sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Esqueçam tudo que sabem sobre drogas: segundo Nelson Motta, Reagan foi a pior delas

Leiam Nelson Motta em sua coluna de hoje:

“No início do século XX, a indústria farmacêutica propagandeava as virtudes do ópio e da cocaína, puros e em vários remédios, para diversas finalidades, que eram consumidos livremente pela população, de crianças a idosos. Mas assim como não há registros da eficácia curativa dos remédios, também não há notícias de intoxicações e overdoses, e a ideia de dependente de drogas não existia.”

Quer dizer que os fatos de não existir a ideia de dependência e de não haver registros de mortes por overdoses são suficientes para afirmar que ópio e cocaína não fazem mal? Que belo raciocínio! Basear-se em uma época em que mal e mal se conhecia a ciência médica e as informações viajavam de carroça para sacar conclusões desse tipo é, no mínimo, leviano.

“Drogas sempre existiram, mas quando e como o consumo abusivo virou uma epidemia comportamental? Talvez nos anos 60, quando os hippies promoveram a cultura do LSD e da maconha, que eram associados ao ócio e à improdutividade, ao comportamento antissocial e à sensualidade pagã. A reação conservadora veio com Nixon e a guerra às drogas , que Reagan transformou em política de Estado, com os resultados desastrosos que se conhece e que fizeram tantos países repensar essa estratégia.”

Notem a colocação de Nelson, só se importando com a parte social da coisa, quando o que se deve levar em conta são os danos que as drogas podem fazer à saúde. E pior, Reagan aparece como o vilão da desgraça porque combateu o tráfico. Ou seja, quem morreu de overdose, quem se empapuçou até ter sequelas, quem, sob o efeito de drogas, cometeu desatinos, todos estes devem culpar Reagan e não aos malefícios que as drogas fazem. Tá certo...

“No Uruguai, ela será comercializada pelo Estado, a preços populares (um terço da cotação atual na rua), mas sujeita a inúmeras, e inúteis, restrições. Estrangeiros não podem comprar, só fumar, e os locais têm cota mensal de 40 gramas, mas podem vender a um amigo. Só 30% da população apoiam, mas o tabu foi quebrado e a experiência deles será uma pesquisa valiosa para nós.”

Mais uma vez, a inversão de valores. Com 70% da população contra a legalização da maconha, mas se quebrou-se um “tabu”, dane-se a maioria em nome do politicamente correto.

Quanto ao Uruguai servir como “pesquisa valiosa para nós”, eu pergunto: Pesquisa de quê? Será que os efeitos da maconha já não são de conhecimento geral aqui? Sim, porque é impossível que Nelson queira estabelecer algum parâmetro comportamental entre Uruguai e Brasil, se ele estão, socialmente, furos acima de nós e, demograficamente, furos abaixo, com apenas 3,4 milhões de habitantes. Não dá nem para pensar nisso.

De mais a mais, é como Ruy Castro perguntou, também hoje em sua coluna: “Logo agora que se descobriu que o cigarro é um veneno e ficou proibido fumar em quase toda parte, vai-se poder fumar maconha em qualquer recinto? E o fumacê sobre os fumantes passivos?”

6 comentários:

  1. Mais um que nada sabe sobre as guerras do ópio, aparentemente não conhece nem mesmo a frase idiota do Karl Marx: "a religião é o ópio do povo". A frase do Marx é idiota porque a religião foi um fator determinante para o desenvolvimento das mais diversas sociedades, então não pode ser comparada com o ópio. Mas até mesmo Marx, que era um retardado, conseguiu perceber que o ópio não fazia outra coisa além de destruir as pessoas. Marx desejava destruir a sociedade, mas com o objetivo de subjugar o indivíduo pelo estado, com o ópio a sociedade pode ser destruída, mas os indivíduos tornam-se inúteis para serem subjugados.

    "Mas assim como não há registros da eficácia curativa dos remédios, também não há notícias de intoxicações e overdoses, e a ideia de dependente de drogas não existia.” (Nelson Motta).

    Vá estudar as guerras do ópio, Sr. Nelson Motta.

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    1. Para ele só valem os registros brasileiros, no caso, os "a favor". A argumentação dessa gente é maneta e não adianta. Ainda outro dia o próprio Nelson estava metendo o pau no "politicamente correto" e hoje desfila de braços dados com ele.

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  2. Propaganda de tudo o que não presta é a base da política esquerdista.
    Promovem a prostituição, o uso de drogas, a homossexualidade a destruição da educação e por aí vai, sempre usando expoentes como músicos, apresentadores, esportistas, artistas ou Modelos.

    Nelson Motta passou recibo de manipulador barato da realidade! coisa de esquerdista!

    Ao mesmo tempo em que defende a legalização da maconha, agenda esquerdista, ataca Reagan, o ícone da Direita.

    Quanto será que rola de grana para o cara fazer este papel ridículo?




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    1. Nelson Motta anda disfarçando bem, mas no fundo ele é um esquerdinha bobo, agente duplo.

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  3. Não rola grana. Rola uma caixa de charutos cubanos, mas cheia de baseados paraguaios.

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