Marcha dos idiotas que não têm mais o que fazer

“A Marcha da Maconha no Rio de Janeiro, marcada para sábado à tarde deve reunir cerca de 15 mil pessoas na orla de Ipanema, Zona Sul, de acordo com os organizadores do evento. No ano passado marcharam pela causa aproximadamente 10 mil pessoas.”

Já começa a cascata! Se houvessem umas 500 pessoas na tal marcha do ano passado era muito. Em todo caso, esses idiotas não deixam de perturbar, em virtude da importância que a imprensa dá a essa babaquice desde 2002 quando o (agora) vereador (sempre) maconheiro Renato Cinco organizou a primeira marcha - e continua organizando.

Mas, pasmem, neste ano, a passeata terá uma ala de pais que lutam na Justiça pelo direito dos filhos com doenças graves de terem acesso à planta cannabis sativa para fins medicinais! Se eu sou juiz, retiraria o pátrio poder de quem fizesse isso em nome de um filho. Essa alegação estúpida que “a maconha é muito eficiente no combate de doenças terríveis como o câncer e a Aids, pois ajuda estes pacientes contra o enjoo e a falta de apetite” é conversa para boi dormir. Hipocrisia pura de porralouca, pois já há um sem número de medicamentos que, comprovadamente, já atendem essas deficiências do organismo. Partir para defender uma droga que, se foi realmente pesquisada, o foi por curiosos ou por médicos sem a menor importância e reconhecimento, é uma irresponsabilidade sem tamanho.

Tem mais: uma coisa é regulamentar a maconha, do plantio até o consumo - obviamente complicadíssimo -, outra é simplesmente legalizar o obaoba, que é o que estão querendo. De qualquer maneira, eu acho que o Brasil tem problemas muito mais graves do que atender a fissura de um bando de babacas hipócritas que ainda por cima têm o desplante de alegar supostas propriedades medicinais da maconha para legalizá-la.

Eu faria o seguinte: querem mesmo fumar? Então tá: peguem AIDS ou câncer primeiro, depois peçam uma receita ao médico de sua preferência, subam o morro e, na boca, sem intermediários, comprem seus barrufos!

Ou então, mudem-se para o Uruguai. É logo ali...