sábado, 16 de novembro de 2013

Perguntar não ofende: Quando é que os funcionários do Banco do Brasil e das demais estatais vão se dar conta que é o PT e, por conseguinte, o próprio governo que os roubam?

Quando é que os funcionários do Banco do Brasil e das demais estatais vão se dar conta que é o PT e, por conseguinte, o próprio governo que os roubam?

Henrique Pizzolato é o maior exemplo disso. Militante do PT há mais de 20 anos, foi presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo, da CUT no Paraná e diretor de Seguridade da Previ em 1998, quando foi eleito pelos funcionários. Eles elegeram um ladrão para tomar conta do que é seu por direito e o cara roubou todo mundo, de correntistas a funcionários.

Quem sabe o quanto ele desviou da Previ além dos R$ 73 milhões do Fundo Visanet que transferiu para Marcos Valério? Quem rouba um cesto rouba um cento.

Pois é, enquanto eles ficam ralando, o cara está numa boa, na Itália, rindo da cara de todo mundo.

Conheço algumas pessoas decentes que trabalham em estatais, em cargos elevados e que foram atingidos apenas por mérito pessoal que, por pura pressão terrorista, são induzidas a votar - e votam - na corja do PT, tanto em eleições internas quanto - pasmem - até para cargos políticos - vereadores, deputados, senadores, governadores e presidente -, embora a maioria deles não tenha a menor afinidade ideológica com o petralhismo. O argumento dos terroristas, amplamente difundido, é que se alguém que não for da quadrilha do poder for eleito para qualquer coisa, a privatização será automática, com a consequente demissão de todo mundo. Ora, se até gente que tem cultura e preparo é emprenhada pelos ouvidos por essa propaganda nojenta, imaginem o resto.

Isso me remete ao caso de um amigo, então muito chegado, que tinha bom um cargo de chefia na Light, companhia de energia do Rio de Janeiro, à época da sua privatização. Brizolista ao extremo, talvez até pelas tais ameaças terroristas de ser demitido, eu acompanhava seu drama por antecipar sua suposta demissão caso a privatização fosse concretizada, tentando fazer com que ele abrisse os olhos, porque, embora não conhecesse seu trabalho, tinha a certeza da sua competência por conhecê-lo bem e também por ser um funcionário que sempre dependeu apenas de si para ter chegado aonde chegou. Argumentava eu o óbvio: quem comprasse a Light não iria “zerar” a empresa em termos de funcionários e que os que realmente tivessem méritos seriam mantidos.

Esse papo comigo e essa preocupação dele duraram um ano, até que ele foi promovido, na já privatizada Light, quando se rendeu às vantagens da meritocracia, que só o capitalismo saudável pode proporcionar.

Só não gosta quem é parasita.

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