segunda-feira, 26 de maio de 2014

Piadas prontas: CNBB e Roberto Jefferson criticam dureza de Joaquim Barbosa com mensaleiros presos

Era só o que faltava! Padrecos petralhas e um viciado em corrupção preso resolveram botar as manguinhas de fora para repudiar as decisões do presidente do STF em relação aos marginais presos em função da Ação Penal 470, vulgo mensalão. Leiam:

Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz sobre a execução da Ação Penal 470

As decisões proferidas pela Presidência do Supremo Tribunal Federal sobre a execução da Ação Penal 470 (mensalão) que têm suscitado críticas e preocupações na sociedade civil em geral e na comunidade jurídica em particular, exigem o inadiável debate acerca das situações precárias, desumanas e profundamente injustas do sistema prisional brasileiro.

A Pastoral Carcerária, em recente nota, referiu-se à Justiça Criminal como um “moinho de gastar gente” por causa de decisões judiciais que levam a “condenações sem provas” e “negam a letra da lei” com “interpretações jurídicas absurdas”. Inseriu, neste contexto, a situação dos presos da Ação Penal 470 ao denunciar o conjunto do sistema penitenciário, violento e perverso, que priva os apenados “dos cuidados de saúde e de higiene mais básicos” e carece de políticas públicas para sua inserção no mercado de trabalho.

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB, soma-se à Pastoral Carcerária e “repudia” o conteúdo destas decisões, bem como a política de encarceramento em massa, que penaliza especialmente negros e pobres, com inúmeras práticas cruéis, estendidas aos familiares e amigos dos presos, como a “revista vexatória”, atentado direto à dignidade humana.

A independência do Poder Judiciário somente realiza a necessária segurança jurídica em sua plenitude, quando viabiliza sem obstáculos o amplo direito de defesa e a completa isenção na análise objetiva das provas. Ela é imprescindível na relação do Judiciário com os meios de comunicação, não se podendo confundir transparência nos julgamentos com exposição e execração pública dos réus.

A CBJP tem a firme convicção de que as instituições não podem ser dependentes de virtudes ou temperamentos individuais. Não é lícito que atos políticos, administrativos e jurídicos levem a insuflar na sociedade o espírito de vingança e de “justiçamento”. Os fatos aqui examinados revelam a urgência de um diálogo transparente sobre a necessária reforma do Judiciário e o saneamento de todo o sistema prisional brasileiro.

Brasília, 22 de maio de 2014

Como se pode notar, o documento dos padrecos vermelhinhos da Comissão Brasileira Justiça e Paz, ligada à CNBB, só inclui o “resto” da população carcerária para perfumar o texto político em que se metem aonde não são chamados em um exercício babaca de rabularia. Fazem uma mixórdia da situação calamitosa dos presos comuns e a situação privilegiada dos mensaleiros presos como se fossem casos semelhantes é brincadeira de padre com falta do que fazer, perda de tempo que poderia ser usado com coisas mais úteis, como as injustiças que o povo sofre na pele, na saúde, na vida.

Como se não bastassem os padrecos, Bob Jeff, condenado a sete anos e 14 dias no processo do mensalão, também resolveu escrever uma cartinha criticando a postura de Joaquim Barbosa em relação a - pasmem - José Dirceu, de dentro do Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói, no Rio de Janeiro.

Alguns trechos:

“Sobre o Dirceu, penso que o JB (Joaquim Barbosa) está exagerando e vitimizando a turma do PT….Você sabe que eu não gosto do José Dirceu, mas a coisa está demais.”

“Ele [Barbosa] monocraticamente revogou uma jurisprudência consagrada em todas as comarcas e tribunais do Brasil. Até no STJ [Superior Tribunal de Justiça] os condenados no semiaberto trabalham desde o primeiro dia da execução da sentença. Nitidamente o JB tem diferenças pessoais com a Turma do PT.”

Piada pronta é o que não falta nesse Brasil do PT.

2 comentários:

  1. A mim parece que a "sociedade civil em geral" está insatisfeita é com as regalias e a publicidade que se faz em torno do "martírio" desses pústulas. A não ser que seja a "sociedade civil" deles, a quem chamam de organizada. Por que não se limitam a distribuir hóstias?

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  2. Nem tudo está perdido, já está sendo comprovado pela imprensa que padres e corruptos condenados compartilham interesses e opiniões. Quando deveriam ficar calados e deixar de atrapalhar a vida dos outros.

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