terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Radiografia do islam por um imam


O Sheik Yusuf Al Qaradawi é um religioso muçulmano sunita catariano de origem egípcia. Ele é presidente da União Mundial de Sábios Islâmicos (Ulemás).Ele ainda dirige o Conselho Europeu para o Fatwa e Pesquisa sendo mais conhecido pelo seu programa na Al-Jazeera, ash-Shariah wal-Hayat (“Charia e vida”) e por IslamOnline (um sitio web que ajudou a fundar em 1997), onde ele oferece suas opiniões e éditos (“fatwa) baseados nas suas interpretações do Alcorão. Ele também publicou cerca de 50 livros, incluindo “O legal e o proibido no Islam” e “Islam: A Civilização do Futuro”. Ele é o vencedor de oito prêmios internacionais por suas contribuições escolares.

Ainda que al-Qaradawi por muito teve um dos papeis mais proeminentes na liderança da Irmandade Muçulmana , por duas vezes rejeitou a oferta pelo cargo de diretor dessa organização. Entre muitos muçulmanos ele é considerado moderadamente conservador, procurando explicar e adaptar os ideais do estilo de vida islâmico com a sociedade hodierna. (Wikipedia)

31 comentários:


  1. Primeira vez que ouço um muçulmano fantasiado dizer a verdade.
    Embora, ele não esteja certo em afirmar que "eles" podem comprar tudo que queiram, uma parte do povo árabe, uma pequena parte pode, mas em geral os países muçulmanos são todos pobres e atrasados e a populacao vive na miséria.
    Na Arabia Saudita ha muita gente que vive em cavernas nos montes na mais plena miséria, o Egito nem falar, paquistao, Afeganistao, Iran, Iraque, Yemen, etc, etc.
    O Dubai, Qatar e outros, são países construídos pelos países desenvolvidos, são como Las Vegas no mundo muçulmano, com as suas torres com 800 andares etc e tal, condomínios luxuosos construídos em ilhas artificiais onde os ricos jogadores de futebol compram casas para impressionar.
    Nota-se que a violência lá esta no corao, o homem disse que allah os quer exímios em tudo mesmo na guerra e nas mortes (traduzo como nas decapitações) que costumam fazer. Devem matar com garra.
    Já aconteceu antes na historia, Atila e os bárbaros derrubaram o maior império que jamais existiu e que ficou para sempre nos alicerces do mundo desenvolvido. O Imperio Romano.
    Parece que o homem é menos burro que a maioria, até admitiu que os judeus são inteligentes e fizeram o deserto florescer e eles não conseguem sequer fazer fogo com excremento de camelo.
    Não tem jeito, não é somente a religião é a cultura dos povos que engolem o corao a causa da desgraca. Não evoluem, não evoluem.
    Pode acontecer que o islao venha a destruir a civilização ocidental com a ajuda da esquerda, é bem possível, o numero de ignorantes e miseráveis aumenta a cada minuto.
    Não estarei mais aqui, tao pouco deixarei filhos ou netos para serem subjugados por uma religião que é baseada na violência e na ignorância, uma cultura que em nada enaltece a humanidade.


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    1. Postei o vídeo exatamente pela incoerência do Qaradawi, que demonstra uma visão mais ampla dos problemas árabes, embora ainda paupérrima para os nossos padrões, ao mesmo tempo que prega que até os assassinatos têm que ser feitos com o profissionalismo que Allah determina.

      Talvez isso até seja uma bênção para nós, do resto do mundo. Já imaginou o Islam poderoso e industrializado, de que seriam capazes? Por enquanto eles só produzem gente, e aos montes: Lebanon, Zimbabwe, South Sudan, Jordan, Qatar, Malawi, Niger, Burundi, Uganda, Libya, Burkina Faso, Mali, Gaza Strip, Ethiopia e Western Sahara são os 15 países com maior crescimento populacional do munso, todos muçulmanos.

      Deixa assim que por enquanto tá bom.

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    2. Bom não esta.
      Voce lembra o que aconteceu no ano passado em um rua de Londres, quando dois trogloditas de origem nigeriana esfaquearam e decapitaram um jovem soldado inglês? Pois, fizeram isso em pleno dia, pessoas passando do outro lado da calcada enquanto eles assassinavam o soldado inglês com machetes. Algo assim não pode acontecer no mundo civilizado.
      Foram julgados e condenados a prisão perpetua,espero que um belo dia sejam achados mortos.
      Lixo tem que ser jogado fora.

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    3. Não entendi a sua colocação, Theresa.

