“Sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei vendo aqueles
animais trocando socos e pontapés no estádio, chutando a cabeça de ‘inimigos’
caídos e só não se matando por falta de armas, salvo pedaços de pau? As lutas
de ‘ultimate fighting’ na TV. Nada a ver, eu sei. Uma coisa é um espasmo
coletivo de irracionalidade, a outra o enfrentamento de dois lutadores
preparados, com força equivalente e regras estabelecidas. O que aproxima as
duas coisas é a estupidez. A mesma estupidez que parece dominar essa
assustadora arena de insultos e ameaças que é a internet e que, cada vez mais,
no Brasil, também domina o debate politico e jornalístico, em que termos como ‘idiota’
são muitas vezes os mais suaves que se ouve ou que se lê. O clima é de
embrutecimento generalizado. Chutes na cabeça, reais ou figurados, são
legitimados pelo clima.” Verissimo, em sua coluna no Globo de hoje, tristíssimo
com a violência no Brasil.
Tadinho... Será que alguém o chamou de idiota? Bom mesmo
deve ser viver nos países cujos regimes Veríssimo tanto gosta, né? Neles não existe
violência “privada” porque os governos se encarregam disso; neles não existem “inimigos”
porque os governos fuzilam os dois; neles não há xingamento pela internet porque
não tem internet; neles não existem “debates politicos” porque ninguém sabe o
que é debate e muito menos política e neles não há armas, nem pedaços de pau,
porque eles são vendidos no mercado para fazer lenha para os fogões que
cozinham água, mas só quando chove.
Não sei o que
Verissimo ainda faz aqui no Brasil podendo se mudar para Pyongyang...
Será alguém precisa ler o Verísimo para considerar qualquer briga em estádio uma estupidez? Sobre o MMA, ele tem todo o direito de não gostar, eu também não gosto, mas considerar estupidez algo que não gostamos é sim a verdadeira estupidez. O que o Veríssimo quer, que os lutadores treinem suas técnicas mas não as confronte com outros praticantes? A regra aplica-se também para o futebol (e outros esportes), os times jogariam futebol sem enfrentar outros times.Celebridade escrevendo em jornal dá nisso, raramente escrevem algo que presta.
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