Por André Assi do “Bico do Tentilhão”:
Quando, a contragosto, analisei os rolezinhos, disse que
muito me parecia que a esquerda estava desesperada. Saiu defendendo algo que
ninguém sabia direito qual era o propósito, foi destilando marxismo rastaquera
e depois, muitos até se retrataram, pois ficou nítido que era apenas bagunça
juvenil em larga escala, sem qualquer fundo revolucionário (quando não, até o
oposto).
Bastou um ladrãozinho e agressor ser preso a um poste, num
claro sinal de insatisfação e reação das pessoas diante das políticas de violência
para que a esquerda viesse com sua narrativa mitológica, enfatizando que o
bandido era negro. Será mesmo que alguém que acha compreensível (e não louvável
ou recomendável) que ele tenha sido amarrado ao poste, pensaria diferente se
fosse um branco com as exatas mesmas atitudes criminosas? Apenas na
esquerdolândia.
Pois bem, exatamente o mesmo ocorreu, agora em Santa
Catarina, com um jovem branco. Por que nenhuma manchete enfatizou a cor da pele
do rapaz? Ninguém percebe que, quando do caso anterior, o fato do menino ser
negro foi majoritariamente mostrado, isso claramente era um típico estratagema
ideológico, daqueles que a esquerda adora ver em todo canto (tipo propaganda
tucana em cada comercial da Globo)? É autoevidente que os mesmos que apenas
viram como algo compreensível o primeiro fato, assim viram o segundo,
independente da etnia dos ladrõezinhos.
A complacência da esquerda com o racismo seletivo
(militantes de esquerda podem ser racistas a vontade, âncoras de não-esquerda
não podem opinar livremente, gente branca agredida é crime comum, gente negra
agredida é retorno à senzala et cetera) não para. Sininho, a nova heroína
manifesteira e Black Bloc juramentada, já foi presa por chamar um policial
militar de macaco. Cadê o mesmo linchamento moral perpetrado contra Rachel
Sheherazade? Que a esquerda acha toda violência revolucionária justificável já
sabemos, são as mortes do bem, mas até racismo tá valendo na hora de criar o
mundo melhor?
Tão ruim quanto as senzalas onde os negros viviam em sombrios
períodos da história são as senzalas ideológicas promovidas pela esquerda com
negros e as demais minorias.
Bom, se levarmos em conta que 10% dos cidadãos brasileiros tem furores anais, no caso dos homens, e compulsão esfregatória, no caso das mulheres, chega-se à conclusão que, considerando-se a população total seja de 190 milhões de pessoas, temos a proporção de 400 assassinatos homofóbicos (arredondando bem para cima, já que as notícias deram conta de trezentos e poucos assassinatos por homofobia em 2013) para um universo de 19 milhões, ou 0,002%, enquanto para os normais sobram 49.999.600 assassinatos(considerando-se "apenas" a média histórica de 50 mil no país em 2013) para 171 milhões de heterossexuais mortos, o que dá 29,24%, ou seja, o número de heterossexuais assassinados é "apenas" 14.620 vezes maior que o dos gays.
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