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    4. Quis ressaltar a loucura dos islamistas que são movidos pela violência adquiridas através dos incentivos de ímans e do corao.
      Eles estão espalhados pelo planeta.
      Desculpe se a colocacoao ficou meio confusa.

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  2. Thereza, parabéns pelo esclarecedor comentário.

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    1. Obrigado Oswaldo, é apenas a minha opinião sobre sobre o assunto, assunto o qual presto muita atenção.

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  3. Religião é algo incompatível com o desenvolvimento da humanidade, na época atual é mais incompatível que na antiguidade e o Islamismo é a mais incompatível de todas. Mas quando eu falo em religião eu não estou me referindo ao culto ao sagrado, aos deuses ou ao Deus, estou me referindo aquilo que foi criado por Constantino.

    O Profeta Mohamed fez basicamente aquilo que Constantino fez com o cristianismo, ou seja, Constantino criou uma religião para o Império Romano e Mohamed criou uma religião para o povo árabe. Naquele momento histórico foi o melhor que poderia acontecer para o povo árabe.

    Mohamed deixou como referência o Corão, que deve ter umas 200 páginas e alguns estudiosos alegam que houve alterações conforme foram sendo transcrevendo o livro. Uma questão muito relevante sobre Mohamed, é que ele foi apoiado por judeus e por cristãos, portanto não haveria motivos para considerá-los inimigos. Em verdade foram os judeus que acolheram Mohamed em Medina quando ele foi expulso de Meca.

    Ocorre que também haviam judeus e cristãos lutando ao lado dos árabes que eram contrários ao Mohamed, então em algum momento os “sábios” começaram a considerar apenas os judeus e cristãos que lutaram contra, sem dar o devido valor aqueles que lutaram a favor.

    O islamismo atual é baseado na Sharia, que nada mais é que a interpretação do Corão e quando algo está sujeito a interpretação tudo pode acontecer, a Sharia não é a mesma em todos os países. Acontece o mesmo com o cristianismo, tanto em relação às interpretações como em relação às alterações dos textos.

    Então não faz diferença se um “sábio” apresenta uma interpretação mais moderada, outro apresentará uma interpretação extremista. O Para João XXIII tentou fazer uma grande reforma na Igreja Romana, com o Concílio Vaticano II. Os extremistas romanos dizem que João XXIII foi um maçom infiltrado na igreja para destruí-la.

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    1. Bom, a princípio, assino embaixo, Milton. O problema é que agora estou sob os efeitos do ECO (Excesso de Cerveja no Organismo) e periga eu virar islâmico por causa disso.

      Amanhã eu comento.

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    2. Agora, já sem os efeitos do ECO, posso confirmar que assino mesmo embaixo Milton. Excelente a lembrança semelhança da lambança (êta colisão!) que Constantino fez no Novo Testamento para agradar cristãos e romanos - criando até um tal Espírito Santo, para amenizar a briga com o politeísmo - com a outra de Maomé, para agradar os árabes, que pegou o Torá e os Evangelhos e fez uma salada.

      Constan

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  4. Não concordo com a afirmação do Milton, nem poderia, pois a historia é consistente.
    Erros sempre houveram vendo hoje através do nosso próprio desenvolvimento, não podemos julgar a historia, certo que a Igreja atrasou o desenvolvimento por questoes de poder.
    Não vamos esquecer que por exemplo Isaac Newton alem de matemático e fisico era teólogo e um religioso fervoroso, foi pastor da Ingreja Anglicana, escreveu um livro sobre as professas da Bibilia, nem por isso deixou de provar a lei da gravidade.
    O Milton tera que concordar que Newton assim como Galileu Galilei e também Da Vinci outro gênio entre tantos outros como Copérnico são os diamantes do baú da humanidade em relação a desenvolvimento, não poderá negar.
    Einstein acreditava em Deus, o mesmo Deus que os cristãos acreditam, o mesmo Deus, o Deus judaico/cristao.
    Entendo que o Milton por ser adepto ou seguidor do candomblé ve na Igreja de Constantino somente o negativo e os erros históricos.
    Gostaria que o Milton citasse todos os atos e factos que contribuíram para o desenvolvimento do mundo, povos e países fora da religião judaico/cristan.
    O Milton provavelmente também ve na religião que segue uma adversaria do desenvolvimento.
    O certo é que quando entramos na capela Sistina não podemos ficar indiferentes.
    Por outro lado Tomas Edison dizem era ateu e foi o precursor da tecnologia atual, era anglo saxonico e não escapou da Igreja de Constantino.

