Nelson Motta: O aloprado e a trapalhona
Dilma desrespeitou a LRF, encobriu ilegalidades e escondeu
dívidas em benefício de sua reeleição e em prejuízo de seus concorrentes
Só mesmo um petista histórico como o professor Dalmo
Dallari, que já pagou muitos micos jurídicos em defesa do partido, pode dizer
que o julgamento das contas de Dilma no TCU foi político e não jurídico, quando
todo mundo viu que foi técnico: as provas apresentadas, julgadas e aprovadas
por unanimidade, são contábeis, são graves violações da Lei de Responsabilidade
Fiscal, que justificam a rejeição das contas.
Mas o professor Dallari assegura que “Dilma não levou
qualquer vantagem pessoal com as contas do governo”. Ela só fez essas
trapalhadas e desatinos fiscais para enganar o eleitorado com um país enganoso
e falsamente próspero, gastou muito mais do que podia sem autorização do
Congresso em um ano eleitoral, e até durante a campanha, mas a candidata Dilma
não teve qualquer vantagem... rsrs.
Talvez, para ele, vantagem pessoal seja “meteu algum no
bolso”, como os guerreiros da causa que roubaram para o partido e para eles
mesmos. Mas disso ninguém a acusa. Ela só é responsável por enganar a
população, desrespeitar a LRF, encobrir ilegalidades e esconder malfeitos
contábeis em benefício de sua reeleição e em prejuízo de seus concorrentes.
O professor aloprado afirma que “a presidente não pode ser
responsabilizada por atos estranhos ao exercício do mandato”. Mas se executar o
Orçamento não é responsabilidade da presidente, de quem seria?
Para ele, “as pedaladas são atos formais de administração da
equipe econômica sem interferência da presidente”, como se Dilma não fosse a
mãe da “nova matriz econômica”, se Arno Augustin, Guido Mantega e Nelson
Barbosa não fossem fiéis executores de suas ordens. Ao contrário de Lula, Dilma
é metida a economista, sempre teve absoluto controle da área, e por isso
estamos como estamos.
Tantas falcatruas provadas, comprovadas e aprovadas não
podem ser rejeitadas pelo Congresso tecnicamente, só politicamente, no pior
sentido, ou ter a sua votação protelada por Renan como mais uma arma de
chantagem contra Dilma Trapalhona.
Mas Dilma viu luz no fim do túnel: é o farol do trem-bala do
impeachment vindo em sua direção a 400 quilômetros por hora.
A situação está tão caótica que até o Villa está se atrapalhando. No jornal da manhã da Jovem Pan, o Vila disse que o Brasil está a deriva, quando em verdade isso acontece desde 2003, quando Lula assumiu a presidência. Basta lembrar que a maioria acreditava que o Brasil ia para uma direção, quando estava indo do nada para lugar nenhum (à deriva).
ResponderExcluirPortanto o Villa se equivocou, o Brasil CONTINUA à deriva, a diferença é que agora tem um forte nevoeiro, será necessário retirar o nevoeiro para depois descobrir qual rumo tomar.
Bem, descontando-se a minha já reconhecida "restrição interpretativa", como dizia a vovó Vandoni, presumi que o nevoeiro é a tal govern anta. Ou não?
ResponderExcluirEle mesmo, com a cabeça acéfala e todos os tentáculos.
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