Henrique Pizzolato (Concórdia 9 de setembro de 1952) é um
militante do Partido dos Trabalhadores (PT) há mais de 20 anos, foi diretor do
Banco do Brasil e presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo e da CUT no
Paraná.
Concorreu a cargos eletivos, como o de vice-governador do
Paraná (1994) e de vice-prefeito de Toledo (1996), sem sucesso.
Foi alçado a diretor de Seguridade da Previ em 1998, eleito
pelos funcionários do Banco do Brasil, tendo deixado o cargo em maio de 2002,
para trabalhar na eleição do presidente Lula, administrando os recursos da
campanha juntamente com o ex-tesoureiro Delúbio Soares de Castro. Ocupou o
cargo de diretor de marketing do Banco do Brasil e antecipou sua aposentadoria
após denúncias de envolvimento no caso do mensalão, em que teria autorizado a
transferência de R$ 73 milhões do Fundo Visanet (administrado pelo Banco do
Brasil) para as agências de Marcos Valério.
No julgamento da Ação Penal 470 (“Mensalão”) pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), em agosto de 2012, foi condenado,3 pelos ministros
Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, por corrupção passiva, peculato e
lavagem de dinheiro.
Em 1º de outubro de 2012, encontrava-se aparentemente fora
do país, tendo deixado o território brasileiro no mês de julho, de acordo com a
Polícia Federal. Voltou para o Brasil e votou no Rio de Janeiro.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal nº
470, pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, em
13 de novembro de 2013, teve sua prisão imediata determinada, depois do
julgamento do último recurso. E se mandou.
A carta do ladrão:
“Minha vida foi moldada pelo principio da solidariedade que
aprendi muito jovem quando convivi com os franciscanos e essa base sólida
sempre norteou meus caminhos.
Nos últimos anos minha vida foi devassada e não existe
nenhuma contradição em tudo que declarei quer seja em juízo ou nos eventos
públicos que estão disponíveis na internet.
Em meados de 2012, exercendo meu livre direito de ir e vir,
eu me encontrava no exterior acompanhando parente enfermo quando fui mais uma
vez desrespeitado por setores da imprensa.
Após a condenação decidida em agosto retornei ao Brasil para
votar nas eleições municipais e tinha a convicção de que no recurso eu teria
êxito, pois existe farta documentação a comprovar minha inocência.
Qualquer pessoa que leia os documentos existentes no
processo constata o que afirmo.
Mesmo com intensa divulgação na imprensa alternativa – aqui
destaco as diversas edições da revista Retrato do Brasil – e por toda a
internet, foi como se não existissem tais documentos, pois ficou evidente que a
base de toda a ação penal tem como pilar, ou viga mestre, exatamente o dinheiro
da empresa privada Visanet. Fui necessário para que o enredo fizesse sentido. A
mentira do “dinheiro público” para condenar... Todos. Réus, partido, ideias,
ideologia.
Minha decepção com a conduta agressiva daquele que deveria
pugnar pela mais exemplar isenção, é hoje motivo de repulsa por todos que
passaram a conhecer o impedimento que preconiza a Corte Interamericana de
Direitos Humanos ao estabelecer a vedação de que um mesmo juiz atue em todas as
fases do processo, a investigação, a aceitação e o julgamento, posto a
influência negativa que contamina a postura daquele que julgará.
Sem esquecer o legítimo direito moderno de qualquer cidadão
em ter garantido o recurso a uma corte diferente, o que me foi inapelavelmente
negado.
Até desmembraram em inquéritos paralelos sigilosos para
encobrir documentos, laudos e perícias que comprovam minha inocência, o que
impediu minha defesa de atuar na plenitude das garantias constitucionais. E o
cúmulo foi utilizarem contra mim um testemunho inidôneo.
Por não vislumbrar a mínima chance de ter julgamento
afastado de motivações político-eleitorais, com nítido caráter de exceção,
decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de
liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um tribunal que não se
submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de
extradição Brasil e Itália.
Agradeço com muita emoção a todos e todas que se empenharam
com enorme sentimento de solidariedade cívica na defesa de minha inocência,
motivadas em garantir o estado democrático de direito que a mim foi
sumariamente negado”.
Salafrario e ainda mais um homem sem hombridade alguma, tem o descaramento de culpar os franciscanos pela total falta de moral que carrega.
ResponderExcluirO comeco da carta é irracional e mostra bem o caracter desta ameba petista.
Nao estou defendendo a Ordem Franciscana, pois o alvo nao sao os frades e sim este trafulha petista.
Nao seria normal que este imbecil se calasse em vez de dizer atrocidades.
Que vá endossar as fileiras dos talibans, dos iranianos, dos"murcis egipcios" , dos bolivarianos America do Sul e zonas envolvente.
Calhorda de carteirinha, visto que é militante, deveria sentir vergonha de ter deixado o PT esvaziar o pouco do cobteudo que existia dentro do cranio.
Robin Hood ao contrario.