    Quanto a sharia law, somente mentes doentes e violentas poderiam aceitar tal retrocesso humano.

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    1. O Deus do Islamismo é o mesmo Deus judaico/cristão. Eu não citei as contribuições da Igreja Romana da mesma forma como não citei as contribuições do islamismo, pois o foco está justamente no quanto as religiões estão sendo incompatíveis no presente e não naquilo que fizeram no passado.

      Apenas para mencionar uma contribuição do islamismo: foram os islâmicos que levaram os algarismos hindus (não são arábicos) para a Europa.

      Para citar uma contribuição da Igreja Romana: a Inquisição foi o início dos direitos humanos, lamentavelmente a história é contada de forma a torná-la um crime contra a humanidade.

      Sobre o candomblé eu vou dizer apenas o seguinte: candomblé não é religião, infelizmente muitas pessoas se relacionam com o candomblé como se fosse, mas eu sou membro do candomblé e não tenho nenhuma religião. O candomblé é uma manifestação cultural onde eu me sinto bem participando dos rituais.


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    2. Os algarismos indianos assim como o zero teriam chegado a Europa cedo ou tarde pois os algarismos romanos são belíssimos, mas ...
      Deixaram uma arquitectura bela em solo espanhol durante a invasão dos mouros, depois da queda do império otomano, a cultura islâmica sucumbiu regrediu e é o que é hoje: sharia law e morte aos infiéis.
      Desde que foram banidos da Europa por todas as frontes, fecharam-se e nasceu o tal do radicalismo, radicalismo esse usado como desculpa pela esquerda para perdoar qualquer ruído islâmico, culpam sempre os radicais e inventaram os muçulmanos moderados, o que vem a ser isso eu não sei, alias, ha muita gente que também não sabe.
      O candomblé não é religião, as entidades que "incorporam, descem ou se apossam" dos corpos dos membros é visto e traduzido como como manifestação cultural?
      Agradeço pela resposta acima, espero que também responda a essa minha pergunta, sou curiosa.
      Um Ano Novo com muita saúde para você.
      Um grande abraço.

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    3. É visto por imbecis como possessões demoníacas, a ciência vê como manifestação cultural. Nas culturas africanas os rituais apresentam estados de transe, que também podem ser chamados de "estado de consciência alterada".
      Chamar de incorporação ou de possessão é uma questão individual, que está ligada às crenças do indivíduo. Cientificamente existe o transe, que ocorre em circunstâncias específicas, por isso é uma manifestação cultural, é um conhecimento que aquela cultura tem para fazer com que o determinado transe ocorra.
      Quando as pessoas começam a considerar isso religião, surgem as visões de que são demônios, deuses, seres invisíveis ou qualquer coisa sem possibilidade de verificação. Quando as pessoas consideram uma manifestação cultural, tudo o que existe é um fato comprovado mas que nunca foi explicado.

      Apenas para lembrar, a gravidade é um fato comprovado que nunca foi explicado.

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    4. Um excelente 2015 para você e um grande abraço!
      Será difícil eu ter muita saúde em 2015, pois tudo indica que vou ter muita vontade de vomitar (por causa do governo), mas se o governo cair eu vou ter que engessar a fuça para parar de rir.

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    5. Não sei se o Milton conhece mais profundamente os "Derviches", o sufismo é o ramo esotérico do Islao eo os Derviches quando dançam (somente homens) entram em transe, é algo simplesmente lindo de ver. Não são bem aceitos pela comunidade muçulmana tradicional ou radical. Óbvio.
      Entram em contacto com o universo quando em transe.
      Hoje infelizmente, já a dança dos Derviches também tem um lado sócio-economico, não podem viver sem as gracas materiais e como qualquer outros seres humanos necessitam de dinheiro e fazem apresentações belíssimas. Há grupos de Derviches que ainda dançam somente para os membros do sufismo, ái é mais complicado poder assistir.
      Eu pessoalmente aprecio muito este ritual, acho muito bonito e tem muita técnica para que não caiam.
      http://www.youtube.com/watch?v=3gG8YAUqVIs

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    6. A ala das baianas da Mangueira faz igualzinho...

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    7. Eu não conhecia, mas no vídeo não fica evidente de que estejam em transe, embora não mostre o contrário, existem muitas formas diferente de transe e as vezes não mais explicitas e outras mais sutis.

      Quanto ao uso financeiro dos rituais, acontece de forma generalizada, na Umbanda e no Candomblé não faltam estelionatários e não vamos esquecer as "igrejas" que são verdadeiros deboches ao cristianismo.

