Do Radar OnLine:
Em novembro do ano passado, 62% dos entrevistados em
pesquisa do Ibope disseram querer “mudanças” no Brasil. No final de janeiro o
Ibope voltou a campo para tentar entender que tipo de mudança os pesquisados
tinham em mente.
Resultado: uma parte substancial dos ouvidos quer “mudanças”
sim, mas com Dilma Rousseff.
Depois disso lembrei da campanha que motivacional que foi
criada em 2005 pelo governo Lula: “Sou brasileiro e não desisto nunca”. Deve
ser por aí.
Mas a mais interessante definição dessa campanha eu achei no
“Notícias Globais”, de um cara que se assina Homen Salão!
“O verdadeiro significado da frase é que, independente da
exploração, do descaso, da miséria, da falta de recursos básicos, do
desrespeito aos direitos humanos, da subserviência institucionalizada, da
infinda opressão de impostos cada vez maiores, da infraestrutura precária, da
corrupção como prática normalizada, o povo deve permanecer honesto e íntegro
sempre, acreditando que as coisas mudarão.”
Desculpe a pergunta, mas quem com um pouco de intelecto em ativo e honestidade votaria na Dilma depois do escândalo sujo e baixo do mensalao e da miséria intelectual, habilidade e competencia da mesma?
ResponderExcluirPortanto, o PT nem ninguem exige ou pede que o povo seja correcto e honesto, não há necessidade, esta tudo perfeito, tanto para o governo em questão como para o povo que "votou" na Dilma, "votou" no Lula e" votará" em outros elemento do mesmo nível.
Na verdade, Theresa, o povo está praticamente todo corrompido. Muitos por inocência e ignorância e uma parte considerável por dinheiro mesmo. É o caso da imprensa, que há muito deixou de ser independente pelo dinheiro a rodo que recebe do governo. Hoje, os poucos que não elogiam o PT, não o criticam mais.
ResponderExcluirÉ também o caso dos grandes empresários - da Gerdau, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Itaú, Bradesco, etc. - que não poderiam estar mais felizes com a grana preta que jamais viram na vida.
O gozado da história é que um partido que se denomina "dos trabalhadores" com muito orgulho, sempre e unicamente ajudou os endinheirados e os vagabundos do bolsa-esmola.
Há décadas eu sinto arrepios quando ouço falarem em "mudanças", quase sempre significa: fazer alguma coisa para deixar as coisas do mesmo jeito. Mas isso não acontece apenas com política ou governo, prestei serviços de informatização durante vinte anos, na maioria das vezes as soluções que apresentei encontraram o seguinte argumento contrário: sempre foi assim. No entanto sempre encontravam maneiras de fazer as "mudanças" necessária para resolver os problemas em questão sem afetar o "sempre foi assim". Vi empresas quebrarem, terem que ser vendidas ou reduzirem para a metade ao invés de crescer, em todos os casos eu tirei meu time de campo antes que as tais "mudanças" alcançassem suas eficiências máximas.
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