“É duro compreender que a ‘esquerda’ do meu país (sic), ao
chegar ao poder, se transformaria em cópia trágica da direita.”
Essa frase, no meio de um artigo de Roberto Nascimento (quem?!...)
na Tribuna da Internet, onde o autor afirma que “poucos brasileiros se
preocupam com os destinos da nação e do povo”, me fez desconsiderar todo o
resto do vomitório, porque, para começar, em nada me merece um sujeito que
enche o peito para falar em “meu país” sem o devido respeito. Se ele estiver se
referindo ao “meu País”, o Brasil, tem que ser com maiúscula. No entanto, se
ele estiver se referindo ao braziu do PT, à Coréia do Norte ou à Cuba como “seu
país”, tem que ser minúscula mesmo e em nada me interessa.
Depois, essa gente precisa aprender a se expressar. Quando
ele diz que a “esquerda” se transformou em “cópia trágica da direita”, a gente
fica sem saber quem ele considera trágica: se a “cópia” que a “esquerda” fez ou
se é a própria direita o alvo da adjetivação.
Pois é. Comentei essas impropriedades, acrescentando que
Roberto Nascimento (quem?!...) fazia parte das piadas da esquerda: ele próprio
é uma. E fui censurado por Carlos Newton mais uma vez.
Já estou quase certo que o errado sou eu, tamanha é a
quantidade de vezes e de sites em que fui censurado. No Observador Político eu
acho que fui campeão, graças ao clone de FHC, Xico Graziano, coordenador do
site, que se arvorava em dono do pedaço e me expulsou três vezes, fora os
comentários apagados por ele. Reinaldo Azevedo, Felipe Moura Brasil e Tribuna
são outros que sistematicamente me “apagam”.
Mas o mais gozado é o seguinte: eu não me lembro de ter sido
censurado em nenhum site petralha. E olha que em 2006 eu era o único
antipetista no “Informante” site criado para a campanha da reeleição de Lula. Foram
vários debates diários e acirradíssimos durante oito meses, sem um “apagão”
sequer nos meus comentários.
Sei que não tenho lá muitas papas na língua e muitas vezes
pareço um bonde sem freio ladeira abaixo, mas esses blogueiros antipetistas, supostamente
do mesmo lado político que eu, são frescos demais para o meu gosto. Debate é
debate, pombas! Mas o problema deles, entre outros como a mediação deturpada, são
seus egos descomunais: nenhum deles aceita críticas e muito menos as responde.
(argento) ... “É duro compreender que a esquerda ao chegar ao poder, se transformaria em cópia fiel da direita.” ... a vida de Camarão né mole não ...
ResponderExcluir(argento) ... ENEM para camarões, de Platão a Marx, da aristocracia a democracia, ... sem falar em plutocracia ...
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=a36w1X_YHMU
Duro é compreender como ainda existem tantas pessoas que insistem em falar de "esquerda e direita".
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