domingo, 20 de dezembro de 2015

Os porcos de hoje visitaram o Museu do Amanhã

O que me preocupa é a utilidade do Museu do Amanhã, que me parece muito mais um lançamento do Star Wars do que algo que tenha algum conteúdo cultural.

6 comentários:

  1. São dois amanhãs, o amanhã previsto no museu e o amanhã que está sendo construído hoje.

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  2. Eu apresentei uma proposta de alteração da Taxa de Lixo da cidade onde eu morava, que era completamente estapafúrdia e fazia pessoas de baixa renda pagarem valor absurdo, pois cobrava pela testada do terreno, os condomínios de baixa renda se ferravam. A proposta foi usada na parte da fundamentação jurídica e política, mas infelizmente foi deturpada na parte do cálculo da taxa, em verdade nem pediram para eu apresentar a parte dos cálculos.

    Mas a questão aqui é outra, a pessoa que manteve contato comigo (assessor de um vereador) me contou que esteve na Alemanha por alguns dias (a trabalho), queria jogar um papel na lixeira, de bala ou algo assim, não encontrou lixeira e perguntou para um alemão onde ele poderia jogar o papel. A resposta foi essa:
    "Esse lixo é seu, leva para casa". Ele segurou o papel até chegar no hotel, onde havia lixeira.

    Na Alemanha a taxa de lixo é cobrada por volume (informação que já tinha), cada residência compra uma lixeira e a taxa de lixo é proporcional ao tamanho da lixeira, isso pode acontecer de forma coletiva em condomínios. Desta forma não existe despesa com coleta de lixo nas ruas, que necessitaria ser rateado entre a população.

    Agora imagine isso no Brasil, a maioria compraria a menor lixeira e tentaria colocar o lixo na lixeira do vizinho.

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    Respostas
    1. Sistema impossível aqui.

      O problema, Milton, é a falta de educação do brasileiro por conta da falta de punição. Falo isso sem saber a fundo os "costumes" de outras regiões quanto ao lixo, e é com profunda vergonha de ser carioca nessas horas que digo que duvido haver povo mais porco que os habitantes do Rio, mesmo não incluindo as favelas nessa certeza.

      Pombas!, eu moro em Ipanema onde o IPTU é o mais caro da cidade, metro quadrado mais valorizado e o IDH é o mais alto. Não obstante esses sinais de "riqueza" vejo frequentemente os moradores daqui fazerem coisas indignas até mesmo para um "padrão Burundi".

      Hoje mesmo fui dar um mergulho rápido e cedinho na praia e, no caminho, um senhor que conheço de vista deixa seu poodle fazer cocô no meio da calçada e vai embora sem catar o produto.

      Como sou síndico consorte (minha mulher é a titular porque eu sou intratável quando se trata de cobrar correção) sofro há 15 anos para tentar enfiar na cabeça de certos condôminos que isso ou aquilo não pode, que tem que separar o lixo reciclável do orgânico e muitas coisas mais. Em breve vou passar a aplicar multas - o que vai dar muito pano para mangas. Quem sabe assim os porquinhos entendam?

      Enfim, nada é conseguido sem que haja controle e punição. Apelar para noções de cidadania é muito bonito, mas não resolve.

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    2. A coleta seletiva foi implantada a primeira vez no Brasil em Curitiba, sob administração do Jaime Lerner, que usou uma estratégia muito interessante, começou nos bairros pobres e foi implementando gradativamente. Isso foi há 30 anos e a coleta seletiva continua inexistindo na maior parte das cidades.

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  3. (argento) ... poiZé, se o "Progresso" fosse avaliado pelo LIXO que Produz ... he he he, de vez em quando temos notícia (vaza) que navios com Lixo Europeu, devidamente depositados em conteineres vêm, perdidos, dar com os costados aqui na América Latrina ...

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  4. (argento) ... poiZé, Fróes o Brasil tem 515 anos e nesses 515 anos de "guvernos de faz de conta", o Exemplo NUNCA veio de cima, contrariando o ditado ...

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