segunda-feira, 26 de maio de 2014

Relatório das Desigualdades Raciais para ser analisado com pé atrás

Marcelo Paixão
Deu na coluna do Ancelmo Gois:

O próximo número do Relatório das Desigualdades Raciais, editado pelo Laeser (Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais) e coordenado pelo economista Marcelo Paixão, trará uma nova série de números que mostram, mais uma vez, o grave quadro da desigualdade racial.

Veja só. Em 2012, vitimadas por agressão, morreram 56.337 pessoas em todo o Brasil. Em relação ao ano anterior ocorreu um aumento no número total de homicídios de 8%. Do total de vítimas em 2012, 68% eram negros e pardos.

No ano de 2002, isto é, dez anos antes, este mesmo peso relativo foi de 53%, ou seja, no intervalo, o percentual relativo dos afrodescendentes junto à população vítima de homicídio cresceu 15 pontos.

Piadinha de humor negro - literalmente:

Eu bem que falei que esse negócio de cotas para negros ia dar em merda...

Agora, sério: não parece estranho que justamente quando mais aumentaram as preocupações com as causas raciais e as proteções às minorias, com a criação até de um Ministério “racista”, esses números tenham aumentado tanto? Sei não, mas Marcelo Paixão é militante da “causa negra” e exatamente por isso tais dados devem analisados com bastante cautela, até porque, segundo o relatório de 2010, os “pardos” estão incluídos como “negros” e, para se alargar esse espetro tonal, “escurecendo” os brancos, puxando a brasa para a sua sardinha, não custa nada.

Eu tenho muitas dúvidas e desconfianças.

2 comentários:

  1. Existem dois momentos históricos onde o tráfico de drogas cresceu vertiginosamente. Primeiro quando Nixon declarou guerra às drogas, quando Carter assumiu e mudou a política de governo o tráfico estabilizou, não diminuiu, mas não cresceu. O segundo foi quando Reagan assumiu e declarou que a guerra às drogas passaria a ser política de Estado e não de governo.
    Resumindo, se o problema não cresce as verbas também não crescem.

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  2. MAGU DISSE:

    Com um pé, não. Melhor com os dois pés, à moda do Curupira...

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