segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pesquisa CBN / CONECTA

A CBN e o CONECTA, braço de pesquisa online do IBOPE, possibilitaram que os ouvintes da rádio fossem os autores de perguntas feitas a quatro mil brasileiros.

Se o voto deixasse de ser obrigatório no Brasil, você continuaria ou não a participar das eleições?
Você diria que após manifestações populares de 2013, o Brasil mudou para melhor, não mudou nada ou não só não mudou como ficou pior?
O que mudou para melhor após as manifestações?
Que causa realmente o/a mobilizaria?
Se você pudesse nascer de novo, escolheria ou não o Brasil como seu país de origem?

E se tivesse a oportunidade de escolher outro país para nascer, qual desses seria?

7 comentários:

  1. Agora, se a pergunta fosse nascer de novo, nesse Brasil de hoje, nem a pau! Se eu pudesse escolher, nasceria escocês, sem brincadeira. Tenho uma estranha afinidade com a Escócia que até hoje nunca consegui explicar.

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  2. Veja também a qualidade da pesquisa no segundo gráfico: mudou para melhor; não mudou nada; não só não mudou como ficou pior. Como algo pode ficar pior sem mudar? Com institutos de pesquisa dessa qualidade, consultar cartomantes é mais confiável.

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  3. Veja o que aconteceu no Chile:

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/votacao-pifia-impora-moderacao-a-bachelet-74-dos-eleitores-chilenos-nao-votaram-nela-58-nao-votaram-em-ninguem/

    O Reinaldo analisou mostrando que 58% não votaram nela, mas esqueceu de mencionar que 58% não votaram contra, além daqueles que votaram a favor. A França viveu um episódio eleitoral que fez com que eu deixasse de ser a favor do voto facultativo. O candidato que estava na frente em intenções de votos, não foi para o segundo turno por que houve um feriadão e os eleitores deixaram para votar no segundo turno. O candidato não foi para o segundo turno e os franceses tiveram que escolher entre reeleger um corrupto assumido ou um nazista assumido. Tiveram que reeleger o corrupto.

    No caso do Chile a abstenção foi no segundo turno, mas mostra que a eleição deixa de ser simplesmente conquistar a preferência do cidadão, é necessário convencê-lo de ir até a urna. Nos EUA a situação não é diferente, está vencendo a eleição aquele que leva mais eleitores à urna, não aquele que tem a preferência da maioria dos cidadãos.

    No caso do Chile eu diria que há uma maioria de trouxas, não pelo candidato eleito, mas porque a maioria dos cidadão não escolheu nem o melhor, nem o menos pior. Qual critério deve ser usado para explicar a abstenção, os dois são igualmente ruins ou os dois são igualmente bons? O voto facultativo tem essa característica que não me agrada, deixar de votar para dizer que todos os candidatos são iguais. O voto em branco diz que o eleitor não sabe qual é o pior, mas abstenção não diz se considera os dois ruins ou os dois bons. Como não houve 58% de votos brancos, então consideram os dois candidatos igualmente bons.

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  4. ... mas há uma virtude no voto facultativo, reúne os Insatisfeitos (conscientes ou não, todos os insatisfeitos)!

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  5. Sugiro a leitura deste artigo:

    http://otambosi.blogspot.com.br/2013/12/no-chile-o-triunfo-dos-idiotas.html

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