Do G1:
O estagiário do advogado que defende Fábio Raposo, que
admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o
cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da
ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o
suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo
(PSOL).
No termo de declaração a que a TV Globo teve acesso, o
estagiário Marcelo Mattoso, que trabalha com o advogado Jonas Tadeu Nunes,
responsável pela defesa Fábio Raposo, preso na manhã deste domingo (9),
declarou à polícia que trabalhava no cumprimento do mandado de prisão de
Raposo, na manhã de hoje, quando recebeu duas ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho.
Segundo ele, ela colocava à disposição advogados
criminalistas. No termo de declaração, feito na 17ª DP (São Cristóvão), o
estagiário diz que passou o telefone ao advogado Jonas Tadeu, que recebeu
de Sininho a informação de que o rapaz
que acendeu o artefato era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo.
O deputado Marcelo Freixo confirmou que recebeu a ligação de
Sininho, que solicitou ajuda porque tinha medo que Raposo fosse torturado na
prisão. Freixo nega conhecer o outro suspeito de ter deflagrado o rojão. “É uma
das histórias mais absurdas que já vi. Primeiro quero dizer que sou
radicalmente contra qualquer forma de violência, seja de manifestante, seja da
polícia. A violência eu discordo por princípio e por método, não nos leva a
lugar nenhum. Não tenho a menor ideia de quem foi o responsável por aquela ação
que vitimou o Santiago, que é uma pessoa
conhecida e querida de nós. Uma atitude irresponsável que merece ser
investigada e apurada. Em que diz respeito a este termo não tem o menor sentido
durante um depoimento um telefonema de um advogado que diz que ouviu um
depoimento, enfim, isso precisa ser apurado. Eu mais que ninguém quero que isso
seja apurado. Espero que o delegado chame todos para depoimento, porque quem
disse isso, se reafirmar, será processado por mim”, disse o deputado Marcelo
Freixo.
Sininho, que esteve hoje na delegacia, admite ter ligado
para o estagiário do advogado. Ela disse que ofereceu ajuda para Fábio Raposo,
mas não ofereceu ajuda para o homem que acendeu o rojão.
Novidade nenhuma. Um cachorro cheira o rabo do outro e
vice-versa.
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