sábado, 14 de dezembro de 2013

Prazeres macabros com ranço de esquerda

Hoje, dois incensados jornalistas, Zuenir Ventura e Alberto Dines, fizeram questão de lembrar os 45 anos da promulgação do Ato Institucional n.º 5, no dia 13 de dezembro de 1968. É claro que os dois o execraram.

Segundo Zuenir, em uma década de vigência, esse decreto fechou o Congresso, cancelou o habeas corpus e puniu mais de mil cidadãos, cassando ou suspendendo seus direitos, além de promover a censura de cerca de 500 filmes, 450 peças de teatro, 200 livros, dezenas de programas de rádio, cem revistas, mais de 200 letras de música e uma dúzia de capítulos e sinopses de telenovelas. Já na madrugada de 13 de dezembro, vários jornais foram censurados ou impedidos de circular, e centenas de políticos, intelectuais, jornalistas, artistas foram presos num tipo de operação que mais tarde seria consagrada pelos bandidos: o “arrastão”.

Essa gente com ranço de esquerda tem mesmo prazeres macabros. Para que “comemorar” os 45 anos de uma violência tão absurda, se ninguém, nem mesmo o militar mais empedernido de hoje admite que aquilo foi bom para o país? Para que fazer voltar à tona situações e episódios tão desagradáveis? Só se for para atiçar ainda mais as cabecinhas de jerico dos membros da tal Comissão da Verdade, que andam descobrindo pelo em ovos e chifres em cabeça de burro.

De mais a mais, se o caso é mesmo ter prazer com a podridão, não precisa voltar nem um segundo no tempo. É só abrir o jornal e procurar por Venezuela, Cuba e Coreia do Norte para ver no que deram os regimes de esquerda com os quais ambos sempre flertaram bastante. Mas, se não quiserem mudar de país, fiquem com a Convenção do PT, onde os membros da quadrilha tecem loas a bandidos, tentam desmoralizar a Justiça nas pessoas que eles mesmos nomearam para executá-la, traçam planos para se perpetuarem no poder, como essa vergonhosa pressão no caso do financiamento das campanhas eleitorais, onde um ex-presidente e ex-informante do DOPS imita gestos de criminosos, saudando-os e onde senta uma presidenta-poste que a tudo assiste, embevecida e conivente com os desplantes.

Não precisa voltar um segundo no tempo, se quiser lembrar a época de Stalin e curtir o decreto assinado pelo poste no dia 18, que regulamentou o Estatuto dos Museus (lei 11.904), que determina que obras de arte e coleções privadas podem ser declaradas de interesse público - não podendo mais ser vendidas, movimentadas ou restauradas sem autorização do governo.

Não precisa voltar um segundo no tempo para curtir a calamidade em que o PT transformou a Petrobras, a Saúde, a Educação...

Eu ficaria aqui dias a fio citando um podre atrás do outro desse governinho chinfrim que, se somados, nem um milhão de AI-5, seguidos fariam tanto mal ao Brasil. Mas fico por aqui, lamentando que as memórias de Zuenir e de Dines tenham essa tendência necrófila, com tantos podres vivos para se “curtir”...

4 comentários:

  1. Puro Marketing! - e, por falar em marketing:

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed776_contradicoes_na_propaganda_das_upps

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  2. O que é pior, a censura aberta, dura , estúpida e inútil de um AI 5, ou a censura travestida de politicamente correta, cotas, racismo institucional, distorção da história, currículos escolares sexistas, os esforços para amordaçar a imprensa e a web?

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    1. https://sites.google.com/site/backuppolitico/postagens/conduzindoogado

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    2. Pois é, meu caro, se formos sentar e comparar, vamos acabar descobrindo que no tempo dos milicos a gente era bem menos patrulhado.

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