domingo, 30 de junho de 2013

Saramago e Calcanhoto, os sem-parágrafo


Adriana Calcanhoto, nova colunista do Globo, escreveu um texto hoje sem parágrafos. No jornal, a quatro colunas, foram 120 linhas sem direito a tomar fôlego. No formato A4, foram 41 linhas. Resultado: não li.

Eu me recuso a ler coisas assim, tipo “originais”, onde o autor visivelmente apela para uma estética não convencional para tentar chamar atenção. E tem mais: talvez eu vá cometer uma heresia para muitos, mas também me recusei a ler Saramago pelo mesmo motivo. No seu livro “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” há páginas e mais páginas seguidas sem um único parágrafo.

Cisma ou defeito meu, só sei que não consigo. Cansa demais.

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