quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Tucanarei?

Pois é, gente. Estou com uma dúvida retrós, um cruel diadema...

Ontem me ligaram do diretório do PSDB do Rio de Janeiro dizendo que aguardam minha visita para assinar a ficha de filiação, já que há alguns anos (uns oito, talvez) eu tinha preenchido um formulário solicitando-a. Neguinho tá pegando papel na ventania!

Não sei se eu combino com algum partido político, ou melhor - até porque a última coisa que conta é o programa partidário -, se tenho a capacidade de aturar esses políticos profissionais cheios de vícios que nós temos em todo Brasil. Tenho quase certeza que não, porque a minha primeira providência ao me filiar seria justamente brigar pela obediência de todos os filiados ao programa e, consequentemente me revoltar ao descobrir que isso é impossível.

Já fui do antigo PL - fundador, até - de Álvaro Valle, com quem briguei por causa do seu desinteresse pelas causas que ele, na hora de pedir adesões e votos, tanto defendia. Álvaro virou presença bissexta no Congresso, provavelmente por estar querendo passar o PL adiante, como assim acabou fazendo, e isso me fazia criticá-lo ainda mais, principalmente por - pasmem - cartas, já que ele morava em Brasília. Ainda não havia essa moleza de e-mails e derivados. Pena que eu tenho quase certeza de ter jogado fora as correspondências.

Como meu passado já não é muito recomendável em termos de relacionamentos políticos e a minha tendência a ser libertário (não confundir com libertino, por favor), não vai comportar que neguinho que acha que faz cocô cheiroso me faça de pateta, vai dar encrenca na certa. Eu não nasci para ser mandado e nem para mandar: nasci para ser igual a quem é igual.

Como não tenho ambições eleitorais - minha ideia sempre foi só a de organizar a bagunça -, acho que é melhor desistir antes de comprar brigas desnecessárias.

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