Lula, o evacuado

É certo que quase todos nós, apenas por uma distância equivalente a míseros dois dedos, fomos paridos e não evacuados, mas, com o devido respeito que me merecem todas as mães, inclusive a do Lula, aquela que, segundo ele “nasceu analfabeta”, tenho a impressão à hora de parir o sétimo dos seus oito filhos vivos, estava acometida de uma forte diarreia e o dito cujo foi o resultado. Há fortes evidências nesse sentido. Senão vejamos:

Lula nasceu cagado, isto é, vai ter sorte assim em Caetés! Um analfabeto que mal sabe se expressar, com língua presa, que nunca trabalhou, cujo intelecto só abriga um pouco de esperteza, cuja noção de política sempre foi confusa e voltada para seu próprio benefício, tendo no currículo um dedo autoamputado para obter aposentadoria, dois anos como deputado federal e quatro eleições perdidas - três para presidente e uma para governador de São Paulo em 1982 -, conseguir ser eleito presidente, reeleger-se, eleger-se presidente pela terceira vez incorporado em um poste e, de quebra, livrar-se de um câncer na laringe, só pode ser o sujeito mais sortudo do mundo.

O outro lado dessa diarreia materna manifestou-se no caráter de Lula, um cara que diz que apanhou muito do pai quando fazia besteiras - provavelmente apanhou todos os dias que conviveu com seu Aristides -, mas nunca aprendeu. Pau que nasce torto... Seu ídolo era o irmão mais velho, alçado a essa condição porque roubava mas trazia sempre mortadela para casa. Conta, até com certo orgulho e nostalgia, que durante o mês que esteve preso no DOPS apaixonou-se por um rapazola com quem dividia a cela, querendo comê-lo a todo custo. Não se sabe se o fato foi consumado. Aliás, falando nessa tal prisão do apedeuta, ela foi mais esculhambada que a dos mensaleiros, já que graças à vista grossa de Romeu Tuma, então delegado do DOPS, Lula podia sair clandestinamente para visitar sua mãe, então doente, entre outras regalias. Isso tudo foi dito pelo próprio Lula.

Cabe aqui o registro de uma frase de Luivináfio que não deixa a menor margem para dúvidas quanto à sua elegância sua polidez, sua educação, sua noção de respeito e ao seu cavalheirismo: “A galega engravidou logo no primeiro dia, porque pernambucano não deixa por menos, é no primeiro dia que bota pra dentro.”, referindo-se simplesmente à sua esposa, Mariza Leticia, então primeira-dama do país, à época da revelação.

Mas tem muito, muito mais, todos sabem. Só que uns acham tudo isso e o mais de Lula uma maravilha e outros, uma catástrofe. Às vezes eu me belisco para ver se estou mesmo acordado ao ler ou ouvir, até de jornalistas e políticos que se dizem de oposição, que essa calamidade que se abateu sobre o Brasil a partir de 2003 tem algumas virtudes, que não é uma tragédia total, que muita coisa se aproveita... Só que não dizem o que, além de alguns fatos genéricos que não passam do básico que qualquer governo tenha que fazer para sobreviver no poder sem matar a população de fome - o governo ainda nos deixa plantar e colher, pelo menos -, já que ela já está morrendo por falta de segurança, saúde e educação.

Eu já esqueci essa oposição, que tem um manancial farto para deslanchar como tal, mas que morre de medo de perder prestígio se descer a lenha em Lula. Já que eu não tenho nada a perder e nem me borro de medo, faço a minha própria oposição na medida do possível, e uso o que a situação me fornece de graça sem precisar inventar e nem carregar nas tintas com que os petralhas me abastecem.

Ah, poderão dizer alguns, “mas você não apresenta propostas”. Apresento sim! Não fazer nada já é uma proposta, já que é melhor do que fazer tudo errado. Um governo absolutamente inerte faz muito mais por um país que um que mente, que rouba e se deixa roubar, que abriga e protege canalhas e criminosos, enfim a anarquia, não no sentido ideológico, mas ao pé da letra, a ausência de governo por omissão total é melhor, bem melhor que isso que aí está.