Um pastor evangélico filiado ao PSOL do Rio de Janeiro anda causando
chiliques em Jean Wyllys. Jeferson Barros entrou no partido em abril e pretende
se candidatar a deputado federal em 2014. Jean desconfia que o pastor seja um
militante infiltrado por Silas Malafaia - com quem já teve várias discussões
públicas por causa do Projeto de Lei 122, que trata de homofobia - para impedir
a sua eleição.
Em 2010, Wyllys só se elegeu porque Chico Alencar teve
votação expressiva e o carregou a reboque para o Congresso. Como a situação
deve ser semelhante em 2014, Wyllys teme que Barros se eleja em seu lugar e já avisou
ao PSOL que não se candidatará a deputado federal caso o partido autorize a
candidatura de um pastor no Rio de Janeiro.
Não sei qual dos dois seria pior, em todo caso, é tudo culpa
dessa legislação absurda que proporciona que as sobras das massivas votações de
um candidato sejam creditadas a outros candidatos inexpressivos, como aconteceu com Wyllys e Chico e com - quem se lembra - os cinco borra-botas que se elegeram pelo PRONA graças
à votação do Enéas (teve gente com 90 votos que foi eleita).
O Sr(a). Jean Wyllys declarou certa vez que os orixás o elegeram deputado. Se ele não for candidato em quem os orixás vão votar, no pastor?
ResponderExcluirAliás, ficou para trás um assunto que eu queria abordar aqui, sobre a imbecilidade de um juiz que não considerou a Umbanda e o Candomblé como religiões e depois voltou atrás, mas não mandou tirar do ar os vídeos ofensivos da universal contra elas.
ExcluirVoltou atrás naquilo que não fazia diferença. Gostaria de saber qual seria a decisão do juiz se fossem vídeos de umbandistas dizendo que a igreja do bispo Macedo é satânica.
ExcluirMilton, depois de Zavascki, o que esperar dos nossos magistrados, se quem não é venal é despreparado?
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