Nosso ex-Richellieu negou as afirmações do Estadão sobre ele
ter aberto uma filial do seu “JD Trambiques&Falcatruas” aonde, três meses
depois a tal empresa proprietária do Hotel St. Peter, a “Laranjas& Abacaxis”,
iria se sediar também. Disse que o documento lavrado em cartório de nada valia
no Panamá, mesmo os registros dizendo que, ao abrir a filial no Panamá, Dirceu fez
um aporte em dinheiro vivo e aumentou o capital da JD de R$ 5 mil para R$ 100
mil.
“A JD Assessoria e Consultoria Ltda comunica que nunca atuou
ou estruturou qualquer operação no Panamá. O pedido de abertura de filial,
feito a partir do Brasil, sequer foi registrado naquele país, sendo revogado
por decisão da própria empresa, que seguiu todos os trâmites previstos pela
legislação brasileira.”
Claro, pode ser verdade, se partirmos do princípio que um
sujeito registra em cartório R$ 95 mil a mais em sua empresa, apenas por
sacanagem ou por vontade de pagar mais Imposto de Renda para ajudar o Brasil.
Não satisfeito com a pantomima, Dirceu publicou no seu blog
(desde quando presidiário pode escrever em um blog?) a resposta a uma amiguinha
que queria saber as condições do xilindró, se Dirceuzinho estava comendo bem e
se exercitando adequadamente. Dizem que tudo isso foi através de advogados, e é
aí que mora o problema: os advogados que traficam qualquer coisa para defender
seus bandidos de estimação - com as devidas desculpas ao Milton Valdameri, que
não faz parte dessa facção do Direito, até porque, apesar de Consultor Jurídico do Toma, ele é Analista de Sistemas e não advogado.
Destacando apenas uma frase do que ele “mandou publicar” no
blog, “o ambiente entre nós é bom e, apesar da ilegalidade da prisão e do
regime fechado”, dá para concluir que o rapaz não se emenda e que a nossa
Justiça continua sendo tíbia no que diz respeito aos ataques que sofre da
quadrilha que governa o país.
Enfim, como eu disse,
se não for membro da corja, só sendo muito idiota para pensar em votar em
alguém do PT.
P.S.: O título me deu tratos à bola na parte do "a não ser os idiotas que insistem" ou "a não serem os idiotas que insistem". No final descobri que, por instinto, tinha escrito certo.
P.S.: O título me deu tratos à bola na parte do "a não ser os idiotas que insistem" ou "a não serem os idiotas que insistem". No final descobri que, por instinto, tinha escrito certo.
Caro Ricardo, é melhor esclarecer o público do blog que NÃO sou advogado, sou analista de sistemas. Minhas manifestações como "jurista" são apenas na condição de indivíduo que gosta de analisar a Lei (e praticamente tudo).
ResponderExcluirNa condição de jurista de plantão do blog, que dizer que o lamento do Zé Dirceu pelo "regime fechado" deixou-me sem palavras e sem fôlego, duvido que algum jurista (de fato) tenha algo a dizer sobre esse delírio. É uma das situações onde o desejo de acreditar supera qualquer fato, argumento ou prova cabal. Não vamos esquecer que o Zé Dirceu é advogado de fato, não apenas "jurista de plantão de blog".
Para complementar: argumentar sobre o que o Zé Dirceu escreveu é igual a tentar explicar para o Laerte que ele é homem nos momentos em que ele decidiu que é mulher.
ExcluirDevidamente corrigido
ExcluirMagu disse:
ResponderExcluirO instinto de redator tá bom prá cacete! Sem contar o perfeito uso da lógica...
'A não ser que' é uma locução conjuntiva que introduz (epa!) uma oração subordinada condicional finita.
Não deve ser flexionado.
Eu me preocupo demais em escrever certo - é quase uma obsessão -, mas, apesar disso, tenho a certeza que cometo muitos erros por ter uma formação voltada para a área técnica, onde nada mais é exigido além de uma formação ginasiana. Não sei regras a não ser as mais básicas, mas a leitura me ajudou muito.
ExcluirAliás, na minha época, lia-se Machado de Assis para a escola e hoje se lê Paulo Coelho, o imortal semi-analfabeto...