      O caso mais grave é do Santo Daime (e correlatos), pois tudo o que fizeram foi descobrir que uma planta alucinógena é utiliza e passaram a considera que o simples uso da planta constitui o ritual todo. Os exploradores não sabem quais são os outros ingredientes, não sabe as quantidade usada na poção e não sabem quais são os preparativos que a pessoa precisa fazer para usar a poção.

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  5. (argento) ... he he he ... no atual estágiio de desenvolvimento humano, não sou a favor de teocracias mas, paradoxo, tambem devemos ao "nosso" sistema legal, a influência muçulmana, seja atravez das Cruzadas, seja das Invasões árabes à Europa ... num futuro, sabe-se lá quando, talvez sejam fundidas a Religião, a Ciência e as Filosofias, como o Direito ...

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    1. (argento) ... o comentário acima foii produzido sob "ECO" - casa cheia desde o natal, e a falília é chegada ao álcool

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    2. Não há como fundir. Religião é irracional, mas não deve ser confundida com culto ao místico. A filosofia se originou do culto ao místico e originou a ciência. O que pode acontecer é a comunicação entre ciência, filosofia e o culto ao místico, mas jamais a fusão. O direito é um reflexo das três coisas, existe como sempre como efeito de uma das três, jamais como causa.

      Em resumo seria o seguinte, aquilo que é demonstrado pela ciência deve ser princípio (não o objetivo) para a filosofia. Aquilo que existe como culto ao místico deve ser compreendido pela filosofia, que deve encontrar os meios adequados para que a ciência seja acessível ao culto místico sem alterá-lo por imposição. O culto ao místico pode (não é que deve) mudar de acordo com o progresso da ciência e da filosofia, mas se quiserem morrer por acreditar que vacinas são coisas do demônio, a ciência e a filosofia não tem nada com isso.

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    3. (argento) ... perdão, a religião é, sim, Racional, lógica; Irracional é a FÉ, depositada na religião, nem só na religião a fé é, por definição, irracional

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    4. Tanto a palavra religião como a palavra fé possuem significados usuais que não correspondem com o significado verdadeiro.

      Religião: referência às instituições, não tem nada a ver com Deus ou deuses. No caso seriam as instituições romanas, a origem da palavra e do latim religio.
      A religio romana referia-se à atitude de reverência que um cidadão romano tinha pelas instituições do Império.

      http://palavraseorigens.blogspot.com.br/2010/09/o-misterio-etimologico-da-religiao.html

      Quando Constatino criou a religião oficial, o cristianismo passou a ser a maneira oficial de fazer reverência ao império romano, que de certa forma seria fazer reverência ao imperador, ele próprio.

      Fé: segurança, confiança em algo ou alguém. O significado usual é de acreditar com convicção, com confiança ou segurança, mesmo que não haja evidências de que aquilo seja verdadeiro ou correto. Mas isso é ir além do significado da palavra, é atribuir uma doutrina à palavra. Por seu significa puro e simples, segurança ou confiança, a fé só pode existir diante de evidências, pois estar seguro é diferente de estar convencido. Portanto aceitar que um cirurgião lhe passe a faca é estar seguro (ter fé) de sua competência, baseado na formação profissional, aceitar que eu lhe passe a faca por que lhe convenci que posso fazer a cirurgia é burrice e não fé.

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    5. (argento) ... em suma, a FÉ transcende o Significado, opera Milagres ... he he he, em contrapartida, se me convencer direitinho, não me faltará fé, se vier a falecer pela sua faca, faltou-lhe competência ,,, , quem sabe não lhe faltou, também a Fé?

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  6. Que me desculpem Theresa e Milton, mas candomblé é religião sim, em uma das suas mais primitivas manifestações - já que há seguidores que o consideram assim -, e perfeitamente "aceitável" como tal. Quem se der ao trabalho de ler o Torá (Velho Testamento), vai encontrar muitas semelhanças de ideias e procedimentos entre ambos.

    Não há religiões menores ou maiores em função dos seus ritos, desde que estes sejam compatíveis com a moral da sociedade como um todo. O que há, como é o caso do islam, são crimes inaceitáveis para o resto da humanidade. O Torá, decerto prega muita coisa abominável em nome de deus, coisas muitas vezes perfeitamente aceitáveis quando a escassez era regra, só que é bem digerido e interpretado tanto por judeus como por cristãos. Já o Corão é seguido ao pé da letra. A piada do motorista de taxi é um fiel retrato de como os muçulmanos pensam. Aliás, pensam não: agem. Se pensassem seriam civilizados.

