sexta-feira, 23 de maio de 2014

Jean Wyllys, com piti por causa de evangélico, ameaça não se candidatar

Um pastor evangélico filiado ao PSOL do Rio de Janeiro anda causando chiliques em Jean Wyllys. Jeferson Barros entrou no partido em abril e pretende se candidatar a deputado federal em 2014. Jean desconfia que o pastor seja um militante infiltrado por Silas Malafaia - com quem já teve várias discussões públicas por causa do Projeto de Lei 122, que trata de homofobia - para impedir a sua eleição.

Em 2010, Wyllys só se elegeu porque Chico Alencar teve votação expressiva e o carregou a reboque para o Congresso. Como a situação deve ser semelhante em 2014, Wyllys teme que Barros se eleja em seu lugar e já avisou ao PSOL que não se candidatará a deputado federal caso o partido autorize a candidatura de um pastor no Rio de Janeiro.

Não sei qual dos dois seria pior, em todo caso, é tudo culpa dessa legislação absurda que proporciona que as sobras das massivas votações de um candidato sejam creditadas a outros candidatos inexpressivos, como aconteceu com Wyllys e Chico e com - quem se lembra - os cinco borra-botas que se elegeram pelo PRONA graças à votação do Enéas (teve gente com 90 votos que foi eleita).

4 comentários:

  1. O Sr(a). Jean Wyllys declarou certa vez que os orixás o elegeram deputado. Se ele não for candidato em quem os orixás vão votar, no pastor?

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    1. Aliás, ficou para trás um assunto que eu queria abordar aqui, sobre a imbecilidade de um juiz que não considerou a Umbanda e o Candomblé como religiões e depois voltou atrás, mas não mandou tirar do ar os vídeos ofensivos da universal contra elas.

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    2. Voltou atrás naquilo que não fazia diferença. Gostaria de saber qual seria a decisão do juiz se fossem vídeos de umbandistas dizendo que a igreja do bispo Macedo é satânica.

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    3. Milton, depois de Zavascki, o que esperar dos nossos magistrados, se quem não é venal é despreparado?

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