Diz a lenda que, na batalha final que expulsou os franceses
que ocupavam o Rio, São Sebastião foi visto de espada na mão entre os
portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os franceses calvinistas. Além
disso, o dia da batalha coincidiu com o dia do santo, celebrado em 20 de
janeiro. Daí a sua escolha como padroeiro.
O interessante é que por aqui nunca se deu muita bola para o
dia da fundação da “Mui Leal e Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro” em 1º de março (1565). Nunca foi feriado, exceto em 1966. Desde
pequeno, o feriado era mesmo na data de hoje, dia de São Sebastião, e eu nunca
soube por quê. Lembro bem que nas provas de História no primário sempre havia uma
penca de alunos que erravam o dia certo exatamente por isso.
Um belo dia, em 1965, no antigo Estado da Guanabara (antes
da fusão da Cidade com o Estado do Rio de Janeiro), o governador Francisco
Negrão de Lima decidiu acabar com o feriado do dia 20 de janeiro, e passá-lo
para o dia 1º de março a partir do ano seguinte, corrigindo assim o que Negrão
de Lima considerava uma distorção no calendário oficial da Cidade.
Acontece que no dia 12 de janeiro de 1966, caiu sobre a
cidade um dos maiores temporais já registrados em sua história. Foram quatro
dias seguidos de chuvas fortíssimas que provocaram desabamentos, inundações e mais
de 100 pessoas morreram.
E não é que a ignorância e o fanatismo levaram os “tementes
a deus e todos os santos” a criar a versão de que a tragédia era uma vingança
de São Sebastião em virtude da mudança do feriado na cidade e, ainda por cima, convenceram a maioria da população?
Dizem que Negrão de Lima decidiu então não brigar com o santo e com a igreja, mas, na verdade, populista como era, o que ele resolveu foi
não contrariar o povo mesmo, e voltou atrás com o feriado, retornando-o para o
dia 20 de janeiro em 1967.
Gozado que a coisa é tão idiota que, em 1967 mesmo, houve
outro temporal de proporções semelhantes, só que dessa vez culparam o acaso e,
provavelmente, um São Pedro enciumado...
E o negócio parece que
“colou” mesmo, porque depois de Negrão ninguém mais quis comprar essa briga.
Apenas para lhe enquadrar no politicamente correto: o nome do prefeito é Francisco Afrodescendentão de Lima.
ResponderExcluirComentário de merda.
ExcluirNossa, como você é engraçado.
ExcluirUm comentário de bosta bem a calhar a um blog de bosta.
O QUE É SAGRADO TEM QUE SER RESPEITADO, E A TRAGÉDIA CONTINUA, E QUEM PAGA É O POVO, ATÉ QUANDO SÓ DEUS PODE RESPONDER.
ResponderExcluirQUEM QUISER ACREDITAR QUE ACREDITE, ESTOU VOLTANDO AO PASSADO, APESAR DE DIZEREM QUE QUEM VIVE DE PASSADO É MUSEU!
Ah, Ary, então quer dizer que você acha que o temporal de 66 foi castigo de São Sebastião?
ExcluirFala sério!
Respeitem a crença dos outros pois a vida éassim cada um com a sua certeza
ResponderExcluirA idolatria veio com Cabral. Estabeleceu nos melhores pontos das cidades, nos montes, no calendário.
ResponderExcluirSanto do pai ovo.
Exploração.
Isso é abominação a Deus(O Pai tem aversão, nojo)
Deus é Espiritito.
A
Expulsaram os franceses, calvinistas, cristãos, não idólatras.
Expulsaram a bênção e ficamos com a maldição=idolatria.
Quanta tolerância varão.
ExcluirRealmente que este idiota consegue ser tão imbecil a ponto de debochar da crença popular.
ResponderExcluirDevemos lembrar a este imbecil a história do Titanic, onde outro imbecil disse que: "Nem Deus afunda o titanic". Lembra o que aconteceu? Imbecil
Bem isso. Enfim, eles são uns hipócritas.
ExcluirMeu nome é Carlos Alberto
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