Hoje vou falar de coisa séria: vou falar de mulher. Aliás,
nem tanto, pensando bem. Vou falar de feministas e muitas dessas não são exatamente
mulheres. E também de gente que quer fazer meninas brincarem com carros e
meninos com bonecas em nome da “tolerância”. Até quando vamos ter que tolerar
esses maníacos em zoar a vida dos filhos dos outros?
O fascismo nunca perde força. Em nome de uma educação para
diversidade, os fascistas de gênero agora querem se meter nos brinquedos das
crianças.
Quando será que a maioria silenciosa vai dar um basta nessa
palhaçada pseudocientífica chamada teoria de gênero na sua versão “hard”
(engenharia psicossocial do sexo)? Quando vamos deixar claro que essa coisa de
dar boneca para meninos quererem ser meninas é, isso sim, abuso sexual?
Quem sabe, quando as psicólogas e pedagogas tiverem coragem
de parar de brincar com a sexualidade infantil fingindo que acreditam nessa
baboseira de trocar os brinquedos de meninas com os dos meninos e vice-versa.
Mas, vamos aos fatos. Há alguns anos, assistia eu um pequeno
festival de curtas sobre diversidade sexual quando ouvi uma das maiores pérolas
desta pseudociência do sexo.
O curta abria com uma cena de sexo em uma cadeia. Um casal,
um homem e um travesti, faziam sexo. O travesti de quatro, o homem por trás. Os
dois gozavam ao final. O curta seguiu seu curso, mas não é o filme em si que me
chamou atenção.
De certa forma, o curta repetia uma das manias chatas do
cinema brasileiro: cadeia, bandido, pobre, drogas... haja saco. Cinema
preocupado em construir “consciência social” (essa nova categoria da
astrologia) é sempre chato e ruim.
Terminado o filme, “especialistas” em gênero fizeram um
debate. Na primeira fala, um dos integrantes da mesa protestou contra o fato
que na cena o travesti estava de quatro e que isso revelava que os criadores do
curta incorriam no pecado da “falocracia”.
Calma, caro leitor e cara leitora, não pretendo usar
palavras de baixo calão numa segunda-feira. Explico-me: “Falocracia”, termo
cunhado para parecer chique, significa sociedade dominada pelo poder do macho
(falo = pênis, cracia = poder).
Segundo nosso gênio (seria gênia? Não me lembro bem do
sexo...), o curta repetia o erro machista de colocar a “fêmea” no lugar da que
gosta de ser penetrada por trás.
Para esses tarados em se meter na vida dos outros, as
mulheres até hoje “pensam que gostam” de ser penetradas por trás porque foram
oprimidas. Risadas? E quando digo que feminista não entende nada de mulher
ainda tem gente que se espanta... Feminismo fora de delegacia de mulheres dá
nisso: invasão da cama alheia.
Pois bem, agora algumas feministas mais azedas do que o
normal querem ensinar as mulheres heterossexuais (essas que muitas militantes
julgam compactuar com o inimigo) a transar e propõem a demonização de uma das
posições mais preferidas pelas meninas saudáveis: transar de quatro.
Segundo nossas fascistas de gênero, as heterossexuais devem
ficar sempre por cima para olhar nos olhos do opressor e jamais (preste
atenção: eu disse jamais!), ao fazer sexo oral (melhor não fazer), “jamais
engolir sêmen, que é excremento como xixi e coco”.
É meninas queridas, um dia desses vão prender vocês se
gostarem de ficar de quatro ou de “engolir”. A liberdade sexual acabou e em seu
lugar nasce a heterofobia.
Quando vamos perceber o fato óbvio de que o feminismo é a
nova forma de repressão social do sexo? Principalmente do sexo heterossexual
feminino? Ao se meter embaixo do lençóis, essas azedas atrapalham a já difícil
vida sexual cotidiana.
Uma coisa é combater crime sexual, salário discriminatório,
outra coisa é se meter no modo como as pessoas gozam.
Isso me lembra o filme espanhol de 1991 “El Rey Pasmado” de
Imanol Uribe. Neste filme, um casal de nobres sofria “preconceito” porque a
mulher gozava muito. Padres e freiras foram chamados para rezar e ajudar a
mulher ser “casta” no sexo.
Antes eram as freiras
que odiavam o sexo, hoje são as feministas mais chatas: para elas nada de
bonecas de quatro.
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