Candidatos ateus: mintam se querem se eleger!

Candidato ao governo do Maranhão, o ateu Flávio Dino (PCdoB) tenta convencer o eleitorado católico que acredita em Deus. “Gastamos a maior parte do tempo negando o boato”, diz Simplício Araújo (SD).

Como eu gostaria muito de saber qual é a porcentagem de eleitores que não votaria em candidatos que se declarassem ateus, até porque nossos três últimos presidentes da República são ateus de carteirinha e acharam por bem omitirem ou mentirem sobre o fato em suas campanhas, conforme a ocasião, fui à caça e encontrei uma pesquisa da Veja/CNI Sensus de 2007 que fala sobre o assunto e - pasmem - apenas 13% do eleitorado votaria em um ateu sem titubear, 25% disseram que “depende da pessoa” e 59% não votariam de maneira nenhuma!

O caso de Flávio Dino é ilustrativo porque parte de uma mentira evidente, coisa que é de bem evitar - o cara é ateu sacramentado, como manda o figurino do bom comunista. Mas será que esse tipo de mentira é justificável? Acho que sim, até porque o fato é completamente desimportante para determinar qualquer coisa a respeito do caráter ou da inteligência de alguém.

No entanto, cuidados têm que ser tomados para não pagar micos iguais ao da Dilma, que fez o Sinal da Cruz errado. Recomenda-se aos candidatos um mínimo de conhecimento sobre os ritos e mandingas da religião escolhida.

Ver em "Como a fé resiste à descrença"