sábado, 21 de dezembro de 2013

Dilma, desobedecendo as determinações do TCU, inaugura estrada inacabada de 22 quilômetros, ao custo de R$ 1,3 bilhão e cuja construção já dura quatro anos.

Cada quilômetro custou R$ 65 milhões. O TCU mandou parar, mas não adiantou.

Dilma inaugurou ontem, no Rio Grande do Sul, a BR-448, obra que motivou críticas dela ao Tribunal de Contas da União no mês passado.  Em novembro, após o tribunal incluir o projeto da estrada em uma lista de obras que não deveriam mais receber recursos devido a suspeitas de irregularidades, Dilma disse que era “um absurdo” determinar a paralisação de obras. Falou que ordens do tipo geram prejuízos que não há como ressarcir.

Então tá, dona Dilma. E os prejuízos dos:
• Superfaturamento decorrente de quantitativo inadequado
• Superfaturamento decorrente de reajustamento irregular.
• Superfaturamento decorrente de preços excessivos frente ao mercado.
• Superfaturamento decorrente de itens pagos em duplicidade
Descobertos pelo TCU, conforme o acórdão 2872/2012-PIG-P (2011)?

Esses, por acaso, vão ser ressarcidos?

Não adianta. Essa petralhada tem DNA de bandido mesmo. O amor pelo ilícito é mais forte que qualquer coisa.

Sobre nota do CoroneLeaks.

4 comentários:

  1. 22 Km divididos por 4 anos = 5,5 Km por ano
    Descontando domingos feriados e dias impróprios para a execução da obra, vou considerar 200 dias no ano, portanto são 275 metros por dia.
    Meia dúzia de pedreiros com um servente e uma betoneira para cada um concretariam mais que isso.

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    1. Desculpe, Milton, mas são 27,5 metros por dia!

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    2. Dez vezes menos. Fon-Fon, o pedreiro fanho que era bom de serviço pra caramba, fazia essa estrada em seis meses!

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    3. Desculpe minha falha. Por favor, comunique o departamento de recursos humanos para demitir 5 pedreiros, 5 serventes e venda 5 betoneiras.

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