* Porra-louca (Houaiss): que ou aquele que age de maneira
inconsequente, louca, irresponsável.
Não tem jeito: essa merda de imprensa continua fazendo de
tudo para que haja unanimidade na condenação da polícia nesses episódios onde
há confrontos entre ela e as quadrilhas de criminosos - eufemisticamente
chamados de manifestantes - que resolveram que o Brasil é deles e que a única
solução (não sei para quê) é depredar tudo que há na sua frente.
Ontem em Sampa, a polícia resolveu enfrentar os marginais na
base da porrada com um batalhão que chamaram de “Tropa do Braço”, um grupo de
140 policiais não armados e treinados em artes marciais, como o jiu-jitsu, para
cercar e isolar os manifestantes, ideia de jerico que acaba transformando o
singelo ato de manter a lei e a ordem em um espetáculo mambembe de MMA (Mixed
Martial Arts). O resultado foi de 257 pessoas detidas (todas liberadas, é
óbvio), sendo que uma ou outra tomou porrada à vera, assim como alguns membros
da “Tropa do Braço” também saíram feridos - uma policial teve o braço quebrado
- como consequências de desacatos, desobediências e resistências às prisões.
Mas nem por isso - um erro grave de raciocínio que considera
fazer justiça tentar equiparar os poderes de ataque “ataque e defesa” - a
imprensa deixa de ser um “imbecil coletivo”.
Teve um cara, por exemplo, que ficou revoltado com o que sofreu
durante a manifestação. Diz ele que foi detido e ferido na testa por policiais
no momento em que protestava, pacificamente, ao lado da noiva que, ainda
segundo ele, ficou em estado de choque. “Estávamos desarmados e apenas
cantando, em protesto, quando a confusão começou”, disse o coitadinho.
Dá para acreditar que ele estava “apenas cantando”
quando tomou cacete? Só se estivesse cantando a mulher do guarda... Dá pra
acreditar em um cara que leva a noiva em plena noite de sábado para uma bagunça
contra a realização da Copa, com tanta coisa melhor para fazer?
Para essa imprensa vagabunda, não só dá para acreditar, como
também é forçoso que transformem esse sujeito em um mártir, estampando sua foto
sangrando “abundantemente” após provavelmente esperarem uns quinze minutos de
sangramento sem que ele limpasse as fuças, para dar um tom perfeitamente
dramático à história.
Taquemetepariu! Ainda bem que o absurdo foi noticiado pelo
Globo, senão ninguém ia acreditar em mim...
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