sábado, 9 de agosto de 2014

Siro Darlan classifica Ministério Público de “inutilidade” e leva o troco

Sobre nota de Celso Serra na Tribuna da Internet

Não é à toa que faz anos que eu critico veementemente aqui as atuações de Siro Darlan nos diversos cargos que ocupou no Judiciário, e agora como se não bastasse, resolveu classificar o Ministério Público como uma “inutilidade”.

Esse hoje desembargador, que recentemente mandou soltar os baderneiros do black bloc, é aquele que libertou 10 perigosos marginais presos por terem invadido o Hotel Intercontinental em São Conrado, todos portando armas de grosso calibre e que trocaram tiros com a polícia em plena rua, em evento filmado e transmitido para todo o mundo. Alegou “excesso de prazo” para a prisão. A essa hora vários inocentes devem estar mortos por conta da soltura desses marginais. Foi ele também que concedeu “prisão domiciliar” para a mulher do traficante Nem da Rocinha, decisão essa logo revertida pelo colegiado de desembargadores do TJ do Rio. Ele era grande defensor de marginais “di menor” quando era juiz da infância e juventude.

Essa é a Justiça petralha, que ainda promove uma figura dessas a Desembargador.

NOTA DO MP SOBRE DECLARAÇÕES DE SIRO DARLAN

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, instituição vocacionada à defesa da sociedade, vem externar seu mais veemente repúdio às declarações do Sr. Siro Darlan, que, uma vez mais, presta enorme desserviço ao povo e ao Estado brasileiros. Rotular o Ministério Público de “inutilidade” é ignorar seu importante papel na tutela dos interesses coletivos. Na verdade, é exatamente por exercer com retidão e diligência a tarefa de proteger os direitos sociais, tentando conter o avanço da criminalidade, que a instituição tem colecionado tantos e tão poderosos inimigos.

É preciso não perder de perspectiva que, na difícil tarefa de aplicar a lei, é preciso interpretá-la adequadamente. Alguns o fazem buscando a defesa da sociedade, outros se movem por interesses menos relevantes. E isso se evidencia ao lembrarmos da libertação, em agosto de 2010, decretada pelo ora ofensor do Ministério Público, de dez marginais que haviam sido presos após invadir o Hotel Intercontinental, portando armas de grosso calibre e aterrorizando suas vítimas.

Apesar dos percalços diuturnamente enfrentados, o Ministério Público continuará a zelar pelos interesses que lhe incumbe defender, quaisquer que sejam os detratores de plantão. A inutilidade, por certo, existe, mas em seara outra que não a da instituição.”

2 comentários:

  1. (argento) ... chocou-se o MPRJ, cuja iNEFiCIÊNCIA é Padrão!; mas o Roto não deve falar mal do Esfarrapado, segundo o velho dito ... é isso que dá, "chutar cachorro supostamente morto", ele ainda pode morder ... (argento)

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  2. (argento) ... churrasqeira acesa, família reunida, cervejota gelada ... Parabéns a todos os PAIS!!!

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