“Porque é isso mesmo,
babel.
Esse negócio de bom e
ruim, bem e mal, yin e yang serve pra ímã e muitas coisas na física, mas pra
pensar política não leva a nada essa teoria do deus Mani.
A chave é o diálogo sim.
Estou com Dilma que
mantém Levy e estou com Rui que reclama de Levy.
Ela é governo e ele é
partido.”
Você entendeu? Não? Nem a
autora do texto, que não pode ficar contra Dilma nem contra Falcão, sabe-se lá
por quê. Pior de tudo é que ela, comunista, fere um dos princípios fundamentais
da sua seita, que é a Teoria dos Dois Campos, criada por Andrei Zdanov em 1947 para
que o Partido Comunista Soviético dinamizasse sua influência ante os países do
Leste Europeu, tornando-os assim satélites soviéticos.
A teoria se baseia na
afirmativa que todas as esferas da ação e pensamento são divididas em dois
campos mutuamente excludentes, antagônicos e irreconciliáveis, à época, sendo
representados mundialmente pelas duas grandes potências, EUA e URSS. Do mesmo
modo, nos campos da filosofia e da ciência, o ser humano está diante de dois
caminhos, o do idealismo socialista ou o do materialismo capitalista. Em resumo, todos os aspectos da existência
humana estão submetidos a tal dualidade, uma disputa entre o bem e o mal.
Portanto, “esse negócio
de bom e ruim, bem e mal, yin e yang (que) serve pra ímã e muitas coisas na
física”, também serve para a seita comunista.
Tadinha da moça que se
acha tão inteligente. Ainda não aprendeu que quem defende o braziu do PT obrigatoriamente
tem que pagar o mico de ser burro em tempo integral.
Se bom e ruim não existem, então qual a finalidade do diálogo? Desde quando que ser contra ou a favor é dialogar? Desde quando que concordar com as duas partes que se contradizem é dialogar?
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