terça-feira, 23 de dezembro de 2014

“Ideologia de gênero”, um crime que se alastra pelo mundo, mas dá cadeia para quem discordar

Alguém lhe ensinou a matar sua fome? Alguém já lhe ensinou a saciar sua sede? Não, é claro, mas não demora muito e alguém vai propor uma ideologia para interferir nestes e em todos os outros instintos animais inerentes ao ser humano, a julgar pela velocidade com que se propaga esse absurdo chamado “ideologia de gênero”, que nada mais é do que uma lavagem cerebral para incutir nas pessoas que as anomalias e aberrações sexuais elocubradas por mentes “politicamente corretas” são “normais” e até mesmo obrigatórias. O mais grave é que isto está sendo feito criminosamente até com crianças de colo, com o sentido de despertar nelas um sexo precoce e irresponsável.

Como se não bastassem as religiões tradicionais a tentar interferir em tudo isso desde que o mundo é mundo, ainda mais essa, que é pior que religião, que você pode pular fora se não gostar: discordar da “ideologia de gênero” hoje - pasmem - dá cadeia!

Leiam a matéria de Leone Grotti traduzida da Tempi On Line:

Em 24 de outubro um policial bateu à porta da família Martens, em Eslohe, um pequeno município da Renânia do Norte-Westfalia, na Alemanha. Enquanto abria a porta, Eugen já sabia o motivo dessa visita: a prisão de sua mulher e mãe de seus nove filhos, Luise. Sabia tudo antecipadamente porque pelo mesmo motivo ele tinha sido preso em 15 de agosto de 2013.

 O que este casal de 37 anos fez de tão grave para ser preso? Não matou, não roubou nem prejudicou ninguém. Sua única culpa é serem pais de uma menina que se negou a participar, por duas vezes, das aulas de educação sexual previstas para a escola primária.

No ano passado, Luise não foi presa junto com seu marido porque estava grávida. Neste ano, o policial não a levou à força, como deveria, porque ainda está amamentando o filho mais novo. No entanto, isto não acaba por aqui. “A promotoria aplicará a decisão do juiz”, afirma o policial no vídeo que pode ser visto abaixo.

“Muitas famílias na Alemanha estão na mesma situação que o casal Martens”, declarou ao site Tempi.it, Mathias Ebert, casado, pai de quatro filhos, que depois de ter sido informado da história dos Martens, decidiu fundar, em Colônia, a Associação Besorgte Eltern (“Pais preocupados”, http://besorgte-eltern.net). O movimento já organizou várias manifestações na Alemanha, com milhares de participantes para que se debata publicamente este escândalo gigantesco e se impeça a corrupção de nossos filhos que, a partir dos seis anos, devem participar de aulas de educação sexual, nas quais se propõe a ideologia de gênero.

Tempi.it: Por que razão, se uma menina falta duas horas de suas aulas, seus pais são presos?
Mathias Ebert: Na Alemanha a escola é obrigatória e se uma criança falta às aulas, a escola tem obrigação de denunciar os pais e o tribunal pode multar essa família. Por isso, o casal foi multado em trinta euros. O que é um absurdo, porque a filha deixou a aula por conta própria.

Tempi.it: Por que a família não pagou?
Mathias Ebert: Porque é uma questão de princípio. O que aborrece é que o tribunal usa dois pesos e duas medidas. Algumas crianças não vão à escola durante meses e não acontece nada a seus pais. Mas quando uma menina falta a duas horas da aula de educação sexual, a família é imediatamente denunciada. É injusto e, de fato, no vídeo que fizemos, o policial está incomodado e culpa a promotoria.

Tempi.it: Por que a menina não queria participar das aulas de educação sexual?
Mathias Ebert: Porque o conteúdo das lições é perverso. Não apenas se ensina às crianças como funciona o sexo entre homens e mulheres, mas os põe diante de  uma “variedade” de práticas sexuais: sexo oral, sexo anal e muito mais. Desde a escola primária dizem às crianças que seu gênero não está determinado e que não podem saber se são meninos ou meninas; que devem refletir. Isto, para mim, se chama manipulação das crianças pequenas.

Tempi.it: Além do caso da família Martens, existem outros?
Mathias Ebert: Certamente. Não conheço o número exato de pais presos, mas só o pequeno grupo de pais da cidade de Paderborn (150.000 habitantes) passou, ao todo, 210 dias na prisão. É um escândalo enorme, também, porque são as próprias ciranças que querem sair da aula. Na cidade de Borken, por exemplo, em uma aula, a lição perturbou tanto as crianças que seis delas desmaiaram. [Lo cuenta Stern.de].

Tempi.it: Quanto tempo estes pais devem passar na cadeia?
Mathias Ebert: Depende. Um pai com quem falei recentemente aqui em Renânia do Norte-Westfalia, passou 21 dias preso, e sua mulher corre o risco de sofrer a mesma pena porque o filho abandonou as aulas por sua própria vontade. Outros permaneceram presos por até 40 dias, mas ninguém os escutou. Ninguém permite que  levantem  a voz e protestem

Tempi.it: No entanto, a história dos Martens é conhecida em toda Alemanha.
Mathias Ebert: Sim, porque são pessoas muito corajosas. Optaram por fazer conhecida sua história e isto não é fácil, visto que a maioria dos outros pais não fala destas coisas.

Tempi.it: Por quê?
Mathias Ebert: Porque têm medo. Na Alemanha, quando uma pessoa sofre uma punição, passa a ser considerada como uma “criminosa”. Por isso, não é difícil que te intimidem. No entanto, eu estou tentado mobilizar estas famílias para que suas histórias saiam à luz do sol. Desde o primeiro momento a família Martens falou publicamente e foi espetacular: se estes fatos forem conhecidos por uma grande maioria de pessoas, finalmente se debaterá sobre eles. Não se dá o peso justo às coisas: na Alemanha, um estuprador é liberado se não tiver antecedentes criminais, enquanto que se prendem pais honestos.

Tempi.it: O que pedem em suas manifestações?
Mathias Ebert: Que os sentimentos  das crianças não sejam perturbados. Não é justo. É uma violência para com eles. Está claro que se deixam as aulas é por causa do clima que respiram em casa, mas isto é errado? É errado que uma criança tenha determinados valores transmitidos por sua família e viva de acordo com eles? Creio que não. No entanto, nosso primeiro objetivo é que se fale destas coisas: este é o motivo pelo qual manifestaremos, discutiremos com os meios de comunicação, para que todos conheçam os fatos.

Tempi.it: Por que o senhor fundou a Associação Besorgte Eltern?
Mathias Ebert: Tenho quatro filhos, sou teimoso como meu amigo Eugen e quando acontecer comigo, sei que poderei acabar da mesma forma. Mas isto é uma loucura. Além disso, descobri que milhares de pais alemães estão unidos por este trauma e estão do nosso lado. As pessoas nos dão cobertura e isto nos dá força. Começamos a protestar em janeiro e agora, uniram-se a nós milhares de pessoas. Este movimento é importante, porque somente se estivermos informados poderemos nos defender. E se hoje nossos filhos forem corrompidos, o futuro de nosso país logo estará corrompido. E já não haverá mais solução.

2 comentários:

  1. Só falta substituírem as aulas de matemática por aulas de masturbação.

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  2. (argento)... muuuito interessante:

    http://ipco.org.br/ipco/ideologia-de-genero-a-experiencia-monstruosamente-fracassada-do-gemeos-reimer/#.V65-PrOYMWz

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