Não é que o filho de uma boa senhora do Berzoini, sinistro da Secretaria de Governo, usou um jato da FAB para transportar senadores e deputados petralhas para a baderna de apoio ao Jararaca?

Helder Caldeira

Durante a cobertura jornalística da condução coercitiva do passista de quadrilha Luiz Inácio da Silva — vulgo “Lula”, “Brahma” e até “Deus”, dependendo do escândalo de ‪#‎corrupção —, especulou-se que a ‪#‎PolíciaFederal poderia utilizar um jatinho estacionado no Aeroporto de Congonhas. Quem acreditou nisso, dançou. A história é outra... e muito pior!

O jato da Força Aérea Brasileira foi especialmente destacado para o petista Ricardo Berzoini, atual ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República Federativa do Brasil, conduzir em “caráter emergencial” deputados e senadores do PT e do PCdoB para o local onde o ex-presidente prestava depoimento em São Paulo.

Para a baderna de apoio a Lula, desembarcaram no Aeroporto de Congonhas os deputados petistas Paulo Teixeira e José Mentor, os deputados comunistas Jandira Feghali e Orlando Silva e a senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas. Tudo pago com recursos públicos. Ou você acha que “Suas Excelências” vão tirar dinheiro do próprio bolso para pagar as custas do passeio? [Fonte: ‪#‎Veja http://goo.gl/RsBmJi]

Neste caso, cumpre ao Ministério Público Federal - MPF - e ao Supremo Tribunal Federal - STF - investigar se o Ministro de Estado e os deputados e senadora envolvidos cometeram crimes de PECULATO e PREVARICAÇÃO.

Peculato: crime que consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda.

Prevaricação: ato de improbidade de quem, por interesse, abuso de confiança e/ou má-fé, procede contrariamente aos deveres do seu cargo, ofício ou ministério.

O Brasil não pode continuar sendo diuturnamente assaltado por esse “projeto criminoso de poder”, em brilhante definição do ministro-decano Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. Essa gente precisa respeitar os ditames da Constituição da República Federativa do Brasil e ser devidamente punida por seus crimes. Não é possível continuar como estamos. Alcançamos a zona limítrofe.