Pois é, gente. Estou com uma dúvida retrós, um cruel
diadema...
Ontem me ligaram do diretório do PSDB do Rio de Janeiro
dizendo que aguardam minha visita para assinar a ficha de filiação, já que há
alguns anos (uns oito, talvez) eu tinha preenchido um formulário solicitando-a. Neguinho tá pegando papel na ventania!
Não sei se eu combino com algum partido político, ou melhor
- até porque a última coisa que conta é o programa partidário -, se tenho a
capacidade de aturar esses políticos profissionais cheios de vícios que nós
temos em todo Brasil. Tenho quase certeza que não, porque a minha primeira
providência ao me filiar seria justamente brigar pela obediência de todos os
filiados ao programa e, consequentemente me revoltar ao descobrir que isso é
impossível.
Já fui do antigo PL - fundador, até - de Álvaro Valle, com
quem briguei por causa do seu desinteresse pelas causas que ele, na hora de
pedir adesões e votos, tanto defendia. Álvaro virou presença bissexta no
Congresso, provavelmente por estar querendo passar o PL adiante, como assim
acabou fazendo, e isso me fazia criticá-lo ainda mais, principalmente por -
pasmem - cartas, já que ele morava em Brasília. Ainda não havia essa moleza de
e-mails e derivados. Pena que eu tenho quase certeza de ter jogado fora as
correspondências.
Como meu passado já não é muito recomendável em termos de
relacionamentos políticos e a minha tendência a ser libertário (não confundir
com libertino, por favor), não vai comportar que neguinho que acha que faz cocô
cheiroso me faça de pateta, vai dar encrenca na certa. Eu não nasci para ser
mandado e nem para mandar: nasci para ser igual a quem é igual.
Como não tenho ambições eleitorais - minha ideia sempre foi só a de organizar a bagunça -, acho que é melhor desistir antes de comprar brigas desnecessárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário