Como sempre, por não ter maiores informações sobre a fonte,
o Diário do Estado, recomendo cautela a todos, mas a acusação é grave.
Tratada como segredo de Estado pelo Palácio do Planalto, a
passagem da presidente Dilma Rousseff por Portugal já estava confirmada e foi
comunicada ao governo local na quinta-feira, o que contradiz o ministro das
Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, segundo quem a decisão de parar
em Lisboa só foi tomada “no dia da partida” da Suíça, no sábado passado.
A presidente e sua comitiva, desembarcaram em Lisboa, onde
passaram o sábado e a manhã de domingo. Jantaram em um dos restaurantes mais
badalados da cidade e se hospedaram nos hotéis Ritz e Tivoli - 45 quartos foram
usados. Nada foi divulgado à imprensa.
Segundo fontes palacianas, Dilma se encontrou com
representantes do Banco Espírito Santo (BES). Estranhamente o mesmo banco
denunciado por Anthony Garotinho, do Partido Republicano. Segundo Garotinho,
Rosemary (Caso Rosemarygate) levou 25 milhões de euros para Portugal numa
viagem com o ex-presidente Lula da Silva. O montante está depositado numa conta
na agência no Banco Espírito Santo (BES), no Porto.
O deputado acrescenta que Rosemary transportou o dinheiro
numa mala diplomática, livre de inspecção. Contactado pela Agência Brasil, o
BES informou, oficialmente, não “ter registo de qualquer depósito realizado
pela senhora mencionada”, acrescentando mesmo que ela não é cliente do banco.
Noronha foi exonerada após investigação da polícia federal, que revelou a
existência de um esquema de fraudes de pareceres técnicos de importantes
agências do governo em favorecimento de privados.
O senador Delcidio do Amaral (PT) e ex patrão de Dilma
Rousseff na Petrobrás, tem um projeto de lei que “repatriaria” os 25 Milhões de
Euros enviado pelo PT de forma ilegal. O projeto de lei nº 354/2009, O texto “dispõe
sobre medidas de estímulo à prática de cidadania fiscal”, mas, na prática, tem
por objeto conferir anistia criminal e incentivos fiscais para recursos
depositados no exterior e não-declarados.
Em nota divulgada pela Estratégia Nacional de Combate à
Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), procuradores do Ministério Público
Federal integrantes de grupo especializado em delitos financeiros e de lavagem
de dinheiro também são contra o projeto de lei nº 354/2009, de autoria do
senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
Segundo a ENCCLA, aprovar o projeto, significaria reconhecer
a inutilidade de boa parte do esforço desencadeado nos últimos anos no combate
a crimes financeiros e correlatos. O PLS 354/2009 traz limitações na
averiguação da origem de recursos mantidos no Exterior. Ele tem como medida
principal a extinção da punibilidade dos crimes contra a ordem tributária,
evasão de divisas (e sua lavagem), descaminho, falsificação de documento,
falsidade ideológica e sonegação previdenciária, em relação às pessoas que
mantêm dinheiro no exterior sem declará-los no Brasil (sem pagar impostos).
Se o projeto for aprovado: pessoas físicas poderiam
introduzir alterações na declaração de bens e direitos (sejam eles no país ou
no Exterior) pagando quantias correspondentes a 5 e 10%, respectivamente, sobre
o valor total declarado - sendo que estes valores chegam a 27,5% na declaração
normal.
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), alertou
a sociedade para os prejuízos morais do projeto conhecido como “Cidadania
Fiscal” (PLS 354/2009), em tramitação Senado Federal, que contempla, com
anistia tributária e penal, contribuintes brasileiros que repatriarem valores
mantidos no exterior e não declarados à Receita. O projeto é de autoria do
senador Delcídio Amaral (PT-MS).
O projeto é a proposta mais imoral que já tramitou no
Congresso Nacional desde a redemocratização do País. Segundo a Ajufe, há formas
judiciais de recuperar esse dinheiro dentro dos princípios legais e
constitucionais e a anistia, nesse caso, funcionaria como um estímulo ao crime
de evasão de divisas. “Esse projeto de lei é um absurdo, é uma vergonha e não
pode ser aprovado, sob pena de violação o principio constitucional da moralidade,
que rege administração pública em todas as suas esferas”
Justiça quebra o sigilo de contas e a polícia pede ajuda
internacional para rastrear doação clandestina ao PT na campanha de 2002. O
ex-presidente Lula será intimado a depor
Em setembro do ano passado, o empresário Marcos Valério
(preso), o operador do mensalão, apresentou-se voluntariamente à
Procuradoria-Geral da República em Brasília e prestou um longo depoimento em
que formalizava algumas revelações acachapantes sobre o maior escândalo de
corrupção da história do país. O julgamento do processo contra os mensaleiros,
entre eles o próprio Valério, estava em pleno curso no Supremo Tribunal Federal
(STF).
O empresário queria proteção e um acordo de delação
premiada. Entre as novidades, Valério contou que o ex-presidente Lula não só
tinha conhecimento do mensalão como avalizou as operações financeiras
clandestinas. Disse ainda que o dinheiro usado para subornar parlamentares
também pagou despesas pessoais de Lula, inclusive quando ele já ocupava a
cadeira de presidente da República. O depoimento deu origem a várias
investigações. Uma delas, envolvendo uma suposta doação ilegal de dinheiro ao
PT, agora vai ganhar reforço internacional.
A Polícia Federal pediu ajuda para rastrear a movimentação
de contas bancárias no exterior que, segundo o publicitário Marcos Valério,
foram utilizadas pelo PT para receber doações ilegais que bancaram despesas da
campanha presidencial de 2002.
Em seu depoimento, o operador do mensalão forneceu aos
procuradores os números de três contas usadas para receber 7 milhões de dólares
da Portugal Telecom, gigante do setor de telefonia que tinha negócios no Brasil
e interesse em se aproximar do governo recém-empossado. Valério disse que a
doação foi acertada por Lula, José Dirceu e o ex-ministro Antonio Palocci, e
que ele cuidou pessoalmente da operação em Lisboa. Para despistar eventuais
curiosos, os depósitos teriam sido feitos por fornecedores da Portugal Telecom
em Macau, um pedaço minúsculo de terra no sul da China colonizado pelos
portugueses onde a influência de Lisboa se faz presente até hoje.
Isso nem a pizza chegaria, a pizza é nobre perto de um mingau de fubá.
ResponderExcluirA especulação procede, cabe ao MP averiguar. - mas ... vai acabar em pizza!
ResponderExcluirGarotinho não é flor que se cheire, mas nem ele seria capaz de inventar algo assim, inclusive por que seria uma mentira muito difícil de acreditar. Se eu dissesse que viajei com 25 milhões numa mala (supondo que fosse milionário), você acreditaria? Mas no caso governo do PT não chega nem a ser estranho, dinheiro em mala chega até parecer normal se considerarmos os outros meios de transporte de valores já utilizados por eles.
ResponderExcluirUm implante de ouro nas nádegas da bunda poderia custar 25 milhoes de euros?
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