terça-feira, 11 de junho de 2013

É tudo tão simples no socialismo...


Às vezes eu me pergunto por que tudo é tão simples para os “pensadores” da esquerda, mas sempre fico sem resposta. Será que algum dia um deles vai me dizer algo que faça sentido?

Vejam só que diz o comunista Daniel Aarão Reis, professor de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense, sobre os problemas da Espanha em seu artigo de hoje “Povo manso, povo escravo”:

“Em 12 de maio passado, os espanhóis voltaram às ruas. Em Madrid, Barcelona, Valencia, nas grandes cidades do país, lá estavam eles para comemorar o segundo ano do mais amplo movimento social da Espanha contemporânea, iniciado em 15 de maio de 2011.

Nas faixas e coros, interesses viscerais: emprego, segurança no trabalho, redução da jornada laboral, serviços públicos decentes; contra o trabalho precário, o saque do estado de bem-estar social, os privilégios dos ‘senhores de gravata, com salários de reis e contas bancárias com dinheiro que não lhes pertence’.

Os manifestantes entendem que a democracia foi ‘sequestrada’ por um fantasma que tem nome, mas não rosto: o mercado. Contudo, eles não querem ser mercadorias nas mãos de políticos e de banqueiros e desejam recuperar o controle de um regime que lhes escapa: ‘parem de roubar a nossa democracia!’”

Pelo que me consta, a Espanha é vítima única e exclusivamente de uma legislação trabalhista prá lá de filantrópica e que é acompanhada por várias regalias sociais, o que acabou acostumando mal seu povo e terminou por transformá-lo em dependente exclusivo do Estado. Senão vejamos:

O sujeito que trabalha seis meses por ano, como por exemplo um contratado para período da “alta estação” em Ibiza, após esse tempo, tem direito a “salário-desemprego” e acaba ficando os outros seis meses sem trabalhar.

Um outro que trabalhou apenas um ano por lá - servindo o exército - e veio para o Brasil, onde se radicou, tem direito a uma aposentadoria de 400 euros mensais, que recebe religiosamente, e a uma viagem por ano à Espanha, com direito a acompanhante e dez dias em um hotel três estrelas, tudo por conta do Estado. E esse, eu conheço. Ou melhor, esses: um é o dono do boteco em que bebo minha cervejinha há mais de 30 anos, de 83 anos e o outro, seu irmão de 81, que veio para o Brasil na mesma época.

Pode alguma economia sobreviver a isso durante décadas a fio?

Mas não! Para os socialistas o culpado é o mercado, o maldito capitalismo. Simples assim. E ainda querem mais, pois a população tem “interesses viscerais” como a redução da jornada laboral (mais?) e a taxação de fortunas, ou seja, não querem trabalhar mesmo: querem que os otários que trabalham de verdade, fazem fortuna e geram empregos sejam roubados pelo Estado para que este sustente o que eles chamam cinicamente de trabalhadores. Chamar espanhol de trabalhador é sacanagem! Os que realmente o são, há muito tempo saíram da Espanha.

Simples assim para os socialistas também é gerar emprego, não é mesmo? E é essa mágica que eu gostaria que me explicassem: quem vai gerar emprego se os capitalistas forem espoliados? O Estado? Ora, não me faça rir seu Daniel! Cite apenas um país que deu certo tendo o Estado como patrão e eu lhe pago uma viagem só de ida à Coreia do Norte!

Aliás, prove que um dos mais célebres parágrafos de Karl Marx, no Manifesto Comunista, deu certo em algum lugar: “A última etapa da revolução proletária é a constituição do proletariado como classe dominante... O proletariado servir-se-á da sua dominação política para arrancar progressivamente todo o capital da burguesia, para centralizar todos os meios de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado...”

Daniel Aarão Reis é professor de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense. Coitados dos alunos...

Um comentário:

  1. Pois eh!!!! Terao que deixar de lado estas regalias pagas pelos contribuintes alemaes e outros.
    Em todas estas demonstracoes de quebra-quebra, colocam a foto da Merkel com o uniforme nazista.
    Temos que analisar o povo. Os irlandeses, assumiram os errosm tentam consertar e estao se saindo muito bem, o mesmo acontece com Portugal, apesar de tudo estao cumprindo, mas ate quando nao sabemos, pois as greves gerais ja sao quitutes dos imbecis sindicalista e os socialistas ja exigem eleicoes.
    Os esquerdalhas so podem sobreviver se houver miseria, se alimentam dela.
    Os que potestam sao aqueles que perdem regalias.

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