quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Condição indispensável para ser ministro de Dilma é a improbidade

Ademar Arthur Chioro dos Reis, foi escolhido por Dilma (ou terá sido pelo Lula?) para ocupar o cargo de ministro da Saúde. Leiam:

Do Globo

O médico Ademar Arthur Chioro dos Reis enfrenta um inquérito civil público aberto no Ministério Público para apurar se ele infringiu lei municipal, de São Bernardo do Campo, que proíbe secretários de manterem sociedade em empresas que tenham contratos com entes federativos. Além disso, em sua gestão à frente da Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo, no ABC paulista, Chioro contratou dois sócios de uma de suas empresas para cargos em comissão na pasta administrada por ele. Após o caso se tornar público, um deles foi demitido.

A Consaude Consultoria, Auditoria e Planejamento foi criada por Chioro em fevereiro de 1997; em março de 2003, ele se afastou da sociedade para assumir cargo no Ministério da Saúde. Voltou a atuar na empresa em agosto de 2006 e, em junho de 2012, tornou-se o sócio majoritário, atuando ainda como administrador, como mostram documentos da Junta Comercial de São Paulo. Nessa época, ele era secretário em São Bernardo, cargo que assumiu em 2009, no início da gestão de Luiz Marinho.

A Lei Orgânica do município proíbe que empresas de secretários sejam contratadas por outros governos. Mas a Consaude mantém, ou manteve, contratos com prefeituras, incluindo do PT, caso de Ubatuba, no período em que ele era secretário.

A promotora Taciana Trevisoli confirmou que há uma investigação sobre Chioro, sem entrar em detalhes. Em 2009, no primeiro mandato de Marinho, Chioro contratou Gláucio Coelho Grijó e Paulo Guilherme Muniz, seus sócios na empresa Chioro Grijó & Muniz Ltda, constituída em janeiro de 1997, e que atua em iluminação e sonorização. Gláucio foi nomeado em abril de 2009 para o gabinete do secretário e foi exonerado em junho do mesmo ano. Guilherme foi contratado como assistente de diretoria do Departamento de Administração de Saúde. Deixou o posto em agosto de 2011. A Prefeitura de São Bernardo do Campo não se pronunciou sobre o caso.

2 comentários:

  1. Se a condição única é a improbidade, o que não falta é Improbo para ocupa-las - o desafio é achar Um que seja Probo (como dizia o Campello, do antigo OP: "tempos difíceis"!).

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  2. Mais uma torneira instalada na caixa d'água do "mistério da saúde"...

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