Os estudantes das escolas municipais de São Paulo serão
aprovados de série mesmo que tenham nota vermelha em todos os bimestres,
afirmou o secretário de Educação, Cesar Callegari.
Na prefeitura, uma das principais medidas adotadas por
Fernando Haddad (PT) na educação foi aumentar o total de séries em que o aluno
pode ser retido. Até então, a reprovação poderia ser feita apenas em duas das
nove séries, no sistema chamado de ciclos. Passou a ser em cinco séries, a
partir desse ano letivo. Mas, segundo o secretário, o importante é avaliar se o
aluno tem melhorado ou possui potencial para continuar na turma. “O sujeito
teve 3, 2, 2, 4 [notas bimestrais] e, como ficou tudo no vermelho, será
reprovado. Não é isso. Queremos avaliação do processo inteiro”, disse à Folha.
Essa diretriz é criticada por profissionais da rede de
ensino. Eles acham que a gestão Haddad faz um discurso de cobrança de
desempenho dos alunos, mas na prática evita que eles sejam retidos. Gestores
têm de se equilibrar entre o fato de a reprovação aumentar a evasão e a pressão
dos professores pela adoção do mecanismo, sem o qual teriam de aprovar quem não
aprendeu.
Quando apresentou as mudanças, que incluíram provas
bimestrais, Callegari havia afirmado que a ideia era mostrar que “educação é
trabalho”. As notas também passaram a ser de 0 a 10 - antes eram conceitos.
Se juntar essa ideia de jerico com o sistema de cotas nas
universidades, ou seja, o ciclo escolar completo, dentro de muito pouco tempo
teremos uma população com 100% de analfabetos. Isso se chama socialização do
ensino, onde menos é mais e tudo igual ao mesmo tempo.
Isso me lembra um caso - não sei se verdadeiro ou não - de
um professor de economia na universidade Texas Tech que ilustra muito bem essa
situação. Como o texto abaixo é do Instituto Mises, é bem provável que seja
verdadeiro.
Um experimento
socialista
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse
que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma
classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo
realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria
igualitário e 'justo'.
O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento
socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.”
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam
'justas'. Isso quis dizer que todos
receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso
também quis dizer, claro, que ninguém receberia um “A”...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos
receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que
não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos
estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles
que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se
aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas
tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a
segunda média das provas foi “D”.
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas
não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas
por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela
classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das
reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela
turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto
da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha
falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus
participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso
na situação a partir da qual o experimento tinha começado. “Quando a recompensa
é grande”, ele disse, “o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns
de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar
coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam
por elas, então o fracasso é inevitável.”
“É impossível levar o pobre à prosperidade através de
legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem
trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para
alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende
a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá
sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena
trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de
uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
Bem, eu acho que esta demorando muito para que promovam os analfabetos a "doto", ja promoveram os minerais a classe media, bandido a herói, imbecis a presidente, etc e tal, por que não promover os anal-fabetos a academicos?
ResponderExcluirMandem o diproma via email.
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