Globo
Desde que foi eleito prefeito em 2012, aos 30 anos, um feito
para quem não tinha currículo político (nem na família), Luciano Mota (PSDB)
passou a chamar atenção por seu estilo de vida em Itaguaí - município de 117
mil habitantes e uma arrecadação anual de R$ 1 bilhão. Solteiro, ele era visto
cercado por mulheres, em noitadas intermináveis em boates. Nos deslocamentos,
usava uma Ferrari amarela, quando não um helicóptero. Nunca poupou dinheiro. Seu
lema sempre foi esbanjar. Evangélico, costumava atribuir sua ascensão, no
último ano, à fé.
Mota nasceu em Volta Redonda e, aos 14 anos, foi morar em
Itaguaí com a família. O pai, então um mecânico especializado em motores
pesados da CSN, virou empresário e dono de um areal na cidade. Como prefeito,
Mota recebe cerca de R$ 25 mil mensais. Pouco para quem pagou à vista R$ 99 mil
por uma TV e comprou dez ternos por R$ 4,5 mil, cada. Recentemente, segundo a
PF, teria adquirido uma casa em um condomínio de luxo no litoral de
Mangaratiba.
Em 2013, Luciano deu um testemunho na Igreja Universal, à
qual doou R$ 126 mil. Nele, o pastor perguntou se Mota atribuía sua eleição à “Fogueira
santa”, ritual de doações da igreja. À época, apenas um ano antes de o atual
escândalo estourar, ele dizia estar sem dinheiro. “Quando cheguei à igreja,
cheguei manifestado de demônio devendo R$ 800”, contou no vídeo que foi parar
no YouTube.
A Igreja Universal do Edir Macedo é realmente fantástica!
Diz o ditado popular: "Deus só não ajuda o Seu Madruga", ou algo parecido com isso. A solução para o problema da miséria no Brasil é simples, cadastrar os beneficiários do Bolsa Família na Igreja Universal.
ResponderExcluirApenas por curiosidade: por que será que o Eike Batista ainda não se converteu?