Hoje, dois incensados jornalistas, Zuenir Ventura e Alberto
Dines, fizeram questão de lembrar os 45 anos da promulgação do Ato
Institucional n.º 5, no dia 13 de dezembro de 1968. É claro que os dois o
execraram.
Segundo Zuenir, em uma década de vigência, esse decreto fechou
o Congresso, cancelou o habeas corpus e puniu mais de mil cidadãos, cassando ou
suspendendo seus direitos, além de promover a censura de cerca de 500 filmes,
450 peças de teatro, 200 livros, dezenas de programas de rádio, cem revistas,
mais de 200 letras de música e uma dúzia de capítulos e sinopses de
telenovelas. Já na madrugada de 13 de dezembro, vários jornais foram censurados
ou impedidos de circular, e centenas de políticos, intelectuais, jornalistas,
artistas foram presos num tipo de operação que mais tarde seria consagrada
pelos bandidos: o “arrastão”.
Essa gente com ranço de esquerda tem mesmo prazeres
macabros. Para que “comemorar” os 45 anos de uma violência tão absurda, se
ninguém, nem mesmo o militar mais empedernido de hoje admite que aquilo foi bom
para o país? Para que fazer voltar à tona situações e episódios tão
desagradáveis? Só se for para atiçar ainda mais as cabecinhas de jerico dos
membros da tal Comissão da Verdade, que andam descobrindo pelo em ovos e
chifres em cabeça de burro.
De mais a mais, se o caso é mesmo ter prazer com a podridão,
não precisa voltar nem um segundo no tempo. É só abrir o jornal e procurar por
Venezuela, Cuba e Coreia do Norte para ver no que deram os regimes de esquerda
com os quais ambos sempre flertaram bastante. Mas, se não quiserem mudar de
país, fiquem com a Convenção do PT, onde os membros da quadrilha tecem loas a
bandidos, tentam desmoralizar a Justiça nas pessoas que eles mesmos nomearam
para executá-la, traçam planos para se perpetuarem no poder, como essa
vergonhosa pressão no caso do financiamento das campanhas eleitorais, onde um
ex-presidente e ex-informante do DOPS imita gestos de criminosos, saudando-os e
onde senta uma presidenta-poste que a tudo assiste, embevecida e conivente com os desplantes.
Não precisa voltar um segundo no tempo, se quiser lembrar a
época de Stalin e curtir o decreto assinado pelo poste no dia 18, que
regulamentou o Estatuto dos Museus (lei 11.904), que determina que obras de
arte e coleções privadas podem ser declaradas de interesse público - não
podendo mais ser vendidas, movimentadas ou restauradas sem autorização do
governo.
Não precisa voltar um segundo no tempo para curtir a
calamidade em que o PT transformou a Petrobras, a Saúde, a Educação...
Eu ficaria aqui dias a fio citando um podre atrás do outro
desse governinho chinfrim que, se somados, nem um milhão de AI-5, seguidos
fariam tanto mal ao Brasil. Mas fico por aqui, lamentando que as memórias de
Zuenir e de Dines tenham essa tendência necrófila, com tantos podres vivos para
se “curtir”...
Puro Marketing! - e, por falar em marketing:
ResponderExcluirhttp://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed776_contradicoes_na_propaganda_das_upps
O que é pior, a censura aberta, dura , estúpida e inútil de um AI 5, ou a censura travestida de politicamente correta, cotas, racismo institucional, distorção da história, currículos escolares sexistas, os esforços para amordaçar a imprensa e a web?
ResponderExcluirhttps://sites.google.com/site/backuppolitico/postagens/conduzindoogado
ExcluirPois é, meu caro, se formos sentar e comparar, vamos acabar descobrindo que no tempo dos milicos a gente era bem menos patrulhado.
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