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    1. Eu entendo o que você quer dizer sobre o candomblé ser religião. O AA (Alcoólicos Anônimos) são considerados juridicamente como religião. O ateísmo é juridicamente religião. Mas o candomblé não é NECESSARIAMENTE religião, as semelhanças que você menciona existem por que os africanos foram influenciados por uma cultura judaico/cristã. Em verdade, o candomblé existe apenas como forma de expressão, usada para se referir a várias formas de preservação de rituais africanos no Brasil, mas em outros países como Cuba, onde há muita semelhança com o candomblé Ketu do Brasil, o nome candomblé não era usado, mesmo no Brasil existem formas de preservação de rituais africanos que não usam o termo candomblé. O termo é usado na África porque foi levado por negros brasileiros voltaram para lá depois de serem libertados.

      A história do candomblé é muito interessante, mas pouquíssimas pessoas conhecem. A palavra candomblé não possui etimologia, foi inventada no Brasil para dissimular. Quando os brancos perguntavam onde ia e o que ia fazer, os negros respondiam que iam ao candomblé, que iam fazer candomblé. Se os brancos soubessem o que eles estavam fazendo eles iriam para a cadeia.

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    2. A rigor, Milton, essa influência judaico/cristã veio muito mais como forma de defesa do que propriamente como algo que alterasse os fundamentos da religião primitiva. Confesso a você que sou muito mais inclinado a acreditar justamente no contrário: as religiões primitivas africanas são o fundamento de todas as outras, afinal, o homem veio de lá.

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    3. Sua inclinação é legítima e mostra que você busca ligar as informações. Isso é o que faz um analista de sistemas, o que mostra que você tem capacidade de sobra para ser analista de sistemas. Mas como foi discutido na outra postagem, você não tem aptidão, pois não ficaria (profissionalmente) fazendo isso por um mês, quanto mais por vários anos.

      A cronologia genética sugere que as culturas africanas sejam mais antigas e originaram as outras, mas a arqueologia mostra outro panorama. A cultura Nagô (dos orixás) é estimada entre 5 e 10 mil anos, mas não há ligação com a cultura judaico/cristã, embora seja possível fazer um paralelo com a mitologia grega.

      A cultura judaico/cristã vem dos egípcios (que eram africanos, mas não eram nagôs e diferenciavam-se de todo o resto da África). Aqui entra um ponto interessante, quanto falam em cultura egípcia nunca dizem que é um cultura africana, o Império Egipcio ficava em "outra África".

      Não vou prosseguir com o raciocínio, vou apenas lhe passar o endereço de um vídeo que eu encontrei há poucos dias.

      https://www.youtube.com/watch?v=uyf_LVQgDAU

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  7. Ricardo, peco licença para entrar na conversa já que você esta em colóquio com o Milton.
    Respeito a tua opiniao, mas necessito argumentar que quando o homem moderno saiu da Africa não praticavam ritual algum, foi um grupo que saiu por motivos de sobrevivencia instintivamente como fazem todos os animais.
    Foi somente no paleolitico depois que descobriram o fogo é que o homem moderno começou a sua jornada de cunho religioso.
    Também foram encontrados objetos do paleolítico que reforçam a ideia de que guardavam em potes de barro dentes, ossos, conchinhas e pedras dentro das cavernas, possivelmente em homenagem a alguém que faleceu, provavelmente vem daí a nossa cruzada de luto que nos maltrata até hoje.
    Eu nao vejo o porque seria o mais lógico voltar-nos para as religiões africanas primitivas como berço das atuais pelo simples fato de que o homo sapiens realmente era africano de origem.
    O homo sapiens poderia ter saido de Caiacó ou da Conchinchina, calhou ser a Africa e agora somos todos africanos, todos filhos da Lucy e ela realmente não ia a missa, preferia catar piolhos.




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    1. Mas Theresa, eu estou me referindo a um começo e, de mais a mais, religião é uma opção pessoal, uma questão de identificação. Não gostar de certos ritos é uma coisa, da religião em si, é outra.

      Eu, por exemplo, acho o jejum obrigatório um crime, já que ele desestabiliza todas as funções orgânicas, causando a liberação desordenada dos neurotransmissores, alterando seu raciocínio. O próprio rabino Nilton Bonder, figurinha fácil da sociedade do Rio, diz que “com as forças enfraquecidas, você tem uma visão mais humilde de si mesmo; o ego forte tem dificuldade de aceitar suas fraquezas”.

      Ou seja, o jejum, longe de ser uma purificação é um instrumento imoral usado para a dominação das "almas".

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