Marcelo Paixão |
Deu na coluna do Ancelmo Gois:
O próximo número do Relatório das Desigualdades Raciais,
editado pelo Laeser (Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e
Estatísticas das Relações Raciais) e coordenado pelo economista Marcelo Paixão,
trará uma nova série de números que mostram, mais uma vez, o grave quadro da
desigualdade racial.
Veja só. Em 2012, vitimadas por agressão, morreram 56.337
pessoas em todo o Brasil. Em relação ao ano anterior ocorreu um aumento no
número total de homicídios de 8%. Do total de vítimas em 2012, 68% eram negros
e pardos.
No ano de 2002, isto é, dez anos antes, este mesmo peso
relativo foi de 53%, ou seja, no intervalo, o percentual relativo dos
afrodescendentes junto à população vítima de homicídio cresceu 15 pontos.
Piadinha de humor negro - literalmente:
Eu bem que falei que esse negócio de cotas para negros ia
dar em merda...
Agora, sério: não parece estranho que justamente quando mais
aumentaram as preocupações com as causas raciais e as proteções às minorias,
com a criação até de um Ministério “racista”, esses números tenham aumentado
tanto? Sei não, mas Marcelo Paixão é militante da “causa negra” e exatamente
por isso tais dados devem analisados com bastante cautela, até porque, segundo o
relatório de 2010, os “pardos” estão incluídos como “negros” e, para se alargar
esse espetro tonal, “escurecendo” os brancos, puxando a brasa para a sua
sardinha, não custa nada.
Eu tenho muitas dúvidas e desconfianças.
Existem dois momentos históricos onde o tráfico de drogas cresceu vertiginosamente. Primeiro quando Nixon declarou guerra às drogas, quando Carter assumiu e mudou a política de governo o tráfico estabilizou, não diminuiu, mas não cresceu. O segundo foi quando Reagan assumiu e declarou que a guerra às drogas passaria a ser política de Estado e não de governo.
ResponderExcluirResumindo, se o problema não cresce as verbas também não crescem.
MAGU DISSE:
ResponderExcluirCom um pé, não. Melhor com os dois pés, à moda do Curupira...