sábado, 22 de junho de 2013

“Decálogo do perfeito idiota da direita”, por Marcos Coimbra, um mais-que-perfeito imbecil por conveniência


Não resisti a essa piada escrita por Marcos Coimbra, dono do Vox populi, vox moluscus e comento:

O Brasil está à beira do abismo
Ainda que os cidadãos normais tenham dificuldade de entender quem diz isso, os genuínos idiotas da direita estão convencidos: vivemos o caos e estamos a caminho do buraco. Há exemplo mais patético que a “inflação do tomate”?
Quando é conveniente, o crápula interpreta tudo ao pé da letra: tudo aumentou barbaridades e ele fala do tomate. Mas não é só de inflação que vive o abismo. O abismo também vive de imoralidade, de falta de vergonha, de falta de política econômica, de péssima política externa, das faltas de saúde, de educação, segurança e justiça e de imbecis como Marcos Coimbra, cegos por conveniência, e protegidos que são do sistema vigente.

O Bolsa Família é esmola usada para manipular os pobres
Marca distintiva desses idiotas, a ideia mistura velharias, como a noção de que os pobres são constitutivamente preguiçosos, com a pura inveja de ter sido Lula o criador do programa. No fundo, o conservador despreza os mais humildes.
Que me conste, a bolsa família é criação de FHC, tanto que Lula foi o primeiro a criticá-la.


O Brasil tem um governo inchado
Mundo afora, depois de a crise internacional sepultar a tese de que Estado bom é Estado mínimo, ninguém mais tem coragem de revivê-la. A não ser no Brasil. Fernando Henrique Cardoso deixou 34 ministérios quando saiu do governo. Esse seria o tamanho ótimo? Cinco a mais se constitui uma catástrofe?
O rapazinho se faz de desentendido. Primeiro que o inchaço não está só na quantidade de Ministérios e sim nas centenas de milhares de apaniguados do PT que foram nomeados pelo governo e, depois, quem disse que os 34 Ministérios de FHC seria um “tamanho ótimo” a não ser o próprio Marcos Coimbra?

O Brasil tem municípios demais
Exemplo de idiotice conjuntural, é prima da anterior. Que sentido haveria em considerar imutável a organização administrativa de um país em que a população se movimenta pelo território, fixando-se em novas regiões?
Exemplo de imbecilidade conjuntural, é irmã da anterior. O problema não é a quantidade de municípios e sim as despesas que ela gera.

O Judiciário é nosso deus e Joaquim Barbosa, nosso pastor
Como seus parentes no resto do mundo, os conservadores brasileiros desconfiam da política e têm ojeriza a políticos. Quem mais senão o presidente do Supremo Tribunal Federal encarnaria os “anseios da sociedade contra os políticos corruptos”? Transformado em ferrabrás dos petistas, Barbosa virou herói da direita.
Desta vez Marcos está certo: “os conservadores brasileiros desconfiam da política e têm ojeriza a políticos”, sim. Têm ojeriza a pelo menos 80% dos políticos brasileiros: os do PT e do resto que se vendeu e perfaz os 80% de apoio que o governo tem no Congresso.

O “mensalão” foi o maior escândalo de nossa história
Conversa para boi dormir entre os conhecedores da política brasileira, o “mensalão” não passa de um exemplo do modo como as campanhas eleitorais são financiadas. Só os desinformados acreditam ser ele um caso excepcional.
Ã-hã... Ça va sans dire. Nous sommes mal informés...

A liberdade de imprensa está ameaçada
Na vida real, ninguém leva isso a sério. Volta e meia, a ideia é, no entanto, usada pela imprensa conservadora para defender os interesses de um pequeno grupo de corporações de mídia. De carona, alguns políticos da oposição a endossam para preservar as relações privilegiadas que mantêm com os proprietários dos meios de comunicação.
Tem razão também. Ninguém pode levar Franklin Martins a sério. Aliás, quem é mesmo o maior anunciante da Globo? Dou uma dica: não são “alguns políticos da oposição”...

Dilma antecipou a eleição
Desde ao menos o início do ano, a oposição de direita repete, em tom queixoso, o mantra. O que imaginava? Que uma presidenta tão bem avaliada não fosse candidata? Que fingisse não sê-lo? Qualquer idiota sabe que os governantes pensam na reeleição. Assim que tomam posse, entram no páreo.
Quem entra no páreo mas “queima” a largada tem que ser punido.

O Brasil virou as costas para seus parceiros internacionais e se aliou aos radicais
A fantasia desconhece a realidade da política externa e o modo como funciona a diplomacia brasileira. É montada em duas etapas: primeiro, desconstrói-se a imagem de um país ou liderança. Depois, afirma-se que o governo a apoia. De qual país o Brasil se afastou, de fato, nos últimos anos?
Primeiro que eu não entendi, depois, a realidade da política externa do Brasil hoje é perdoar dívidas de países africanos governados por déspotas, financiar portos em Havana e estradas para o escoamento da coca boliviana. Para falar só de América do Sul, que tal Evo Morales, o índio de araque, nos tomar a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil tratava como um democrata irretocável? Que tal promover a entrada da Venezuela no Mercosul? Que tal a Argentina nos impor barreiras comerciais à vontade? Que tal o Paraguai rasgar o contrato de Itaipu? Que tal o Equador e a Bolívia sequestrarem brasileiros e ninguém tomar providências?

O Brasil moderno está na oposição, o arcaico é governo
Trata-se de um erro factual, somado a muita pretensão. Ao contrário, como mostram as pesquisas, o governo é mais bem avaliado (e Dilma tem mais votos) entre, por exemplo, jovens e aqueles conectados à internet que na média da população. A oposição possui, é claro, sua base na sociedade. Em nada, no entanto, esta é “melhor” que aquela apoiadora do governo.
Então tá, né? Esse pessoal que está nas ruas é só sacanagem, invenção da mídia conservadora e golpista...

Palhaço!

2 comentários:

  1. Abominável, hediondo, detestável, insuportável, execrável; a materialização do mal.
    Peguei leve?

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  2. Leve demais!

    Abjeto, bocório, cafajeste, escroto, ignóbil, indecoroso, indigno, infame, mesquinho, miserável, odioso, ordinário, patife, pífio, pulha, reles, ribaldo, sacana, sem-vergonha, soez, sórdido, torpe, tratante, velhaco e vil!

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