Na sentença proferida no dia 16 de dezembro de 2015, a Juíza
Melissa Pinheiro Costa Lage Giovanardi, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte,
concluiu que “diante de todo o conjunto probatório que fora exposto, não restam
dúvidas de que o acusado EDUARDO BRANDÃO DE AZEREDO, para disputar a reeleição
ao cargo de Governador do Estado de Minas Gerais, no ano de 1998, criou uma
estrutura político-financeira a fim de legitimar, lavar, os vultuosos recursos que seriam
utilizados durante a campanha. Criou se uma organização criminosa complexa, com
divisão de tarefas aprofundada, de forma metódica e duradoura”.
Pois é. Agora fiquei na dúvida sobre quem é o semianalfabeto
da história, se a juíza ou se o autor do artigo no temerário blog Brasil247, Jeferson
Miola, que entre outras coisas foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social
Mundial (por aí vocês imaginem o nível). Provavelmente ambos, já que Miola não
acusou o erro. Mas pedir correção, mesmo que seja gramatical, é pedir muito para
um comuna.
Só para esclarecer, o termo vultuoso existe e significa “acometido de vultuosidade” que é a “condição ou estado do rosto quando as faces
e os lábios estão vermelhos e inchados, e os olhos salientes”. Já vultoso, que é o certo no caso,
significa “muito grande, considerável”, como todo mundo sabe.
Todo mundo?
ResponderExcluir(argento) ... poiZé, de tanto que "cultos" ou pelo público avaliados (acreditados) como tal, inventam expressões como "assistir AO programa", ou "vultuosos" recursos ou "vultuosas" somas, o público alvo das balas perdidas os acaba repetindo, por "crença" - o exemplo vindo de cima acaba incorporado nos "de baixo" - de tanto repetirem o errado, este (errado, mentira), acaba virando certo ...
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