Que tal tratar esses tais “rolezinhos” como eles realmente
merecem ser tratados, antes que algum partideco do tipo PSTU resolva “patrocinar”
a molecada, encher a cabeça deles de minhocas e transforme arruaças em um
movimento político aleijado e, aí sim, sob a batuta dos “profissionais” da
destruição, vire realmente um negócio perigoso?
Eu falo não só das autoridades, mas também da imprensa, de
um modo geral, que está dando tanta trela a um modismo cíclico e típico de
jovens, esquecendo-se de outros tempos, quando não havia internet e as turmas
de ruas ou de bairros se reuniam em cinemas para fazer bagunça. Eu tinha um
amigo que não tirava a japona (lembram da japona?) e cuja especialidade era
entrar no cinema com galinhas e soltá-las do alto dos balcões (no meu tempo
cinema tinha balcão) no meio das sessões.
Quem não se lembra das famosas brigas de turmas de rua pré-combinadas
por líderes rivais? E as festinhas, que invariavelmente acabavam em guerra de
pedaços de bolo? E as turmas de “penetras”?
Não estou dizendo que isso deva ser incentivado ou mesmo
tolerado. Às vezes - muitas vezes - a bagunça só acabava com polícia mesmo, mas
eram, até certo ponto, frutos da ingenuidade aliada à energia dos jovens, assim
como esses tais “rolezinhos” de hoje.
Da maneira que todos estão tratando o caso - Dilma até se
reuniu com Cardozo para definir providências a serem tomadas - parece que a
soberania nacional está sendo seriamente ameaçada por molecotes de 15 anos.
Parece piada. E é.
Há uns 4 anos, começou algo parecido no Recife; foi só uma vez. Na segunda tentativa, a polícia estava a postos e impediu. Nada saiu na imprensa. Só quem estava lá dentro soube e ficou por aí. Quem sabe agora se animem de novo, rsrsrsrs
ResponderExcluirMaus sobre "rolezinhos" em Sampa:
ResponderExcluirhttp://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pm-usa-bala-de-borracha-e-gas-lacrimogeneo-em-rolezinho,1117420,0.htm