Deu no Globo que o ministro do STF Teori Zavascki, em decisão liminar, revogou a prisão preventiva do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato
Duque, preso em 14 de novembro durante a Operação Lava Jato. Duque foi indicado para o cargo por ninguém menos que o presidiário Zé Dirceu.
O juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal no
Paraná, tinha convertido em preventiva (sem prazo determinado) a prisão
temporária (por cinco dias, prorrogável por mais cinco) do ex-diretor da
Petrobras e mais cinco presos, alegando que havia risco de fuga para o
exterior. Ele argumentou que Duque mantém uma “verdadeira fortuna” em contas
bancárias fora do país. “Dispondo de fortuna no exterior e mantendo-a oculta,
em contas secretas, é evidente que não pretende se submeter à sanção penal no
caso de condenação criminal […]”, justificou o juiz.
Ah, sim, Zavascki determinou que o ex-diretor entregue o passaporte e não deixe o país, como se isso impedisse a fuga de quem tem milhões no exterior. Vide Pizzolato e Cacciola.
Bom, a notícia não dá os motivos que levaram Zavascki a tomar essa decisão, mas é público e notório que esse senhor age como se trabalhasse para o PT, o que, segundo leis tacitamente aprovadas, aparentemente o isenta de apresentar razões para seus atos nesse tipo de casos. É só lembrar que ele mandou soltar Paulo Roberto Costa e o juiz
Sérgio Moro mandou prender de novo.
Cadê meu Plasil?!
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