Que Joaquim Barbosa está sofrendo uma campanha nojenta única
e exclusivamente por ter cumprido sua missão de julgar e condenar quem comete
crimes com a decência, independência e isenção que seu cargo obriga, ninguém
tem dúvida. Ninguém normal, bem dito, já que os 13% de simpatizantes do PT avaliam
positivamente a Justiça pela quantidade de criminosos do partido que foram
absolvidos.
Daí a dizer que ele está sendo vítima de racismo, como colocou
Carlos Brickmann no artigo “50 tons de pele”, é um bocado de exagero, assim
como o ator Milton Gonçalves afirmar que “se fosse louro de olhos azuis, o
discurso seria outro. Ele tem méritos. Não entrou por cotas, fala cinco
línguas, é um personagem importante em nosso país”, que lembra muito Lula, para
o meu gosto.
Sim, eu li e publiquei aqui declarações racistas contra ele
feitas por alguns engraçadinhos no twitter, só que esses disparates individuais
não devem e nem podem ser confundidos com uma campanha. Macaquear a típica atitude
petralha de criar verdades baseadas em sacações bombásticas a qualquer preço
não me parece a melhor política a essas alturas do campeonato. Vamos berrar,
como recomendou FHC, mas sem dar pulinhos para não tirarmos os pés do chão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário