(argento) ... em: (...)cada vez que um tirano (...), entenda, CADA VEZ QUE A TIRANIA impôe uma Nova Democracia
ExcluirPois é Argento, Cassandra usou de todos os meios para tentar que o Cavalo dos gregos não fosse aceito dentro da fortaleza de Tróia, mas não foi ouvida. Quando você conversar com Cassandra novamente, pergunte a respeito do futuro do Brasil, pois afinal, Apolo deu a ela o poder da vidência e ela o conservará para sempre. Do jeito que as coisas andam, não duvido que o Demóstenes (ele mesmo) venha a disputar eleições presidenciais nas terras de Pindorama...
ExcluirNossa! Como o filósofo Ctrl+c/Ctrl+v da Wikipedia é culto! Pena que ele não assimila porra nenhuma do que copia e cola. É um incapaz crônico.
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