Desde o começo dessa onda de manifestações mantive meu pé
atrás com relação a esse tal de Movimento Passe Livre, como pode ser comprovado
em comentários anteriores.
Ontem pela manhã, em uma entrevista, o rapazinho boca-murcha
e barbudinho que me parece ser o chefe MPL, Lucas Monteiro, anunciou a
suspensão, por tempo indeterminado, de novos atos na cidade de São Paulo. No anúncio
de interrupção dos atos, decidido anteontem, depois que grupos “antipartido”
hostilizaram manifestantes com bandeiras do PT, PSTU e PSOL durante um ato que
serviria de “comemoração” pela redução da tarifa de transporte na capital, o MPL
afirmou que um dos motivos para a decisão foi a suposta “infiltração” de “grupos
conservadores” nas manifestações.
Já hoje, leio na Folha que no final da noite, Caio Martins, um
dos integrantes do MPL disse: “Todo mundo publicou uma coisa num tom que não é
isso. Você acha que vamos parar de fazer lutas? Não vamos. Protesto não é todo
dia. Não temos data, mas uma hora vai acontecer. Acabamos de vencer, vamos
vencer mais. Agora temos que formular o que vamos exigir”. Essa nova “diretriz”
foi dada depois que os partidos de esquerda fizeram uma reunião, na noite de
ontem, para discutir a necessidade de apoio a novos atos que forem programados.
Então tá. Como a coisa já ia se colorindo de vermelho, fui
buscar mais e li que Rafael Siqueira, professor de música e ativista do MPL, disse
que “grupos conservadores se infiltraram nas manifestações e defenderam, ontem,
propostas que não nos representam, como a redução da maioridade penal.”
E mais: “Mesmo que sejamos contra a política de transporte
duma prefeitura do PT, achamos que o PT deve ter total garantia de participar
das manifestações públicas. É inconcebível essa onda oportunista da direita de
tomar os atos para si”.
Portanto, fica patente que esse MPL é um movimento partidário
e político de esquerda, mas, em compensação, eles deram um baita tiro no pé, já
que as manifestações tomaram um rumo diverso do que eles imaginaram,
aglutinando dezenas de vezes mais gente a protestar contra a péssima situação
do país em geral, cuja culpada, em última análise, é a a sua queridinha Dilma
Rousseff. Agora, todos os membros do MPL estão com cara de paisagem, sem saber
o que fazer.
Toma!
É ISSO MESMO !!! Esse MPL nasceu no Fórum Social Mundial, antro de parasitinhas da esquerda mais chata possível. Achou que iria convocar protesto de esquerda recrutando no seio da classe média. Esqueceu que a classe média é, historicamente, conservadora (no mundo todo) e, no Brasil atual, está cansada de pagar a conta do assistencialismo populista e eleitoreiro do PT (pois rico não paga imposto, e, portanto, não banca os "bolsas") e mais cansada ainda de ser vítima da bandidagem que a esquerda tanto protege e tem "peninha". Agora, já era. O protesto é do povo que paga imposto e sofre a realidade na pele! Os esquerdinhas parasitas, bem como a direita ultravenal, que se explodam !!!
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